sábado, agosto 30, 2008

TBZ sai do consórcio da Arena

A notícia saiu sem grande repercussão, perdida em meio a um grenal.


"Empresa TBZ sai do consórcio da Arena do Grêmio Empreiteira brasileira OAS assumirá a obra A empresa portuguesa TBZ anunciou sua saída do consórcio para construção da arena do Grêmio. A brasileira OAS assumiu a obra e, nesta semana, apresentou ao presidente do Conselho, Raul Régis de Freitas Lima, garantias do banco Santander para bancar o projeto. A empreiteira também se comprometeu a comprar área de 38 hectares no bairro Humaitá, que pertence à Federação do Círculo dos Operários. (ClicRBS -28/08/2008)"





A Notícia é curta (para não dizer incompleta) e não esclarece quais foram os motivos da saída da TBZ.

A "informação" que eu tenho é que, ainda quando da apresentação das propostas, confrontada por ter feito uma proposta tida como inferior, a Odebrecht desdenhou a proposta dos portugueses, apostando na desistência dos mesmos.

Não foi exatamente o que aconteceu, visto que a OAS assume sozinha o projeo.

É preocupante sim. Mas a garantia dada através do Banco Santander traz alguma tranquilidade.









"Grêmio garante que fim de consórcio não coloca Arena em risco
Empresa portuguesa TBZ encerrou parceria com a brasileira OAS

O fim do consórcio entre a empresa portuguesa TBZ e a construtora brasileira OAS não representa riscos para a construção da futura Arena do Grêmio. A garantia financeira de R$ 300 milhões oferecida pela OAS, através do Banco Santander, dá ao clube a certeza de que a obra chegará ao fim. A previsão de entrega é em 2012.

A Arena terá capacidade para 55 mil pessoas. Nove mil lugares serão reservados para a que a Geral realize a chamada avalanche a cada gol do Grêmio.

– Um parceiro da envergadura do (banco) Santander dá muito maior segurança à operação – destaca o vice-presidente de planejamento do Grêmio, Eduardo Antonini.

Além da garantia de R$ 300 milhões, que será paga ao Grêmio caso a construtora não possa concluir a Arena, o clube ainda terá direito a mais R$ 1 milhão pelo descumprimento de obrigações contratuais. No dia 9 de setembro, em reunião do Conselho Deliberativo, o presidente Paulo Odone apresentará relatório sobre o fim do consórcio TBZ-OAS. Também dará detalhes sobre as próximas etapas a serem cumpridas. Uma delas é a criação da Grêmio Empreendimentos, empresa que irá gerir o projeto.

– Os conselheiros seriam avisados antecipadamente sobre o consórcio. Só que a notícia vazou antes – explica o presidente do Conselho, Raul Régis de Freitas Lima.

Apesar de já estar com seu estatuto redigido, a Grêmio Empreendimentos só terá definidos os seus integrantes em outubro. Ela contará com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e dois diretores-executivos remunerados. Só após sua criação será assinado o contrato final entre Grêmio e OAS. "(ClicRBS - 29/08/2008)

6 comentários:

Anônimo disse...

Sabe quem é o dono da OAS? Nada mais nada menos que o genro do ACM. Está todo enrolado com a herança do velho, brigando com a família para ficar com a retransmissora da Globo na Bahia. Em resumo, o cara é um baita falcratua. Essa Arena nem saiu do papel e já me causa calafrios. Tá me cheirando a outro rolo no estilo ISL. Basta ver o desespero da cartolada querendo assumir o controle da construção. Vai rolar muita grana nisso e onde fica o Grêmio nessa história?

Anônimo disse...

O que me preocupa é a falta de experiência reiteradamente demonstrada na condução desse assunto. Funcionário Público, Burocrata no mundo dos negócios é uma desastre.

Anônimo disse...

Caro Blogueiro André:
Quando chamamos em nosso blog atenção sobre os problemas da TBZ, não queira saber o que recebemos de ofensas.
Nada como um dia após o outro, se a ISL que era em sua época a maior empresa de marketing esportivo do mundo, que trabalhava para a FIFA e para ATP(Associação de Tenistas Profissionais)quebrou ou estava jáquebrada quando fez o contrato com o Grêmio, imagina estes portugueses que tinham somente 10 anos de experiência...
Amadorismo, amadorismo somente esta palavra nos ocorre agora.

Anônimo disse...

Nós temos que ter consciência de que o Grêmio não conseguirá fazer tamanho investimento sem uma parceria. Penso que o risco maior da construção da arena é da construtora e não do Grêmio, já que o Olímpico somente será demolido após a construção da mesma.

Anônimo disse...

Sem os Portugueses da TBZ o clube acaba de ficar nas mãos da construtora OAS, que como é conhecida pelas suas trapaças e vai encurralar o nosso clube na primeira oportunidade.
esperem para vêr as contrapartidas subirem e a obra parar!
Os Portugues tinham a vantagem que eram gestores de estádios e por isso o negócio do estádio tinha de dar lucro para eles ganharem alguma coisa, agora só com construtora não tem mais ninguém para garantir que o estádio tem de dar lucro ou ter custo controlado, ou alguém já viu uma obra da OAS que não tem robalheira e no fim não dá buraco?

Fernando Sousa

Anônimo disse...

o verdadeiro motivo do abandono da tbz desta parceria é o facto da empresa estar enterrada em dividas e corre mesmo o risco de se afundar, pois os calotes foram tantos durante tanto tempo que só deve haver dinheiro na conta do administrador.