"O certo é que o Grêmio não teve futbeol para superar o Palmeiras. No primeiro tempo o time de Evaristo confundiu apatia com demonstração de tranqüilidade. O meio-campo perdeu todas as divididas. Era tanto medo de sofrer gol, que o Palmeiras foi pra cima e por pouco não fez o seu. Curiosamente, no segundo tempo, quando o Grêmio voltou mais corajoso e aplicado, o Palmeiras fez o gol da vitória. O Grêmio tinha o controle do jogo, mas ainda estava tímido na frente. Culpa siua e do árbitro Bregalda, que anulou todos os contra-ataques gaúchos. Mas aos 38 minutos veio o pênalti desnecessário de Alfinete. Mal colocado, Bregalda não viu o bandeirinha marcar impedimento no lance. Careca bateu e fez 1 a 0, deixando o Palmeiras em condições de jogar por um empate em Porto Alegre. " (Correio do Povo -26 de novembro de 1990)
O JOGO: O palmeiras soube superar a truculência do time gremista com um futebol de muita determinação. Amparado pela torcida que lotou o Parque Antártica, buscou o gol desde o começo da partida. O pênalti veio coroar o esforço do time e compensar as falhas na finalização. (Revista Semana em Ação - 1990)
"Tapas e socos
O clima de guerra entre Palmeiras e Grêmio cristalizou-se no primeiro tempo: o palmeirense Careca levou um chute por trás de Maurício, depois de cometer uma falta dura em Nílson. Irritado, partiu para cima do gremista e lhe deu um soco na nuca. De troco, recebeu outro na cara. "Não estamos para brincadeira", disse Careca. "Quem bater, vai levar." Maurício também tinha explicações para a briga. "Fase final é assim...Todo mundo quer vencer, mesmo no tapa" (Revista Semana em Ação - 1990)
"Na briga perdi por 2 a 1, mas ganhei dois pontos" Careca Bianchesi
"O Palmeiras sofreu para conseguir os dois pontos comemorados por Careca. O gol da vitória surgiu só aos 39 min do segundo tempo. Deois de receber lançamento de Bandeira, Careca driblou Alfinete e foi derrubado na área. Ele mesmo cobrou e fez o seu décimo gol no campeoanto, igualando-se na artilharia a Caio, do Grêmio, e Charles, do Bahia, que não marcaram na rodada de sábado. O resultado positivo não foi conquistado com maior tranquilidade em razão de dois jogadores canhotos inábeis para chutar com o pé direito: Marcelo e Bandeira, os substituos de Betinho, que não se recuperou da entorese no joelho." (Folha de São Paulo - 26 de novembro de 1990)
Palmeiras 1x0 Grêmio
PALMEIRAS: Velloso; Odair, Toninho, Eduardo e Dida; Júnior, Erasmo e Ranielli; Jorginho, Careca Bianchesi e Marcelo (Bandeira)
Técnico: Dudu
GRÊMIO: Sidmar; Alfinete, Vílson, João Marcelo e Hélcio; Jandir (João Antônio), Donizete Oliveira, Caio e Assis; Maurício e Nílson
Técnico: Evaristo de Macedo
Campeonato Brasileiro 1990 - Quartas de Final - Jogo de ida
Data: 24/novembro/1990
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo-SP
Público: 22.631 pagantes
Renda: Cr$ 13.806.500,00
Juiz: Pedro Carlos Bregalda
Auxiliares: José Loureiro e Sérgio do Nascimento
Cartão Amarelo: Odair, Dida, Hélcio e Donizete
Técnico: Dudu
GRÊMIO: Sidmar; Alfinete, Vílson, João Marcelo e Hélcio; Jandir (João Antônio), Donizete Oliveira, Caio e Assis; Maurício e Nílson
Técnico: Evaristo de Macedo
Campeonato Brasileiro 1990 - Quartas de Final - Jogo de ida
Data: 24/novembro/1990
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo-SP
Público: 22.631 pagantes
Renda: Cr$ 13.806.500,00
Juiz: Pedro Carlos Bregalda
Auxiliares: José Loureiro e Sérgio do Nascimento
Cartão Amarelo: Odair, Dida, Hélcio e Donizete
Gol: Careca Bianchesi (pênalti) aos 39 minutos do 2º tempo
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