Eu tenho achado cada vez mais insuportáveis as discussões em torno de assuntos gremistas. Qualquer situação que ocupe o noticiário por mais de um dia acaba virando motivo para uma "guerra civil" na torcida tricolor. As tratativas de renovação do Luxemburgo não foi diferente. Eu tentei não embarcar no maniqueísmo, pois ao mesmo tempo que acho que seria uma pena interromper um bom trabalho por mesquinharia também acredito que num clube do tamanho do Grêmio NINGUÉM é insubstituível.
É inegável que Vanderlei Luxemburgo teve um bom desempenho no comando do Grêmio em 2012. Renovar com ele me parece ter sido a medida mais certa, diante de todo o cenário que se apresentava. Luxa fica e pode render ainda mais. Quando chegou no início desse ano dois grandes "contras" pesavam contra ele:
Outra novidade da semana foi o auto-anúncio de Rui Costa como diretor executivo (remunerado) de futebol. A notícia causou alguma supresa, uma vez que se esperava que Rui ocupasse o cargo político de vice de futebol. Eu defendo a profissionalização do Grêmio e já escrevi que entendo que os dirigentes do Grêmio devam ser devidamente remunerados. Mas acho que essa remuneração deve ser estabelecida com regras e metas claras, de acordo com princípios de transparência e governança.
Nada contra a escolha feita, muito antes pelo contrário. O Rui Costa é um sujeito sério, com uma boa passagem pelo vestiário gremista e merece toda a confiança. O que causa alguma estranheza é a repetição de um método bem peculiar de profissionalização do clube. O Grêmio não buscou um profissional no mercado, e sim no seu quadro político. Reitero que profissionalização é um conceito mais amplo do que simplesmente contratar um profissional ou remunerar uma determinada função.
É inegável que Vanderlei Luxemburgo teve um bom desempenho no comando do Grêmio em 2012. Renovar com ele me parece ter sido a medida mais certa, diante de todo o cenário que se apresentava. Luxa fica e pode render ainda mais. Quando chegou no início desse ano dois grandes "contras" pesavam contra ele:
1) O seu desejo de ser "manager" - Luxemburgo foi um treinador zeloso e pro-ativo, se engajando em contrações de atletas, mas não foi um manager propriamente dito, em nenhum momento extrapolou a sua função de técnico. E não há indicativo de insatisfação ou de mudança nesse sentido, o que é muito bom
2) O estilo de jogo das suas equipes e a consequente dificuldade em torneios de mata-mata - Luxa desambarcou no Olímpico falando em "resgate de identidade". Muito embora a equipe seja visivelmente bem treinada eu não me arrisco a dizer que temos um time com o estilo clássico do Grêmio. E isso não é de todo ruim, não fossem as traumáticas eliminações na Copa do Brasil e Sulamericana. Justamente aí é que se voltou a questionar a falta de identidade desse time com as características históricas do Grêmio. Luxemburgo vai ter que repensar algumas questões, e com pequenos ajustes pode apresentar uma equipe mais ao gosto do torcedor e mais preparada para esse tipo de competição.
Outra novidade da semana foi o auto-anúncio de Rui Costa como diretor executivo (remunerado) de futebol. A notícia causou alguma supresa, uma vez que se esperava que Rui ocupasse o cargo político de vice de futebol. Eu defendo a profissionalização do Grêmio e já escrevi que entendo que os dirigentes do Grêmio devam ser devidamente remunerados. Mas acho que essa remuneração deve ser estabelecida com regras e metas claras, de acordo com princípios de transparência e governança.
Nada contra a escolha feita, muito antes pelo contrário. O Rui Costa é um sujeito sério, com uma boa passagem pelo vestiário gremista e merece toda a confiança. O que causa alguma estranheza é a repetição de um método bem peculiar de profissionalização do clube. O Grêmio não buscou um profissional no mercado, e sim no seu quadro político. Reitero que profissionalização é um conceito mais amplo do que simplesmente contratar um profissional ou remunerar uma determinada função.
Um comentário:
Senti falta dos teus comentários sobre os dois últimos jogos
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