terça-feira, maio 27, 2008

Flamengo

Não costumo simplesmente transcrever textos de outros lugares aqui. Contudo, achei esses dois, falando do tripé Flamengo-mídia-CBF, e como não vi muita repercussão, achei que valia a pena coloca-los aqui:

O primeiro é do Jornal O Sul, de 27 de maio de 2008:

O segundo publicado no Blog do Tolengo, em 09 de março de 2008:

"CONFRONTO ENTRE TORCIDAS Por Fernando Toro Um velho e conhecido trunfo cultural brasileiro, que andava esquecido e tão ausente nos últimos anos, vêem se transformando na mais eficaz munição da nojenta máquina registradora do futebol moderno: a torcida do Flamengo. Tem sido praticamente impossível atravessar uma semana sem se deparar com algum comentário nas ruas, ou visualizar uma matéria televisiva – talvez os dois – erguendo essa massa a uma altura celestial, imaculada, e fazendo de sua manifestação folclórica e colorida um comportamento obrigatório para todo o resto aplaudir e copiar. Não vejo problemas em excessos de elogios no futebol, até porque nunca vou cansar de mencionar os feitos de meus eternos ídolos. Mas porque será que somente esta torcida merece tamanha admiração? Afinal de contas, o que a torcida citada vem fazendo nos últimos meses é algo perfeitamente natural no Ceará, no Pará, em Dortmund, em Newcastle, em Istambul, em Bahía Blanca, em Tóquio ou qualquer outro lugar do mundo onde as pessoas se deslocam ao estádio. Partindo do argumento que a torcida flamenguista realiza a cada jogo uma familiar, massiva e exuberante celebração, e nada mais do que isso, a intenção da mídia esportiva parece ser fabricar um senso comum em relação ao comportamento nas arquibancadas entre todas as torcidas brasileiras. Desta maneira, deslocar-se-ia para bem longe a atenção que outra grande esquadra nacional têm tido devido às atitudes diferenciadas de sua torcida, que é o Grêmio porto-alegrense. O tricolor gaúcho, e toda repercussão que a sua nova geração de torcedores conseguiu atingir com suas ações, simboliza o “outro lado da moeda”, uma realidade totalmente oposta a do Flamengo. Seja em estética no estádio, como principalmente na maneira de apoiar o time, a Geral deu um verdadeiro pontapé na porta do comodismo cultural tupiniquim, e mostrou que alegria no futebol não tem relação obrigatória com medalhas e sucesso apenas. Há prazer na disputa, no sangue derramado. Uma reação confusa para muitos, por ser tão incomum no Brasil, foi a da Geral cantando sem parar nos derradeiros minutos da final da Copa Libertadores, mesmo com seu time sendo derrotado por cinco gols de diferença no placar total, e ainda jogando em sua casa. Isso cristalizou a finalidade revolucionária desta torcida, que nem mesmo de “torcida” gosta de ser chamada, mas que hoje para mim representa a mais apaixonante de todas no Brasil. Ao mesmo tempo, estão cada vez mais esfumaçados os motivos que trouxeram de volta aos olhos e mentes esportivos do país este expoente cultural carioca, que nos últimos anos, sofria de uma aguda e dolorosa crise, em campo e fora dele. Antes de continuar, devo deixar claro aqui que estamos falando de um pilar futebolístico deste país, de um clube centenário, vitorioso e que presenteou a todos com o maior jogador brasileiro da era moderna, Artur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico. E também não deixam de serem verdadeiros os comuns adjetivos referentes à festa rubro-negra, tais como “emocionante” e “barulhenta”. Apesar de o Maracanã, lamentavelmente, ter entrado para o grupo de estádios que perderam sua alma para a ganância de alguns, a torcida do Flamengo têm apresentado muita alegria e disposição nas arquibancadas. Sobre isto, não há argumentos contra. Porém me pergunto qual o grande mérito de promover uma festa tão volumosa em um momento de puro êxtase do time. Isto é romper a unanimidade, desequilibrar a normalidade? Parece-me mais um desabafo, um grito de vitória que andava enjaulado e amordaçado nos corações rubro-negros Brasil afora há muito tempo, e que agora está explodindo junto com o crescimento do time nas tabelas. É a síndrome do “engenheiro de obra feita”, que em nada combina com a luta que o futebol reclama de seus atores. É também compreensível tamanho entusiasmo, pois a historia recente desta camisa aponta uma série de temporadas fugindo de rebaixamentos, contratações desastrosas, escândalos de corrupção na diretoria e poucos títulos de expressão. O reflexo desta ultima década conturbada foi imediatamente percebido na sua torcida, que passou a comparecer em menor número e mais aparecia na mídia em dia de São Judas, o santo protetor do clube, acendendo velas e esperando por milagres do que incentivando o time. As constantes obras no gigante estádio municipal, costumeira e informal casa flamenguista, também não ajudaram em nada. De repente, a maior torcida do Brasil agonizava e tinha que se ver de local em lugares como Volta Redonda e o estádio da pequena Portuguesa, da Ilha. O futebol carioca, que sempre foi fértil em criatividade e craques, foi um dos que mais perdeu lugar de destaque após a virada do século que trouxe, junto com os novos algarismos no calendário, tristes mudanças radicais no esporte bretão. O Flamengo se afundou em dívidas, e craques como Alex, Gamarra e Edílson entraram e saíram do clube sem deixar marca alguma. No exterior, a situação ficou desesperadora. Em 2001, após jogar bem melhor do que o San Lorenzo em Buenos Aires, o time perde a Copa Mercosul nos pênaltis. E se nos campeonatos secundários nada funcionava, da Copa Libertadores o Flamengo, juntamente com os seus famosos conterrâneos, simplesmente desapareceu. Para completar a desgraça dos bairristas mais fervorosos, todo ano ao menos dois times paulistas se faziam presentes. Naqueles dias onde a luta pela sobrevivência falava mais alto, senhoras e senhores, onde estava todo este orgulho que hoje transborda as jornadas rubro-negras? No Brasil, mais do que qualquer outro lugar do mundo, o resultado define muito a presença e o comportamento das torcidas. Isto é histórico e algo precisava ser feito com urgência para tentar trazer de volta a alegria aos campos cariocas, em especial a “magia flamenguista”. De repente, a velha e incansável parceria CBF - Rede Globo define que a Copa do Brasil estaria restrita aos clubes não participantes da maior competição entre clubes das Américas. Curioso lembrar que na Europa, todos os países conseguem acertar suas datas futebolísticas sem privar qualquer time, grande ou pequeno, de participar de alguma competição. Mas estamos no país dos erros premeditados e bem elaborados. Sem os grandes clubes paulistas como adversários, o caminho para a ressurreição carioca estava aberto. Logo, a Copa nacional se transformaria em uma “Copa Rio”, com os times fluminenses chegando a quatro finais seguidas, incluindo a decisão caseira entre Vasco da Gama e exatamente o Flamengo, que ao vencê-la, por fim, retornava a Libertadores. Não quero tirar os méritos do futebol carioca dominar esta competição ultimamente, mas há de se convir que tudo ficou muito plastificado e preparado de antemão. E assim, o mais popular time do Brasil voltava a “brilhar” e sua massa a sorrir, encher o Maracanã, soltar fogos e tremular bandeiras. Uma festa bonita? Sem dúvidas. A taça servia também para ofuscar a humilhante derrota de dois anos antes, quando o pequeno Santo André estragava a glória flamenguista de Felipe anulado por Dirceu, de muita poeira levantada e de um Galvão Bueno porta-voz de toda a frustração daquele diminuto Maracanazo. Mas a catarse não demoraria a chegar e o Flamengo estaria de volta à vanguarda. Uma festa louvável? Prefiro louvar a do Grêmio, onde foi na dor que a massa buscou alegria, força e disposição. Uma história desenrolada um pouco mais ao sul dos trópicos, mas ainda assim neste mesmo país, desacostumado a tomar iniciativas contra o pré-estabelecido. No exato ano em que o Flamengo perdia aquela final e nenhuma melodia axé era ouvida após o jogo, o Grêmio, cujo passado também remete a importantes conquistas internacionais, sentia uma dor mais alucinante ainda, ao ser rebaixado para a segunda divisão nacional. E foi neste momento difícil que a torcida gremista chamou a atenção dos aficionados por futebol no Brasil, com verdadeiras demonstrações incondicionais de paixão ao clube, exatamente quando se esperava uma postura de protestos e certo abandono. Concordamos que toda torcida é apaixonada, e que em momentos ruins você tem que arrancar energia da mórbida inércia do fracasso. Isso aconteceu com o Palmeiras, Atlético Mineiro e até mesmo com o Botafogo carioca. Mas a torcida do Grêmio fez mais do que isso, causando um drástico impacto na maneira de torcer, inspirada nas torcidas sul-americanas, em especial as argentinas. Ademais as influências, que hoje são sentidas e vistas em diversos campos do país, a Geral mostrou ser possível interagir com a diretoria e atrair mais sócios para o clube, sem a necessidade de apelar para campanhas promocionais e burocráticas, valorizando a história da instituição esportiva e não da própria torcida, além de exibir homenagens a atletas e ex-atletas lembrados mais pelo poder de marcação do que pela habilidade em driblar e anotar gols – contrariando outra estúpida regra nacional. Na verdade, até a própria segunda divisão nacional, por fim, ganhou mais importância após toda a epopéia calorosa que a torcida gremista construiu naquele ano de 2005, coroada com um título inesquecível. Tudo isto não quer dizer que a torcida do Flamengo não é capaz de apoiar nos momentos ruins. Apenas simboliza o momento autônomo e delirante que um grupo de torcedores do sul concretizou - o que para muitos investidores do futebol moderno poderia significar um perigo sem precedentes, ou seja, o “faça você mesmo” batendo de frente com a “Torcida Nestlé”, ou o “Torcedor Família”. Torna-se, então, explícita e gritante a polarização entre estas duas torcidas, do Grêmio e a do Flamengo: uma acordou na derrota, a outra acordou na vitória. E somente este fato já deixa límpido para um amante do futebol, daquele que vive sua realidade nostálgica, que se há algo diferente borbulhando neste meio coagulado e demérito de elogios (da mídia inclusa) é a torcida gremista. Porém, ao assistir a anual retrospectiva esportiva da emissora de maior audiência do país, só havia uma torcida cujo espetáculo de sua mera presença no cimento do “maior do mundo” foi “impossível de se esquecer”. Nem é preciso dizer qual é essa torcida. O episódio do Olímpico foi despudoradamente ignorado. Senti naquele momento, à frente da “caixa idiota”, uma profunda lástima e a certeza de que o milagre da manipulação não é obra do acaso, ou de Deus, senão de alguns homens sobre uma mesa de edição espetada por bebidas energéticas. Estranho que tenho dedicado meus últimos vinte e três anos quase que exclusivamente ao futebol. E consegui tranquilamente esquecer-me das vezes que assisti a jogos do Flamengo ano passado. Do Grêmio, pelo contrário, tenho algumas imagens que nunca sairão da minha memória. Chego à conclusão - precipitada talvez; cautelosa pelo que já vi até hoje no futebol; odiosa porque não suporto mais essa realidade sangrenta - de que há mais porquês motivando esta nova versão da “Fla-Mania” do que simplesmente um deslumbre humano. Quem quer ver um estádio lotado e colorido no Brasil, basta ir ao Ba-Vi, o famoso clássico máximo da terra de Jorge Amado. Sinceramente, e mesmo vivendo a era dos estádios vazios no Brasil, não sinto meu coração surpreendido ao ver um jogo do “time do povo” em um Maracanã repleto de gente, com a capacidade do mesmo tendo sido abruptamente reduzida, o time rumando ao topo do campeonato, com promoções de ingressos mais baratos - que muitas vezes podem ser trocados por alimentos ou roupas usadas - e com a televisão bombardeando diariamente imagens da mística desta camisa, ao som de Jorge Bem. Assim fica muito fácil, pouco natural e independente de quão ensurdecedor será o canto vitorioso desse aglomerado de sorrisos, nada disso foge da normalidade do futebol no resto do mundo. Mesmo assim, a torcida flamenguista está sendo alvo de constantes e incomparáveis aplausos e suspiros. Pode até ser que a raiz do combustível da Geral tenha contribuído para uma antipatia natural da maioria. Tanto quanto comer feijão, odiar argentino é um dogma primordial da sociedade brasileira. É fato. Logo, era de se esperar tal distanciamento entre as atitudes gaúchas e o reconhecimento merecido que nunca se alcança. Porém, não se deve colocar a culpa totalmente neste vil preconceito, e deixar de lado milionários interesses comerciais. A marca “Flamengo” vende. Esta marca disputando uma Copa Libertadores vende mais ainda. E a Geral gremista, mesmo sem o apoio incondicional da mídia que os rubro-negros têm, cravou sua bandeira no cenário das torcidas brasileiras, tornando-se um terrível concorrente nesta batalha monetária, ainda que sem esta intenção. A meu ver, a Geral vende somente emoção, porque nasceu pura e cresceu com uma força popular marginalizada em todos os sentidos. A massa flamenguista tem implícita em sua existência uma ligação inquestionável com a razão da manipulação e com o centro do universo brasileiro. A cultura carioca é vomitada como aquela que deve prevalecer sobre todas as outras: no sotaque é assim, na música igualmente e no futebol não seria diferente. A cultura gaúcha sempre vai ser vista como aquela do chimarrão, churrasco, do homossexual enrustido e de um povo que se julga superior e deseja independência. Uma rebelião desse povo deve ser derrubada, mesmo que para tanto seja necessário o uso da imparcialidade. Penso que desta vez, o tempo não dirá nada – já disse. O confronto está armado, em mais uma batalha oculta do futebol moderno. A opinião pública, que sustenta e derruba as guerras, vai definindo-a de acordo com o número de consumidores que se negocia. E o futebol e o homem vão perdendo a dignidade de poder usar a consciência na arte, e usufruir do gozo que ela pode trazer em sua plenitude."

domingo, maio 25, 2008

Brasileirão - Grêmio 2 x 0 Náutico


Bom resultado, atuação segura. Náutico queria jogar no contra-ataque e o Grêmio não permitiu, cedendo poucas opurtunidades aos pernambucanos. No primeiro tempo, uma falta em que se pediu impedimento e Victor saiu bem do gol. No segundo tempo, Pereirão deu uma entregada "a la Lúcio na copa de 2002", Felipe saiu na cara de Victor, que defendeu com o pé.


Tem se feito uma jogada no mínimo curioso no Olímpico, Paulo Sérgio se adianta, levando a marcação e abre espaço para Leo vir de tráz. Foi a assim que saiu o primeiro gol. Leo conduziu a bola, tabelou com Roger, dentro da área achou uma brecha e chutou cruzado.

No segundo tempo, algumas chances criadas, como a cabeçada de Perea no cruzamento de Soares. Depois, na falha do zagueiro, Perea corta Paulo Almeida e faz o segundo. Náutico passou a pressionar, jogar no campo do Grêmio e Roth mexeu bem e resolveu o problema.


Apesar do bom resultado, alguns problemas seguem: Várias jogadas de linha de fundo sem um centro-avante para concluir. Perea e Soares jogando, de costas, e fora da área. Roger bem marcado e sem parceria.



Victor, tranquilo como sempre, e dessa vez salvador.
Excelente atuação de Rafael Carioca.
Léo aparecendo muito bem no apoio.
E.Costa um pouco mal, mas cumprindo seu papel.
Soares mal, errando várias jogadas.
Rever se mostrando aos poucos.


Fotos: ClicRBS , Jornal do Comércio de Grêmio.net

Grêmio 2 x 0 Náutico
Léo 33´
Perea 64´


GRÊMIO: Victor; Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa (Amaral), Rafael Carioca, Roger e Helder (Felipe); Soares (Makelele) e Perea.
Técnico: Celso Roth

NÁUTICO: Eduardo; João Paulo, Negretti (Onildo), Everaldo e Itaqui (Helton); Ticão, Paulo Almeida, Geraldo e Roger (Warley); Wellington e Felipe.
Técnico: Sangaletti (interino).

3ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2008
Data: 24/05/2008, sábado, 18h10min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS).
Público: 26.655 (23.685 pagantes)
Renda: R$ 399.173,00.
Arbitragem: Alício Pena Júnior (Fifa/MG), auxiliado por Helberth Costa Andrade (MG) e Jair Albano Felix (MG).
Cartões amarelos: Paulo Sérgio, Eduardo Costa e Helder (G); Roger, Wellington, Felipe, Helton e Paulo Almeida (N).
Gols: Léo, aos 33 minutos do primeiro tempo, e Perea, aos 19 do segundo

Arbitragem

Depois dos vários erros no jogo entre Grêmio e Flamengo, Wilson Luiz Seneme NÃO FOI PUNIDO e foi para o sorteio da arbitragem 3ª rodada do campeonato brasileiro 2008.



O Grêmio pouco reclamou. A imprensa daqui não questionou a CBF. A imprensa do Rio fez de conta que nada aconteceu.

quarta-feira, maio 21, 2008

Dívidas II

Como era imaginado, repercutiu as informações sobre as dívidas do Grêmio publicada na coluna do Hiltor Mombach.

Cacalo escreveu:
"Prezado jornalista. Acerca da sua coluna (dia 20), tenho a pretensão de fazer duas colocações, em acréscimo: do valor de R$ 23.462.000,00,relativos ao passivo decorrente da minha gestão, 50%, aproximadamente,tornaram-se Refis no ano seguinte, logo, em prestações eternas.Ao sair, deixei renovados por três anos, o máximo que a lei permitia,os contratos de Eduardo Costa, Scheidt e Ronaldinho, só para citar os mais importantes, que, vendidos no ano seguinte, trouxeram aos cofres do Grêmio aproximadamente 22 milhões de dólares, que pagariam não somente o passivo de minha gestão, mas a dívida de toda a história do clube, e ainda sobraria muito dinheiro. Por fim, se assumi com 11 milhões de passivo e entreguei com 23 milhões, contraí dívida de 12 milhões.
Atenciosamente. Luiz Carlos P. Silveira Martins.” (Correio do Povo, 21/05/2008)


Ainda na coluna, há informação de o Balanço do Grêmio está disponível no site do Grêmio Novo, e de fato está. A imagem disponibilizada lá, foi a que eu "scaneei" (mal e porcamente diga-se de passagem) do Jornal do Sul e publiquei aqui no blog, em 1º de maio. O "problema" é que na página do Grêmio Novo não se encontra nenhuma referência de onde a imagem foi tirada.


Sobre o balanço, dois links, um de blog brasileiro, outro de um blog português, comentando as demonstrações do Grêmio

terça-feira, maio 20, 2008

Ranking dos Estádios - Lance

O lance publicou um ranking sobre conforto nos estádios. Segundo eles:

"
Avaliação
Feita pelos reporteres do Lance
! como torcedores, em um ou mais jogos de grande ou médio apelo. Não é focado apenas dentro do estádio, mas também no entorno. Avaliamos também o mau comportamemnto de alguns torcedores.

Critérios
Dos sete pecados, três ganharam peso 1,5 (violência, conforto e transportes). Os outros quatro (alimentação, ingressos, higiene e outros atrativos) receberam peso 1,0. Por sugestão do matemático Tristão Garcia, foi criado um oitavo critério que trata das condições para grandes eventos, avaliando a capacidade para atender a demanda local, demanda de clássicos e qualidade dos gramados.

Aprovação Especialistas em qualidade para torcedor, como Amir Somoggi, consultor e professor de Marketing e Gestão no Esporte, consideram que critérios utilizados são corretos imparciais.
"
"

Por mais que eles digam, o ranking não é imparcial. O Lance é na origem parcial, destina-se a uma região específica do país. . Eles também não informam quando e em que jogos os estádios foram avaliados. E pelo jeito alguns estádios foram visitados somente uma vez, enquanto outros foram várias. Enfim, eis o ranking:

1) Arena da Baixada, 6,9 pts.
2) Engenhão, 6,7 pts.
3) Orlando Scarpelli, 6,5 pts.
4) Couto Pereira, 6,2 pts.
5) Serra Dourada, 5,9 pts.
6) Maracanã, 5,7 pts.
7) Barradão, 5,5 pts.
8) Mineirão, 5.3 pts.
9) Olímpico, 5,3 pts.
10) Castelão, 5,0 pts.
11) Ilha do Retiro, 5,0 pts.
12) Mané Garrincha, 4,9 pts.
13) Ipatingão, 4,9 pts.
14) Beira-Rio, 4,8 pts.
15) Aflitos, 4,7 pts.
16) São Januário, 4,7 pts.
17) Morumbi, 4,4 pts.
18) Palestra Itália, 3,7 pts.
19) Vila Belmiro, 3,5 pts.

O Olímpico levou 0,6 no quesito alimentação; 0,1 no quesito Higiene; 0,4 em Conforto; 0,4 em Outros Atrativos, sobre os outros quesitos eu não tenho informação.

Não faz muito e o lance tinha feito um Dossiê sobre os estádios, vejam o resultado:

01 - Engenhão (RJ) - 38 pts
02 - Kyocera Arena (PR) - 28 pts
03 - Morumbi (SP) - 26 pts
04 - Maracanã (RJ) - 24 pts
05 - Mineirão (MG) - 22 pts
06 - Raulino de Oliveira (RJ) - 22 pts
07 - Serra Dourada (GO) - 19 pts
08 - Mangueirão (PA) - 18 pts
09 - Beira-Rio (RS) - 17 pts
10 - Couto Pereira (PR) - 16 pts
11 - Orlando Scarpelli (SC) - 16 pts
12 - Pacaembu (SP) - 16 pts
13 - São Januário (RJ) - 16 pts
14 - Olímpico (RS) - 15 pts
15 - Parque Antártica (SP) - 15 pts
16 - Ilha do Retiro (PE) - 13 pts
17 - Vila Belmiro (SP) - 13 pts
18 - Castelão (CE) - 12 pts
19 - Vila Capanema (PR) - 12 pts
20 - Alfredo Jaconi (RS) - 11 pts
21 - Mané Garrincha (DF) - 10 pts
22 - Arruda (PE) - 09 pts
23 - Fonte Nova (BA) - 08 pts
24 - Aflitos (PE) 07 - pts


Como deu pra notar, o Olímpico ficou em 14º lugar, abaixo a imagem da avaliação do estádio e o texto sobre o Olímpico.



OLÍMPICO: DEMOLIÇÃO

Até o Grêmio descarta estádio, que dá prejuízo de R$ 2 mi por ano ao clube. Objetivo é levantar uma arena

:: Divino Fonseca
Inaugurado em 1954, um ano depois do Cinqüentenário do clube, o Olímpico se tornou obsoleto, embora tenha passado por reformas. Uma delas, inaugurada em 1980, foi a marquise em toda a volta, protegendo o anel superior, das cadeiras. Em 1996, o gramado foi reformado, passando a ser considerado um dos melhores do Brasil. Sua capacidade é para 51 mil pessoas atualmente.

O problema é a estrutura, muito antiga. O Grêmio contratou em dezembro a Amsterdam Arena Advisory (AAA), que projetou o estádio do Ajax e a modernização do Olympiastadion (Berlim), da final da última Copa. A empresa holandesa trabalha com três hipóteses: 1 - reformar o atual Olímpico; 2 - botá-lo abaixo e construir outro no mesmo local; 3 - construir um novo estádio em outro local da cidade.

Paulo Odone, presidente do Grêmio, diz que não tem preferência. Mas o mais provável é que a AAA conclua que é melhor construir uma arena para 50 mil pessoas na zona norte da cidade. Além da estrutura ultrapassada, o Olímpico ocupa um terreno relativamente acanhado (não tem mais do que umcampo de treino por falta de espaço). O bairro, Azenha, fica perto do centro - 5 km a sudeste - mas o acesso é feito por apenas uma avenida larga, a Erico Veríssimo. Em dias de grandes jogos, tudo entope. O bairro e o terreno acanhado dificultam o projeto global: uma arena com hotel e shopping center, num local de fácil acesso. Gaúchos contrataram empresa européia para estudar projeto

- Nós, do Grêmio, já reprovamos o Olímpico há muito tempo. Não queremos mais um estádio que dá prejuízo, queremos um que dê lucro. A manutenção do Olímpico consome R$ 2 milhões de reais por ano. Queremos um estádio moderno, tipo arena, com padrão Fifa - disse Pedro Odone.

Em maio, a AAA apresentará a conclusão. A partir daí, ela e o Grêmio sairão à cata de parceiros.


RAIO-X

OLÍMPICO MONUMENTAL
Olímpico

Local:Porto Alegre (RS).
Inauguração:19/9/1954.
Primeiro jogo:Grêmio 2 x 0 Nacional (Uruguai).
Primeiro artilheiro:Vitor (GRE).
Recorde de público:85.721 (Grêmio 0 x 1 Ponte Preta-SP - 1981).
Proprietário:Grêmio.
Projeto deve custar mais de R$ 200 mi


Quanto custaria o novo estádio do Grêmio? Cerca de US$ 100 milhões (R$ 210 milhões). A estimativa é feita por Eduardo Antonini, conselheiro do Grêmio que estudou vários estádios europeus e comanda as relações do clube com a AAA. Essa projeção pode aumentar.

Dívidas


Penso que ainda vai dar o que falar as informações publicadas na coluna do Hiltor Mombach, no Correio do Povo de hoje (20/05/2008)

segunda-feira, maio 19, 2008

Brasileirão - Grêmio 0 x 0 Flamengo


Boa atuação tricolor no Olímpico. O Flamengo, sem centro-avante, se posicionou atrás do meio de campo de lá saia em rápidos contra-ataques. Nos primeiros minutos, Juan recebeu dentro da área, mas preferiu o passe e Helder salvou. Melhor, senão a única, chance Rubro-negra. O Grêmio começou a se movimentar e sair para o jogo. Obviamente o jogo fluia mais pelas laterais, principalmente pela direita, onde Léo assessorava Paulo Sérgio. Rever não saía da mesma forma. Roger, bem marcado, tentava. Perea e Soares jogavam de costas para os zagueiros e tinham dificuldades. Mesmo assim o Grêmio ia chegando, principalmente em bolas paradas. Numas das poucas com bola rolando, Perea chutou de virada e Bruno defendeu no alto.


Segundo tempo e o Grêmio volta melhor. Colocou velocidade, roubou bolas, contra-atacou e apertou o Flamengo. Pereirão cabeceou no travessão. Leo tabelou com Perea e colocou na junção da trave com o travessão. Soares entrou pela esquerda, chutou cruzado no alto e Bruno defendeu. Mendes chutou rasteiro e Bruno defendeu. No último lance, Eduardo Costa chutou e Bruno defendeu.

Para um time que chega bastante pelos lados, falta ao Grêmio um homem de área, não sei se é Marcel. Roger por vezes fica sozinho na criação do meio campo, isso talvez se corrija com a chegada de Tcheco, ou até a volta de William Magrão. Bela partida de Helder.


Roth definiu bem quando disse que o Grêmio parou em "Bruno, a trave e Seneme".

Roth fez mudanças corretas. Roger estava sim cansado e não é intocável. Perea e Soares estavam apagados. O treinador tentou com o que tinha a disposição no banco.

Eu teria tirado um dos zagueiros. Mas de forma alguma considero um erro de Roth tirar um jogador de frente, foi tão somente uma opção.

Rodrigo Mendes, infelizmente, ainda sem ritmo de jogo.

E o banco do Flamengo pedindo o fim de jogo. Fosse o contrário, diriam que é atitude de time pequeno.

Segundo jogo no brasileiro e já estamos na segundo pênalti não marcado para o Grêmio. O site oficial, infelizmente, nada registra. Wianey Carlet publicou um post muito bom sobre isto. Ainda:

GRÊMIO 0 X 0 FLAMENGO – Grêmio prejudicado.
Wilson Seneme (SP) não marcou pênalti de Ronaldo Angelim em Rever (Mauro Betting)

Seneme não marcou porque não quis. Estava perto. Se fosse no Maracanã, e o pênalti se abrisse ao Flamengo e seus milhares de aliados rubro-negros, ele marcaria com absoluta certeza. Seneme está na média dos juízes brasileiros. De fraco para baixo. De má partida em má partida. (Luis Zini Pires)

Fotos: ClicRBS e Grêmio.net

Grêmio 0 x 0 Flamengo


GRÊMIO: Victor; Léo, Pereira e Rever; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rafael Carioca, Roger (Jonas) e Helder; Soares (Rodrigo Mendes) e Perea (Makelele).
Técnico: Celso Roth.

FLAMENGO: Bruno; Fábio Luciano, Jaílton e Ronaldo Angelim; Leonardo Moura, Toró, Kléberson (Renato Augusto), Ibson e Juan; Diego Tardelli (Cristian) e Marcinho (Maxi Biancucchi).
Técnico: Caio Júnior.


2ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2008
Data: 18/05/2008, domingo, 16h00min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Público: 43.276 (38.564 pagantes).
Renda: R$ 762.851,25
Arbitragem: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP), auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Giovani Cesar Canzian (SP).
Cartões amarelos: Léo, Rever e Helder (G); Fábio Luciano e Bruno (F).

sexta-feira, maio 16, 2008

STJD - Portões Fechados

Quando do Grenal do incêndio dos banheiros, falei aqui que a pena de se jogar com portões fechados era injusta e não atingia a finalidade de diminuir violência e evitar reincidências.

O estranho é que só após o Flamengo ser punido com tal pena é que o "castigo" vai cair em desuso. Para quem não sabe, ano passsado, na reta final do campeonato brasileiro, o Flamengo foi punido por um incidente na partida contra o Grêmio. O cumprimento da pena se daria no jogo contra o Atlético-PR, partida fundamental para as ambições do clube da Gávea na competição. O Flamengo conseguiu um efeito suspensivo (inédito nas decisões recentes do STJD), mas a condenação acabou sendo mantida, porém o Flamengo só foi cumprir a pena na primeira rodada do Brasileirão deste ano, num jogo contra os reservas do Santos.

Repito que concordo com fim dos jogos com portões fechados, mas questiono o momento em que isso foi revisto.

Quando ocorre um infração destas, envolvendo estádio, arquibancada, campo de jogo temos de perguntar o que se deve fazer:

- Punir o Clube?
- Punir a torcida como um todo?
- Interditar o estádio?

Somente após respondidas estas perguntas é que podemos conseguir estabelecer uma pena mais efetiva nesta questão estádio

"Tapetão pode acabar com portões fechados
Para Procuradoria do STJD, pena não coíbe violência

RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma ofensiva do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pode acabar hoje no país com a punição de partidas de futebol sem público por distúrbios nos estádios. Essa pena foi instituída pela CBF na temporada de 2006.
A Procuradoria do tribunal pediu o fim dos jogos com portões fechados como sanção. Seu requerimento deve ser analisado hoje pelo STJD, que pode dar até uma liminar.
Há um clima favorável ao final desse tipo punição, já que o assunto foi discutido entre os auditores em uma sessão. A maioria entendeu que a medida não era eficiente para conter a violência nos estádios.
Em sua ação declaratória, o procurador Paulo Schimitt alegou que, no ano passado, a Fifa instituiu que os portões fechados são uma punição específica para casos graves de violência. E, dessa forma, não poderia mais ser utilizada como forma de execução de pena, como acontece no futebol brasileiro.
A punição não está prevista no Código Brasileiro de Disciplinar do Futebol, mas em regulamento da CBF.
"As estatísticas mostram, com casos como o do Gre-Nal [em que banheiros foram queimados por torcedores], que não houve registro de redução da violência", contou o Schimitt.
Um levantamento da Procuradoria mostrou que, de 2006 para 2007, aumentaram casos de baderna nos estádios que chegaram ao tribunal.
Por diversas vezes, têm terminado em absolvições os casos de copos arremessados em gramados porque os auditores consideram exagerada a punição por portões fechados.
Presidente do STJD, Rubens Approbato afirmou que, se depender dele, haverá hoje uma decisão liminar sobre o caso na reunião do pleno do tribunal. Ou seja: os auditores poderão deliberar sobre uma medida, ainda que provisória, extinguindo os portões fechados.
"A ação está muito bem fundamentada", comentou Approbato. Ele ressalvou que ainda analisará o pedido, mas se mostrou simpático à idéia já discutida entre auditores.
No passado, a CBF já se mostrou contrariada por ver suas medidas questionadas pelo tribunal. E até acabou interferindo em sua composição. Ontem, dirigentes da confederação não foram encontrados para comentar o caso.
"Acho normal. O Poder Legislativo ou Executivo pode ter suas medidas consideradas inconstitucionais pelo STF [Supremo Tribunal Federal]", comparou Approbato. (Folha de São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2008)

quinta-feira, maio 15, 2008

TBZ



Em alerta sobre a TBZ
Grupo que irá construir Arena está sendo investigado

Antes de assinar o contrato com a TBZ para a construção de sua arena, o Grêmio exigirá que o grupo português exponha ao Conselho Deliberativo os balanços oficiais que comprovem sua real situação financeira. A exigência decorre de informações publicadas pelo jornal 24 Horas, de Lisboa, reproduzidas ontem por Zero Hora, em que a TBZ aparece como alvo de investigação do Ministério Público português por fraudes como emissão de cheques sem fundos e falsificação de produtos esportivos.

A matéria foi publicada na edição de 28 de abril. De acordo com o texto, a TBZ, empresa portuguesa que detém os direitos de imagem de Benfica, Porto, Sporting e Real Madrid, emite cheques sem cobertura e falsifica produtos desses clubes.

Dia 27 de março, em votação no Conselho, o consórcio formado pela TBZ e a construtora brasileira OAS ganhou a concorrência da Odebrecht para construir a arena.

Autor da matéria do 24 Horas, o repórter policial Carlos Tomás afirmou que a TBZ não desfruta de boa imagem em Portugal. Também confirmou que as supostas fraudes da empresa são investigadas pela procuradora Candida Almeida, do Departamento Central de Ação e Investigação Criminal de Portugal.

Zero Hora tentou, sem sucesso, ouvir a versão de representantes da TBZ. Em direito de resposta publicado no 24 Horas, José Simão, administrador da empresa, nega as acusações e diz desconhecer qualquer investigação policial ou judicial.

O vice de planejamento do Grêmio, Eduardo Antonini, garante que o clube não corre riscos. Segundo o dirigente, o Olímpico só será entregue quando a arena estiver concluída.

- Às vezes, muitas denúncias acabam não se confirmando. No entanto, se houver condenação, vamos tomar as atitudes necessárias - assegurou.

O presidente do Conselho Deliberativo, Raul Régis de Freitas Lima, reitera que o Grêmio se cercou de todas as garantias ao expedir as cartas-convites aos grupos que participaram da concorrência. Uma delas foi exigir um seguro bancário que cobriria os gastos para finalizar a obra, caso a empresa vencedora tenha problemas para concluí-la.

- É evidente que não assinaremos contrato com uma empresa que apresente problemas. Eles precisarão apresentar garantias bancárias e que comprovem sua regularidade jurídica, fiscal e financeira - afirmou, sem descartar a hipótese de tratar-se de "matéria sensacionalista".

Dia 19, o presidente da TBZ, João Barroqueira, chegará a Porto Alegre. Durante três dias, ele analisará com a direção do Grêmio detalhes referentes ao contrato, que passará por votação no Conselho e tem prazo até o final de junho para ser assinado.

Uma comissão formada pelos conselheiros Milton Camargo, Irany Santana Jr., Rodrigo Karan, Jorge Buchabqui, Newton Quites e Rogério Tolfo foi nomeada por Raul Régis para acompanhar o projeto da arena. LUÍS HENRIQUE BENFICA (
Zero Hora - 15 de maio de 2008)



Muito antes da Zero Hora noticiar problemas com a TBZ as informações já circulavam pela internet. Eu li pela primeira vez, em fevereiro, no Blog Imortal 1903, indicando um posto no blog Além do Jogo. Mais recentemente o Blog Grêmio Acima de tudo também tocou no assunto.

Agora não só o Grêmio, como também a TBZ devem vir a público e esclarecer essa situação.



Top of Mind 2008




Timemania

Saiu no Blog Futebol & Negócio:


"Após 10 concursos, Timemania arrecada apenas 35% do previsto
Como se sabe, a previsão da Caixa Econômica Federal para o primeiro ano da loteria é arrecadar R$ 520 milhões, ou seja, R$ 10 milhões por semana (totalizando 52).

Depois de 10 concursos, no entanto, a média semanal de arrecadação continua bem abaixo da expectativa. Por enquanto as apostas totalizam R$ 3.545.401,60 por semana.

Multiplicando esse valor por 52 semanas, teríamos um total de R$ 184.360.883,20 em 12meses de Timemania, ou apenas 35% da estimativa inicial da CEF. "

Grêmio em 6º na arrecadação, com 3,9%

terça-feira, maio 13, 2008

Ainda os uniformes


E a polêmica dos novos uniformes ganhou as páginas do Correio do Povo.

5 mil unidades vendidas. Mas de qual modelo? do tricolor, do branco do celeste? 5 mil unidades vendidas direto para o torcedor ou para lojistas?

Pacheco tem razão em dizer que a camisa branca vai "bombar", é a mais bonita. Ou melhor, é a única bonita.

Não tem nenhuma objeção a gola preta, e não vi maiores reclamações quanto a isso.

A matéria ignora completamente as críticas feitas ao tecido do camisa, já batizado de "perfex"

A parte da azul nas costas foi até mostrada na transmissão do Sportv (São Paulo 0 x 1 Grêmio). E não ficou boa mesmo. Mesmo usada para dentro da calção a parte azul aparece em excesso. Além disso, a camisa é antes de todo um produto, destinado ao torcedor. Torcedor este que, salvo melhor juízo, costuma usar a camisa para fora do calção, calça, bermuda.

A notícia boa é que o Grêmio discute sim o desenho dos uniformes com a Puma e veta algumas extravagâncias.

A notícia ruim é que caiu nesse papo furado da Puma seguir tendência. Como bem diz Washington Olivetto "Tendência é uma desculpa para quem não é original."


domingo, maio 11, 2008

Brasileirão - São Paulo 0 x 1 Grêmio

Muito boa a estréia Gremista no campeonato brasileiro. O esquema com três zagueiros deu a segurança que o time precisava. Segura e tranquila foi a atuação da equipe no jogo inteiro. Se no primeiro tempo pouco ameaçou (2 chutes de Perea), pouco foi ameaçado também ( 2 escanteios bem batidos por Dagoberto e bem defendidos por Victor). Roger ficou um pouco isolado, sem parceria para jogar.

No segundo tempo o gol saiu cedo. Roger foi esperto e recebeu a falta de Alex Silva. E foi falta, clara, fica até rídiculo dizer que não. Paulo Sérgio cobrou bem e Pereirão apareceu livre para fazer o único gol do jogo. A partir daí o Grêmio soube jogar com a vantagem. O São Paulo ameaçou em dois chutes de Hernanes, mas Victor estava seguro. Aos 20, Zé Luís perde dentro da área a bola e empurra Soares. Pênalti. Juiz não deu. O São Paulo passou a tentar forçar o jogo aéreo (o que anda fazendo na Libertadores) mas a defesa do Grêmio estava muito bem. Quase no final do jogo, Paulo Sérgio se abaixa para dominar e a bola bate em seu peito. Juiz marca falta. Rogéro Ceni bate e a bola desvia na barreira. Ainda deu tempo para uma boa jogada de Rodrigo Mendes, que Jonas concluiu e Rogério fez ótima defesa.


3 zagueiros funcionaram bem. Tinha gente falando besteira, Pereira pode sim jogar de Líbero (zagueiro da sobra), Léo e Rever tem boa saída de bola. Paulo Sérgio e Helder avançaram pouco e não fecharam pelo meio, como devem fazer os alas. Rafael Carioca mal, nervoso, típico de quem ainda tem pouca "cancha". Rodrigo Mendes mostrou bom futebol mas ainda está muito fora de ritmo.

Bom é que agora vai parar (ou diminuir) aquela monte de besteira vinda de torcedores (ex: "vou torcer por uma derrota pro Celso Roth cair" ou "não pago mensalidade enquanto o time não melhorar"). E diminui também o massacre de Celso Roth promovido pela imprensa. Em nenhum momento a direção gremista condicionou a permanência de Roth a um bom resultado no Morumbi, mesmo assim isso foi "noticiado" a exaustao durante a semana"

Não foi a toa que Dagoberto foi escolhido por juízes como o maior cai-cai do Brasil (Placar, março 2008)

Só Adriano foi poupado, Jorge Wagner já não tinha jogado contra Nacional, Hugo estava suspenso e Hernanes jogou meio tempo.

Ruim a transmissão do Sportv. O Narrador Jota Junior fez um bom trabalho e foi imparcial, narrando um jogo de duas equipes. O comentarista Mauricio Noriega não. O lance do Pênalti foi triste. Demorou, demorou e começou o comentário com um "veja bem". Não mostrou a mesma hesitação na mão de P.Sérgio marcada pelo árbitro. O repórter Alexandre Oliveira fez uma matéria completamente parcial para Esporte Espetacular, que terminou com o Rogério Ceni reclamando da arbitragem (sem mostrar o lance do pênalti)

Fotos: Terra, Lance e Sao Paulo FC


São Paulo 0 x 1 Grêmio
50´ Pereira

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Miranda, Alex Silva e Zé Luis; Jancarlos, Fábio Santos, Éder Luis (Hernanes/intervalo), Júnior (Sérgio Mota 15’/2ºT) e Richarlyson; Dagoberto e Borges.
Técnico: Muricy Ramalho.

GRÊMIO: Victor; Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rafael Carioca, Roger (Makelele 30’/2ºT) e Hélder; Perea (Jonas 43’/2ºT) e Soares (Rodrigo Mendes 30’/2ºT).
Técnico: Celso Roth.

1ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2008
Data: 10/5/2008 - Sábado - 18h10min
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Público: 7.929 pagantes/
Renda: R$ 140.295,00
Árbitro: Luis Antônio Silva Santos (RJ)
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenha (RJ) e Jackson Lourenço M. dos Santos (RJ)
Cartões amarelos: Richarlyson, Rogério Ceni (SAO); Eduardo Costa, Hélder, Perea, Pereira e Paulo Sérgio (GRE)
GOLS: Pereira aos 5’/2ºT

quinta-feira, maio 08, 2008

Boataria

Não costumo comentar aqui sobre as contratações do Grêmio, muito menos boatos sobre contratações. Mas desta vez, fiquei bastante incomodado.

No Sala de Redação de terça (06/05/2008), Professor Ostermann e Cacalo comentaram que o Grêmio já teria tudo certo com o centroavante Aloísio do São Paulo. Parece quem iniciou a conversa foi o professor, mas os dois participantes davam como fato esta negociação.

Não acredito que os dois tenham agido de má-fé, longe disso. Me parecem que era mais um desejo de ver o Grêmio reforçado e fore do que qualquer outra coisa. Mas foi um erro. Compreensível. Soubesse eu de um boato desses, saíria por aí contando para meus amigos, mas pensaria 2 vezes antes de publicar aqui no blog, e pensaria 3 vezes antes de falar no microfone de uma rádio.

O tom que foi dado a informação, criou uma expectativa muito grande, que por sua vez gerou, ou gerará uma frustração maior ainda quando do desmentido. E quem vai enfrentar as consequências dessa frustração e a diretoria e os jogadores do Grêmio. Que pouco, ou nada tem a ver com isso.

Vejam as notícias:


Grêmio estaria negociando com atacante Aloísio, do São Paulo
Clube e jogador já teriam chegado a acerto verbal para a transação

A menos de uma semana de estrear no Brasileirão contra o São Paulo, o Grêmio estaria negociando justamente com um atacante do Morumbi: Aloísio. O jogador, de 33 anos, tem ficado no banco de reservas da equipe comandada por Muricy Ramalho. De acordo com informações veiculadas pelos debatedores Ruy Carlos Ostermann e Cacalo, do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, Grêmio e Aloísio já estariam até mesmo acertados verbalmente.

O time de Celso Roth estréia no Campeonato Brasileiro neste sábado, às 18h10min, fora de casa. Vai encarar o São Paulo no Morumbi. Conforme a direção gremista, a permanência do treinador depende de uma boa atuação do time na abertura da competição. (ClicRBS -
06/05/2008 13h24min )



Dirigente do São Paulo confirma oferta do Grêmio por Aloísio
Marco Aurélio Cunha disse que o clube paulista não negocia o centroavante

O Grêmio fez uma consulta ao São Paulo para tentar a contratação do atacante Aloísio. A notícia foi confirmada na noite desta quarta-feira pelo superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha. Mas o tricolor paulista descartou a proposta gaúcha.

– Houve um contato do Grêmio no sentido de perguntar, eles foram muito éticos na postura, mas claramente não temos interesse – explicou o cartola. ( ClicRBS -
07/05/2008 21h56min )



Vejam bem, o Grêmio de fato tentou a contratação de Aloísio, mas em nenhum momento divulgou isso, e também nunca esteve acertado com o jogador.

Acórdão ISL

Saiu um matéria na coluna espaço vital do jornal do comércio de terça com a notícia sobre a publicação do acórdão do caso ISL.

Li o acórdão, e a sensação é que o caso não foi esclarecido. Não ficou claro quem pediu o dinheiro a ISL e aonde o dinheiro foi parar.Parece que responsabilizaram o Guerreiro por ser o presidente do Grêmio e Wesley Cardia por ser o representante da ISL no Brasil. Além disso, tem uma questão no processo que está caindo de maduro, mas ninguém comenta. Eu tenho posição formada sobre ela, mas não vou falar aqui, acredito que quem acompanhou o caso sabe do que eu estou falando.

Dito isso, penso que seria muito interessante, mas muito mesmo, ter acesso ao relatório que foi arquivado no conselho sem sequer ser lido.

Não sendo possível, fica aí o link para o processo na página do Tribunal de Justiça.

E a notícia do Espaço Vital:

Acórdão do caso Grêmio-ISL admite “fraude” e “obtenção ilícita” num negócio de R$ 2 milhões

O TJRS publicou o acórdão que reduz a condenação de José Alberto Machado Guerreiro e Wesley Callegari Cardia - beneficiados, por maioria, pela prescrição que lhes extinguiu a punibilidade - e o ex-presidente do Grêmio já interpôs embargos de declaração. O julgamento da apelação criminal ocorreu no dia 27 de março, a publicação do julgado no DJ Online aconteceu em 24 de abril e o novo recurso - ainda não julgado - foi protocolado no dia 30 de abril.

O acórdão lavrado pelo desembargador Alfredo Forster tem dois pontos principais. Um assinala “a fraude arquitetada pelos agentes, por cobrarem multas por atraso no pagamento pela transferência de jogadores de futebol, valendo-se da parceria estabelecida entre o Grêmio e a ISL - International Sport Leisure".

O segundo reconhece "evidenciada a obtenção de vantagem ilícita para outrém, pois os cheques emitidos para pagamento dessas multas foram compensados por instituição bancária, desimportando, para isso, não haver informação do destino dado a esses valores". Na mesma linha votou o desembargador Sylvio Baptista Neto.

O imbroglio tem como início o ano de 2000, quando celebrada uma parceria entre o Grêmio e a ISL, cujo objetivo principal era a exploração da marca e dos dividendos de marketing gremista.

Em contrapartida, o clube gaúcho receberia uma prestação pecuniária destinada à aquisição de jogadores, pagamento de dívidas, despesas de infra-estrutura e custeio. Esse acordo, deveria perdurar por 15 anos, com o investimento total de R$ 95 milhões - que seriam pagos de maneira parcelada.

No mês de janeiro de 2000 e antes da formalização da referida parceria, já alinhavada, o Grêmio contratou os atletas Leonardo Astrada (do River Plate), Gabriel Amato (do Rangers da Escócia), e Arílson de Paula Nunes - o Paulo Nunes - do Palmeiras. As compras dos passes tiveram seu pagamento parcelado, com o último vencimento em 10 de março de 2000. Mas verbas originárias da ISL somente aportaram ao clube no dia 23 do mesmo mês, circunstância que - ante o atraso - possibilitou a prática de simulação de que os três clubes estavam a cobrar as multas decorrentes do atraso.

Com isso, um esquema (cartas e telefonemas) iludiu a ISL, fazendo que essa remetesse - nominais ao Grêmio - para que pagasse ao River, ao Rangers e ao Palmeiras - dois cheques de R$ 125.503,00 (cada) e um terceiro cheque de R$ 304.793,00. Os cheques foram endossados, não entraram nas contas do Grêmio, nem dos três outros clubes, mas circularam nas contas de laranjas. River, Ranger e Palmeiras - que seriam os supostos favorecidos - jamais cobraram as imaginárias multas.

O acórdão do TJRS é longo (tem 61 páginas), contém revelações instigantes e, seguramente, sua leitura deve interessar a dirigentes e torcedores gremistas.

Ficou uma talvez insolucionável dúvida final: apesar da participação de doleiros, da abertura de contas por terceiros etc. não foi apurado o destino final do dinheiro. Insinuante foi o voto da desembargadora Naele Ochoa Piazzetta - que não diminuiu a pena imposta em primeiro grau a Guerreiro e Cardia - e, assim, não reconheceu a ocorrência de prescrição.

A(s) pessoa(s) que ficou/aram com o dinheiro fizeram a "coisa bem feita" - a menos que os desdobramentos dos próximos recursos (já há um, também, do Ministério Público) tragam uma improvável revelação final: qual o destino do montante que - em moeda brasileira, com correção e juros, conforme cálculo feito pelo Espaço Vital - corresponde hoje a apreciáveis R$ 2.009.988,62 (Proc. nº 70022256309). (Espaço Vital - 06/05/2008)



terça-feira, maio 06, 2008

Material Esportivo

Fui segunda-feira (5/maio), ao meio dia, na Grêmio Mania. Preciso dizer que saí de lá bastante decepcionado.

A Camisa Branca é realmente bonita. O tecido não é o infame tecido dos furinhos (salvo em algumas pequenas partes). O material dos números, patrocínios (exceto o banrisul da frente) e da puma é meio estranho, dando a sensação de não ser muito resistente.

A Camisa azul é bem sem graça, e com o tecido dos furinhos.

A Camisa Tricolor é triste. Realmente parece ser bem "vagabunda". O número não tem explicação. toda a parte de trás (costas) da camisa é lamentável.

Imagino que quem desenvolveu esse tecido na puma estava pensando em fazer algo inovador, revolucionário. Não deu certo. A camisa, antes de ser um equipamento do atleta, é um produto de venda do clube. Isso tem que ser levado em conta. Já década de 90 se atingiu um patamer razoavel na confecção de camisas. O ganho na perfomance é mínimo. Qualquer material, por mais que acrescente algo, não justifica tamanha feiura.

Na GremioMania só tem esses produtos da nova coleção para vender.

Não têm os calções novos
Não têm as meias novas
Não têm as camisas de treino
Não têm as camisa de goleiros
Não tem os abrigos , casacos e roupas de passeio.


Dito isso, vi uma notícia e foi impossível não relacionar:

Flamengo rompe contrato com a Nike
Clube diz que fornecedora de material esportivo desrespeitou adversários


O Flamengo rompeu o contrato com a Nike, fornecedora do material esportivo do clube. A direção flamenguista afirma que a atitude da empresa, que colocou à venda na véspera da decisão do Campeonato Carioca uma camisa comemorativa pelo título, foi o estopim para uma medida unilateral por parte do clube.

– Foi feita a notificação. O Flamengo já dá como rescindido o contrato com a Nike. Agora é esperar o processo judicial. Foi uma coisa muito séria. Ofendeu os nossos princípios, os princípios desportivos, e o Flamengo não é um clube arrogante. O que a Nike fez foi menosprezar os adversários do Flamengo. Não queremos mais negócio com eles. Não há diálogo – disse o advogado do clube Michel Asseff ao Globoesporte.com.

Contra o América do México, nesta quarta-feira, no Maracanã, pela Libertadores, o time poderá usar uma uniforme alternativo.

– Já está rompido o contrato. A decisão quanto ao uniforme de quarta-feira cabe à diretoria. Mas acho que há a possibilidade de um uniforme alternativo sim – diz Assef. (ClicRBS - 06/05/2008 11h20min)



A diretoria do Fla já vem reclamando há algum tempo do tratamento dispensado pela empresa americana ao rubro-negro. Atrasos no fornecimento de camisas, envio de modelos errados e, agora, a gota d'água, a confecção de uma camisa comemorativa do título estadual de 2008, antes da partida final, contra o Botafogo. (Jornal dos Sports - 5/5/2008)




Sobre o Flamengo duas coisas devem ser levadas em conta: 1) A Nike fez camisas bem bonitas para o clube da gávea, especialmente as desse ano. 2) Assef, Márcio Braga e Kleber Leite são ufanistas, o que não necessariamente invalida a atitutde

domingo, maio 04, 2008

Amistoso - Avaí 0 x 0 Grêmio

Fazia tempo que eu não acompanhava um jogo do Grêmio somente pelo Rádio. Pelo jeito a coisa não foi muito boa. Ouvi na Gaúcha, e a equipe estava (compreensivelmente) de má-vontade. O Repórter André Silva não perdia uma opurtunidade de falar mal da Geral do Grêmio. O Narrador Zé Aldo Pinheiro reclamou da viagem sobre chuva, e por aí vai. Roth disse que o Avaí fez uma correria, Krieger estava nitidamente insatisfeito com a produção tricolor.

Contudo, no site do Avaí:
"A partida foi bastante disputada, com várias oportunidades de gols para os dois times, mas que pelas boas atuações dos dois goleiros, terminou mesmo em zero a zero."


Soares errou um pênalti. Tudo bem acontece, mas no intervalo Paulo Sérgio disse que Soares não está entre os jogadores que treinam cobrança de penalidades máximas, e a ordem de Roth era de que bate quem treina, Perea (que estava com a bola antes) era um desses. Num amistoso passa, mas isso não pode acontecer em jogo valendo três pontos.

Fotos: ClicRBS

Avaí 0 x 0 Grêmio


AVAÍ: Eduardo Martini (Diogo); Cássio, Fabrício (Carlinhos) e Emerson; Arlindo Maracanã, Bruno (Cocito), Batista (Ferdinando) e Marquinhos; Jef Silva (Zé Rodolpho), Valber (Odair) e Vandinho (Rafael Costa).
Técnico: Silas

GRÊMIO: Victor (Marcelo Grohe); Paulo Sérgio, Leo (Jean), Réver e Hidalgo (Helder); Eduardo Costa, Rafael Carioca (Rodrigo Mendes), Willian Magrão (Amaral) e Julio dos Santos (Jonas); Perea (Rodrigo Mendes) e Soares
Técnico: Celso Roth

Amistoso
Data: 3/maio/2008, Sábado, 15h30min
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Arbitragem: Jefferson Schimidt, auxiliado por Cleber Lúcio Gil e Alcides Zawaski Pazetto.
Cartões amarelos: Fabrício, Marquinhos, Arlindo Maracanã e Bruno (A); Willian Magrão, Leo, Rafael Carioca, Amaral e Eduardo Costa (G).

sábado, maio 03, 2008

Gramado

Zero Hora, Domingo 27 de abril de 2008

"Sem receber jogos até 18 de maio, data da partida contra o Flamengo, pelo Brasileiro, o gramado do Olímpico já é preparado para o inverno.Neste final de semana, será concluída a aplicação de uma semente especial, semelhante ao azevém, que irá torná-lo mais resistente para a próxima estação, habitualmente marcada por chuva e frio. O trabalho durou três dias. Conforme previsão da agrônoma Maristela Kuhn, o campo estará em condições de ser utilizado em duas semanas."

sexta-feira, maio 02, 2008

Amistoso - Ypiranga 0 x 3 Grêmio

Sabia que o jogo passaria na TV COM, mesmo assim acabei não assitindo. Não sei perdi muito. Rafael Carioca foi bastante elogiado. Escalar 3 volantes é bem aceitável pra mim, ainda mais com R.Carioca e William Magrão que avançam bastante. Roth tratou de dizer que foi um bom treino. Rodrigo Mendes voltou, dizem que ainda sem ritmo (compreensível).

Roth tem um pouco de razão ao reclamar. Há um exagero nas críticas sobre a qualidade do time. Lembrou com propriedade da eliminação do rico Palmeiras:
"Até ontem (quarta-feira), o Palmeiras era o melhor time do Brasil. E agora?"

Fotos: ClicRBS

Ypiranga de Erechim 0 x 3 Grêmio
Dos Santos 47´
Soares 77´
Soares 83´



YPIRANGA:
Alexandre Marasca; Eduardo, Tomas, Baggio (Jésum) e Diego (Maronese); Pavão, Márcio Oldra, Marquinhos (Ramón) e Vágner; Kito (Maicon Sapucaia) e Éder Machado (Guilherme)
Técnico: Tonho Gil

GRÊMIO:Victor (Marcelo Grohe); Paulo Sérgio, Leo (Jean), Réver (Thiego) e Hidalgo (Bruno Telles); Eduardo Costa (Amaral), Rafael Carioca, Willian Magrão (Rodrigo Mendes) e Julio dos Santos (Jonas); André Luís (Soares) e Perea.
Técnico: Celso Roth.

Amistoso
Data:1º/maio/2008, quinta-feira, 15h30min
Local: Estádio Colosso da Lagoa, em Erechim.
Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves de Lima, auxiliado por José Carlos Oliveira e Carlos Selbach.
Cartões amarelos: Perea (G) e Eduardo (Y).
Cartões Vermelhos: Perea (G); Tomas e Jésum (Y).
Gols: Julio dos Santos (G), aos 2min do 2º tempo; Soares (G), aos 32min e aos 38min, no 2º tempo.

quinta-feira, maio 01, 2008

Camisa Tricolor 2008

A camisa voltou a ter listras pretas e azuis proporcionais. Gola preta (o que não ocorria desde 98) e listra azul centralizada. O símbolo fica em cima de uma listra branca, entre uma listra azul e uma preta ( o que me parece que é inédito). Como bem lembrou o pessoal do Grêmio Libertador, lembra a camisa de 2004. O símbolo me pareceu muito alto, quase no ombro. Mas os maiores problemas estão nas costas da camisa.
A transição, nos ombros já não ficou muito boa. O número "pixelado" é de um mau-gosto terrível. E o espaço azul no final da camisa, quem me explica? sei que no jogo vai pra dentro da calçao, mas o torcedor comum costuma usar a camisa para fora das calças. Parece que é consenso que a parte de trás da camisa não agradou.
Ainda não vi de perto, mas tem muita gente reclamando do tecido, com furinhos, que passaria uma sensação de que a camisa é meio vagabunda. A foto acima me passou essa idéia.

Enfim, pelo terceiro ano seguido não gostei da camisa titular do Grêmio. Resta ver de perto, saber como é o material, e saber também como ela fica nos jogadores, como fica no estádio, como aparece na TV.

Fotos: ClicRBS, Gremio.net e http://www.flickr.com/photos/silentink

Camisa Branca 2008


Melhor peça da coleção. Pode se discutir o Banrisul (e seu tamanho), mas isso parece ser mais problema do banco em si. Gosto de camisas com gola polo, essa ficou ótima. O número está numa "fonte" bem interessante. Há uma linha azul que segue desde a camisa e continua pelo calção, eu gosto. Falou-se que é parecida com a camisa da Torcida Jovem, outros falam em Lyon. Me parece bem identificada com o Grêmio.

Prova de que dá pra se encaixar num modelo pré-fixado e atingir bons resultados.



Camisa Azul 2008

Não sei se deveria chamar essa camisa de celesta, para o meu gosto é muito forte o azul. Não é feia, mas um tanto sem graça. Cor branca completamente ausente. Numero "pixelado" ficou péssimo.

Eu faria um tom de azul bem mais fraco, com a gola branca. Uns diriam que ficaria muito parecida com a do Uruguay, mas é justamente esse o objetivo e a inspiração. Historicamente a camisa celeste tem o tom de azul ainda mais claro do que a camisa tricolor, o que não é o caso agora. Também não gosto muito desse calção azul, não vejo muito uso para ele.

Uniformes 2008

No final de abril foram, lançados os uniformes 2008. Fez bem o Grêmio em chamar Deborah Secco, Miss Brasil e Garota Verão. Conseguiu atrair bastante atenção. Igualmente elogiável a iniciativa de abrir o desfile para torcida, resta saber como estava a organização do evento.

Lamentando apenas que o acesso ao site do Grêmio estava inviável na noite de terça e na manhã de quarta. Odone também não precisa aparecer nas fotos do site oficial do clube, tá dando munição para quem critica seu gosto pelo holofote.



Camisas de treino misturando turquesa com cinza. Não gostei muito, esperava algo em um azul mais forte, azul marinho talvez.

Interessante essa camisa preta. Mas está sem patrocínio e sem número. aparentemente sem chance de ser usada em jogo.

Camisas de goleiro todas com o mesmo corte. Poderia haver mais de um modelo. Meio "sóbrias" demais para mim.

Eu gostei bastante dessa. Pelo brilho, teve quem comparasse as camisas do Tim Maia.

Abrigos e casaco quase iguais aos das coleções anteriores.

Fotos: ClicRBS, Gremio.net e http://www.flickr.com/photos/silentink