quarta-feira, agosto 31, 2011

Brasileirão - Corinthians 3 x 2 Gremio


O Campeonato Brasileiro não é sério. Ou não pode ser levado a sério. A palhaçada do jogo de hoje começa pelo horário de início da partida. Uma competição séria não pode ter time sendo desfalcado por convocação em data FIFA, não pode ter uma rodada enjambrada, com confronto acontecendo no horário de rush de uma megalópole. Um campeonato sério, onde se investe milhões em jogadores, técnicos e preparadores físicos, não pode ficar a mercê de árbitros amadores (no pior sentido da palavra).

O Grêmio já entrou em campo prejudicado pela arbitragem, desfalcado de Mário Fernandes, injustamente advertido no jogo anterior. Ainda assim, começou bem o jogo, indo ao ataque e "trocando golpes" com o adversário. O Corinthians ameaçou controlar o jogo e rapidamente foi presenteado com um pênalti inventado pelo juiz (de quebra, Adilson foi indevidamente amarelado). Chicão colocou o Corinthians em vantagem. O Grêmio reagiu, controlou mais a bola e se aproximou da meta de Júlio César, tenando o empate. Escudero desperdiçou a boa jogada criada por Fernando, mas o 1x1 chegou em uma bela cobrança de falta de Douglas.

O segundo tempo iniciou com controle tricolor, que rondava a área corinthiana. Contudo esse domínio não foi aproveitado e o mandante abriu dois gols de vantagem em pouco mais de 3 minutos, em jogadas confusas concluídas por Paulinho e Ramon, respectivamente. Em seguida, Liedson foi merecidamente expulso. Roth aproveitou para colocar Brandão e Leandro em campo (sacando Marquinhos e Escudero). Então o juiz resolveu expulsar Edenilson por demorar a deixar o gramado (no que , convenhamos, foi um excesso, haja visto que não foi capaz de expulsar o gandula que atirava bolas pra dentro do gramado). O Grêmio tinha pouco mais de 12 minutos para aproveitar a situação de 11 contra 9. Mas o time não seguiu o que a "cartilha" recomenda para estes momentos, não abriu o campo, não rodou a bola e concluiu pouco nos raros momentos em que houve bola rolando até o apito final.


O Grêmio não repetiu o mesmo nível do Grenal, mas ainda assim mostrou um futebol razoável, sendo superior ao adversário (líder do campeonato) em boa parte do jogo. Estranhamente o pior momento do Grêmio foi justamente quando o Corinthians tinha dois jogadores a menos em campo.

Foi irritante a insistência de Fábio Rochemback em chuveirar a bola na área do adversário.

Vilson e Saimon não jogaram de maneira tão decidida como na rodada anterior.

Deve haver algo de muito errado quando todos os envolvidos reconhecem que a arbitragem foi um desastre. Acho positivo que os presidentes dos clubes busquem uma solução para isso.

Coincidência ou não, ano passado, no mesmo Pacaembu, o mesmo Corinthians também teve um pênalti inexistente marcado a seu favor.

O melhor exemplo dos inúmeros absurdos cometidos pelo árbitro foi o tempo de acréscimo dado: protocolares 3 minutos, em um jogo cheio de ocorrências. É um contra-senso o juiz punir um jogador por "cera" e depois não dar os devidos acréscimos no final da partida. Não entende o espírito da lei.

Fotos: Leo Pinheiro (Terra) e Ari Ferreira (Lance)

Corinthians 3 x 2 Gremio

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Paulo André e Ramon (Welder, 43'/2ºT); Ralf, Paulinho, Edenílson e Danilo (Jorge Henrique, 18'/2ºT); Emerson (Wallace, 34'/2ºT) e Liedson.
Técnico: Tite.

GRÊMIO: Victor; Adílson, Saimon, Vilson (Edcarlos, 9'/2ºT) e Julio Cesar; Fernando, Rochemback, Marquinhos (Brandão, 25'/2ºT), Douglas e Escudero (Leandro, 25'/2ºT); André Lima.
Técnico: Celso Roth.

20ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2011
Data: 31 de agosto de 2011, quarta-feira, 18h00min
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo
Público: 15.468 pagantes
Renda: R$ 439.924,00
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas e Fabio Pereira
Cartões amarelos: Edenílson, Liedson (COR); Adílson, Rochemback, Douglas (GRE)
Cartões vermelhos: Liedson, 23'/2ºT; Edenílson, 33'/2ºT;
Gols: Chicão (pênalti), aos 18, e Douglas, aos 40 minutos do primeiro tempo. Paulinho, aos 19, e Ramon, aos 22, e André Lima, aos 28 minutos do segundo tempo

Reunião do Conselho - 29 de agosto de 2011


A ordem do dia da reunião do conselho deliberativo de Grêmio em 29 de agosto de 2011 era a seguinte:

1) Tomar conhecimento do andamento do Projeto Arena pela Grêmio Empreendimentos;

2) Conhecer, apreciar e deliberar sobre aditivo ao Contrato da Arena celebrado entre o GRÊMIO e a OAS;Link
Foto: Mauro Schaefer (Correio do Povo)

Foi uma reunião longa, começando um pouco antes das 20:00 e terminando após a meia-noite. No início da sessão estavam presentes 192 conselheiros efetivos e 21 suplentes.

O conselheiro Giuliano Vieceli postou vários dados informados na reunião no Blog Grêmio Arena.

A primeira informação da noite foi a de que a Arena já tem 31% da obra executatada.

O arquiteto da Plarq, Pedro Santos fez uma apresentação detalhando todas as mudanças feitas no projeto, garantindo que o Grêmio terá a Arena mais funcional do Brasil.

Da mesma forma, o diretor da OAS, Carlos Eduardo Barreto, disse que no momento 1.100 funcionários trabalhavam na obra e listou algumas das ações da empreiteira no projeto. Lembrou a questão do financiamento e disse que era importante uma definição do conselho sobre o aditivo, tendo em vista que até então a OAS vinha usando capital próprio na obra e precisaria de financiamento daí em diante.

O integrante da Grêmio Empreendimentos, Conselheiro Sérgio Pegoraro, recomendou que todos visitassem o canteiro de obras para ter uma idéia da magnitude da construção. Contou ainda que questionou o arquiteto Pedro Santos, sobre qual patamar ele colocaria a Arena do Grêmio entre todos os estádios que ele conhecia, e o português respondeu que ela estaria dentro de um "top 5" mundial.

Na sequência, Eduardo Antonini passou a explicar o aditivo ao contrato da arena. Mencionou a certificação LEED, que somente 84 estádios no mundo possuem. Disse que a construção de uma subestação de 69 kV implicaria numa economia mensal de R$ 174 mil em relação a estação de 13,8 kV. Explicou ainda o aumento da capacidade ( e alocação das novas cadeiras), bem como as mudanças nas condições do contrato, listando os profissionais contratados para elaborar pareceres sobre as mudanças.

O conselheiro Paulo Ferrer, em nome dos gruois Grêmio Imortal, Grêmio Vencedor, Grêmio Sempre, Grêmio Acima de tudo, Grêmio Unido e Sócios Livres fez alguns apontamentos sobre pontos que consideravam preocupantes no projeto e sobre artigos que poderiam gerar diversas interpretações. Eduardo Antonini garantiu que muitas das questões ali levantadas já haviam sido contornadas, após uma reunião realizada na sexta-feira com Adalberto Preis.

O conselheiro Roberto Sommer leu o o parecer do Conselho Fiscal sobre o tema, mencionando que a mudança proposta pelo aditivo implicaria numa diferença de no máximo R$ 35 milhões e apontou uma série de recomendações ao clube, entre as quais estavam a valoração dos custos da obra e contratação de uma auditoria.

Em nome da Comissão de Finanças do Conselho Deliberativo o Conselheiro Odorico Roman procedeu a leitura do um parecer, que dividia a análise do aditivo em dois pressupostos: 1) Financiamento e 2) isenções fiscais. As justificativas para o aumento do financiamento, em R$ 65 milhões, seriam a certificação LEED, a subestação de 69kV e o aumento da capacidade do estádio, mudanças essas que agregam valor a obra. Os demais reajustes se devem a inflação e o aumento dos custos da construção civil. O Grêmio abrirá mão de 35% do lucro líquido ajustado projetado da arena nos 7 primeiros anos (tinha direito a 100%, passa a ter 65%), no que o deixaria de receber R$ 23 milhões. E o aumento do empréstimo implica numa renúncia líquida de VPL total de R$ 3 milhões. As isenções fiscais possuem um teto de R$ 35 milhões, devendo ser revertidos para o clube, com a vedação de entrar direto no caixa do Grêmio. Assim sendo, a OAS reverterá tais benefícios através da construção de um CT padrão Fifa, com o aumento da área do Grêmio na arena em 3.000 metros quadrados e pela entrega da área adminsitrativa equipada e mobiliada. A comissão considerou que a G.E se valeu de premissas conservadores, e concluiu que o aditivo tem um custo final bastante atrativo para o clube, recomendando sua aprovação.

O conselheiro Nestor Hein disse que não estava suficientemente informado, que gostaria de ter tido acesso ao aditivo e pediu mais tempo para o conselho examinar a questão.

O conselheiro Renato Moreira chamou a atenção para as recomendações do Conselho Fiscal.

O presidente Paulo Odone fez algumas considerações sobre a magnitude do projeto arena, que adjetivou de "baita negócio", disse que as 2.000 cadeiras que cabem ao Grêmio (dos 4.000 lugares ampliados) podem servir como solução para a questão dos sócios remidos e das cadeiras perpétuas. Falou ainda sobre o sistema de drenagem do gramado e sobre a escolha que seria posteriomente submetida ao conselho, sobre a adoção ou não de um fosso, e garantiu que adotaria as recomendações do conselho fiscal.

O conselheiro Marcos Hermann perguntou se o presidente tinha o compromisso de adotar as medidas do Conselho Fiscal, no que o presidente reiterou que sim.

O conselheiro Daniel Tevah questionou se havia uma previsão de multa em caso de atraso na entrega da Arena.

O conselheiro Reginaldo Pujol lembrou do trabalho por ele executado na câmara de veradores e, em nome do grupo Grêmio Sem fronteiras, pediu a aprovação do aditivo.

O conselheiro Rogerio Ortiz Porto fez considerações sobre o certificado LEED, que envolve basicamente o aproveitamento de água, que implica na redução de despesas.

O conselheiro Diego Casagrande demonstrou preocupação com o aumento do custo da obra e do fato do clube abrir mão de receitas.

Então, o presidente Raul Régis mencionou um pedido dos grupos de oposição mencionados na fala de Paulo Ferrer, solicitando que a deliberação sobre o aditivo fosse adiada em 30 dias. O requerimento foi colocado em votação, sendo rejeitado pela maioria do conselho. Na sequência o aditivo foi submetido a votação, tendo sido aprovado pela maioria do conselho e de imediato encerrada a sessão.

Eu fui a outros dois eventos para tratar do tema (Uma com Antonini e outra com Pegoraro), além de ter acompanhado toda a discussão sobre o tema. Me julguei apto a votar o aditivo na terça, dia 29/08/2011.

Quanto ao aditivo propriamente, considero um tema delicado. Contudo, tendo como base essas conversas relatadas acima, bem como os pareceres das comissões do conselho e o estudos feitos, considerei ser um bom negócio para o clube. Penso que é importante que já exista uma definição sobre o CT e a área administrativa. Na comparação entre o contrato antigo e contrato com aditivo, os números projetados não me pareceram tão discrepantes, o que justifica o investimento nas melhorias do estádio (que são pertinentes).

terça-feira, agosto 30, 2011

Brasileirão - Classificação - 1º Turno

Times P J V E D GP GC SG %
1 Corinthians Corinthians >>
37 19 11 4 4 30 18 12 64
2 Flamengo Flamengo >>
36 19 9 9 1 33 21 12 63
3 São Paulo São Paulo >>
35 19 10 5 4 30 23 7 61
4 Vasco Vasco >>
35 19 10 5 4 26 21 5 61
5 Botafogo Botafogo >>
34 19 10 4 5 29 19 10 59
6 Palmeiras Palmeiras >>
32 19 8 8 3 25 14 11 56
7 Cruzeiro Cruzeiro >>
27 19 8 3 8 26 20 6 47
8 Internacional Internacional >>
27 19 7 6 6 28 24 4 47
9 Coritiba Coritiba >>
26 19 7 5 7 32 24 8 45
10 Figueirense Figueirense >>
26 19 7 5 7 20 24 -4 45
11 Fluminense Fluminense >>
25 19 8 1 10 22 22 0 43
12 Atlético-GO Atlético-GO >>
25 19 7 4 8 22 21 1 43
13 Ceará Ceará >>
25 19 7 4 8 27 28 -1 43
14 Santos Santos >>
22 18 6 4 8 23 28 -5 40
15 Grêmio Grêmio >>
21 18 5 6 7 18 23 -5 38
16 Bahia Bahia >>
20 19 4 8 7 21 27 -6 35
17 Atlético-PR Atlético-PR >>
18 19 4 6 9 20 28 -8 31
18 Avaí Avaí >>
17 19 4 5 10 21 39 -18 29
19 Atlético-MG Atlético-MG >>
15 19 4 3 12 24 38 -14 26
20 América-MG América-MG

13 19 2 7 10 22 37 -15 22


ARTILHEIROS

12 Gols - Borges (Santos)

10 Gols - Montillo (Cruzeiro) e Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)

8 Gols - Elkeson (Botafogo), Deivid (Flamengo), Rafael Moura (Fluminense) e Leandro Damião (Internacional)

7 Gols - Alessandro (América-MG) e Willian (Avaí)

6 Gols - Anselmo (Atlético-GO), Jóbson (Bahia), Liédson (Corinthians), Bill (Coritiba), Luan (Palmeiras) e Lucas (São Paulo)

domingo, agosto 28, 2011

Brasileirão - Grêmio 2 x 1 Internacional


O Grêmio entrou em campo decidido. Fez por merecer a vitória. Correu mais, marcou mais, e , fundalmentalmente jogou mais que o Internacional. Roth fechou a jogada forte do Inter. Saimon e Vilson vigiaram Damião de forma implacável, enquanto Marquinhos impedia Kléber de apoiar. O jogo do Grêmio fluía pelas pontas, com as constantes descidas dos laterais. O primeiro gol começou em um cruzamento de Júlio César, no qual Douglas apanhou a sobra, deu um passe entre as pernas de Tinga, servindo Mário Fernandes, que por por sua vez cruzou para Marquinhos completar de carrinho.

O Grêmio continuou melhor, mas acabou levando um gol em uma falha de Rochemback (erro de posicionamento que já havia se desenhado antes). Índio empatou numa rara chance colorada no jogo. O tricolor pouco sentiu o golpe, voltou a pressionar, acumulando boas oportunidades, como nas conclusões de Mário, Fernando e Júlio César.

No segundo tempo, Dorival tentou usar Jô para atrapalhar a dupla marcação em cima de Leandro Damião. Não deu certo. Saimon seguiu se destacando e o Grêmio demonstrava tranquilidade para tocar a bola e usar os lados do campo para atacar. As chances já não eram tão claras, muito em função das ínumeras faltas cometidas em cima dos avantes gremista (boa parte delas ignoradas pela arbitragem). Mas aos 33 minutos, no terceiro contato faltoso dentro da área colorada, finalmente foi marcado um pênalti. Douglas marcou o 2x1 para o Grêmio, que daí em diante esteve muito mais perto de ampliar do que de levar o empate.


Duas perguntas que ficam: Por que o time não jogou assim antes? Conseguirá manter esse nível daqui pra frente?

Júlio César fez boa estréia. Apareceu bem no ataque. Na defesa acabou sendo pouco exigido.

Fernando voltou muito bem do sub-20. Já tinha dito que gosto da forma como ele se acerta com Fábio Rochemback.

Mário Fernandes jogou uma enormidade. Divide com Escudero (com drible curto) o posto de melhor em campo.

A calamitosa arbitragem de Marcelo de Lima Henrique poderia ter tirado do Grêmio uma justa e merecida vitória. Felizmente isso não aconteceu, mas nem por isso devemos deixar de registrar os erros. Foram três pênaltis cometidos e somente um marcado. Sem falar no descritério na exibição de cartões (André Lima apanhou de Índio e Bolívar feito um cachorro). Pela canhestra lógica de alguns, a vitória do Grêmio torna a reclamação mais justa. Ou então abre uma "quarta hipótese" na classificação de outros.

Fazia tempo que não via um público tão pequeno em Grenal no Olímpico. Mas o importante foi que os torcedores que foram se fizeram sentir presentes por quem estava no gramado.

Fotos: Richard Ducker, Pedro Revilion (Correio do Povo) Luciano Leon (Final)


Grêmio 2 x 1 Internacional



GRÊMIO: Victor, Mário Fernandes, Vilson (Edcarlos, aos 44'2T), Saimon e Julio Cesar; Fernando, Fábio Rochemback, Marquinhos (Leandro, aos 19'2T), Douglas e Escudero (William Magrão, aos 38'2T); André Lima.
Técnico: Celso Roth.

INTERNACIONAL: Muriel, Glaydson, Bolívar, Índio e Kleber (Juan, aos 24'2T), Elton, Tinga (Ilsinho, aos 35'2T), Oscar e Andrezinho; Dellatorre (Jô, intervalo) e Leandro Damião.
Técnico: Dorival Júnior.

19 Rodada - Campeonato Brasileiro 2011
Data: 28 de agosto de 2011, domingo, 16h00min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Público: 26.694 (23.182 pagantes)
Renda: R$ 502. 259,50
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Júlio César Rodrigues Santos (RS)
Cartões amarelos: Fábio Rochemback e Mário Fernandes; Dellatorre, Índio, Jô, Elton e Bolívar
Gols: Marquinhos, aos 15; Índio, aos 26 minutos do 1tempo; Douglas (pênalti), aos 33 minutos de 2 tempo

terça-feira, agosto 23, 2011

Evolução do número de sócios - 2005/2011


Eu fiz um rápido levantamento sobre a evolução do número de sócios do Grêmio desde 2005.

Tentei ser criterioso, mas os dados nem sempre ajudam. Em certos períodos as informações são conflitantes, e nem sempre fica claro se a o número se refere ao número de sócios em dia ou ao número de sócios cadastrados.

De qualquer forma, acho que é o suficiente para ilustrar a evolução do quadro social nestes últimos anos. A ideia é ir aumentando e complementado os dados.

2003 - Agosto - 7.500 sócios
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2005 – Janeiro – 4.800 sócios
2005 - Março - 6.600 sócios
2005 – Novembro – 17.000 sócios
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2006 - Março - 20.000 sócios
2006 – Agosto – 23.000 sócios
2006 - Setembro - 25.000 sócios
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2007 – Janeiro – 30.000 sócios (ou 37.000)
2007 - Julho - 50.000 sócios
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2008 - Março - 43.000 sócios
2008 - Novembro - 44.000 sócios
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2009 - Janeiro - 43.000 sócios
2009 - Abril - 47.000 sócios ( ou 52.000)
2009 - Maio - 50.000 sócios (0u 54.000)
2009 - Junho - 52.000 sócios
2009 - Novembro - 46.000 sócios
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2010 - Abril - 53.000 sócios
2010 - Novembro - 53.000 sócios
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2011 - Janeiro - 53.000 sócios
2011 - Março - 61.000 sócios
2011 - Junho - 63.000 sócios
2011 - Julho - 65.000 sócios
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2012 - Março - 65.000 sócios
2012 - Setembro - 70.000 sócios
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2013 - Maio - 71.000 sócios
 

* Em maio de 1993, o Grêmio afirmava ter 10.000 sócios e buscava a marca de 40 mil.
Em 1994 o Grêmio afirmava ter 17.000 sócios e queria chegar na marca de 25 mil.
Em abril de 1999, o clube afirmava que tinha 14.000 sócios em dia e queria  trazer de volta cerca de 17.00 sócios que haviam deixado de pagar suas mensalidades nos dois anos anteriores.

segunda-feira, agosto 22, 2011

Brasileirão - Atlético Goianiense 1 x 0 Grêmio


Grêmio em crise + Serra Dourada + Héber Roberto Lopes no apito. Essa combinação dificilmenter renderia um resultado positivo para o tricolor.

Com três volantes e laterais que pouco apoiavam, o time de Celso Roth não travou somente o adversário, mas também o seu próprio ímpeto ofensivo. Como não poderia deixar, todas as (poucas) chances gremistas saíram dos pés de Douglas (um par de chutes de fora da área e uma assitência para Miralles). O jogo transcorreu de forma modorrenta, nunca indicando um vencedor. Quando o 0x0 parecia um bom negócio para o Grêmio (após a expulsão de R.Marques), ocorreu o fatídico gol de Diogo Campos.

Miralles e Brandão não conseguiram aproveitar a chance de iniciar o jogo. Talvez tenha faltado maior suporte. Brandão ficou isolado, e o argentino tentou arremates demasiadamente pretensiosos.

Sem Leandro o Grêmio fica sem nenhum jogador com iniciativa de drible.

Héber Roberto Lopes é um constante negativa na vida do Grêmio. Sempre aparece, sempre prejudica. Seja na boa, seja na ruim. É impossível enquadrar o lance de Rafael Marques como passível de cartão vermelho direto.

Fotos: Adalberto Marques (C. do Povo) e Terra

Atlético Goianiense 1 x 0 Grêmio

ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano (Rafael Cruz, 9'/2ºT), Gilson, Anderson, Thiago Feltri; Pituca, Bida, Ernandes (Adriano Pimenta, 37'/2ºT), Thiaguinho (Diogo Campos, 18'/2ºT); Juninho, Anselmo.
Técnico: Hélio dos Anjos.

GRÊMIO
: Victor; Gabriel, Vilson, Rafael Marques, Bruno Collaço; Gilberto Silva, Adilson, Fábio Rochemback, Douglas; Miralles (Simon, 33'/2ºT), Brandão (André Lima, 15'/2ºT).
Técnico: Celso Roth.

18ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2011
Data: 21/agosto/2011, domingo, às 16h00min,
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Público pagante: 5.226
Renda: R$ 82.480,00
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e José Amilton Pontarolo (PR)
Cartões amarelos: Gilson, Bida (AGO); Gilberto Silva, Adilson (GRE)
Cartão vermelho: Rafael Marques, aos 31'/2ºT (GRE)
Gol: Diogo Campos aos 45'/2ºT


quinta-feira, agosto 18, 2011

Brasileirão 2011 - Ceará 3 x 0 Grêmio


A vitória na última rodada se explicou pelo fato do Grêmio ter errado muito pouco em campo. Contra o Ceará o Grêmio errou demais. Mesmo tendo sido dominado no primeiro tempo, desperdiçou duas boas chances, em bolas concluídas de dentro da área por Douglas e Lúcio. De resto, o Grêmio passou a primeira etapa assistindo o Ceará jogar. A pressão do time da casa, em escanteios e chutes de fora da área, era forte, mas o tricolor ia conseguindo se escapacr. Contudo, aos 33 minutos, Eusébio acertou mandou um pombo sem asa e abriu o marcador.

Era possível reverter o 1x0 no segundo tempo. Bastava mostrar um pouquinho de futebol. Mas, em um momento de infelicidade, lentidão e indecisão de Victor e Rafael Marques, o Ceará ampliou com Marcelo Nicácio. O tricolor tentou diminuir, fez algumas jogadas de ataque (Marquinhos perdeu bela oportunidade), mas acabou tomando o 3x0 final em nova lambança da defesa.



Victor está mal. Mesmo em boa fase jogar com os pés nunca foi o seu forte. Os companheiros deveriam saber disso. Não eximo o goleiro de culpa, mas por que Rafael Marques recuou uma bola picando num gramado irregular?

O Grêmio teve 3 boas chances de marcar. Desperdiçou todas. Um visitante não vai ter muito mais oportunidades.

Leandro era um dos melhores gremistas em campo no primeiro tempo. Eu não o teria tirado. E, quero estar errado, mas não me parece que Clementino seja a solução para os nossos problemas.

Eu acho injusto fazer uma crítca mais forte a Adílson, que está se sacrificando jogando fora da sua posição. Tem jogador que está na função de origem e vem rendendo menos ainda.

O aspecto positivo da noite foi não ter tomado gol do Rudinei.

Aparentemente, o roupeiro do Ceará passou errorex nas camisas do Vôzão.

LinkLinkFoto: Natinho Rodrigues (Correio do Povo) e LC Moreira (Terra)

Ceará 3 x 0 Grêmio

CEARÁ: Diego, Boiadeiro, Fabrício (Anderson Luís, 30'/2T), Diego Sacoman e Egídio; Edmílson, Rudnei, Eusébio e Thiago Humberto (Felipe Azevedo, 37'/2T); Osvaldo e Marcelo Nicácio (Roger, 40'/2T. Técnico: Vagner Mancini.

GRÊMIO: Victor, Adilson, Rafael Marques, Vilson e Bruno Collaço; Gilberto Silva, William Magrão, Lúcio (Marquinhos, intervalo) e Douglas; Leandro (Diego Clementino, intervalo) e André Lima (Brandão, 28'/2T).
Técnico: Celso Roth.
17ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2011 Data: 17/8/2011, quarta-feira, 19h30min Local: Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza -CE Árbitro: Alício Pena Júnior (MG) Auxiliares: Jannete Mara Arcanjo (MG) e Eduardo Linclon Neves (MG) Cartões amarelos: Osvaldo, Anderson Luís (CEA); Vilson, William Magrão, Adilson (GRE)
Gols: Eusébio, 33'/1T; Marcelo Nicácio, 1''/2T e 25'/2T




terça-feira, agosto 16, 2011

A visão de José Galló




"Grêmio: gestão, eis a questão!, por José Galló*

Para começar, gostaria de esclarecer que não pertenço ao conselho de administração do Grêmio, a nenhuma torcida organizada e também não sou sócio. Sou apenas um observador e torcedor. Um clube de futebol, assim como uma empresa, uma ONG ou qualquer associação, depende de gestão para ser eficiente e vencedor.

Gestão é o conjunto de pessoas que compõem o conselho de administração, a diretoria e os gerentes, incluindo aqui o treinador. A gestão inicia-se no conselho de administração. O conselho é o grande responsável por determinar aonde o clube quer e deve chegar a longo prazo, quais as estratégias e projetos que devem ser adotados para que isto ocorra. O que vemos no Grêmio? Várias correntes que lutam entre si pelo poder, com diferenças de ideias e desavenças que constantemente aparecem ao público através da imprensa.

Como deveria ser? É claro que é até salutar a divergência de ideias. Deve haver muitas discussões e até diferentes caminhos. Mas, ao final, deve haver algo em comum pelo qual todos vão aderir e lutar. A partir do momento que termina uma reunião de conselho, a linguagem e a direção devem ser únicas. O que vemos? Divergências expostas publicamente, ataques pessoais e divisões. Assim não se chega a lugar nenhum. Um jogo de futebol começa a ser perdido a partir da desunião do conselho.

A energia que deveria ser empregada para levar o clube para frente, para conquistas e vitórias, é gasta internamente em disputas pessoais. O clube deve ser algo maior, a razão maior de todos, não o resultado de lutas fratricidas.

O coirmão Internacional é um bom exemplo disto. Na década passada, um grupo de dirigentes uniu o conselho e diretores, estabeleceu estratégias, metas e objetivos.

Esse clube foi vencedor e até chegou a ser Campeão do Mundo. Recentemente surgiram e foram expostas divisões internas. O que aconteceu? O time passou a ter dificuldades de obter bons resultados.

A visão de um conselho deve ser uma visão de longo prazo, com claros objetivos e os recursos necessários para atingi-los. Esta visão deve ser passada aos diretores, ao treinador e ao time.

Como pode um time que troca constantemente de treinador (equivalente a um gerente de operações em uma empresa) ser eficiente? Em três meses, atacar; no próximo treinador, defender-se; no seguinte, atacar e defender-se. Impossível. Uma equipe, seja de futebol ou numa empresa, precisa entre seis meses e um ano para formar um conjunto entrosado que passe a produzir resultados.

Temos um bom exemplo no Santos Futebol Clube: conselheiros e dirigentes uniram-se, fizeram um plano, conseguiram a união de todos e os resultados estão visíveis. Esse grupo, formado por profissionais bem-sucedidos em seu dia a dia, levou técnicas modernas de gestão ao clube, pensando em curto, médio e longo prazos.

Temos um clube que constantemente é citado por seus títulos e sua eficácia: o Barcelona. Qual é a sua tática de jogo há mais de 30 anos? Manter a posse de bola no maior tempo possível. Quem tem a posse de bola domina o jogo, faz gols e atinge resultados. Muda o conselho, mudam os dirigentes, muda o treinador e... a equipe sabe claramente o que deve fazer.

Há uma frase célebre do presidente desse clube: “A bola não entra por acaso”. Há muita estratégia e processos atrás de cada gol perfeito.

Quais são os objetivos do Grêmio hoje? Escapar da zona de rebaixamento, não cair para a segunda divisão. Muito pouco para um clube com tantas vitórias e tanta tradição.

Não há fórmulas mágicas, diretores de futebol mágicos, técnicos salvadores da pátria. Tudo se inicia com uma grande união de cima para baixo.

Cabe aos dirigentes maiores pensarem não em posições e ideias de grupos ou pessoas, mas, sim, em algo que seja único, integrador, vencedor. O Grêmio é muito maior do que qualquer pessoa ou grupo isolado. Sem união, sem gestão, não há solução."
*Administrador de empresas (
Zero Hora - 14 de agosto de 2011)


Além da vitória contra o Fluminense, outro fato que chamou a atenção de muitos gremistas neste último fim de semana foi a publicação de um artigo de José Galló, CEO da Lojas Renner, no jornal Zero Hora.

Eu acho extremamente positivo que um dos maiores executivos do país dedique seu tempo para pensar, examinar e falar sobre o Grêmio. Tal fato deve ser devidamente aproveitado.

Muito embora não traga nenhum grande "insight", o texto é bastante pertinente e toca em diversos pontos importantes. A começar pela valia de um Conselho de administração atuante, que na prática nem sempre funciona como deveria.

Também concordo com a necessidade de estabelecer metas e objetivos em longo prazo, e que tais planos devem ficar bem claro para todos os componentes do organograma.

Da mesma forma entendo a relevância de uma linguagem comum, e como a falta disso acarreta em um desperdício de força e tempo em questões absolutamente menores. Aqui me parece que entra o problema de comunicação do Grêmio que eu tanto insisto em apontar.

Contudo, a idéia de Galló pode esbarrar nos limites do que é possível transpor dos mundos dos negócios para o futebol. Até que ponto um time pode ser tratado como empresa? A imensa maioria dos clubes não visa o lucro. O torcedor/sócio não pode ser visto como mero cliente/consumidor.

E a união certamente é um elemento muito importante para o sucesso de um clube. Mas posta assim em abstrato pode parecer um tanto utópica. O futebol é muito volúvel, a premência por resultados é brutal e ainda que haja união entre conselheiros e diretoria é possível que um grupo de sócios permaneça em desarmonia com os métodos adotados.

Ademais é equivocado citar o Santos como exemplo de união, por mais bem sucedido que o Peixe seja nos últimos anos. Marcelo Teixeira (ex-presidente) e Luis Alvaro (atual mandatário) vivem trocando farpas via imprensa. Sem falar na troca de técnicos que a equipe promoveu em 2010/2011. O futebol é um jogo, e muitas vezes o sucesso e o fracasso se explicam pela natureza do esporte (P.S.: que isso não seja entendido como um libelo contra a organização e o planejamento).

Ainda assim entendo que a reflexão de Galló me parece extremamente válida. O Grêmio deveria aproveitar o ensejo para convidar (leia-se intimar) ele a ajudar o clube, tentando aplicar algumas de suas idéias e práticas na administração do tricolor.

Brasileirão - Classificação 16ª Rodada


Times P J V E D GP GC SG %
1 Corinthians Corinthians
34 16 10 4 2 26 12 14 70
2 Flamengo Flamengo

34 16 9 7 0 30 15 15 70
3 São Paulo São Paulo

32 16 10 2 4 27 20 7 66
4 Vasco Vasco

30 16 9 3 4 23 20 3 62
5 Botafogo Botafogo

28 16 8 4 4 24 16 8 58
6 Palmeiras Palmeiras

27 16 7 6 3 21 11 10 56
7 Internacional Internacional
23 16 6 5 5 24 20 4 47
8 Figueirense Figueirense

23 16 6 5 5 17 18 -1 47
9 Fluminense Fluminense

21 15 7 0 8 16 17 -1 46
10 Coritiba Coritiba

21 16 6 3 7 28 21 7 43
11 Cruzeiro Cruzeiro

21 16 6 3 7 22 17 5 43
12 Ceará Ceará

19 16 5 4 7 21 27 -6 39
13 Bahia Bahia

19 16 4 7 5 19 21 -2 39
14 Grêmio Grêmio

18 15 4 6 5 16 18 -2 40
15 Atlético-GO Atlético-GO

16 16 4 4 8 15 19 -4 33
16 Santos Santos

15 14 4 3 7 16 22 -6 35
17 Atlético-MG Atlético-MG
15 16 4 3 9 20 30 -10 31
18 Atlético-PR Atlético-PR
13 16 3 4 9 15 24 -9 27
19 Avaí Avaí

13 16 3 4 9 18 36 -18 27
20 América-MG América-MG

11 16 2 5 9 18 32 -14 22





ARTILHEIROS
9 Gols - Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)
8 Gols - Deivid (Flamengo) e Borges (Santos)
7 Gols - Alessandro (América-MG) e Montillo (Cruzeiro)
6 Gols - Elkeson (Botafogo), Jóbson (Bahia), Bill (Coritiba) e Leandro Damião (Internacional)
5 Gols - Anselmo (Atlético-GO), William (Avaí), Washington (Ceará), Liedson, Paulinho e Willian (Corinthians), Oscar (Internacional), Luan (Palmeiras), Lucas (São Paulo) e Bernardo (Vasco)