Grêmio e Bahia já se encontraram em duas edições da Copa do Brasil. O primeiro confronto aconteceu justamente em 1989, no ano de estréia da competição. E assim como o jogo dessa próxima quinta, a partida de ida também foi disputada na Bahia e também era válida pelas quartas de final da Copa.
Houve indefinição e algum desencontro sobre a data e o local dessa partida. As péssimas condições do gramado da Fonte Nova e uma greve do transporte coletivo em Salvador motivaram a CBF a indicar que o jogo aconteceria no estádio Jóia da Princesa, no domingo (6 de agosto), em Feira de Santana. Posteriormente a entidade marcou uma rodada dupla para Fonte Nova, com Vitória X Sport as 16h e Bahia e Grêmio às 18h.
Mas o jogo acabou saindo no sábado, às 16h, na Fonte Nova. O Bahia era comandado por Renê Simões. O folclore da macumba, do "trabalho" que "amarrou" o time do Inter na final do Brasileirão de 1988 ainda estava muito vivo. Contra isso, Cláudio Duarte adotou o famigerado esquema "Pega-Ratão". Resultado: 2x0 para o Grêmio.
Houve indefinição e algum desencontro sobre a data e o local dessa partida. As péssimas condições do gramado da Fonte Nova e uma greve do transporte coletivo em Salvador motivaram a CBF a indicar que o jogo aconteceria no estádio Jóia da Princesa, no domingo (6 de agosto), em Feira de Santana. Posteriormente a entidade marcou uma rodada dupla para Fonte Nova, com Vitória X Sport as 16h e Bahia e Grêmio às 18h.
Mas o jogo acabou saindo no sábado, às 16h, na Fonte Nova. O Bahia era comandado por Renê Simões. O folclore da macumba, do "trabalho" que "amarrou" o time do Inter na final do Brasileirão de 1988 ainda estava muito vivo. Contra isso, Cláudio Duarte adotou o famigerado esquema "Pega-Ratão". Resultado: 2x0 para o Grêmio.
"Grêmio, aplicado, ignora até macumba
O time de Cláudio Duarte fez 2 a 0 no Bahia e mesmo se perder por 1 a o no Olímpico, sábado, passará para a fase semifinal.
Com um futebol aplicado e objetivo o Grêmio superou o campo ruim do estádio da Fonte Nova, ignorou a macumba de Louriho e chegou com naturalidade aos 2 a 0 sobre o Bahia, sábado à tarde. A vitória deixa o pentacampeão gaúcho praticamente classificado à fase semifinal - jogos contra Flamengo ou Corinthians - da Copa Brasil e muito próximo de volta a disputar a Libertadores de América. Sábado, dia 12, o Grêmio decide a vaga com o Bahia, no Olímpico, pode até perder de 1 a 0.
Desde o começo o Grêmio foi superior ao Bahia, mantendo o jogo sob controle apesar da disposição ofensiva do time campeão Brasileiro. Fechando a marcação em seu campo e não permitindo o toque de bola baiano, o Grêmio soube explorar a jogada longa, em profundidade, especialmente com Cuca, que caia pelo lado direito. Assim, aos 22 minutos, Cuca, que era o principal jogador do time, roubou a bola de Paulo Rodrigues, tocou para Kita, que devolveu na medida. Cuca ficou sozinho à frente de Ronaldo, chutando rasteiro no canto direito para fazer 1 a 0.
O desespero tomou conta dos jogadores do Bahia, de sua torcida e do próprio treinador Renê Simões, que simplificou tudo colocando Charles para "dar mais força ao ataque". A alteração de nada adiantou, porque o Grêmio continuava sendo mais perigoso com seus contra-ataques. A defesa, bem posicionada, não permitiu maiores liberdades ao ataque baiano. Luís Eduardo e Edinho estavam impecáveis.
No segundo tempo, Renê descobriu que Cuca era muito perigoso jogando com liberdade e dedicou mais atenção ao meia do Grêmio. Por outro lado, Assis ficou mais livre para avançar e lançar Kita e Paulo Egídio na frente. Mas aos 6 minutos a zaga do Grêmio vacilou, permitindo a penetração de Zé Carlos, que poderia ter empatado, mas bateu desviado para fora. O Grêmio respondeu quatro minutos depois com Kita, que desperdiçou ótima chance de gol. Aos 23 minutos, Assis avançou pela esquerda em boa jogada individual, chamou a marcação e tocou para Kita, que bateu firme na saída do goleiro fazendo 2 a 0. O Bahia passou a forçar buscando uma reação, mas o Grêmio soube resistir com aplicação e tranqüilidade. Nas arquibancadas, a torcida intensificou as vaias do treinador Renê Simões e ao time, sentindo que o jogo estava perdido." (Correio do Povo - 7 de agosto de 1989)
Cuca enfrentando Paulo Robson.
Notem que o lateral do Bahia está usando uma camisa da Adidas e um calção da Umbro.
BAHIA: Ronaldo; Maílson, João Marcelo, Wágner Basílio, Paulo Róbson; Paulo Rodrigues, Gil Sergipano, Zé Carlos; Osmar (Charles 31/1), Duda, Marquinhos (Sandro 27/2).
Técnico: Renê Simões
GRÊMIO: Mazaropi; Alfinête, Luiz Eduardo, Edinho, Fábio; Jandir, Cuca, Lino, Assis (André 23/2); Kita, Paulo Egídio (Almir 32/2).
Técnico: Cláudio DuarteTécnico: Renê Simões
GRÊMIO: Mazaropi; Alfinête, Luiz Eduardo, Edinho, Fábio; Jandir, Cuca, Lino, Assis (André 23/2); Kita, Paulo Egídio (Almir 32/2).
Data: 5/8/1989 – Sábado - 16h00min
Local: Estádio Fonte Nova, Salvador-BA
Público: 13.034
Renda: NCz$ 75.840,00
Juiz: Arnaldo César Coelho-RJ
Auxiliares: Aloísio Felisberto e Dilermando Sampaio
Cartões Amarelos: Luiz Eduardo, Edinho
Gols: Cuca 31/1T, Kita 23/2T
Gols: Cuca 31/1T, Kita 23/2T
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