segunda-feira, outubro 29, 2007

Eleição no conselho

ClicRBS: Raul Régis é eleito presidente do Conselho do Grêmio

Raul de Freitas Lima foi eleito na noite desta segunda o novo presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio. Ele foi eleito por 130 votos a 127 sobre o candidato Luiz Carlos Madeira. Assim, o Conselho Fiscal é composto por: Antônio Carlos Azambuja, Luiz Onofre Meira, Alberto Bretano, Luiz Gustavo Schmitz, Flávio Jacobus e Roberto Sommer.

as três chapas eram:

CHAPA 1
Presidente: Luiz Carlos Lopes Madeira
Vice-presidente: Sérgio Sant’Anna Pegoraro
Conselho Fiscal: Jaime de Marco, Maurício Pereira, Sérgio Bechelli, Adriano Saraiva, Ronaldo Napoleão e Cláudio Sauter.

CHAPA 2
Presidente: Zélio Wilton Hocsman
Vice-presidente: Fernando Antônio Kroeff
Conselho Fiscal: Jaime de Marco, Francisco de Paula Santos, Carlos Jochims, Luiz Carlos Schuch, Cristiano Saboya e Norton Lenhart.


CHAPA 3
Presidente: Raul Régis de Freitas Lima
Vice-presidente: André Luiz Krieger
Conselho Fiscal: Antônio Carlos Azambuja, Luiz Onofre Meira, Alberto Bretano, Luiz Gustavo Schmitz, Flávio Jacobus e Roberto Sommer.


Li e ouvi muito pouco sobre esta eleição. Ouvi reclamaçoes de que o Conselheiro Madeira não é mais muito presente na vida do Grêmio. Ouvi um debate onde o próprio Zélio Hocsman encarava sua candidatura como se fosse uma brincadeira. Também ouvi um boato de que Odone ameaçou renunciar em caso de vitória da chapa 3.

Na teoria a chapa que saiu vitoriosa na renovação do conselho não conseguiu eleger seu presidente.

Foto: Zero Hora

Atualização
A Zero Hora de hoje traz mais informações:
"Por três votos de diferença sobre o candidato apoiado pela atual direção, o advogado Raul Régis de Freitas Lima, 62 anos, foi eleito ontem à noite novo presidente do Conselho Deliberativo, em substituição a Mauro Knijnik. Ex-vice de futebol e jurídico, Régis somou 130 votos, contra 127 de Luiz Carlos Lopes Madeira. O candidato Zélio Hocsmann fez 15 votos. Três conselheiros votaram em branco. Marcada por rumores sobre a renúncia de Paulo Odone caso Madeira não vencesse, a eleição contou com a presença de 275 dos 300 conselheiros."

"Antônio Carlos Azambuja, Luiz Onofre Meira, Alberto Bretano, Luiz Gustavo Schmitz, Flávio Jacobus e Roberto Sommer foram eleitos para o Conselho Fiscal. Ontem, em meio à euforia pela vitória, anunciava-se que eles pedirão uma discussão mais aberta sobre a criação da Grêmio Empreendimentos, empresa que irá gerir a construção da arena. O objetivo de Odone é desvincular-se da presidência do clube para assumir a Grêmio Empreendimentos."

Ok, o número de ausentes nessa vez foi baixo, mas me espanta o fato de que após uma eleição onde se bateu muita na tecla sobre a presença nas reuniões do conselho 25 conselheiros não terem comparecido.

Saúdo essa proposta de uma discussão mais aberta sobre a Grêmio Empreendimentos, e tomara que naõ fique restrita ao conselho.

5 comentários:

Guilherme disse...

"Na teoria a chapa que saiu vitoriosa na renovação do conselho não conseguiu eleger seu presidente."

André,
Na verdade foi o contrário. A chapa 1 na eleição de renovação do conselho esperava colocar 100% da sua nominata, mas não foi o que aconteceu, já que a chapa 3 obteve uma votação considerável (podendo inclusive se considerar vitoriosa) e colocou bastante gente. É verdade que a chapa 1 fez mais votos que a chapa 2 e que a chapa 3? Sim, mas quando se espera ganhar o prêmio completo e se ganha apenas parte dele pode-se considerar como uma derrota, mesmo que parcial.

Abraço e parabéns pelo blog.

DÁ-LHE GRÊMIO!!!

Anônimo disse...

O Dr. Grenal é um bom nome, ponderado, pacificador e com bom trânsito entre todas as correntes.

Vamos ver é a atuação do KRIEGER na vice-presidência. Aquele tipo é autoritário e elitista demais... Cartolão "das antigas".

A ver.

P.S.: Guillermo, essa expectativa de fazer 100% do CD surgiu no próprio dias das eleições, à tarde.

Antes da eleição não se falava nisso, muito pelo contrário.

Então, o destaque dado pela mídia a essa expectativa de alguns foi muito, mas muito forçado.

Agora, se tu achas que fazer 60% dos votos é uma derrota, paciência.

Eu é que não me deixo influenciar pelo papo do Cacalo (o nosso Piffero, bom vice-presidente e péssimo presidente) e pela leitura da coluna do Hiltor Mombach (também chamada de coluna do Josias).

André Kruse disse...

Vigilante,

dou um pouco de razão para o guillermo.

Na reta final da campanha, a chapa 1 se mobilizou e fez gastos em publicidade objetivando chegar aos 100%. Foi a sensação que tive.

Contudo, os 60% não podem ser considerados uma derrota

Anônimo disse...

André, como bem te lembras, a 'Chapa 1' era formada por uma coalizão enorme: escolinha, núcleo de mulheres, consulados, etc.

No entanto, o eixo principal da chapa era formada por três grupos: MGN, MGI e o "grupo do Odone".

É minha impressão - algo muito pessoal, reconheço - que a expectativa de uma vitória acachapante partiu de esse último grupo, ligado ao Odone [Pelaipe, Pacheco e os caras do movimento do Menino Deus]. Batendo papo com os caras do MGI não se tinha essa impressão - a não ser, como disse antes, no próprio dia da eleição.

Talvez essa expectativa do pessoal ligado ao Odone tenha a ver, como falou o Guillermo, com os altos investimentos na reta final de campanha.

Cerca de 15 dias antes da eleição, o Dal Pizzol, da Rádio Guaíba-Record-Reino de Deus, ainda falava em "eleição parelha". Conversei bastante na época com o pessoal do GI e eles tinham a mesma leitura da situação.

Talvez a idéia do Odone fosse 'atropelar' e 'amassar' justamente na última semana - daí a frustração do nosso Presidente...

Forte abraço - pedindo desculpas ao Guillermo se fui agressivo [não era minha intenção].

Anônimo disse...

Tive problemas com vários posts e não sei se daria para republicá-los de maneira descontextualizada. Mas sigo aqui atento! ;)

De qualquer forma, toda e qualquer eleição no Grêmio segue aquelas características que eu citei no post de hoje.

[]'s,
Hélio