segunda-feira, janeiro 31, 2011

Gauchão - Grêmio 2 x 1 Internacional


Mais um jogo que vai entrar para categoria do "Não vi, mas gostei". De qualquer forma, vitória em Grenal é sempre importante, nem que seja pela questão da auto-estima e para arrefecer a corneta. Além dos três pontos conquistadaos, o jogo também serviu para a gurizada mostrar serviço e para Roger fazer sua estréia (vitoriosa) na casamata tricolor.

Eu não sou contrário a que eventualmente se leve o Grenal para outras cidades, estados, países. Me preocupa muito mais a banalização do clássico promovida pela FGF. Os clubes praticamente foram obrigados a utilizar equipes reservas. Não há nenhuma justificativa para se realizar o duelo tão cedo, no primeiro mês da temporada, na 5ª rodada do torneiro (só como comparação, é válido lembrar que o Cruzeiro estreiou ontem no campeonato mineiro). Os lugares vazios no Atilio Paiva eram previsiveis/evitaveis.

Fotos: Grêmio.net e A Platéia

Grêmio 2 x 1 Internacional

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Mario Fernandes, Vilson (Willian Magrão, intervalo), Neuton e Bruno Collaço; Adilson, Mateus Magro, Maylson e Mithyuê (Lins, 20'/2ºT); Diego e Wesley (Dener, 31'/2ºT).
Técnico: Roger.

INTERNACIONAL: Muriel; Daniel, Rodrigo Moledo, Ronaldo Alves e Massari; Juliano, Augusto (Wagner Libano, 17'/2ºT), Nathan (Marinho, 37'/2ºT), Ricardo Goulart (Thiago Humberto, 31'/2ºT) e Marquinhos; Guto.
Técnico: Enderson Moreira.

5ª Rodada - Primeiro Turno - Gauchão 2011
Data: 30 de janeiro de 2011, domingo, 19h30min
Local: Estádio Atilio Paiva, em Rivera.
Público: 4010 pagantes
Renda: R$ 306.000,00
Arbitragem: Márcio Chagas da Silva
Auxiliares: Alexandre Kleiniche e José Eduardo Calza.
Cartões amarelos : Maylson e Marcelo Grohe
Gols : Guto, aos 38min, no 1º tempo; Collaço (G), aos 13min, e Lins (G), aos 27min, no 2º tempo.

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Libertadores - Liverpool 2 x 2 Grêmio


Era bem curioso caminhar pelo centro de Montevideo e avistar uma mar de gente usando a camisa tricolor. Chegando perto do estádio a sensaçao era de que o jogo era disputado próximo da Azenha. Neste ponto, foi muito legal encontrar vários conhecidos e notar a grande moblizaçao da torcida gremista.

O Centenário dispensa apresentaçoes. Subindo as antiquadas escadarias que levam a arquibancada é possível notar os 80 anos do campo. Por outro lado, ao assistir confortavelmente o jogo de qualquer setor do campo é que se nota como o foi feliz o arquiteto/engenheiro responsavel pela criaçao desse templo do futebol.


O jogo foi um pouco estranho. Começou bastante aberto, com gols esquisitos. Nao ha duvida que Victor falhou no primeiro gol (tanto no posicionamento como na reaçao). Já no segundo, fica dificil entender o que fez Gilson, que parece ter saído da frente da bola. O Grêmio teve bom momentos, por vezes a tabela pelo lado esquerdo fluiu, Douglas recuou um pouco e achou espaço para jogar, e Gabriel e Vilson apareciam bem no ataque. Viçosa conseguia buscar jogo e girar em cima da zaga adversária (como fez na falta que originou o segundo gol). Contudo a zaga se mostrou um pouco insegura (Paulao pareceu timido com o cartao recebido logo cedo).

No segundo tempo o Gremio até teve chance de marcar (Lúcio mandou uma na trave), mas diminuiu o ritmo e praticamente se limitou a dar chutao pra frente. O Liverpool parecia nao saber o que fazer quando tinha a bola no pé e nao raro se precipitava nas conclusoes.


Eu nao vi exatamente como a briga começou, mas de pra ver que era uma meia duzia de idiota jogando cadeiras contra outra meia duzia de iditoas na torcida adversaria. A policia demorou a agir, o clima ficou tenso e a torcida gremista desanimou um pouco.

Um dado curioso é que o placar do centeário exibe o jogo, repassa os gols no intervalo e marca o tempo de partida. Apenas nao computa os minutos de acrescimo, travando nos 45´

Fotos: Grêmio1983, Pedro Revillion (Correio do Povo) e Terra

Liverpool 2 x 2 Grêmio
André Lima 6´
Franco 8´
Douglas 11´
Guevara 26´

GRÊMIO: Victor; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Lúcio; Fábio Rochemback, Vilson, Gilson (Diego Clementino, 36'/2ºT) e Douglas ; Júnior Viçosa (Vinicius Pacheco, 16'/2ºT) e André Lima (Lins, 41'/2ºT).
Técnico: Renato Portaluppi

LIVERPOOL: Castro; Souza Motta, Alvez, Hugo Souza; Mauricio Felipe, Macchi, Figueredo (Silvera, 43'/2ºT), Montero e Franco (Figueroa, 33'/2ºT); Guevara (Blanes, Intervalo) e Alfaro. Técnico: Eduardo Favaro.

1ª Fase - Jogo de ida - Libertadores 2011
Data: 26 de janeiro de 2011, quarta-feira, 22h00min
Local: Estádio Centenário, em Montevidéu (URU)
Árbitro: Carlos Torres (PAR)
Auxiliares: César Franco (PAR) e Darío Gaona (PAR)
Cartões Amarelos: Macchi, Souza Motta, Blanes, Alfaro (LIV); Paulão, André Lima, Gilson
Gols : André Lima, 6'/1ºT; Franco, 8'/1ºT; Douglas, 11'/1ºT e Guevara, 26'/1ºT

terça-feira, janeiro 25, 2011

Grêmio Vs. Liverpool-URU em 1954


Como já bem lembrou o Blog Gremista Fanático, Grêmio e Liverpool de Montevidéu se enfrentaram apenas uma vez na história. Foi em 22 de Setembro de 1954.

Foi o segundo jogo do Grêmio no Estádio Olímpico e o confronto fazia parte do cronograma das atividades de inauguração da nova cancha tricolor. Liverpool e Nacional vieram do Uruguai no mesmo voo para Porto Alegre. Algumas fontes classificam o jogo como mero amistoso. Outras o incluem como parte de um triangular envolvendo também o Inter.

O Grêmio venceu por 4x0, marcando todos os seus gols nos últimos 20 minutos de jogo. Segundo a matéria do Correio do Povo "O Grêmio fez boa partida merecendo amplamente a expressiva vitória"

Sobre os atletas gremistas foi feita a seguinte análise na crônica da partida:

"Elementos como Aírton, Milton e Delem estiveram em uma tarde negra, pouco coadjuvando os companheiros e atuando com imperfeição e embaraço. Em compensação, enquanto Sergio mostrava-se firme nos momentos em que foi chamado a intervir, destacavam-se Enio e Sarará, na defesa, e Tesourinha e Zunino, no ataque."

O jornal considerou a renda "fraquíssima", "por se tratar de dia útil, frio e extremamente ventoso". Vale lembrar que o "prélio" foi disputado à tarde.

Outro detalhe do jogo foi Aírton Pavilhão escalado no meio de campo, o que aconteceu nos seus primeiros meses no Grêmio.


Grêmio 4 x 0 Liverpool - Uruguai


GRÊMIO: Sergio; Enio e Orli; Roberto, Sarára e Airton; Tesourinha, Milton, Camacho (Delem), Zunino e Delem (Victor)

LIVERPOOL: Silveira (Cancheiro), Fleitas e Traverso; Arsimendi, Hosiris Romero e Laraiti; Oliveira, Erley Perez, Oscar Abreo, Gonzalez e Orlandi

Data: 22 de setembro de 1954, quarta-feira, 16h00min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS
Juiz: Fortunato Tonelli.
Gols: Tesourinha aos 26, Zunino aos 29 minutos, Vitor aos 36 e Delem aos 42 minutos do segundo tempo

domingo, janeiro 23, 2011

Gauchão - Canoas 0 x 1 Grêmio


Não foi um jogo muito interessante que Grêmio e Canoas fizeram na quente tarde do quente estádio do complexo esportivo da Ulbra. Em diversos momentos a partida se desenvolveu de forma modorrenta.

No primeiro tempo o tricolor até teve mais iniciativa e criou algumas boas chances, mas só marcou através de um pênalti discutível (eu não teria marcado, não vi intenção do defensor de levar a mão na bola). O Vistoso Viçosa converteu, fazendo o uníco gol do jogo. No segundo tempo o Grêmio esperou muito, apenas assistindo o time do Canoas demonstrar pouca criativade com a posse de bola.

O jogo serviu mais para dar ritmo de jogo a Lúcio, que mostrou estar "solto", embora não tenha feito grande partida.

Mais uma vez gostei da entrada de Lins, que coloca rapidez no ataque.

Clementino parece ser mais feliz quando entra no decorrer da partida.

Gostaria de ter visto mais de Pessalli na meia.

Acho que não fui o único a ficar chocado com a feiura da camiseta do Canoas. O time leva o vermelho e branco no distintivo, não tem nenhuma tradição a ser observada e é isso que o fornecedor apresenta?

Fotos: Pedro Revillion (Correio do Povo) e Roberto Vinícius (Terra)

Canoas 0 x 1 Grêmio
Júnior Viçosa (pênalti) 40'

CANOAS: Anderson; Gian (Fábio Alemão), Lima, Alex Martins e Marciel; Washington, Carlos Alberto, Jé e Cleiton; Rodrigo Galvão (Eraldo) e Tiago Matos (Eduardo).
Técnico: Rogério Zimmermann

GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes; Vilson, Neuton e Bruno Collaço; Adilson, Mateus Magro, Roberson (Pessalli) e Lúcio (Dener); Diego Clementino e Júnior Viçosa (Lins).
Técnico: Renato Portaluppi

3ª Rodada - 1º Turno - Campeonato Gaúcho 2011
Data: 23 de janeiro de 2011, domingo, 17h00min
Local: Complexo Esportivo da Ulbra, em Canoas-RS
Público: 1723 pagantes
Renda: R$ 25.195,00
Árbitro: Vinícius da Costa
Auxiliares: José Javel Silveira e Tatiana Jacques de Freitas
Cartões Amarelos: Carlos Alberto, Eduardo, Jé, Cleiton (Canoas); e Adilson, Dener, Neuton, Mateus Magro (Grêmio)
Gol: Júnior Viçosa (Pênalti) aos 40 minutos do 1º tempo

Reunião de Conselho - 19 de Janeiro de 2011


No dia 19 de janeiro ocorreu a primeira sessão do Conselho Deliberativo de 2011. A ordem do dia era "Prover cargo vago no Conselho de Administração do Grêmio" e "Referendar os nomes indicados pelo Conselho de Administração do Grêmio para membros do Conselho de Sócios da Grêmio Empreendimentos"

Foi uma reunião bastante rápida. Raul Régis pediu para que fosse lida a ordem do dia, o provimento do cargo no conselho de administração, a nova nominata do conselho de sócios da GE, e logo passou a palavra para o presidente Paulo Odone.

Odone fez uma breve apresentação dos novos membros da GE (Eduardo Antonini - presidente , Alexandre Grendene, Antônio Frizzo, Cláudio Ness Mauch, Irno Bordignon, Jorge Bastos e Sérgio Pegoraro) . Depois, falou do Conselho de Administração, lembrando que a atual direção é fruto de uma composição entre vários grupos, mas que Marco Antônio Scapini não fazia parte de nenhum movimento político e entrava na cota pessoal do presidente.

Raul Régis lembrou que com o falecimento de Alfredo Oliveira, havia um cargo vago no Conselho de Administração, e que o artigo 90 do estatuto prevê que o Grêmio terá seis vice-presidentes, ressaltando que o Carioca não chegou a ser empossado.

A palavra foi posta a disposição. O conselheiro Airton Ruschel se manifestou, dizendo que sua fala teria uma "bifurcação". No aspecto técnico, jurídico, disse que deveria ser estudada essa questão do conselho de administração, lembrando que em gestão anteriores o mesmo permaneceu incompleto por certos períodos. Mas, disse que não tinha nada contra Scapini, quem considera um bom amigo. Raul Régis lembrou que foi nomeada uma comissão de reforma estatutária e que o tema seria tratado por ela.

O conselheiro Antonio Carlos Azambuja perguntou se as votacões seriam separadas, Raul Régis disse que sim e então Azambuja disse que se abstinha de votar em relação a Grêmio empreendimentos, por uma questão de coerência, por discordar da mudança de S/A para LTDA e outras questões. Raul Régis garantiu que tal posição seria registrada na ata.

Então os temas foram colocados em votação e aprovados, no que se encerrou a sessão.

Da minha parte, acho importante ressaltar que eu fui um dos conselheiros que assinou a inscrição de Marco Antonio Scapini ao cargo do conselho de administração.

sábado, janeiro 22, 2011

Gauchão - Grêmio 2 x 1 São José


Na teoria, Renato faria o último teste antes da estréia na Libertadores. Na prática, foi obrigado a fazer algumas mudanças, em virtude das lesões e da maratona de jogos. A principal foi a entrada de Maylson no meio campo, que fez com que o desenho do losango da meia cancha se alterasse.

O Grêmio teve alguma dificuldade na saída de jogo, na troca de passes e esbarrou em um São José bem posicionado, esperando um contra-ataque. Ainda assim o tricolor pressionou bastante, mandou duas bolas na trave e concluiu mais outras tantas vezes, como nos chutes de Rochemback e Gabriel.

Logo no início do segundo tempo o Zequinha marcou o seu gol. Victor cortou o cruzamento após descida rápida do advesário pela ponta direita. Marabá apanhou o rebote, tentou por cobertura e marcou um golaço. O Grêmio foi em busca do empate. Jonas chegou perto na cabeçada, Rafael fez grande defesa no chute de Douglas e Gabriel arrematou de pé-esquerdo da entrada da área. Tudo isso acontecendo antes que se completasse 15 minutos da etapa final. Passado o susto, o São José saiu pro jogo e forçou Victor a fazer boa intervenção no chute de Lê. Mas o Grêmio voltou a carga e finalmente empatou o jogo aos 30 minutos. André Lima fez a parede e Jonas concluiu no canto direito do arqueiro rival. Jonas se indignou, mandou parte da torcida longe e cresceu no jogo. Cinco minutos mais tarde, falta em André Lima. Jonas pediu para cobrar, guardou e resolveu o jogo para o Grêmio.

Pelos gols e por toda a polêmica, Jonas se tornou o personagem do jogo. Contudo, o melhor em campo foi Rochemback. Marcou, partiu pro ataque, distribuiu o jogo, deu assistência e concluiu a gol.

Renato tentou colocar Dener pelo meio, e não deu muito certo. Mas o guri melhorou na partida quando passou a lateral.

Gostei de Mythiuê e Lins como alternativas para mudar o jogo. O primeiro pelo drible curto, e o segundo pela velocidade mostrada nos lados do campo.


Eu compartilho da tese de que ninguém é mais gremista do que ninguém. As pessoas tem maneiras diferentes de acompanhar, de torcer, de sofrer, de criticar e de cobrar o clube. É preciso ter isso em mente, para que nenhum grupo se considere dono da razão. E nunca é demais refletir sobre o papel que a torcida tem e qual o papel que a torcida deve ter junto ao time.

Parte da torcida do Grêmio anda muito chata, ansiosa, ciclotímica. Todo e qualquer episódio é acompanhado com boa dose de histeria. Ontem estávamos no terceiro jogo do ano (2º do time titular), menos de um mês depois da reapresentação. O time não fazia grande partida, mas a atuação estava longe de ser desastrosa. A pegação de pé era completamente exagerada.

Eu não vaio jogador do Grêmio, seja ele quem for. Tento respeitar quem pensa de forma diversa, mas não consigo entender qual o benefício de se criar um clima ruim dentro do Estádio Olímpico. Custo a compreender as razões que levam alguém a se voltar contra um dos melhores jogadores do time, artilheiro do campeonato.

Jonas não se comportou da maneira mais recomendada, especialmente na forma que escolheu para demonstrar o seu descontentamento. Contudo sua explosão é facilmente compreensível. Ouvindo as manifestações dos corneteiros chegamos a duas conclusões possíveis: Ou são todos craques ou jamais chutaram uma bola na vida.

Ainda que seja temeroso fazer generalizações, não dá pra fugir do fato que o grosso das vaias partiu de um determinado setor do estádio, e foi com essa parte da platéia que Jonas se revoltou. O pior é que muito dos corneteiros não se deram por vencidos, nem mesmo quando o camisa sete chamou a responsabilidade, cobrou a falta e marcou o gol da virada.

Eu saí do Olímpico bastante chateado ontem. Infelizmente foi escrita mais uma triste página da história do estádio. Página essa que se soma a do dia em que mandaram a social tomar no cu, do gol do Grêmio que parte da torcida vaiou, dos aplausos a lesão de um atleta gremista e etc...

O apoio, o incentivo, constroem muito mais do que a cobrança inconsequente.

Fotos: Jéfferson Bernardes (Grêmio.net) e Fabiano do Amaral (Correio do Povo)


Grêmio 2 x 1 São José
Marabá 48´
Jonas 75´
Jonas 80´

GRÊMIO: Victor; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Gilson (Lins-11min/2ºT); Mateus Carioca (Dener-Intervalo), Fábio Rochemback, Maylson (Mythiuê-28min/2ºT) e Douglas; Jonas e André Lima.
Técnico: Renato Portaluppi

SÃO JOSÉ: Rafael; Suéliton, Alexandre, Gustavo e Maciel; Marabá, Glaydson (Tiago Miracema-42min/2ºT), Gabriel (Marcelo Labarthe-34min/2ºT), Zaquel e Chiquinho; Lê.
Técnico: Itamar Schulle

4ª Rodada (Jogo adiantado)- 1º Turno - Campeonato Gaúcho 2011
Data: 21/janeiro/2011, sexta-feira, 20h30min
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre - RS
Público: 8.289 (7.311 pagantes)
Renda: R$ 106.917,50
Arbitro: Anderson Daronco
Auxiliares: Vilmar Burini e Maurício Coelho Silva Penna.
Cartões amarelos: Paulão e Victor (Grêmio), Suéliton (São José).
Gols: Marabá, aos 3 do 2º tempo (São José); Jonas, aos 30 e 35 do 2º tempo (Grêmio).

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Número sobre a listra



Assistindo esses dois primeiros jogos do Grêmio em 2011, fiquei com a sensação de que havia algo diferente na camisa tricolor, contudo não sabia precisar o que exatamente. Pensei que poderia ser apenas a falta de costume com a presença da TIM nos números, mas um comentário do Eduardo matou a charada.

Em 2011 o número passou a ser sobreposto a listra preta, o que não acontecia em 2010, onde o número era isolado por um retângulo azul.

Comparem a foto acima, do jogo contra o Lajeadense (feita pelo Richard Ducker), com a imagem abaixo, da partida contra o Botafogo (da MCDEZ Comunicação)

O inverso foi feito na camisa branca de 2009. E repito o que disse na época. Ainda que possa prejudicar a visibilidade, eu prefiro o número colocado sobre a listra.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Gauchão - Ypiranga 1 x 1 Grêmio


No segundo jogo do campeonato, o Grêmio foi a Erechim com o seu time reserva, que fez boa figura contra um precavido Ypiranga. O primeiro tempo foi um pouco truncado, mas as chances criadas foram todas tricolores. O segundo tempo seguia da mesma forma. Viçosa abriu o placar aos 10 minutos, e o Grêmio teve algumas oportunidades de ampliar (houve um impedimento duvidoso num lance que Clementino sairia na cara do gol). O Ypiranga ameaçou num chute de longa distância do zagueiro Mateus, que Grohe soltou e fez nova defesa. Na parte final do jogo o mandante empilhou atacantes e passou a jogar no campo de ataque, e acabou chegando ao empate no pombo sem asa desferido pelo mesmo Mateus.

Viçosa e Clementino formam uma dupla interessante, de velocidade e movimentação, mas estavam um pouco afoitos. Faltou um pouco mais de capricho nos últimos toques.

Na imensa maioria das vezes eu me divirto com as manifestações do Bergson. Mas entrar em campo, dar um chute errado e pedir pra torcida levantar me parece que já é um pouquinho demais.

Apesar da assistência, eu não gostei de Roberson na meia-esquerda. Ele não repetiu o desempenho que teve na função nos jogos do ano passado. Talvez seja o caso de utilizar Maylson como o terceiro homem do meio campo desse time reserva.

Pessalli começou meio tibubeante, mas se soltou, mostrou iniciativa e criou boas chances. E Mateus Magro foi bem com a camisa 5, jogando de cabeça erguida.

Fotos: Edson Castro (Terra) e Mauro Schaefer (Correio do Povo)

Ypiranga 1 x 1 Grêmio
Júnior Viçosa 55´
Mateus 89´

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Mário Fernandes, Vilson, Neuton e Bruno Collaço; Adilson, Mateus Magro, Pessalli (Dener 32´/2ºT) e Roberson (Maylson 22´/2ºT); Diego Clementino e Júnior Viçosa (Bergson 41´/2ºT).
Técnico: Renato Portaluppi

YPIRANGA: Bruno; Glauco, Mateus e Frede (Gilvan 19´/2ºT); Pansera (Silvestre 12´/2ºT), Emerson, Saulo e Baroni; Elcimar (Tiago Pereira 26´/2ºT) e Cleiton.
Técnico: Agenor Piccinin

2ª Rodada - 1º Turno - Gauchão 2011
Data: 19 de janeiro de 2011, quarta-feira, 22h00min
Local: Estádio Colosso da Lagoa, em Erechim
Público: 7115 pagantes
Renda: R$ 77.260
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Auxiliares: Altemir Haussman e Júlio César dos Santos.
Cartões amarelos: Baroni (Ypiranga); Neuton (Grêmio).
Gols: Júnior Viçosa (Grêmio), aos 10 e Mateus (Ypiranga), aos 39 do 2º tempo

terça-feira, janeiro 18, 2011

A cor do Carro do Renato


Atualmente, a cor do carro do Renato Portaluppi, não é um tema que mereça a atenção da imprensa (Achei apenas uma foto do Renato na frente de uma caminhonete prata). Bem diferente do que acontecia no início dos anos 80.

Em 1983, a revista Placar fez uma matéria (imagem acima) sobre os carros vermelhos de Renato e De León, que derrubavam um "tabu" vigente no Olímpico.

O "manjadíssimo" Passat vermelho voltou a ocupar o noticiário esportivo em 1984. Primeiro a Zero Hora fez uma entrevista com Renato, sentado no capô, com o pé enfaixado e seu inseparável óculos escuros. Poucos dias depois, surgiu o relato (imagem abaixo) de um diálogo entre Koff e o camisa sete, justamente sobre a cor do carro. A resposta de Portaluppi é genial:

Koff: "Não gostei da cor do teu carro. É vermelho."
Renato: "Ora presidente, meu coração é azul. A cor do carro é só para mexer com eles."


domingo, janeiro 16, 2011

Gauchão - Grêmio 2 x 2 Lajeadense


Com apenas 10 dias de pré-temporada o Grêmio, compreensivelmente, fez uma partida irregular na sua estréia do Gauchão. O tricolor teve momentos de bom futebol, especialmente quando saía a tabela entre Gabriel, Douglas e Jonas. Apesar de não ter acontecido em um ritmo muito forte, o jogo foi bastante aberto, o Grêmio obrigou o goleiro Fernando a fazer um par de boas defesas, enquanto Alex Goiano por duas vezes deixou Paulão no chão, mas concluiu errado em ambas.

No final do primeiro tempo o Grêmio conseguiu se impor. Abriu o placar com Rafael Marques, e ampliou na grande jogada coletiva finalizada por Jonas. Por um momento, se criou a impressão de que a segunda etapa seria meramente protocolar. Infelizmente não foi. O Grêmio deixou de marcar o terceiro, o Lajeadense cresceu no jogo, diminuiu numa bola lançada nas costas de Paulão, onde Marcelo Grohe saiu mal do gol. Com mais perna, o time de Benhur Pereira chegou ao empate e por pouco não saiu do Olímpico com uma vitória.


Jonas talvez tenha sido o melhor nome do Grêmio em campo. Marcou o seu gol, concluiu outras tantas vezes, tabelou, buscou jogo.

Achei interessante o fato de Renato ter promovido o ingresso de Bruno Collaço na meia. Demonstra convicção no uso de um lateral como terceiro homem do meio campo.

Não gostei de Vilson como substituto de Lúcio, muito embora ele tenha arrematado a gol em duas ocasiões.

O Lajeadense teve que usar meias pretas emprestadas. O Grêmio estava no seu direito, fez valer o regulamento, mas poderia ter tido uma postura mais cavalheiresca, mais hospitaleira, alterando seu fardamento para que o visitante do Vale do Taquari usasse suas próprias meias.

Um bom público no Olímpico, considerando todos os fatores envolvidos.

Fotos: Cristiano Estrela (Correio do Povo) e Richard Ducker (Ducker.com.br)

Grêmio 2 x 2 Lajeadense

Rafael Marques 38´
Jonas 44´
Rangel 67´
Ramos 85´

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Gilson; Fábio Rochemback, Adílson, Vilson (Bruno Collaço) e Douglas; Jonas e Júnior Viçosa (Diego Clementino)
Técnico: Renato Portaluppi

LAJEADENSE: Fernando; Alexandre Bindé, Lino, Tiago Saletti e Castiano (Bruninho); Rudieiro, Ramos, Willian (Fábio Rosa) e Alex Goiano (Fábio Nunes); Rangel e Ronaldo Capixaba
Técnico: Ben-Hur Pereira

1ª Rodada - 1º Turno - Campeonato Gaúcho 2011
Data: 15/janeiro/2001, sábado, 17h00min
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre-RS
Público Total: 15.272 (13.269 pagantes)
Renda: R$ 240. 656,50
Árbitro: Roger Goulart
Auxiliares: José Franco Filho e José Inácio de Souza
Cartões Amarelos: Fábio Rochemback, Ramos e Rangel
Gols: Rafael Marques, aos 38min, e Jonas, aos 44min do 1º tempo (Grêmio); Rangel, aos 22min e Ramos, aos 40min do 2º tempo (Lajeadense).

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Gauchão 2011 - Tabela, mando de campo e distâncias


Amanhã começa o Campeonato Gaúcho de 2011, com a mesma fórmula problemática e os mesmos erros na montagem da tabela vistos em 2009 e 2010.

Ainda em outubro do ano passado, quando da divulgação da tabela, eu fiz uma rápida análise, e fica claro que o Grêmio (mais uma vez) foi prejudicado com a montagem da tabela do Gauchão. Explica-se:

- Cada time joga 8 jogos no primeiro turno e 7 no segundo.

- No primeiro turno o tricolor fará 3 jogos no Olímpico, 4 fora e 1 em campo "neutro" (Grenal em Rivera). O Co-irmão fara 4 jogos no Beira-rio, 3 fora e 1 em campo neutro.

- No segundo turno o Grêmio faz 3 jogos em casa e 4 fora. O Inter jogará 4 vezes em casa e 3 fora.

- Ou seja, dos 15 jogos previstos, o Grêmio joga 6 vezes em casa, 8 fora e 1 em campo neutro. O Inter joga 8 vezes em casa. 6 fora e 1 em campo neutro.

Acho que é uma desvantagem considerável, uma vez que o mando de campo dos confrontos dos mata-mata e da finalíssima são definidos através da campanha da primeira fase.

Outra questão são os jogos em Porto Alegre. Nesse ano temos 5 times da capital no Gauchão. O Grêmio receberá Cruzeiro e São José, enquanto o Inter recebe o Porto Alegre. Assim, o Gremio jogará 7 das 15 partidas em Porto Alegre. Já o Inter disputará 9 das 15 partidas na capital.

(edição da imagem do Blog Peleia FC)


O Vicente Fonseca, do Carta na Manga, fez um levantamento sobre as distâncias percorridas pela dupla e constatou que "Grêmio terá viagens duplamente mais longas que as do Inter. No total, serão 3.959 quilômetros, contra 2.035".

O Alexandre Perin, do Almanque Esportivo, chamou a atenção para o fato de que "pelo 3º ano seguido o Inter não joga em Santa Cruz do Sul" e que o Grêmio "há 3 anos consecutivos joga contra o São José no Olímpico"

Com a promessa de uma substancial cota, o Grenal foi marcado para Rivera. O mando de jogo é do Grêmio, o que já causa um desequílibrio no primeiro turno. Na reunião em Buenos Aires, a diretoria gremista sugeriu mudanças na tabela para reequilibrar esta questão (a principal era fazer mais jogos em casa no segundo turno). A FGF rechaçou tais sugestões, alegando e prometendo que a tabela seria "espelhada" em 2012.

Agora o local do Grenal volta a ser um problema, uma vez que o pagamento da cota estava condicionado a escalação dos times titulares, e isso parece altamente improvável. Sem a cota, o Grêmio quer jogar no Olímpico, o que faz todo o sentido. A definição dessa questão ainda vai se arrastar, haja visto que Novelletto está temporariamente afastado da presidência.

E ainda está pendente a nova data dos jogos adiados em virtude do confronto entre Grêmio e Liverpool.

terça-feira, janeiro 11, 2011

Novela Ronaldinho

A insuportável novela Ronaldinho parece finalmente ter chegado a um fim, sendo a Gávea a nova casa do "Dentuço Pilantra". Foi curioso acompanhar o comportamento da imprensa e de boa parte da torcida no caso, mudando ao sabor do vento e conforme a conveniência. Contudo, no fim das contas, acho que esse desfecho foi bom para o Grêmio.

E não sou oportunista de falar isso somente agora. Antes mesmo do Natal eu dei a minha opinião para o Igor Natusch, numa matéria publicada no Sul 21. Sempre fui contrário a volta de Ronaldinho.

Primeiro, pelo ponto de vista estritamente futebolístico: Ronaldinho se mostra acomodado e descompromissado no Milan (vi "in loco" ele dando migué no aquecimento de um jogo no San Siro). Não vejo ele mais maduro como jogador, chamando responsabilidade ou tentando adatpar seu estilo de jogo a sua idade (Ex: Romário, Verón, Matthäus).

Depois teria a questão da sua saída em 2001 e todas os demais episódios que sucederam, que não haviam sido superados (e nem vão ser). Ronaldinho nunca fez nenhum gesto que indicasse arrependimento ou mesmo reflexão sobre sua ida ao PSG. E muita gente parece ter momentaneamente esquecido daquilo.

Mesmo não concordando, eu entendia o projeto que a direção defendia com essa contratação. Não deu certo, paciência, é do jogo e a vida segue. Agora, fica muito fácil olhar de trás pra frente e apontar (ou até mesmo inventar) erros que clube cometeu neste processo. Em última análise acho que é possível dizer que o equívoco principal foi o de ter sentado pra negociar com o Assis. Confiar nele daí em diante era inerente ao negócio.

As recentes declarações dos palmeirenses ajudam a mostrar quem é o (principal) vilão da história. A patética coletiva no Copacabana Palace mostrou como era no mínimo confuso o modo de agir de Assis, parecendo não saber efetivamente o que queria para seu irmão. Odone fez muito bem em interromper o negócio ao perceber que não havia em Ronaldinho uma vontade de se redimir com a torcida gremista.

Da mesma forma, foi oportuna a declaração de Vicente Martins, lembrando que o Grêmio é muito maior que Ronaldinho.

Me parece que o Grêmio "se escapou" de uma. Agora é bola pra frente.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Presença de público no Brasileirão (2006-2010)


Fiz um pequeno levantamento sobre a presença da torcida no estádio Olímpico nos últimos cinco campeonato brasileiros (2006 à 2010). Foram 92 jogos disputados na Azenha nesse período (seriam 95, mas três partidas de 2006 foram jogadas em Caxias, com portões fechados)

Nesses 92 jogos, a média de público pagante foi de 23.417 torcedores. Já a média de público total foi de 26.392 pessoas por jogo.

Na tabela acima já relacionei o número de partidas realizadas em finais de semana, algo que se discutiu bastante no início desse ano. É possível notar que apenas em 2010 ocorreram mais jogos durante a semana do que em sábados e domingos.

Já tratei dessa questão do dia e do horário dos jogos do aqui no blog em mais de uma ocasião. O tema é constantemente discutido por quem vai a campo em Porto Alegre, por isso acho pertinente a análise (ainda que seja fria e feita sem maiores rigores)

Para os levantamentos publicados a seguir, levei em conta o público total de cada jogo. O resultado é um tanto óbvio, mas nem por isso menos interessante.

- Os jogos disputados em finais de semana levam 45% mais torcedores ao Olímpico do que os jogos disputados em finais de semana.


- Domingo é o dia "preferido" da torcida gremista.


- E no domingo, o tradicional horário das 4 da tarde é o que leva mais gente ao campo. Aqui só destaquei os horários em que foram realizadas mais de 5 partidas, a tabela com todos horários pode ser encontrada aqui.


Repito que se trata de uma análise fria, que não leva em conta o momento do time no campeonato, o clima, o adversário, promoção de ingressos e etc...