terça-feira, setembro 30, 2008

Superar


Gostei de duas declarações que li, vindas do Pereirão:

Sobre a arbitragem:
"O árbitro apitou uma falta que não foi falta e ela acarretou no primeiro gol do Inter. É complicado, desequilibra. Os jogadores estão ali, sempre convivendo com isto. Toda a hora é uma faltinha. É um jogo difícil, complicado. Aí ele inventa uma falta e nela já sai o gol. Ele está contando a barreira e autoriza a cobrança da falta. Procuro não falar, mas estão brincando conosco" (GloboEsporte 29/09/2008)

Sobre a lesão e a pontuação:
"Todos sabíamos que havia risco. Foi fatalidade. Agora, equipes com 42 pontos falam em título, o Grêmio tem 50" (Zero Hora, 30/09/2008)


Mas agora é bola pra frente, e tratar de jogar bem e se recuperar contra o Botafogo.

O Gre-nal não deve ser esquecido, mas sim superado. E não podemos acreditar nesse "papinho" de jogo divisor de águas. Vale lembrar que o novo líder Palmeiras (empatado em pontos com o tricolor) também perdeu pelos mesmos 4x1 para o Inter no Beira-rio, sem falar nos 3x0 em casa contra o Sport.

Ainda, penso que é válido lembrar de jogos que poderiam ser encarados como catastróficos, mas que não comprometeram a campanha dos campeões na história dos pontos corridos:

- 2003: Cruzeiro

Jogo adiado da 12ª Rodada - 18/04/2003
Quarta-feira - 20h30 - Maracanã
Flamengo 3x0 Cruzeiro
Gols: Zé Carlos 17', Jean Ferreira 19', Jônatas Domingos 66'

21ª Rodada - 23/07/2003
Quarta-feira - 20h30 - Mangueirão
Paysandu 3x0 Cruzeiro
Gols: Magnum 54', Robgol 58', 86´

37ª Rodada - 19/10/2003
Domingo - 18h00 - Mineirão
Cruzeiro 1x2 Juventude
Gols: Maurinho 32'; Neto 35', Leonardo Inácio 90+1'


- 2004: Santos

7ª Rodada - 23/05/2004
Domingo - 16h00 - Vila Belmiro
Santos 0x4 Palmeiras
Gols: Vágner Love 13', 63', Darío Muñoz 32', Elson Falcão 76'


- 2005: Corinthians

3ª Rodada - 08/05/2005
Domingo - 16h00 - Pacaembu
Corinthians 1x5 São Paulo
Gols:Carlos Alberto Jesus 89'p; Rogério Ceni 3'p, Luizão 12', 47', Danilo 16', Cicinho 73'

6ªRodada - 31/07/2005
Domingo - 16h00 - Vila Belmiro
Santos 4x2 Corinthians
Gols: Giovanni 1', 60', Ricardinho 53', Wendell 69'; Roger Flores 31', Rosiniei 62'
* Jogo anulado

8ª Rodada - 06/08/2005
Sábado - 16h00 - Pacaembu
Corinthians 0x2 São Caetano
Gols: Dimba 2', Paulo Miranda 40'


- 2006: São Paulo

14ª Rodada - 30/07/2006
Domingo - 16h00 - Morumbi
São Paulo 0x4 Santos
Gols: Fabiano 40', 43', Dênis 54', Rodrigo Tiuí 71'

26ª Rodada - 24/09/2006
Domingo - 16h00 - Prudentão
Palmeiras 3x1 São Paulo
Gols:Nen 35', Paulo Baier 83'p, Marcinho 90+1'; Willamis Souza 21'


- 2007: São Paulo

30ª rodada - 07/10/2007
Domingo - 16h00 - Morumbi
São Paulo 0x1 Corinthians
Gol: Betão 41' do 2º;

domingo, setembro 28, 2008

Brasileirão 2008 - Internacional 4x1 Grêmio


O jogo começou com uma certa pressão do Grêmio, mas não resultou em nenhuma grande opurtunidade. Na primeira "escapada" do Inter, D´alessandro cavou uma falta inexistente. Longe de ser um escandâlo, mas foi o primeiro de uma série de "equívocos" de Evandro Rogério Roman. Na cobrança, a bola é levantada da intermediária, a zaga do Grêmio corta, mas corta mal, e D´alessandro pega o rebote na entrada da área (ninguém do Grêmio por ali, erro de posicionamento) e acerta um belo voleio para abrir o placar.

O Grêmio não sentiou o golpe e foi para cima. Após tentativa de linha de impedimento mal executada pelo Inter, Pereira escorou de cabeça e Orteman cabeceou na trave, na sobre Leo chutou para fora (Um gol que não dava pra perder). O Inter respondeu em um rebote pego por Guiñazu, que chutou cruzado e com perigo.

Aos 18, Pico pega a sobra dentro da área gremista, com um toque sai jogando com Tcheco, que da intermediária defensiva arranca, passa por Edinho na velocidade. Ameaça abir na ponta com Pico, ganha espaço, ajeita-se e chuta, Bolívar se vira e Clemer não alcança. Partida empatada, e a perspectiva da continuidade de um bom jogo.

Mas Evandro Rogério Roman decidiu estragar tudo. Aos 28 deu toque de mão num lance em que Pico dominou a bola no peito. Mesmo que a bola tivesse tocado a sua mão, Pico não fez isso com intenção. Mas vamos ver o que diz a regra:

"REGRA 12 – FALTAS E INCORREÇÕES
Um tiro livre direto também é concedido à equipe adversária se um jogador comete uma das seguintes quatro faltas:

· toca na bola com as mãos deliberadamente (exceto o goleiro dentro de sua própria área penal)"
Roman parolizou o jogo, e conversava com Pico, provavelmente explicando sua absurda marcação. Com o juiz de costas, Guiñazu jogou a bola no chão e D´alessandro chutou ela rolando, servindo Alex que mandou para o gol. Imaginava-se que o juiz apitaria, mandando voltar a jogada, e advertindo os jogadores colorados. Mas não, inexplicavelmente o juiz validou o gol ilegal.

Novamente, vamos à regra:

"REGRA 13 – TIROS LIVRES
Tipos de tiros livres
Os tiros livres são diretos ou indiretos.
Tanto para os tiros livres diretos como para os indiretos, a bola deve estar imóvel quando o tiro é executado e o executor não toca na bola pela segunda vez, até que essa toque em outro jogador."


Ainda:

Posição do tiro livre
Tiro livre fora da área penal:
o tiro livre é executado do lugar onde ocorreu a infração


O Grêmio sentiu golpe (dado por Evandro Rogério Roman). Não se recuperou e não voltou mais para a disputa para partida. Levou dois gols em cruzamentos, em erros defensivos clamorosos.

Aos 45, Edinho derruba Tcheco e pisa em cima do jogador gremista na queda. Tcheco reclama, mas não faz muito mais além disso. Uma confusão se segue, sem nada além de leves empurrões e atuação da turma do deixa disso.

Terminada a confusão, o Juiz expulsa o pior jogador do Inter por agressão, mas também expulsa o capitão do Grêmio por ter sido agredido.

Pouca coisa acontece no segundo tempo, O Inter trata de administrar, e consegue.

Registra-se ainda o Pênalti em Marcel cometido por Clemer, que como não poderia deixar de ser, não foi marcado.

Talvez o Grêmio tenha merecido mesmo a derrota. As falhas defensivas em 3 dos gols são imperdoáveis. Alex e D´alessandro tiveram uma movimentação interessante somadas as suas boas atuações individuais. Mas todas essas análises são prejudicadas pela terrível atuação do juiz. O segundo gol colorado, ilegal, acabou por definir o rumo do jogo, e a absurda expulsão de Tcheco acabou por sepultar qualquer chance de reação gremista.

Perder, ganhar, ter sorte, ter azar,jogar bem e jogar mal, tudo isso faz parte do jogo. O que não dá pra aceitar é arbitragem determinando o resultado. E feitas todas as ressalvas,foi isso que aconteceu, mais uma vez.

É curioso, no mínimo curioso, ver o clássico paulista entre Santos e Portguesa sendo apitado por um árbitro da federação paulista (PAULO CESAR OLIVEIRA/SP). Também é curioso ver o clássico carioca entre Botafogo e Fluminense ser apitado por um árbitro da federação carioca (PERICLES BASSOLS PEGADO CORTEZ/RJ). A lógica, seguindo critérios era termos um árbitro da federação gaúcha apitando o clássico gáucho. Mas isso não aconteceu, por razões que não sabemos. (Ou sabemos e preferimos não acreditar).





Vejam o seguinte texto, retirado do livro de regras da CBF:

Faltas puníveis com advertência:
Um jogador é advertido e recebe o cartão amarelo se comete uma das seguintes sete faltas:
3. infringe persistentemente as Regras do Jogo

Aparantemente tal texto não se aplica a Guiñazu. "trezentas" faltinhas cometidas (pra ser exato, fez 6 das 19 faltas cometidas pelo Inter) e nem sinal de advertência. Estranho o critério para amarelos dados por Roman.


Claro que não dá pra fazer de conta que nada aconteceu, A derrota foi ruim, há de se entender as razões dela e fazer as correções necessárias. Mas também é hora de lamber as feridas, erguer a cabeça, lembrar exemplos, como em 2007, quando o campeão São Paulo perdeu para o rebaixado Corinthians.

Lembrar também que o Grêmio divide a ponta do tabela com o Palmeiras (perdendo o 1ºlugar nos critérios de desempate), e que temos uma boa seqüência nas próximas 4 rodadas, com um forte perspectiva de se retomar a liderança isolada.


Talvez eles sejam tão ruins como os demais, e eu esteja pegando no pé deles pelo coloradismo dos mesmos, mas acho que dá pra merecer coisa melhor do que ter que aguentar Paulo Britto e o Batista falando por 15 minutos sobre uma impossível "quarta substituição" pelo time do Grêmio. Ou ouvir o comentarista de arbitragem da Gáucha falar que o lance entre Tcheco e Edinho "generalizou" uma confusão no gramado.
Fotos: ClicRBS e Grêmio.net

Internacional 4 x 1 Grêmio

D´alessandro 4´
Tcheco 18´
Alex 28´
Índio 39´
Nilmar 45´


INTERNACIONAL: Clemer; Ângelo (Danny Morais, 38'/2ºT), Indio, Bolívar e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazú e D’Alessandro (Taison 34/2ºT); Alex e Nilmar (Adriano, 44'/2ºT).Técnico: Tite
GRÊMIO: Victor; Leo, Pereira (Jean,11'/1ºT) e Réver; Paulo Sérgio (Souza, intervalo), Rafael Carioca, Orteman, Tcheco e Anderson Pico; Perea (William Magrão, intervalo) e Marcel.Técnico: Celso Roth
27ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2008Data: 28/09/2008, domingo, 18h10minEstádio: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)Público: 42.590 (37.388 pagantes)Renda: R$ 718.200,00Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Wilton Otaviano dos Santos (RN)Cartões Amarelos: Gustavo Nery (Inter); Orteman, Leo, William Magrão(Grêmio)Cartões Vermelhos: Edinho, 50'/1ºT (Inter); Tcheco, 50'/1ºT (Grêmio)
Gols: D'Alessandro 4'; Tcheco 18'; Alex, 28' ; Índio, 39' e Nilmar, 45' do 1ºtempo

sexta-feira, setembro 26, 2008

Supercopa?

Eu me lembro com carinho da extinta Supercopa. O jogo contra o Peñarol no Olímpico em 93, o gol por cobertura de Carlinhos contra o Racing em 94, o maldito Independiente de Usuriaga no mesmo ano, tudo isso são memórias minhas desta competição.

Dito isso, confesso que fique feliz em ler na Folha de São Paulo, a notícia que segue:

"Dias contados
A Conmebol informou aos clubes campeões da Libertadores que existe projeto para ressuscitar a extinta Supercopa dos Campeões, que teve sua última edição em 1997. A idéia é que o torneio substitua a Copa Sul-Americana, que ainda não emplacou e tem gerado críticas dos clubes grandes, que consideram baixas as cotas, de US$ 100 mil por jogo. Um dos problemas para extinguir a competição é o que fazer com as equipes de menor expressão. A Traffic, que comercializa o torneio, é contra a idéia de alterar o formato atual." (Painel FC - Folha de São Paulo 11 de setembro de 2008)

Pessoalmente, não acredito muito nisso.

Apenas acho estranho que esta notícia não tenha recebido a mesma repercussão do que aquela que dava conta de uma possível vaga na Libertadores para o campeão da Sulamericana. Por que a diferença?

São os interesses.

Enquanto isso a Sulamericana segue desinteressante como sempre. Não bastasse o absurdo da datas e horários dos jogos do co-irmão (que por sinal, incoerente, escala reservas a partir de agora), que mudam conforme a maré, temos ainda isso:

"Adversário do Botafogo nesta quarta-feira, pela ida das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana, o América de Cali disputará outra partida quase no mesmo horário no qual enfrentará os brasileiros. A equipe vermelha irá jogar diante do Tolima, na cidade de Ibagué, pelo Campeonato Colombiano. O jogo pelo campeonato nacional terá início às 20h30 locais (22h30 de Brasília), 30 minutos depois do horário previsto pelo compromisso continental, em Cali" (Terra)

quinta-feira, setembro 25, 2008

Burrice ou Deboche?

 

Em trabalho jornalístico simples, mas digno de elogio, o site ZeroHora.com teve a inteligência de ir perguntar para os jogadores o que ocorreu no campo, e não ficar fazendo conjecturas sentados em uma mesa. A pergunta foi para Soares, e a resposta foi de causar espanto:

" Quando acabou o jogo eu fui perguntar para ele por que não marcou o pênalti. Ele me respondeu que meu meião não estava sujo, por isso não marcou. Está de brincadeira – relatou Soares nesta terça-feira." (ClicRBS - 23/09/2008 13h14min )

A frase é revoltante. Mas a partir dela, ainda se pode creditar a não marcação do pênalti à burrice do árbitro, e não uma má-intenção.


Contudo, segundo o Blog Grêmio Libertador, a frase é um pouco diferente:

"Voltei ontem no mesmo vôo do time e, conversando com os jogadores, fiquei sabendo da bela frase que teria sido dita pelo grandissíssimo feladasputa do Alício Pena Jr para os que foram reclamar o pênalti aos 43 do segundo tempo:

- 'Não tem sangue na meia dele, né? (Grêmio Libertador - 22/09/2008 - 9:35)

Notem que a postagem no blog é anterior a notícia do ClicRBS. A partir dessa versão, a conclusão que se tira é de que não só o árbitro estava mal intencionado, como também resolveu debochar dos jogadores.

Em um lugar sério, essa frase seria o suficiente para afastar o juiz do resto campeonato.

Aqui não, ele conta com crédito, segundo o comandante da arbitragem.


P.S.: E Ainda tem gente que diz que o Tcheco é "esquentadinho". Tivesse eu escutado tal frase, garanto que o juiz não contaria mais como todos os dentes intactos.

terça-feira, setembro 23, 2008

O lance fatídico



Eu sou contra simplificações e radicalizações, mas quando os fatos são tão claros, fica difícil entender os motivos que levam pessoas a ter 'opiniões" tão diametralmente distantes da realidade.

Cacalo foi definitivo na sua coluna no Diário Gaúcho:

"O pênalti não marcado sobre Soares, aos 43 minutos do segundo tempo, deveria decretar a imediata aposentadoria do árbitro por incapacidade técnica e por uma impressionante falta de coragem para marcar uma penalidade como aquela, cristalina como a mais límpida das águas.

Era contra o dono da casa e no finalzinho do jogo. Tem que ser muito valente para fazer valer a regra do jogo naquelas condições.

Equívoco técnico inexplicável, próprio de quem não conhece a regra ou se assusta contra times que jogam em casa. Mas nada vai assustar o líder do campeonato, que novamente fez uma grande partida e teve pelo menos cinco grandes chances de gol." (CACALO SILVEIRA MARTINS - 22/09/2008 - Diário Gaúcho)



Incompreensivelmente não foi o entendimento do Presidente da CONAF, que fala em crédito e abre um precedente perigoso:

"O presidente da Comissão Nacional de Arbitragem concorda que o pênalti cometido em cima de Soares, no final da partida contra o Atlético-PR, deveria ter sido marcado. No entanto, descartou uma punição ao árbitro Alício Pena Júnior por ter deixado o jogo correr depois da entrada violenta de Zé Antônio. Sérgio Correa disse que o mineiro, que pertence ao quadro da Fifa, vem tendo boas atuações no campeonato Brasileiro e tem crédito junto a CBF." (ClicRBS - 22/09/2008)


Independente de o jogador ter tocado a bola antes, ou ter tocado somente a bola, tal carrinho foi faltoso e o pênalti deveria ser marcado. É o que manda o ofício circular nº81, da comissão de árbitros da CBF, assinado pelo próprio Sérgio Corrêa da Silva e que diz, textualmente:

"Em resumo, dado o carrinho de modo imprudente, temerário ou com uso de força sempre haverá falta independentemente de qualquer resultado, ou seja, de haver ou não toque na bola; de o adversário ser ou não atingido"

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Mas olhem mesmo assim o vídeo, que deixa claro, Zé Antônio toca em Soares antes de alcançar a bola, como bem observa Mauro Betting:

"Não fosse o árbitro mineiro, a vitória poderia sair aos 42 minutos finais, quando Zé António carrinha a bola, mas, antes, imprudentemente, acerta o tornozelo esquerdo de Soares" (Blag do Mauro - 22/09/2008)


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Dito isso, fica realmente difícil de entender a posição do comentarista de arbitragem da Rádio Gaúcha. Não vou reproduzir o que ele escreveu aqui. Mas algumas coisas precisam ser ditas: 1º) Ele briga contra a imagem, chegando ao ponto de inventar um simulação de Soares. 2º) Ele desconhece por completo a circular da CBF.

O que só nos permite a chegar a duas conclusões. Ou ele é incompetente ou é mal-intencionado.

Pode ser incompetente pois alguma limitação na sua visão não o permite enxergar um lance que é claro. Pode ser incompetente, pois sendo um árbitro formado pela federação, desconhece as recomendações de arbitragem.

Pode ser mal-intencionado para fazer valer os sentimentos da paixão clubística. Pode ser mal-intencionado para chamar atenção, o que de fato conseguiu, bateu o recorde de comentários no seu blog e ganhou chamada na capa do site da empresa.

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Outro besteira sobre este lance tem sido dita sobre esse lance. Guerrinha falou no Sala de Redação, Vidarte escreveu em seu blog, que transcrevo aqui:

"A direção do Grêmio está revoltada com o juiz Alício Pena Júnior. pois foi ele, que num dos grenais deste ano, deu aquele pênalti de Renan no Rodrigo Mendes. é por isso que eu digo: a banca paga e recebe"

O lance do Grenal não tem nada a ver como esse. Além do mais foi marcado pelo bandeirinha Alessandro Alvaro Rocha de Matos(Fifa/BA), o mesmo qua validou um gol ilegal do Inter e anulou um gol legal do Grêmio. Alício viu o lance, deu as costas e só marcou depois da chamada do assistente.

O pior, é que nem há mais o que se discutir sobre este lance do Grenal, o próprio Renan já admitiu o pênalti:

"Foram três pênaltis estranhos. Tudo bem, o do Gre-Nal foi falta mesmo, mas os dois últimos foram lances normais. Todo mundo viu... - reclama Renan. " (GloboEsporte - 21/07/2008)

Comparar um acerto do juiz (após aviso) com um erro do mesmo árbitro é de uma burrice sem tamanho.


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Não sei se deveria dar bola para isso. Mas fico realmente impressionado com tamanha distorção que profissionais, tidos com isentos, fazem em cima de fatos que são cristalinos.

domingo, setembro 21, 2008

Brasileirão - Atlético-PR 0 x 0 Grêmio


Jogo duro em Curitba. Atlético Paranaense mais uma vez dando ao enfrentar o Grêmio. A torcida do furacão aparentemente foi ao jogo para xingar e Tcheco e reclamar e chiar em qualquer lance mais ríspido. O juiz parecia querer bater o recorde de faltas marcadas em um só jogo, qualquer bola retomada pelos gremistas era seguida por um apito do árbitro.

Boa parte da Arena da Baixada está virada num canteiro de obras. O gramado estava péssimo. Na defesa ninguém se arriscava. Ainda assim o Grêmio levava vantagem e tinha o domínio da bola no meio campo, por vezes faltava aproximação entre os jogadores, e também faltava a passagem dos alas. Foi o tricolor que teve as melhores chances, destaque para o chute de Perea que Galatto fez ótima defesa.

O segundo tempo também foi de domínio gremista, muito embora o Atlético tenha ameaçado em bolas cruzada na área. Mas o Grêmio jogava com mais naturalidade, e conseguia impor seu jogo, o gol não saiu em parte pelas boas defesas de Galatto (ou até pela orelha do zagueiro paranaense)

Além de Galatto, outro responsável pelo 0x0 foi o Juiz. Aos 42, Tcheco lançou Soares, o jogador Zé Antônio deu o carrinho com a única intenção de fazer a falta. Passou "por cima" das pernas e aí sim tocou a bola, o que foi mera casualidade do carrinho faltoso dado por ele.  Qualquer juiz em sã consciência marcaria o pênalti e mostraria o cartão vermelho para o jogador atleticano. A circular da comissão de arbitragem da CBF é claríssima em relação a isso. Fica realmente difícil não ficar "paranóico" com a decisão tomada por Alício Pena Júnior.


Excelente jornada de Rafael Carioca. Anulou Ferreira e ainda conseguiu sair pro jogo.

Bom retorno de Perea. Realmente é notável a sua marcação na saída de bola.

Orteman entrou bem, mas ainda prefiro William Magrão.

Novamente foi muito pequena a contribuição (ofensiva principalmente) dos laterais.

Acho que foi válida a tentativa de Souza pela esquerda, mas claramente não funcionou.


Fotos: Terra e ClicRBS

Atlético Paranaense 0 x 0 Grêmio

ATLÉTICO-PR: Galatto, Danilo, Rhodolfo e Antônio Carlos; Alberto, Chico, Alan Bahia (Márcio Azevedo, 39'/ºT), Ferreira e Netinho; Júlio César (Pedro Oldoni, 20'/2ºT) e Rafael Moura (Zé Antônio, 29'/2ºT).
Técnico: Geninho.

GRÊMIO: Victor; Leo, Jean e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Orteman, Tcheco e Anderson Pico (Souza, 22'2ºT); Perea (Soares, 41'/2ºT) e Marcel (Morales, 36'/2ºT).
Técnico: Celso Roth
26ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2008Data: 21 de setembro de 2008, domingo, 16h00min
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR).
Público pagante: 20.052.
Renda:
R$ 328.185,00.
Árbitro: Alicio Pena Junior (Fifa MG).
Auxiliares: Jair Albano Felix (MG) e Rodrigo Otávio Baeta (MG).
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Rafael Moura e Ferreira (Atlético-PR); Anderson Pico, Orteman, Paulo Sérgio e Réver (Grêmio).

sexta-feira, setembro 19, 2008

Olímpico - 54 anos


"O Estádio Olímpico foi inaugurado no dia 19 de setembro de 1954. O jogo inaugural foi realizado entre Grêmio e Nacional de Montevideo, vitória gremista por 2 a 0. Os gols foram anotados pelo atacante Vitor que entrou para a história por ter marcado o primeiro gol do estádio gremista" (Grêmio.net)



Da Caiu do Céu para o Olímpico


Sediado desde 1904 na Baixada, localizada no bairro Moinhos de Vento, o Grêmio trocou de casa em 19 de setembro de 1954, quando inaugurou o Olímpico. Foi um processo longo - cerca de 14 anos - e complicado, mas valeu a pena: ao fim, os gremistas podiam se orgulhar do maior estádio particular do Brasil à época.

Quem vai ao Olímpico, hoje, dificilment
e imagina a metamorfose proporcionada pelo estádio na Azenha. Enquanto o rival Inter ergueu o Beira-Rio onde antes havia apenas água, o Grêmio teve de desalojar uma vila e, ainda, encarar uma negociação com os herdeiros de parte da área - propriedade da viúva de Tibúrcio de Azevedo.

Os obstáculos dificultaram, mas não sepultaram a idéia de abandonar a Baixada - condenada pela prefeitura.

Em 1940, apoiado pelo colega Aneron Correia de Oliveira, o presidente Telêmaco Frazão de Lima iniciou tratativas com a prefeitura para a permuta do terreno do Moinhos de Vento por outro na Avenida Carlos Barbosa, oficializada em 16 de setembro de 1940. Acabou sendo a melhor opção para o Grêmio, mas não a primeira: cogitou-se levar o clube para a área do antigo Cine Castelo, ou a construção de um campo onde hoje está a Avenida Farrapos.

No ano seguinte, com Aneron Correia de Oliveira à frente do clube, o Grêmio depositou a pedra fundamental do Olímpico. Daí até o início da obra, porém, passaram-se mais de 10 anos, porque foi preciso retirar os moradores da Vila Caiu do Céu. (Zero, 29 de março de 2008)


Boa vontade gremista

Com tantos percalços, o Grêmio só tomou posse de seu terreno em 1948 - mas as famílias da Vila Cai do Céu só foram transferidas para outras áreas em 1951. Com o terreno limpo, foi possível iniciar as obras em 12 de dezembro do mesmo ano. Antes, porém, foi preciso planejar o Olímpico, definir como custeá-lo e chegar a um modelo de estádio. Tudo aconteceu na presidência de Saturnino Vanzelotti, que assumiu em 1949 e fez da casa nova uma prioridade. - Todo mundo achou que ele era louco - lembra o gremista histórico Salim Nigri. Em 8 de janeiro de 1951, Vanzelotti e uma comissão julgadora definiram o vencedor do concurso público para o anteprojeto do Olímpico - a proposta de Plínio Oliveira Almeida, Naum Turquenitch e Edison Ribeiro venceu. A arrecadação de verbas para financiar as obras envolveu campanhas como a Grande Tômbola Pró-Estádio Tricolor, de janeiro de 1951, e outras rifas, doações de torcedores e promoções. A previsão inicial de inauguração era em 1953, ano do cinqüentenário do Grêmio, mas dificuldades adiaram a data. A construção começou em 24 de abril daquele ano e foi relativamente rápida - terminou um ano e cinco meses depois. O comando dos trabalhos coube ao engenheiro Sylvio Toigo Filho, dono da construtora Toigo e que executou a obra de graça. Ele e seus operários erigiram um estádio que serviu como base para o Olímpico atual - nos anos 70, houve ampliação para o modelo com arquibancadas superiores completas. O estádio original contava com anel inferior fechado e um pavilhão coberto, onde ficavam tribuna de honra e duas mil cadeiras. A capacidade chegava a 38 mil pessoas. Sob o sol de 19 de setembro de 1954, os portões do estádio foram abertos ao meio-dia e começou a receber sócios e torcedores para a festa. A solenidade de inauguração começou às 15h, com desfiles da banda da Brigada Militar e de diversos representantes do Grêmio - entre eles, Pedro Carvalho Haeffner e Carlos Faedrich, da turma de fundadores em 1903. Em campo, o time venceu o Nacional por 2 a 0 - gols de Vitor. Foi a primeira das muitas comemorações do local que serve como morada gremista há quase 58 anos. (Zero Hora, 29 de março de 2008)



O arquiteto gremista

Plínio Oliveira Almeida, 85 anos, pode ser considerado um dos pais do Olímpico. Do traço de sua mão direita surgiram há mais de 50 anos as linhas do estádio do Grêmio. Ajudado por dois colegas, ele ganhou o concurso em 1951 para o anteprojeto do estádio.

Formado pela primeira turma de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Plínio bolou a casa gremista com base em referências estrangeiras. Em seu apartamento na Avenida Independência, o arquiteto lembra ter consultado publicações européias sobre estádios construídos no pós-guerra. Compilou dados e os juntou a um relatório detalhado da Bombonera, histórica casa do Boca Juniors em Buenos Aires.

- O Olímpico seguiu a tendência da época - diz.

Plínio, porém, deixou o clube antes da inauguração do estádio. Não chegou a tocar o próprio projeto, que sofreu pequenas modificações e ficou a cargo do engenheiro Armando Ballista, segundo colocado no concurso de 1951.

O arquiteto se afastou do Grêmio por desavenças, mas voltou mais tarde, na década de 70, e participou da ampliação. Ele conta ter mantido o máximo possível da harmonia do projeto original, coisa que pretendia repetir nos tempos atuais - receoso quanto à construção da Arena gremista, propôs melhorias no Olímpico que acabaram rejeitadas. (Zero Hora, 29 de março de 2008)

quarta-feira, setembro 17, 2008

Contratos Puma e Banrisul

Faz muito tempo que eu esperava ler algo nesse sentido. Se vai mudar ou não, aí já é outra história:



"Grêmio quer bater rivais em patrocínio

Patrocinado pelo Banrisul desde 2001, o Grêmio inveja os valores de patrocínio de seus rivais, e pode criar um problema para o banco no próximo ano. De olho em um substancial aumento, o clube do Olímpico pretende inflacionar o mercado no Rio Grande do Sul com um novo contrato de um valor até quatro vezes maior que o do último compromisso.

A idéia do Grêmio é acompanhar o crescimento do mercado esportivo. Enquanto clubes do eixo Rio-São Paulo chegam a ganhar R$ 16,5 milhões por temporada (valor do contrato entre Corinthians e Medial Saúde), os dois rivais de Porto Alegre ganham pouco mais de R$ 3 milhões cada, mesmo com resultados tão ou até mais expressivos.

"Há alguns anos Grêmio e Inter deviam para o Banrisul, que fez um contrato que abatia um valor da dívida. Naquela situação de dificuldade o acerto foi bom, mas hoje eles têm publicidade em todo o estádio, conta-corrente de todos funcionários. No fim eles até saem no lucro com a gente", disse César Pacheco, vice-presidente de marketing do Grêmio.

A insatisfação não é só tricolor. De acordo com o dirigente, Vitorio Píffero, presidente do Inter, já foi pleitear um aumento com o Banrisul, mas recebeu mais que um não como resposta. Além de negar o aumento do apoio, a entidade financeira ainda teria tripudiado com o fato de ser uma boa administradora, patrocinando os dois principais clubes do estado com apenas R$ 7 milhões anuais.

A preocupação com valores, inclusive, não fica restrita à estampa principal da camisa.. Apesar de se dizer muito satisfeito com os serviços prestados pela Puma, o Grêmio ouve com atenção propostas como a da Olympikus. O baixo valor da multa rescisória pode atrair rivais da marca alemã.

Na próxima quarta-feira, membros do clube gaúcho se reunirão com dirigentes da Puma para discutir, oficialmente, uma aproximação entre setores estratégicos das duas partes. Há a possibilidade, no entanto, de um aumento em valores do contrato, que vai até 2010, ser negociado." (Máquina do Esporte, 26/08/2008)



Em ‘descrédito’, rivais gaúchos miram remodelar acordo com patrocinador

Parceiro de Grêmio e Inter, Banrisul estaria até ‘lucrando’ com o clube, na visão de cartola gremista

Atual líder do Campeonato Brasileiro e vice-campeão da edição de 2007 da Copa Libertadores da América, o Grêmio quer ser mais reconhecido em termos de valores de sua marca. O clube gaúcho busca um aumento substancial no seu contrato publicitário com o Banrisul, parceiro desde 2001.

O mercado local ficaria inflacionado com a proposta tricolor de um novo contrato por um valor até quatro vezes maior que o do último compromisso. A idéia do Grêmio é acompanhar o crescimento do mercado esportivo nacional e se equiparar às grandes forças do eixo Rio-São Paulo.

No Sudeste, o Corinthians, por exemplo, chega a faturar R$ 16,5 milhões por temporada com a Medial Saúde. Além do Grêmio, o rival Internacional recebe pouco mais de R$ 3 milhões.
“Há alguns anos, Grêmio e Inter deviam para o Banrisul, que fez um contrato que abatia um valor da dívida. Naquela situação de dificuldade o acerto foi bom, mas hoje eles têm publicidade em todo o estádio, conta-corrente de todos funcionários. No fim eles até saem no lucro com a gente”, avalia César Pacheco, vice-presidente de marketing do Grêmio.

Quem também demonstra insatisfação e até chegou a reivindicar um acréscimo de valor no contrato com o banco regional é Vitorio Píffero, presidente do Inter. Entretanto, além de uma resposta negativa, teria recebido o argumento de que a entidade financeira é uma boa administradora, patrocinando as duas principais agremiações do Estado com apenas R$ 7 milhões anuais. (
Cidade do Futebol)

terça-feira, setembro 16, 2008

Brasileirão - Classificação 25ª Rodada

Colocação Time PG J V E D GP GC SG %
Grêmio 49 25 14 7 4 41 18 23 65%
Palmeiras 46 25 14 4 7 41 31 10 61%
Cruzeiro 43 25 13 4 8 38 26 12 57%
Botafogo 42 25 12 6 7 35 23 12 56%
São Paulo 42 25 11 9 5 41 26 15 56%
Vitória 40 25 12 4 9 34 26 8 53%
Flamengo 40 25 11 7 7 40 29 11 53%
Sport 38 25 11 5 9 31 26 5 51%
Coritiba 37 25 10 7 8 35 25 10 49%
10º Goiás 36 25 10 6 9 35 31 4 48%
Internacional 36 25 10 6 9 29 28 1 48%
12º Atlético-MG 30 25 7 9 9 34 44 -10 40%
13º Náutico 29 25 8 5 12 28 38 -10 39%
Santos 29 25 7 8 10 30 37 -7 39%
15º Figueirense 28 25 7 7 11 29 51 -22 37%
16º Atlético-PR 26 25 7 5 13 26 34 -8 35%
Vasco 26 25 7 5 13 39 48 -9 35%
18º Fluminense 25 25 6 7 12 29 35 -6 33%
19º Ipatinga 24 25 6 6 13 25 44 -19 32%
20º Portuguesa 23 25 6 5 14 30 50 -20 31%


ARTILHEIROS
18 gols

Kléber Pereira (Santos)

15 gols
Alex Mineiro (Palmeiras)

13 gols
Guilherme (Cruzeiro)

12 gols
Keirrison (Coritiba)
Washington (Fluminense)

11 gols
Nilmar (Internacional)

10 gols
Iarley (Goiás)
Hugo (São Paulo)

8 gols
Cleiton Xavier (Figueirense)
Perea (Grêmio)
Borges (São Paulo)
Roger (Sport)
Edmundo (Vasco)
Dinei (Vitória)

segunda-feira, setembro 15, 2008

domingo, setembro 14, 2008

Brasileirão - Grêmio 1 x 2 Goiás


Jogo começou no lusco-fusco do final de inverno porto alegrense. Grêmio no 3-5-2 (Dois meias). Goiás no 3-6-1.

Os esmeraldinos se posicionaram atrás, deixando Iarley e Paulo Baier livres para o contra-ataque. o Grêmio, embora não muito inspirado, conseguia ir para cima, mas não criava muitas chances. O Goiás também não levava perigo a meta de Victor. Aos 30, Paulo Sérgio cobrou bem a falta pela direita, Léo, de voadora (não há outra palavra para descrever o movimento) completou para as redes. O gol deu a idéia de que o o jogo transcorreria tranquilamente até o seu encerramento, e foi o que aconteceu até o final do primeiro tempo.


Já início do segundo tempo o lance que mudou o jogo. Escanteio para o Goías, gol olímpico de Paulo Baier. Me parece bem claro que um gol desse só ocorre com falhas defensivas. A de Victor é inegável. Marcel também contribuiu, era sua função cortar a bola que entrasse "baixa" no primeiro pau. O jogador do Goiás que passou pela bola sem a tocar também ajudou.

Somado ao gol, o Grêmio ainda teve o revés da saída de Tcheco aos 7 minutos. Orteman até que entrou bem, mas ainda não dá a mesma contribuição do que o capitão gremista. Mesmo tendo acusado o golpe o Grêmio foi para cima, criou algumas opurtunidades. Como no lançamento de Orteman que Hélder chutou fraco. Ou na cabeçada de Marcel, dada em cima de Harlei que espalmou, na sobra Reinaldo emendou um voleio, que saiu fraco para defesa do goleiro. Reinaldo também teve boa chance de cabeça, mas a bola foi muito para baixo e facilitou o trabalho de Harley.


Aos 30, Souza, no chão, pede falta em um suposto cotovelaço dado por Victor (falo em suposto pois não consegui ver o lance na TV), o Juiz não marca e nem para o jogo. O Goiás não coloca a bola para fora. O Grêmio dá uma Rateada na marcação, o Goiás fica um bom tempo com a bola e consegue adentrar na área tricolor, onde Victor chuta para vencer o seu xará e estabelecer o placar final.


Rafael Carioca fez uma partida quase irrepreensível. Quase, porque no final tentou resolver tudo sozinho.

Léo sofreu com Iarley.

Souza novamente não fez boa partida. Para mim é o 12º jogador. Titulares são Carioca, Magrão e Tcheco.

Continuo preferindo Anderson Pico a Helder.

Reinaldo e Marcel não tiveram más atuações. Mas não formam uma dupla. Muito embora não seja um centroavante-centroavante, Reinaldo tem que ser o último jogador do ataque.

Fiquei com alguma esperança quando ouvi que o juiz era um nome novo, aspirante a Fifa. Logo que entrou em campo, mau sinal, carequinha "A la Heber", Em campo, muitas faltinhas marcadas, e poucos cartões dados (a maioria deles no final, para constar na súmula e ao mesmo tempo não se complicar). Iarley fez uma sequencia de faltas no primeiro tempo, mas só levou cartão, por reclamação, no final do jogo. Ainda tem o lance da origem do segundo gol do Goiás.

A propósito deste gol e do Fair Play. O Grêmio poderia pensar em adotar medida semelhante a do Porto "Os jogadores do FC Porto não voltarão a colocar a bola fora do relvado para forçar a paragem do jogo e permitir que os jogadores adversários sejam assistidos. Da mesma forma, não vão esperar tratamento diferente" (Apito de Lata, outubro de 2007)


Grêmio 1 x 2 Goiás
Léo 30´
Paulo Baier 48´
Victor 75´

GRÊMIO: Victor; Leo, Pereira (Amaral, 18'/2ºT) e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Tcheco (Orteman, 7'/2ºT), Souza e Hélder; Reinaldo (Soares, 27'/2ºT) e Marcel.
Técnico: Celso Roth.

GOIÁS: Harlei; Ernando, Rafael Marques, Henrique; Vítor, Fahel, Júlio César (Adriano Gabiru, 42'/2ºT), Paulo Baier (Fernando, 32'/2ºT), Ramalho e Thiago Feltri; Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos

25ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2008
Data: 13 de setembro de 2008, Sábado, 18h20min
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS)
Público Total: 36.493 (33.443 pagantes)
Renda: R$591.754,75
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Claudemir Mafessoni (SC) e Luis Alberto Kallenberger (SC)
Cartões amarelos: Reinaldo, Souza (Grê); Fahel, Thiago Feltri. Rafael Marques e Iarley(Goiás)
Gols: Leo, 30'/1ºT ; Paulo Baier, 3'/2ºT e Vítor, 30'/2ºT

sexta-feira, setembro 12, 2008

Sucessão Presidencial II

Ontem eu me dei o trabalho de transcrever notícias que saíram na grande mídia.

Hoje não farei isso.

Porque lhes digo que nesta questão da escolha de candidato a presidente, a imprensa está tão perdida quanto qualquer um de nós.

E com razão, porque o processo é bem confuso.

Mas as coisas parecem se encaminhar para uma "composição". Um "consenso" meio que forçado.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Sucessão Presidencial


- FinalSports:

"Segundo informações do repórter Darci Filho, da rádio Bandeirantes, Mauro Knijnik teria desistido de ser o candidato da situação para a presidência do Grêmio. Com isso, o grupo que apóia Paulo Odone estaria pensando em outro nome, sendo um deles o de Raul Regis de Freitas Lima, atual presidente do Conselho Deliberativo do clube. Quem também estaria cotado é o diretor de futebol, André Krieger, que chegou a negar uma possível candidatura. (FinalSports, 9/9/08)



- Wianey Carlet
"Mauro Knijnik já fora anunciado como candidato da situação, mas, por alguma razão, reconsiderou e retirou a sua candidatura. Agora, Paulo Odone procura outro nome para liderar a chapa da diretoria. A Oposição, enquanto isso, luta para que seja diminuído o índice de votos necessário para que haja segundo turno com, conseqüentemente, a participação dos associados.

Vida política intensa é sempre recomendável, desde que desenvolvida apenas no campo das idéias. Um clube de futebol precisa de oposição atuante. Os resultados foram sempre desastrosos quando um grupo político dominou a cena, no Grêmio e em outros clubes. Seria saudável para o Grêmio que surgissem duas chapas, pelo menos, e se processasse uma campanha eleitoral capaz de levar ao conhecimento de sócios e torcedores a realidade do Grêmio. Democracia é transparência. Só faz bem" (Blog do Wianey - 10/09/08)



- Hiltor Mombach
"10 nomes I
O G-6 do Grêmio (Núcleo de Mulheres Gremistas, Grêmio Unido, Grêmio Imortal, Grêmio Sempre, Grêmio Acima de Tudo e Grêmio Menino Deus) possui uma lista de dez conselheiros históricos do clube de onde espera tirar o candidato à sucessão de Paulo
Odone. Se nenhum aceitar, mudará sua estratégia. Até terça-feira, o nome será conhecido.

10 nomes II
Os 10: Mauro Knijnik, Adalberto Preis, Saul Berdichevski, Duda Kroeff, Marcos Herrmann, Cacalo, Raul Régis, Krieger, Renato Moreira e Marczyk. Com o não de Knijnik, o G-6 voltará a pressionar Preis e Berdichevski. Se ninguém aceitar, partirá para um nome menos conhecido, mas respaldado por um Conselho de Administração com conselheiros históricos" (Hiltor Mombach - Correio do Povo- 10/09/08)


Uma verdade
O nome da vez para suceder Odone na presidência do Grêmio é Saul Berdichevski, que vem sendo pressionado para concorrer e reluta como pode. Knijnik gosta tanto da idéia que teria dito a amigos que aceitaria ser vice de Saul. Um dos tantos motivos
para indicação: Saul tem trânsito livre em todos, ou quase todos, os movimentos. Seu nome não sofreria restrição no Conselho. É verdade.

Uma mentira
Adalberto Preis é citação obrigatória quando se fala em possíveis candidatos. Há anos, alguns desafetos trataram de espalhar que ele sofre sérias restrições entre os conselheiros. Trata-se de uma meia-verdade e a meia-verdade é uma mentira.
Fosse assim, como poderia bater Odone e Antônio Vicente Martins, fazendo 53,2% dos votos no Conselho? Falo da eleição de 2004. (Hiltor Mombach - Correio do Povo- 11/09/08)


No programa, Rio Grande no Ar, da Rede Record/RS, de 11/09/2008, Farid Germano Filho afirmou que recebeu uma ligação de conselheiro do Grêmio, dando conta que Adalberto Preiss seria candidato e contaria com o aval de Cacalo. Disse ainda que o candidato de oposição poderia ser Antônio Vicente Martins ou Sérgio Pegoraro



Já tinha escutado boatos sobre essa desistência de Knijnik faz tempo. Parece estar se confirmando. Raul Régis igualmente parece ser carta fora do baralho.

Do pouco que observei, Preiss parece muito mais "candidatável" do que Saul.

Está no mínimo curiosa esta eleição do Grêmio

quarta-feira, setembro 10, 2008

Data das eleições

Demorou:

"O Conselho Deliberativo do Grêmio definiu as datas das próximas eleições presidenciais do clube. Entre 26 e 30 de setembro, devem ser apresentadas as chapas concorrentes.


O primeiro turno das eleições acontece no dia 13 de outubro, onde apenas os membros do Conselho Deliberativo do clube votam. Já no dia 18 de outubro, acontece o segundo turno, com a participação dos associados, que poderão escolher entre as chapas que alcançarem um mínimo de 30% dos votos no primeiro turno." (Grêmio.net)


Até entendo a existência de uma "cláusula de barreira" na eleição presidencial (na do conselho não), mas ainda acho o percentual de 30 muito elevado.


Existe uma grande chance de somente um candidato passar e o sócio, novamente, ser alijado da escolha do presidente.


Além do mais, quando da reforma do estatuto, que se estabeleceu os 30%, vendeu-se a idéia que o que ocorreria no conselho deliberativo seria uma espécie de "homologação" das candidaturas. Podendo o conselheiro dar seu aval para mais de um candidato.


Não é o que vem acontecendo. Até ja se chama-se essa etapa de "primeiro turno". Podendo a eleição se esgotar aí.


Num clube com mais de 30 mil sócios, não me parece razoável que a eleição seja decidida por apenas 300.


terça-feira, setembro 09, 2008

Renato Portaluppi - 46 Anos





09 de setembro de 1962, em Guaporé-RS. Filho de Francisco Portaluppi e Maria Tedesco. Neto de Angelo e Lucia Portaluppi, e, Bernardo e Palmira Tedesco.