segunda-feira, julho 31, 2006

A Lei

CÓDIGO BRASILEIRO DE JUSTIÇA DESPORTIVA

Resolução CNE nº 1, de 23 de dezembro de 2003 e Resolução nº 11, de 29 de março de 2006

Art. 213 Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto.

PENA: multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalente quando participante da competição oficial.

§ 1º Incide nas mesmas penas a entidade que, dentro de sua praça de desporto, não prevenir e reprimir a sua invasão bem assim o lançamento de objeto no campo ou local da disputa do evento desportivo.

§ 2º Caso a invasão ou o lançamento do objeto seja feito pela torcida da entidade adversária, sofrerá esta a mesma apenação.

§ 3º A comprovação da identificação e detenção do infrator com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência, na hipótese de lançamento de objeto, exime a entidade de responsabilidade.

LEI No 10.671, DE 15 DE MAIO DE 2003.

Estatuto de Defesa do Torcedor

Art. 14. Sem prejuízo do disposto nos arts. 12 a 14 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, a responsabilidade pela segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus dirigentes, que deverão:

Sem surpresa nenhuma

Só quem não vai a estádio, ou ve o mundo em cor de rosa, pode se surpreender com o que aconteceu ontem. É claro que é condenavel, mas era totalmente previsto. Talvez a imagem causado pelo fogo iluda um pouco as pessoas, mas isso era esperado.

A Grade quebrada antes do jogo é muita parecida com a grade que a torcida do Atlético Paranaense quebrou para invadir o espaço do São Paulo, na final da libertadores no mesmo estádio beira-rio.


As pessoas que ateram fogo tem o mesmo espírito das pessoas que atearam fogo no Orlando Scarpelli, e o mesmo espírito das pessoas que atearam fogo no Defensores del Chaco (evento esse que estranhamente não foi noticiada). Há sim reciprocidade, os colorados quebraram o beira-rio, os gremista deram o troco. justo ou não, deram.

A polícia é a mesma polícia despreparada de sempre. é a polícia que causou pânico no beira-rio ano passado ao entrar em confronto com a camisa 12 (jogo inter x fluminense). É a mesma polícia que permite que um evento como o Gre-nal ocorra simultaneamente com a festa de aniversário da Rádio Farroupilha no anfiteatro por do sol. É a polícia que usa tiros (mesmo que de borracha) para afastar multidão, e cavalos para conduzir pessoas.


A direção do Inter é a mesma direção Cínica de sempre. é a mesma direção que roubou 5 mil ingressos na final do gauchão, é a mesma direção que trancou o acesso aos vestiários do gremio, mesmo sabendo que havia um jogador com suspeita de fratura.

Punir o Grêmio é a solução mais fácil e rápida, mas é a decisão errada. O que objetivamente poderia o Grêmio, como instituição, fazer para evitar aquilo? nada. Mesmo assim parece que vai ser o Grêmio que paga o pato, tudo muito fácil, Sacia-se a sede punitiva de muitos falsos moralistas e não se apura mais nada. Não se pune quem efetivamente praticou atos de vandalismos. Não se apura a responsabilidade da Brigada Militar, que fez ( e faz) um péssimo serviço. Não se critica a direção do Internacional por permitir e concorrer para que tudo isso acontecesse. Nada disso é feito. Tão somente se pune o grêmio, tirando mandos de jogo. Uma solução fácil e burra.

Lembrando o Sábio Homer Simpsom:
Homer-"filho, há três modos de se fazer as coisas: o certo , o errado e o meu modo."
Bart-"Mas o seu modo não é igual ao errado?"
Homer-"Sim, só que é mais rápido"

Punir o grêmio é o modo Homer Simpson de resolver este caso.

Brasileirão 2006 - Inter 0x0 Grêmio


O Grêmio perdeu uma boa chance de fazer 3 pontos. É claro que foi um jogo ruim. Os reservas deles certamente estão bem abaixo do que muitos propagavam. Algumas ausências no Grêmio foram sentidas: Ramon pela facilidade que ele entra na área, e Maidana pela sua saída de jogo. O Grêmio criou as melhores chances, como o chute de Rômulo na trava e o chute de patrício com a perna esquerda. Mas acho que faltou a ligação do meio campo com o ataque. Mano tentou corrigir isso ao botar o Herrera para movimentar mais. Não deu muito certo. Alessandro esteve bem, até ser atingido pelo adversário e deixar o campo. Sabiamente o Grêmio não saía jogando pelo estreante Bruno Telles, que foi apenas discreto, sem comprometer.




Inter 0x0 Grêmio 

INTERNACIONAL: Renan; Ceará, João Guilherme, Ediglê e Rubens Cardoso (Ramon); Wellington Monteiro, Maicon, Álvaro, Adriano (Michel); Iarley (Márcio Mossoró) e Rentería
Técnico: Abel Braga 

GRÊMIO:  Marcelo Grohe; Alessandro (Patrício), Evaldo, Pereira e Bruno Teles (Valdeir); Jeovânio, Lucas, Tcheco, Hugo(Herrera) e Rafinha; Rômulo
Técnico: Mano Menezes 

Data: 29/07/2006 (domingo), 18h10min
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
Público: 33.251 (26.705 pagantes)
Renda: R$ 263.691,00
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP - Fifa)
Auxiliares: Evandro Luís Silveira (SP) e Nilson de SouzaMourão(SP)
Cartões amarelos: Adriano Gabiru, Álvaro, Iarley (I) e Pereira, Bruno Teles, Herrera(G)

Tradição

reporteres enviados a assunção, se depararam com esse quadro na sede da Conmebol, nele estão todos os campeões da américa. Nele há presença notaveis: o hepta independiente, os pentas Boca Juniors e Penãrol, o Tri Olimpia, os Bi Grêmio , Santos e Cruzeiro.

Por uma incrivel que pareça, nenhum desse grandes clubes estão na libertadores de 2006. Talvez esteja aí a razão para a falta de brilho. Faltam equipes de tradição. River bem que tentou, Estudiantes resgatou um pouquinho da sua história ajudando a competição. São Paulo não empolga, nem de longe lembra o time de Telê.

Tendo isso em vista, talvez fique mais fácil de intender o "sucesso" e o avanço de equipes sem tradição na Libertadores. essas equipes simplesmente não encontram um cachorro grande pela frente. aí fica bem mais fácil.

Pode até parecer inveja. Talvez seja, mas o fato é que estou com saudade da libertadores de "verdade", libertadores com times de tradição, time de "grife", Libertadores com Grêmio, Boca, Penãrol Santos, Olimpia, Independiente, Cruzeiro

segunda-feira, julho 24, 2006

Figueirense 2 x 0 Grêmio


FIGUEIRENSE 2 X 0 GRÊMIO

Escalona sequer tinha cartão amarelo, não poderia ter sido expulso direto.
mas dessa vez não foi por isso que o Grêmio perdeu. Perdeu porque perdeu o meio campo. Perdeu porque tomou mais um gol em cruzamento na área. Perdeu porque Herrer perdeu gol feito. Não dava pra querer sair de Floripa com resultado melhor, time que toma gol do Diego não pode reclamar.

FIGUEIRENSE: Andrey; Flávio, Chicão, Tiago Prado e Fininho;
Henrique, Carlos Alberto, Marquinhos Paraná e Cícero (Fernandes);
Soares (Alexandre) e Schwenck (Diego).

Técnico:Waldemar Lemos

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Alessandro, William, Evaldo e Escalona;
Lucas, Valdeir, Rudinei (Patrício) e Hugo;
Pedro Júnior (Herrera) e Rômulo

Técnico: Mano Menezes

Data: 22/07/2006 (sábado)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis
Horário: 16h (hora de Brasília)
Árbitro: Cleber Wellington Abade (SP)
Auxiliares: Marinaldo Silvério (SP) e Gilberto Corrale (SP)
Gols: Cícero, para o Figueirense, aos 15 minutos do primeiro tempo; Diego, para o Figueirense, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Chicão, Schwenck, Andrey (F) e Rudinei, Alessandro, Herrera (G)
Cartão vermelho: Escalona (G)

E a camisa azul-celeste?


por enquanto nada.

prometeram pra depois da copa, ao que saiba a copa acabou há 2 semanas.

aliás nem azul celeste a camisa é, da pra ver que o azul é mais escuro do que o azul da camisa tricolor.

segunda-feira, julho 17, 2006

Grêmio 4 x 4 Fluminense



Empate impressionante no Olímpico

Depois de um mês e treze dias, a equipe do Grêmio se reencontrou com o torcedor no Estádio Olímpico para uma rodada do Campeonato Brasileiro.
Os mais de 25 mil gremistas que estiveram presentes no Monumental na tarde chuvosa e fria deste domingo certamente jamais esquecerão o que viram: uma série de reversão de expectativas que colocou em prova o coração de cada um.
Jogando bem e vencendo o Fluminense por 2 a 0 até aos 25 minutos do segundo tempo, o Tricolor sofreu uma inesperada virada do adversário que, além de chegar aos 3 a 2, conseguiu ampliar ainda mais marcando o quarto gol.
Quando tudo parecia perdido, a Imortalidade Tricolor pairou sobre o Olímpico. Faltavam um pouco menos de quatro minutos quando Herrera marcou o terceiro gol gremista. O 4 a 3 ainda era insuficiente e frustrante mas, aos 49 minutos, Rômulo recebeu na entrada da área e mandou colocado, no ângulo esquerdo de Fernando Henrique. Além de ter sido um golaço, decretou o empate no marcador. Algo que parecia impossível.
Aliás, uma palavra que não faz parte do dicionário dos gremistas há muito tempo.

http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A111/N290/HTML/default.htm

Grêmio 4 x 4 Fluminense

GRÊMIO: Gallatto, Patrício, Maidana, William e Escalona; Jeovânio (Sandro), Lucas, Tcheco, Rafinha e Ramon (Herrera); Rômulo.Técnico: Mano Menezes

Fluminense: Fernando Henrique; Rogério, Gabriel Santos, Tiago Silva e Marcelo; Marcão, Arouca (Beto), Juliano (Jean) e Petkovic; Cláudio Pitbull e Tuta (Evando).
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

12ª Rodada - 16/07/2006, domingo - 16h00min
Público: 25. 332 (21.410 pagantes)
Renda: R$ 188.338,00
Árbitro: Cléver Gonçalves (MG).
Expulsões: Tcheco (G) e Jean (F)
Gols: Ramon aos 26 do 1ºtempo; Rômulo aos 22, Evando aos 26, Petkovic aos 32, Marcelo aos 34, Petkovic aos 42, Herrera aos 47 e Rômulo aos 49 do segundo tempo

Maior média de Público

http://cbfnews.uol.com.br/seriea/


domingo, julho 16, 2006

Grêmio 1 x 2 São Paulo

O grêmio fez um bom jogo, não merecia perder. O tricolor gaúcho começou bem, suportando a tentativa de pressão da equipe do “surpreendente” Muricy. Tão logo estabeleceu a confiança necessária, a equipe foi ao ataque e criou boas chances. Numa delas Ramon tentou um chute cruzado, pegou mal na bola, Alex tentou cortar, mas também pegou mal na bola e fez gol contra. Não muito depois, num escanteio despretensioso e mal batido, Ricardo Oliveira mostrou sua técnica, e num movimento incrível conseguiu cabecear no primeiro pau, Gallato, mal posicionado foi encoberto. 1 x 1. Jogo igual, parelho. O que veio a desequilibrar foi justamente o juiz. Num desconhecimento total das regras de futebol, Álvaro Quelhas mostrou cartão amarelo a Nunes em uma falta que ele somente obstruiu o adversário. Não satisfeito, minutos depois voltar a errar ao mostrar novamente amarelo para o Nunes, que tropeçou e derrubou o adversário. Nunes expulso sem ter feito uma falta passível de cartão amarelo. Ter um homem a mais era o que o são Paulo precisava para superar o Grêmio. Foi justamente aí que venho a virada do São Paulo, após falha de posicionamento da zaga, a bola sobrou para Ricardo Oliveira que fez o 2 x 1. Mais tarde, Alex Silva foi bem expulso depois de dar um carrinho por trás. 10 contra 10 o Grêmio foi melhor, mas não conseguiu marcar. Romulo teve pouco tempo e Herrera foi ineficiente denovo.

SÃO PAULO 2 x 1 GRÊMIO

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Alex Silva, Lugano e Alex (Leandro); Souza, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior (Lúcio); Thiago (Ramalho) e Ricardo Oliveira
Técnico: Muricy Ramalho

GRÊMIO:
Galatto, Patrício, Maidana, William e Wellington (Valdeir); Nunes, Sandro Goiano, Tcheco, Ramón (Rômulo) e Rafinha (Jeovâneo); Herrera
Técnico: Mano Menezes


Data:
12/7/06
Horário: 20h30
Local: Morumbi, em São Paulo-SP
Árbitro:
Álvaro Azevedo Quelhas (MG)
Assistentes:
Márcio Eustáqui Santiago (MG) e Helbert Costa Andrade (MG)
Cartões amarelos: Lugano e Alex Silva (SÃO); Nunes, Maidana e Tcheco (GRE)
Cartões vermelhos: Alex Silva (SÃO); Nunes (GRE)
Gols:
Alex (contra), aos 7 minutos do primeiro tempo (GRE); Ricardo Oliveira, aos 18 minutos do primeiro tempo e aos 10 minutos do segundo tempo (SÃO)
Público: 8.115 pagantes