quinta-feira, janeiro 31, 2008

Propostas - Arena

Saiu ontem na Zero Hora mais detalhes sobre as propostas para Arena. Nenhuma grande novidade. Minha preferência sempre foi por permanecer na Azenha, principalmente se a mudança levar o estádio para os limites da cidade. Na reportagem, parece claro que a proposta da TBZ é melhor financeiramente e parece mais simples, pois não envolve compra e venda de terrenos. Por outro lado há a limitação de espaço e a questão do estádio em Eldorado não foi suficientemente esclarecido. 14 mil lugares é pouco, lembrando que o Grêmio tem mais de 30 mil sócios e média de público maior de 20 mil pessoas por jogo. Enfim não me parece uma escolha fácil, espero que os conselheiros reflitam bastante antes de tomar a decisão.


Agora, é só escolher
Portugueses entregam hoje proposta para a Arena


O Grêmio recebe hoje a proposta definitiva do consórcio português TBZ-OAS - que sugere demolir o Olímpico e construir a Arena na Azenha. A oferta final da Construtora Norberto Odebrecht - com a obra no bairro Humaitá - foi entregue semana passada. A previsão do clube é que a Arena esteja concluída em janeiro de 2012.

Após análises das propostas, o grupo de estudos do projeto (composto pelo presidente do Grêmio, Paulo Odone, pelo diretor de planejamento do clube, Eduardo Antonini, além dos conselheiros Antônio Britto, Jorge Gerdau Johannpeter e Alexandre Grendene) exigiu dos consórcios melhores condições para o clube - como maior percentual de participação nos primeiros 20 anos de exploração da Arena.

Entre os dias 11 e 20 de fevereiro, o Conselho Deliberativo será convocado para escolher o local de construção da Arena. A oferta da Odebrecht é a favorita. Após a escolha do local, o contrato deverá ser assinado até maio. Depois, serão necessários pelo menos nove meses até que o município e o governo do Estado emitam autorizações definitivas para a construção. Neste intervalo, será criada a Grêmio Empreendimentos - empresa do próprio clube, que gerenciará a Arena e da qual Paulo Odone dificilmente será presidente.

A proposta da Odebrecht prevê divisão de lucros em 50% pelos primeiros 20 anos: bilheteria, aluguel de espaços, shows, estacionamento, entre outras formas de arrecadação. Depois deste prazo, a Grêmio Empreendimentos ficará com 100%.

A obra terá um custo total de R$ 300 milhões, sendo R$ 190 milhões financiados pela Odebrecht. Dos R$ 110 milhões restantes, metade sairá da venda do Olímpico - já há um investidor interessado no estádio, que seguirá sendo utilizado pelo Grêmio durante os três anos de construção da Arena - e os demais R$ 55 milhões serão investidos pela própria empreiteira. A Odebrecht acertou a compra do terreno da Habitasul - junto à Avenida Castelo Branco, no bairro Humaitá - por R$ 40 milhões.

Já o projeto da TBZ-OAS prevê a demolição do Olímpico. Levará três anos para ser concluída. O consórcio construirá um estádio para 14 mil pessoas em Eldorado do Sul. A obra terá um custo de R$ 280 milhões, e a TBZ-OAS assumirá o financiamento junto ao banco português Efisa. Nos primeiros 20 anos, os lucros da Arena serão 65% para o Grêmio e 35% para o consórcio.

Ambos os projetos prevêem estádio coberto, para 50 mil torcedores sentados em cadeiras e três andares de arquibancadas. O modelo é o Emirates Stadium, do Arsenal, erguido pela companhia aérea Fly Emirates. O Grêmio venderá o nome da Arena para uma multinacional por R$ 5 milhões anuais. O ingresso mais barato ficará entre R$ 25 e R$ 30.

- Ambos os projetos são viáveis. O clube manterá a sua autonomia no futebol e em receitas advindas da marca Grêmio, bem como a venda de jogadores - disse o diretor de planejamento gremista, Eduardo Antonini.

( leandro.behs@zerohora.com.br )
LEANDRO BEHS


As opções

ODEBRECHT:
-Arena no bairro Humaitá (em 34 hectares)
-Custo: R$ 300 milhões
-Previsão de construção: três anos
-Complexo com estádio, centro empresarial, lojas, hotel, e estacionamento para sete mil veículos
-A proposta da Odebrecht prevê divisão de lucros em 50% pelos primeiros 20 anos: bilheteria, aluguel de espaços, shows, estacionamento, entre outras formas de arrecadação

TBZ-OAS:
-Arena na Azenha (em oito hectares)
-Custo: R$ 280 milhões
-Previsão de construção: dois anos (mas o Grêmio já projeta em três anos)
-Complexo com estádio, centro de convenções, shopping, hotel, edifício residencial, e estacionamento para cinco mil veículos
- Nos primeiros 20 anos, os lucros da Arena serão 65% para o Grêmio e 35% para o consórcio

terça-feira, janeiro 29, 2008

Aílton - Gol do Título

Aílton, Grêmio e Portuguesa, 40 do 2º tempo, gol do título. Tudo isso é de conhecimento comum. Também é razoavelmente sabido que ele saiu gritando "Eu sou foda" e "Aplaude agora, porra". Se imagina que a segunda frase era dirigida a parte torcida, que pegou no pé dele durante o campeonato (Emerson se recuperava e era reserva).

Mas, na semana passada, na qualidade de técnico do Cabofriense, Aílton (agora Aílton Ferraz) compareceu no programa Tá na Área do Sportv. Lá pelas tantas são mostradas imagens de gols do jogador e como não poderia deixar de ser aparece o gol contra a Portuguesa e sua comemoração. Então o apresentador Marcelo Barreto perguntou:- foi um desabafo para a torcida? Aílton deu um sorriso amarelo e respondeu: Na verdade foi para vocês da imprensa.

Abaixo o gol, com o já clássico comentário de Rivellino



segunda-feira, janeiro 28, 2008

Gauchão - Grêmio 1 x 0 Santa Cruz

Novamente um jogo ruim, dessa vez sem ser possível usar o estado do gramado como atenuante. O Santa Cruz começou mais solto, chegou a ameaçar mas parou no seguro Victor e na bicicleta furada de Tiago Duarte. O tricolor reagiu, e ameaçou em chutes longos, os de Anderson, Magrão e Peter levaram perigos. Mesmo assim o primeiro tempo foi fraco, a bola ficava pouco com o Grêmio, que tinha dificuldade em montar jogadas de ataque e os setores do time estavam nitidamente distantes (Mancini notou isso na coletiva).

Segundo tempo com Adílson no lugar de Peter e o time melhora, logo aos 2 minutos, Magrão lança André Luiz que chuta para defesa do goleiro André, no rebote Magrão já estava dentro do área para fazer o gol. Com a vantagem o time ficou mais seguro e as coisas melhoraram, mas apesar de ter uma equipe mais bem postada em campo, o segundo tempo foi mais apático e o Santa Cruz tentou, sem muita sorte, o empate.

Me parece que Tadeu e Reinaldo não devam jogar juntos. Solução, com a entrada de Roger, seria o avanço de André Luiz, ou a volta de Jonas. Mas isso é palpite.

Vejo com bons olhos a possibilidade do ingresso de Adílson, de modo que ele e William Magrão possam se revezar na 2ª e 3ª posições do meio campo.

Wagner ainda se mostra nervoso, a chegada de Jean talvez ajude a não queimar uma prata-da-casa.
fotos: ClicRBS

Grêmio 1 x 0 Santa Cruz
William Magrão 47´

GRÊMIO: Victor; Paulo Sérgio, Léo, Wagner e Anderson Pico; Eduardo Costa, William Magrão, André Luís (Danilo Rios 25/2ºt) e Peter (Adilson - intervalo); Tadeu e Reinaldo (Jonas 18/2ºt)
Técnico: Vagner Mancini

SANTA CRUZ: André; Simônio, Eliandro e Renato Tilão; Rodrigo (Kleyton 20/2ºt), Teco, Marcos Tora, Rodrigo Ribeiro (Élton - intervalo) e Marcelo Muller; Thiago Duarte e Zulu (Marcelo Fumaça 30/2ºt)
Técnico: Armando Dessessards


Gauchão 2008 - 1ªFase - 3ªRodada
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre
Data: 26 de janeiro de 2008, sábado, 18h30min
Público: 10.183 ( 8.658 pagantes)
Renda: 87.524,00
Árbitro: Leandro Vuaden
Auxiliares: Marcelo Oliveira e Silva e Carlos dos Santos Bittencourt
Cartões amarelos: Eduardo Costa (Grêmio), William Magrão (Grêmio), Teco (Santa Cruz)
Gol:William Magrão, aos 2 minutos do 2º tempo

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Puma 2008?


Como será a camisa do Grêmio em 2008? Será da Puma? São perguntas sem respostas. A partir dos modelos que a puma vem apresentando na Copa Africana de Nações e outros já lançados para a Eurocopa 2008 podemos somente imaginar. Abaixo foto dos jogadores do Egito, de onde podemos ter uma ideia de como vai ser a "fonte" dos números e letras estampados nas camisas.


Abaixo, baseado nos modelos da puma alguém fez uma "proposta" para o Grêmio. Gostei, tirei la do blog Minhas Camisas.

Gauchão - Sapucaiense 1 x 1 Grêmio


Jogo ruim tecnicamente, certamente o gramado prejudicou o "espetáculo", mas os jogadores do Grêmio me pareceram excessivamente afetados pelas condições de jogo. De qualquer modo o tricolor não repetiu a boa atuação da 1ª partida . O que mais faltou foi a ligação entre a defesa e o ataque, os meias ofensivos pouco apareceram. Também o a saída de bola ficou prejudicada, com o time jogando muito distante, os laterais muito avançados (Pico recuou um pouco posteriormente) e os zagueiros ficavam sozinhos sem opção. Wágner acabou sentido um pouco e, nervoso, errou em dois lances de recuo que por sorte não resultaram em gol. Aos 23 o time da sapucaiense monta sua jogada pelo lado esquerdo sem sofrer forte marcaçao, a jogada se desenvolve e nenhum jogador tenta parar a jogada e bola chega nos pés de Jean Paulo que chutoa sem chances para Victor. O Grêmio reagiu, numa confusão dentro da área, um defensor do sapucaiense cai, se atrapalha todo, e acaba abraçado a bola, o juiz mandou o jogo a seguir. poucos minutos depois, Tadeu recebeu na ponta esquerda e partiu para dentro da área, pênalti marcado. Lance polêmico. Na minha opinião houve a falta, o lateral cirilo alterou sua trajetória, sem visar a bola, objetivando somente impedir o avanço do avante gremista. O próprio Tadeu foi pra cobrança, olhou para o canto esquerdo e bateu rasteiro no canto direito, o goleiro Altieri nem na foto saiu. primeiro tempo terminado em 1x1.


O segundo tempo foi menos jogado ainda e as chances vieram mais na bola parada. Aos 11, Pico cobrou falta pela esquerda, ao lado da área. Altieri espalmou a bomba do lateral. Ainda teve uma boa cabeçada de Léo em cobrança de escanteio. O Sapucaiense também ameaçava na jogada área, na melhor chance, escanteio vindo da direita, a bola quica antes do primeiro pau e sobra dentro da pequena área para Lacerda cabecear, mas Victor fez grande defesa e garantiu o empate.


fotos: ClicRBS

Sapucaiense 1 x 1 Grêmio
Jean Paulo 23´
Tadeu 33´

SAPUCAIENSE: Altieri; Cirilo, Dias e Lacerda; Everton, Jucemar, Maicon Sapucaia, Gian e Brida; Jean Paulo (Vicenti, 38'/2ºt) e Leandro Safira (Ivo,int.)
Técnico: Ciro Quadros

GRÊMIO: Victor; Paulo Sérgio, Leo, Wagner e Anderson Pico; Eduardo Costa, William Magrão, Peter (Adílson, 20'/2ºt) e André Luís; Tadeu e Reinaldo (Danilo Rios, 32'/2ºt)
Técnico: Vagner Mancini

Gauchão 2008 - 1ªFase - 2ªRodada
Data: 23/01/2008, quarta feira, 21h45min
Local: Estádio Cristo Rei, em São Leopoldo.
Arbitragem: Fabrício Corrêa, auxiliado por José Silveira e Alexandre Kleiniche
Cartões amarelos: Wagner (G); Cirilo, Jean Paulo (S)
Gols: Jean Paulo (S), aos 23, Tadeu (G), aos 33 minutos do primeiro tempo;

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Camisas - Branca 1982

Camisa branca, usada na libertadores de 1982. Na foto acima Grêmio e Peñarol (campeão do mundo naquele ano) no centenário. Abaixo as fotos da camisa que consta na coleção do Gianfranco, do Torcedor Gremista. Nota-se que a camisa dele não tem o olympikus estampado nas costas.



Ano: 1982
Fornecedor: Olympikus
Patrocinador:

terça-feira, janeiro 22, 2008

Gauchão - Grêmio 3 x 0 15 de Campo Bom


Tá certo que o 15 foi um oponente fraco, mas mesmo assim o Grêmio mostrou qualidade, vontade e (principalmente) organização. No ataque havia movimentação, o time fazia a bola rodar, os laterais apoiavam e o jogo era invertido com frequência. O número de passes errados ficou num nível aceitável para início de temporada. Na defesa, o time se mostrou compacto, ocupando espaços

Victor se mostrou seguro, apesar de pouco exigido, mas fez boas saídas do gol. Paulo Sérgio foi com força para o ataque, podendo caprichar mais nos cruzamentos. Léo repetiu as boas atuações do ano passado. Wágner foi sério e rebatedor. Anderson Pico, pode ser diferencial com sua força física e bom chute. Eduardo Costa foi até um pouco auto-suficiente pela facilidade do jogo. William Magrão foi o melhor em campo para mim, atacando e defendendo com qualidade. Peter foi tímido no 1º tempo e se soltou um pouco no 2º. Andre Luís foi uma grata surpresa e pode ser uma boa arma devido a sua velocidade. Jonas foi o de sempre e Reinaldo não apareceu muito. Felipe Mattioni entrou um pouco estabanado, querendo pedalar todas bolas. Tadeu por sua vez parece ser jogador de uma jogada só, virada e chute (o que não chega a ser um defeito para centroavante) e Adílson pouco pode mostrar.

Que alívio ver Jacozinho do outro lado.

Gostei de ver as primeiras atitudes de Eduardo Costa com capitão. Levou o time para agradecer o apoio da torcida e reclamou do excesso nas críticas feitas pela imprensa.

fotos: ClicRBS

Grêmio 3 x 0 15 de Campo Bom
Leo 15´
A.Pico 26´
W.Magrão 62´

GRÊMIO: Victor, Paulo Sérgio, Léo, Wagner e Anderson Pico, Eduardo Costa, William Magrão, Peter e André Luís (Felipe Mattioni 25/2ºt), Jonas (Tadeu 19/2ºt) e Reinaldo (Adílson 30/2ºt).
Técnico: Vagner Mancini

15 DE CAMPO BOM: Márcio, Ferron, Xandão, Adans, Alex (Émerson 27/2ºt), Edinho, Edmilson, Alexandre, Castor (Éder Machado - intervalo) Jacozinho e Kelson (Juari - intervalo ).
Técnico: Edson Porto

Gauchão 2008 - 1ªFase - 1ªRodada
Data: 19 de janeiro de 2008 - 18h30min
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre
Público: 10.851 (9.672 pagantes)
Renda: R$ 99.849,00
Árbitro: Ânderson Daronco
Auxiliares: Paulo Ricardo Conceição e José Franco Filho
Cartões amarelos: Jonas, Anderson Pico e Wágner (G), Xandão, Jacozinho e Émerson (15)
Cartão vermelho: Jacozinho (15 de Novembro)
Gols: Leo(G), aos 15, e Anderson Pico(G), aos 26 minutos do primeiro tempo. William Magrão(G), aos 17 minutos do segundo tempo.

sábado, janeiro 19, 2008

Por que Diego Souza foi para o Palmeiras?

Ouvi essa suposição na Band Am 640, e para mim faz sentido:

Palmeiras anunciou a contratação de Leo Lima na sexta feira (18/01/2007), dois dias depois de apresentar Diego Souza no Parque Antártica. Para quem não sabe os dois atletas são empresariados por Carlos Leite. Isso pra mim é o suficiente para explicar porque Diego Souza foi para o Palmeiras mesmo com o Grêmio fazendo uma proposta melhor ao Benfica.

Essa idéia de "venda casada" pode soar paranoica, mas já aconteceu antes com Leo Lima e Carlos Leite: "Léo Lima estava no desvio após ter sido dispensado do ultimo clube por indisciplina. Veio pro Mengão de contrapeso, contratado para agradar ao empresário do Souza e facilitar a vinda do atacante." conforme o Blog do Torcedor do Fla.

No arena Sportv, Milton Leite também suspeitou da negociação envolvendo Leo Lima



No mesmo programa, Luxemburgo tentou se justificar e também ameaçou processar o narrador. As justificativas e a ameaça podem ser vistas nesse outro vídeo

Comunicado Misterioso

No site do Grêmio:

"Olímpico Monumental não foi alugado para show

10.01.2008

A direção tricolor comunica

A direção tricolor comunica que o Estádio Olímpico Monumental não foi alugado para nenhum evento para o mês de abril até o momento."



Nunca vi nada parecido com isso, um anúncio de que o Olímpico NÃO foi alugado. Imagino que teria algo a ver com o boato que sobre a transferência do show do Iron Maiden do Gigantinho para o Olímpico, mas esse show é em março, e não em abril

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Camisas Centenário

Em 2003, para comemorar o centenário do Grêmio, a Kappa lançou uma série de camisas que copiavam uniformes de importantes períodos do tricolor. Os anos eram de de 1903, 1904, 1917 e 1925. Comparando com as fotos de época e as réplicas disponíveis no museu do Grêmio, chego a conclusão que a Kappa fez um trabalho satisfatório. Abaixo demais imagens para que vocês tirem suas próprias conclusões.

"o pacote do centenário ainda tinha cinco réplicas históricas, incluindo a primeira camisa, usada em 1903.

A Kappa, fornecedora de material do Grêmio, divulgou uma escala de lançamentos. Como cada camisa histórica custava R$ 120, elas seriam lançadas a cada dois meses. Passado o ano, o desempenho do time fez a cotação dos uniformes baixarem para cerca de R$ 80. A tão badalada camisa de R$ 500 não emplacou e ainda existem exemplares para a venda." (Balípodo)



1903

1904

1917



Apesar de serem feitas de tecido semelhante ao usado nos uniformes principais, estas camisas nunca foram pensadas para jogo, até porque tinham um questionável símbolo do centenário nas costas.

Contudo em 2004, por ocasião do Centenário do Botafogo, foi disputado um amistoso, onde o Grêmio usou o uniforme de 1903, com número, sem logo do centenário (foto abaixo) e o Botafogo usou seu uniforme de 1913. Coincidência ou não, os dois time tinham a Kappa como fornecedora de material esportivo.

Fotos: Torcedor Gremista, RLGaggio, Gazeta do Sul, Marcio Neves e Revista Gol





Botafogo 4 x 1 Grêmio

BOTAFOGO: Max (Lázaro), Gustavo, Gilmar e Rafael Marques (Ânderson Moura);Márcio Gomes, Thiago Xavier (Rodrigo Fernandes), Carlos Alberto (Leandro Carvalho), Têti (Ademar) e Daniel;Leandro Alves (Renatinho) e Luiz Cláudio (Gláucio).
Técnico: Édson Gonzaga (interino).

GRÊMIO: Galatto, Caçapa, Renato e Alex Xavier (Edu); Tuta (Nunes), Cléber, Bruno (Gláuber), Luciano Ratinho (Juninho) e Douglas; Roberto Santos (Samuel) e Rico (Váldson).
Técnico: Marcelo Rospide.


Amistoso
Data: 04 / 09 / 2004
Local:Caio Martins
Arbitragem: Gutemberg de Paula Fonseca, auxiliado por Mário Jorge Marques de Oliveira e Élson Passos Senna Filho
Gols: Rico (Grêmio); Carlos Alberto, Gustavo, Luiz Cláudio e Ânderson Moura (Botafogo).

Roger

Se foi uma boa contração, só o tempo irá dizer. Apenas espero que não tenha sido uma negociação feita no desespero. Na Zero Hora: Roger assinou contrato por um ano. O salário, diz o diretor de futebol, Paulo Pelaipe, "é muito mais baixo do que os R$ 100 mil que se anuncia".

Nome: Roger Galera Flores
Posição: Meia
Nascimento: 17/08/1978 – 29 anos
Local: Rio de Janeiro / RJ
Peso: 70 Kg
Altura: 1.71 m
Clubes: Fluminense (96/2000, 2001/2002 e 2004), Benfica/POR (2001/2003), Corinthians (2005/2007), Flamengo (2007).

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Amisto - Grêmio 1 x 0 São Paulo de Bento Gonçalves

Me parece claro que ninguém está muito contente com essa pré-temporada do Grêmio, mas penso que o clima que esta se criando, através de prognósticos, previsões e palpites, é por demais pessimista.

Uma olhada mais atenta ao calendário mostra que o time só será mais exigido a partir da metade de março, até lá acho que dá pra se levar com o que temos.

fotos: ClicRBS

Grêmio 1 x 0 São Paulo (BG)

GRÊMIO: Primeiro Tempo: Victor; Felipe, Wágner, Matheus, Heverton; Adílson, Itaqui, Danilo Rios, André Luis; Zé Eduardo e Tadeu.

GRÊMIO: Segundo Tempo: Victor; Paulo Sérgio, Léo, Pereira e Ânderson Pico; Eduardo Costa, Willian Magrão, Peter e Itaqui; Tadeu e Reinaldo.
Técnico: Vágner Mancini

Data: 15/01/2008 - Terça-feira
Gols: Peter (G), de pênalti aos 3min/2ºT

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Pesquisa - Datafolha Novembro 2007

No Rio Grande do Sul: Grêmio 48% x 36% Inter
No Brasil: Grêmio 6ª maior torcida com 4%

"Nas dez unidades da República tabuladas pelo Datafolha no assunto, somente no RS a fidelidade aos principais clubes locais é maior do que a registrada no RJ -84% dos gaúchos dizem ser seguidores do Grêmio ou do Internacional, ambos sediados na capital, Porto Alegre."


No Estado do Rio Grande do Sul o Grêmio é líder isolado, com 48%; o Internacional conta com 36% das preferências. Em Porto Alegre, o tricolor gaúcho atinge 48%, apenas cinco pontos percentuais a mais do que o rival colorado, que obtém 43%, e ocorre um empate, em razão da margem de erro, de exatamente cinco pontos, para mais ou para menos.

No Paraná, times paulistas se destacam: entre os que moram no Estado, 15% declaram torcer para o Corinthians e 10% para o Palmeiras. O Atlético fica com 7%, percentual idêntico ao obtido pelo São Paulo, o Coritiba com 6%, mesmo percentual registrado pelo Flamengo e pelo Santos e o Paraná conta com 3% das preferências, a exemplo do que ocorre com o Grêmio. Já entre os que moram em Curitiba, Atlético atinge 22%, Coritiba fica com 17% e Paraná com 10%. Corinthians e Palmeiras atingem, na capital, percentuais que representam um terço do que conquistam no Estado como um todo: 5% no caso do time alvinegro e 3% no que se refere à equipe alviverde, que tem percentual idêntico ao obtido por Flamengo e Grêmio. O São Paulo obtém 4% na capital paranaense.

Entre os moradores de Santa Catarina, Flamengo (16%) e Grêmio (13%) dividem a liderança. Corinthians e o Internacional de Porto Alegre atingem 8%, cada. Avaí e Figueirense atingem 2%, cada, e Criciúma é citado por 1%. Em Florianópolis, Figueirense vai a 16%, Flamengo obtém 12% e Avaí fica com 8%, mesmo percentual obtido pelo tricolor gaúcho. O Criciúma é citado, mas não chega a atingir 1% na capital catarinense. (DataFolha)




Times do RJ conquistam mais espaço fora da sede do que rivais
Rio Grande do Sul é o Estado que mais registra fidelidade com clubes locais

DA REPORTAGEM LOCAL


A pesquisa do Datafolha de novembro último confirma que os grandes clubes cariocas são mais populares do que os paulistas em outros Estados. E revela também que os moradores do RJ são mais fiéis aos clubes da casa do que os de SP.
Entre os entrevistados no RJ, 80% dizem torcer por Flamengo, Vasco, Botafogo ou Fluminense. Em SP, a preferência somada por Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos alcança a marca de 70%.
Nas dez unidades da República tabuladas pelo Datafolha no assunto, somente no RS a fidelidade aos principais clubes locais é maior do que a registrada no RJ -
84% dos gaúchos dizem ser seguidores do Grêmio ou do Internacional, ambos sediados na capital, Porto Alegre.
Em nenhum outro Estado as agremiações locais respondem por mais de 50% das preferências. Em Minas Gerais, 47% dos entrevistados apontaram o Atlético-MG ou o Cruzeiro como time de sua preferência.
No Nordeste, em alguns casos é mínima a participação dos times da casa na popularidade entre os torcedores.
No Ceará, por exemplo, somente 16% dizem torcer por uma das duas potências do Estado (Fortaleza e Ceará).
E, nesses casos, os corações desses brasileiros pendem mais para os clubes cariocas do que para as equipes paulistas.
No Distrito Federal, 48% dos entrevistados indicaram uma agremiação do Rio como a preferida. Os times paulistas ficaram com apenas 19%.

Na Bahia, são 30% os seguidores do quarteto de grandes cariocas -os quatro grandes de SP detêm 18% da preferência.
Vantagem grande a favor dos paulistas somente no vizinho PR, onde o Corinthians é o time mais popular (15%) e os times de São Paulo somam 38% das preferências, contra apenas 7% das agremiações cariocas.
Para os clubes paulistas, serve de cons
olo o fato de que dois representantes do Estado (Corinthians e São Paulo) conseguem, cada um, ostentar 1% da preferência no RJ, enquanto o Flamengo é a única agremiação de lá a atingir a marca em solo paulista. (EO E PC) (Folha de São Paulo)




Paulistano é quem menos vai ao estádio
Pesquisa Datafolha revela que apenas 15% dos torcedores da capital de SP dizem torcer por seu time das arquibancadas
Índice da cidade que abriga Corinthians, São Paulo e Palmeiras fica abaixo da média nacional, de 21%, e distante de Rio e Salvador

EDUARDO OHATA PAULO COBOS DA REPORTAGEM LOCAL Assistir a um jogo de futebol no estádio não é um programa típico do torcedor paulistano. Pesquisa nacional do Datafolha, realizada no final de novembro, mostra os moradores da cidade como os menos dispostos a torcer por seu clube nas arquibancadas. Só 15% dos entrevistados na capital paulista disseram ir aos estádios, mesmo sendo só de vez em quando. Esse número fica razoavelmente abaixo da média nacional (21%) e distante da registrada por cariocas (27%) e soteropolitanos (28%). O Datafolha ouviu 11.786 pessoas em 390 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Na questão do hábito dos torcedores de ir ao estádio ou acompanhar os jogos pela TV, uma resposta não exclui a outra. E quem puxa o desprezo dos paulistanos é justamente o corintiano, tido como "o mais fiel dos torcedores". Só 23% dos seguidores do clube alvinegro afirmam que têm o costume de freqüentar estádios, contra 24% dos são-paulinos, 25% dos palmeirenses e 26% dos santistas. Comparado com o que acontece com grandes de outros Estados, a apatia paulistana pelas arenas de futebol fica ainda mais evidente. No Rio de Janeiro, 30% dos flamenguistas apontam um campo de futebol como programa. No Nordeste, 36% dos seguidores do Bahia expressam a mesma opinião. O resultado da pesquisa encontra respaldo na bilheteria nos Brasileiros do ano passado. Tanto o Flamengo, na primeira divisão do campeonato, como o Bahia, na terceira, registraram média de cerca de 40 mil torcedores por partida. O grande paulistano que mais se aproximou disso foi o São Paulo, com 29 mil pagantes por confronto. O Corinthians computou 20 mil fãs por jogo.





Risco e falta de conforto jogam contra
DA REPORTAGEM LOCAL Polícia Militar, TV, especialista em marketing e dirigente de clube são unânimes ao apontar razões que explicam a ausência do torcedor nos estádios: o desconforto e o risco. ""Pelas nossas observações, quem vai ao estádio, em sua maioria, é o pessoal das classes D e E, que tem no futebol sua diversão e fica na geral e na arquibancada", afirma o major Armando Tadeu Camargo, 43, comandante do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, que chefia o policiamento nos estádios. Ele diz ainda que outros fatores afastam o torcedor. ""Aumento no preço do ingresso, aliado à dificuldade de acesso aos estádios, já que muitos moram na zona leste, os desestimula. Há exceções, como os são-paulinos, público de dois tipos de jogos: clássicos e finais. E tem a questão da violência." Elton Simões, diretor responsável pelos canais "pay-per-view" da Globosat, que exibe torneios nacionais, não crê que o maior número de jogos oferecidos pela TV influa no público nos estádios. ""Nossas pesquisas indicam que a maioria dos assinantes reside a mais de 100 km do local onde as partidas de seu clube são realizadas. Então, o "pay-per-view" serve a uma população que não poderia ir aos estádios", diz Simões. ""Violência, insegurança e falta de conservação e conforto inibem a ida do torcedor aos locais dos jogos." Até dirigente de clube concorda que as condições das arenas e os serviços oferecidos nele não são ideais. "É questão de racionalidade [não ir ao estádio]. A pessoa tem o trabalho de comprar o ingresso, deslocar-se ao estádio, passar pela catraca, buscar seu assento. E o que encontra? Banheiros em más condições, perigo de brigas...", enumera o vice de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg. Se a falta de público é encarada como problema, por uma outra ótica Marco Aurélio Klein, especialista em marketing esportivo e professor da Faculdade Getúlio Vargas, vê um nicho de oportunidades. ""Pelos números do Datafolha, pouca gente vai ao estádio, porém muitos acompanham futebol pela TV. Isso significa que existe demanda reprimida por futebol. Há excelentes oportunidades para o futebol, caso ele se organize e proporcione acessibilidade, qualidade e conforto." ""O futebol é hoje entretenimento. Se houver conforto, as pessoas irão aos estádios. Veja os cinemas: no passado, tapetes rasgados, iluminação e som ruins afugentavam o público." (EO E PC) (Folha de São Paulo)

Amistoso - Grêmio 3 x 0 Flamengo de São Valentim

Ouvi parte do jogo no Rádio. Elogios a Adílson, Itaqui, Heverton e Anderson Pico.

GRÊMIO: Primeiro Tempo: Victor, Paulo Sérgio, Thiego, Léo e Hidalgo; Eduardo Costa, William Magrão, Danilo Rios e Peter; Jonas e Reinaldo.

GRÊMIO: Segundo Tempo: Victor; Matheus, Heverton e Wagner ;Felipe Mattione, William Magrão, Adílson, Itaqui e A. Pico; Zé Eduardo e Tadeu.
Técnico: Vágner Mancini

Data: 13/01/2008, Domingo - 10h30min
Gols: Adílson abriu o marcador, aos 30 minutos, chutando de canhota, da intermediária. Seis minutos depois, Anderson Pico ampliou, cobrando pênalti. William Magrão definiu a goleada, aos 43, com chute de fora da área, que entrou no canto direito do goleiro. (Zero Hora)

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Camisas - quarta 1996

Quarta camiseta do time, lançada em 1996. As três cores presentes, cada uma com um fundo diferente. Vinha com o símbolo do "mundial" no peito e o distintivo da sulamericana no braço direito. Em 1997, saiu o patrocínio da Renner na frente para entrar o "Ironcryl" e a manga esquerda passou a ostentar o símbolo da CBF.

"O caso do Grêmio e Penalty, em 1996 é um exemplo da necessidade e o sucesso das iniciativas de novos lançamentos. Apesar do seu ótimo momento futebolístico, com grandesconquistas, a direção do clube temia pela redução do volume de vendas das camisetas oficiaisapós a saturação do mercado. Então, por uma iniciativa exclusiva do departamento de marketingdo Grêmio, foi lançado um modelo inédito em que as combinações entre calção e camisetaformavam ondulações. A então fornecedora aprovou o modelo e a média de vendas diária nosprimeiros meses de lançamento surpreendeu: 5 mil unidades, o equivalente às médias mensaisdos grandes clubes do futebol do país. (CARDIA, 2004)" (FREDERICO MANDELLI GUARAGNA - A GESTÃO DO MARKETING ESPORTIVO NO FUTEBOL:CASO GRÊMIO FOOT-BALL PORTO-ALEGRENSE)

Ano: 1996-1997
Fornecedor: Penalty
Patrocinador: Renner e Ironcryl

O interessante é para essa camisa havia dois jogos de calçoes e meias, um predominantemente preto e outro, azul. Nas fotos de cima de de baixo é possível ver a combinação com preto. A combinação em azul pode ser vista neste link do youtube, do jogo contra o Sport pelo brasileiro de 1996


Como bem registra a pequena nota de revista placar abaixo, a camisa ganhou fama de azarada, e tudo isso se deve a sua estréia, no 1º jogo das oitvas de final da supercopa de 1996, onde o Grêmio ganhava do Velez por 3x1 mas permitiu o empate dos argentinos. No jogo de fol, 1x0 para o Velez no Amalfitani, gol de Bassedas aos 42 do 2ºtempo. Mais adiante a ficha do fatídico jogo segundo a Placar e matéria sobre o mesmo do Jornal Lá Nacion


Supercopa 1996
Grêmio 3 x 3 Velez Sarsfield

GRÊMIO: Danrlei; Marco Antônio, Rivarola, Mauro Galvão e Roger; Adílson, Dinho (Émerson), Aílton (João Antônio) e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Saulo.
Técnico: Luiz Felipe Scolari

VELEZ SARSFIELD: Chilavert; Mendes, Sotomayor, Pelegrino e Cardoso. Herrera, Gomes, Camps (Dominguez) e Póssi (Cordoni); Moriggi e Pandolfi (Moussain)
Técnico: Osvaldo Piazza

Data: 18 de setembro de 1996
Local: Olímpico (Porto Alegre)
Público: 22.903
Renda: R$ 111.887,00
Juiz: Júlio Matto (Uruguai)
Cartão Amarelo: Paulo Nunes, Dinho, Mendes e Sotomayor
Cartão Vermelho: Adílson e Pellegrino
Gols: Camps aos 20, Saulo aos 30 e Arce aos 44 do 1º; Aílton aos 2, Moriggi aos 16 e Mauro Galvão (contra) aos 20 do 2ºtempo
Vídeo, aos 42 segundos:



Vélez siempre sale adelante

PORTO ALEGRE.- Habrá que rescatar el resultado. Y punto. Vélez empató 3 a 3 con Gremio, luego de ir perdiendo por 3 a 1, y festejó en la noche brasileña. Estuvo cerca de la goleada, sufrió la expulsión de Pellegrino (a los gaúchos le echaron a Adilson) y pudo haber regresado con una catástrofe a cuestas. Pero se recuperó con más suerte que otra cosa y se llevó a Buenos Aires mucho más de lo que pensó en algún momento. De arranque, por una cuestión de localía -casi como una obligación en esto de los torneos internacionales-, el que salió a buscar el partido resultó Gremio. Y la verdad es que no le fue demasiado bien al principio. No por que jugara mal, sino porque el que se puso en ventaja fue Vélez. Una injusticia, pero también una realidad inapelable.

Habían transcurrido 21 minutos de la primera etapa y, mientras Gremio manejaba la pelota sin crear peligro, un perfecto contraataque vía Cardozo-Pandolfi-Camps terminó con un golazo de éste, a través de un remate desde fuera del área.

El árbol, esta vez, no impidió ver el bosque. Dicho con otras palabras, el fantástico tanto de Camps no escondió el gran problema que tenía Vélez: sólo con disparos desde bien lejos podía llegar hasta los dominios de Danrlei.

Pandolfi y Posse estaban demasiado solos, como para que todos recordaran a Asad, aún en vías de recuperación. (Dicho sea de paso, Palmeiras se preocupó por la rehabilitación del delantero y pidió una cotización oficial).

Igual, los de Piazza no se retrasaron tanto en el campo. Esperaron a Gremio en la media cancha y desde allí planificaron sus contraofensivas.

Claro que no contaban con que, pocos minutos después, Chilavert reaccionara tarde en un centro de Carlos Miguel y Saulo marcara el empate de cabeza. Ni con que Arce desnivelara a un minuto del final del primer tiempo con un magnífico tiro libre que lo hizo acreedor al duelo de paraguayos. Ni mucho menos con que Ailton pusiera el 3 a 1 a los dos minutos del segundo tiempo con un cabezazo que parecía inofensivo.

Gremio se agrandó. Carlos Miguel se erigía en manija, Paulo Nunes volaba por su lateral, Saulo hacía olvidar a Jardel y Vélez tambaleaba por su lateral derecho. Para colmo, Pellegrino se tuvo que ir expulsado junto con Adilson y hasta se pensó que la firmeza defensiva quedaba a un paso del derrumbe.

Se produce el milagro

Pero no. Este Vélez está hecho a prueba de derrumbes; tiene todo para perder y no pierde. Apenas quince minutos después, Danrlei le regaló el descuento a Morigi y, cuando todavía se pensaba en que el 2-3 era un buen resultado, Mauro Galvao se llevó por delante la pelota y decretó el 3-3. Una perfecta carambola que, dadas las circunstancias, le daba muchísimo a Vélez y nada de nada a Gremio. Entre tantos desperfectos defensivos, el partido resultaba emocionante. Y aún quedaban 25 minutos. Pero Gremio se desanimó, Vélez levantó más la guardia y el tiempo sobró.

Al final, Piazza y los suyos festejaron un resultado muy bueno; más si se pone sobre la balanza el juego de ambos equipos.

Y ya es casi una costumbre. Cuando juega bien o cuando lo hace mal, cuando lo merece y cuando no, y hasta cuando ni sus hombres creen en cambiar la historia, Vélez siempre sale adelante. Como anoche.

Los equipos

Dirigió el uruguayo Julio Matto (regular) y los equipos formaron así:

Gremio: Danrlei (4); Arce (6), Rivarola (5), Galvao (5) y Roger (5); Dinho (5), Adilson (capitán, 4), Ailton (4; 23 del ST, Joao Antonio) y Carlos Miguel (7), Paulo Nunes (6) y Saulo (6). Director técnico: Luiz Scolari.

Vélez: Chilavert (5); Méndez (4), Sotomayor (5), Pellegrino (capitán, 4) y Cardozo (5); Herrera (4), Gómez (5), Morigi (7) y Camps (5; 30 del ST, Domínguez); Posse (4; 41 del ST, Cordone) y Pandolfi (5; 21 del ST, Husain). Director técnico: Osvaldo Piazza.

Primer tiempo: 21, Camps (V); 30, Saulo (G), y 44, Arce (G).

Segundo tiempo: 2, Ailton (G); 17, Morigi (V), y 20, Galvao (G), en contra. A los 11 minutos fueron expulsados Adilson (G) y Pellegrino (V). (La Nacion)