Eu acho que, depois das lesões de Mário Fernandes e Kleber, o Grêmio fez bem se posicionar em relação ao que vem acontecendo nas arbitragens do campeonato gaúcho.
Talvez não fosse necessáriao convocar uma coletiva (e todo o clima dela), mas o pronunciamento da direção do Grêmio me pareceu oportuno e feito em bom tom. Em suma o clube pediu que a FGF tome medidas em relação aos seus juízes para que o nível de arbitragem aumente.
Parecia um pedido razoável, mas sabe-se lá por que foi mal recebido. Alguns insinuaram que se trata de um tentativa de condicionamento de arbitragem. E o presidente da FGF, que pelo cargo que ocupa teria a obrigação de sentar e escutar o que Grêmio tem a dizer, tratou de minimizar e tergivesar sobre o ocorrido com argumentos surreais que não encontram classificação dentro do campo da minima racionalidade.
É triste, mas ao menos o episódio serviu para demonstrar mais uma vez a enorme dificuldade que o "mundo do futebol" tem em falar sobre arbitragem. Jogadores, treinadores e dirigentes são duramente cobrados, mas os juízes e os responsáveis pelas arbitragens raramente são questionados.
O Grêmio atendeu anseios da sua torcida e da imprensa e investiu bastante para essa temporada. Tem objetivos maiores, mas em nome da tradição usa força máxima no Campeonato Gaúcho, e nessa competição acaba tendo dois dos seus melhores jogadores seriamente lesionados. Pode ser puro azar ou coincidência, mas chama a atenção o fato de que as partidas em questão foram apitadas pelo principal juiz do estado, que pouco o nada fez para punir a brutalidade dos lances. E nada foi feito em relação ao juiz conivente.
Isso tudo deveria motivar uma reflexão sobre o estilo e os critérios da arbitragem no estado, e não uma manifestação ufanista sobre a qualidade dos juízes gáuchos. O debate precisa ir além das acusações de "roubo" vindas de um lado contra a blindagem incondicional vinda do outro.
Da mesma forma, não é mais possível adiar a discussão sobre a forma de participação da dupla Grenal no Gauchão e a dependência dos times do interior em relação a esta competição.
Talvez não fosse necessáriao convocar uma coletiva (e todo o clima dela), mas o pronunciamento da direção do Grêmio me pareceu oportuno e feito em bom tom. Em suma o clube pediu que a FGF tome medidas em relação aos seus juízes para que o nível de arbitragem aumente.
Parecia um pedido razoável, mas sabe-se lá por que foi mal recebido. Alguns insinuaram que se trata de um tentativa de condicionamento de arbitragem. E o presidente da FGF, que pelo cargo que ocupa teria a obrigação de sentar e escutar o que Grêmio tem a dizer, tratou de minimizar e tergivesar sobre o ocorrido com argumentos surreais que não encontram classificação dentro do campo da minima racionalidade.
É triste, mas ao menos o episódio serviu para demonstrar mais uma vez a enorme dificuldade que o "mundo do futebol" tem em falar sobre arbitragem. Jogadores, treinadores e dirigentes são duramente cobrados, mas os juízes e os responsáveis pelas arbitragens raramente são questionados.
O Grêmio atendeu anseios da sua torcida e da imprensa e investiu bastante para essa temporada. Tem objetivos maiores, mas em nome da tradição usa força máxima no Campeonato Gaúcho, e nessa competição acaba tendo dois dos seus melhores jogadores seriamente lesionados. Pode ser puro azar ou coincidência, mas chama a atenção o fato de que as partidas em questão foram apitadas pelo principal juiz do estado, que pouco o nada fez para punir a brutalidade dos lances. E nada foi feito em relação ao juiz conivente.
Isso tudo deveria motivar uma reflexão sobre o estilo e os critérios da arbitragem no estado, e não uma manifestação ufanista sobre a qualidade dos juízes gáuchos. O debate precisa ir além das acusações de "roubo" vindas de um lado contra a blindagem incondicional vinda do outro.
Da mesma forma, não é mais possível adiar a discussão sobre a forma de participação da dupla Grenal no Gauchão e a dependência dos times do interior em relação a esta competição.
Um comentário:
E ontem aconteceu de novo!
Normal, do jogo, dizem os comentaristas... Queria ver se o Dalessandro quebrasse uma unha, o que os mesmos não iriam dizer.
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