Britto fora de presidência do Grêmio, Odone fica e só sairá para dar lugar a um de seus vices. A melhor solução, já que Sérgio Ilha Moreira (ou André Krieger) não era uma boa alternativa.
Odone tratou de minimizar a manifestação da torcida. É verdade que as pesquisas realizadas não eram respondidas somente por sócios gremistas, mas mesmo assim era claro que a grossa maioria dos gremistas reprovaram a indicação de Britto. Mas a manifestação dos conselheiros não foi desprezada. Não sei se há mais coisas por trás disso, mas é salutar que haja este tipo de manifestação no conselho deliberativo.
Não gostei muito do modo que a mídia tratou o tema. A RBS tomou claramente o partido do Britto, ex-funcionário da casa e ex-colega de muitos que lá estão. A transmissão ao vivo, no sala de redação, do "convite" foi constrangedora. Outros veículos trataram de fazer onda em cima do Grêmio, numa nítida tentativa de criar uma crise. Infelizmente pouca gente tratou do tema com seriedade.
Outra aspecto que me incomodou foi essa história de taxar a rejeição de Britto como "ranço político", pedindo que separessemos Britto político do Britto administrador. Ora, Britto é uma pessoas só, impossível separa-lo em fases. Pro resto da vida ele vai carregar seu passado de jornalista, porta-voz e político. Apesar de não gostar dele como político, minha reprovação foi no sentido de não achar ele gremista e qualificado o suficiente para o cargo. De qualquer jeito acho que mesmo a rejeição política é valída.
Além disso, a indicação de Britto se travestiu de golpe. Odone somente consultou Koff (ignorando diretoria, conselho e sócios) e anunciou Britto. No dia do "convite" o site oficial do Grêmio dava como certa a entrada do ex-governador. A todo momento os envolvidos tratavam de caracterizar o ato como uma sucessão natural, o que claramente não era. Buscava-se evitar uma eleição a qualquer custo. A eleição foi evitada é verdade, mas Britto está fora.
Odone deu várias justifcativas ter feito o que fez. Todas elas justas e racionais. Só que Britto não se encaixava nenhum pouco no perfil que ele buscava, parece que calculou-se mal a rejeição de um nome estranho a vida do Grêmio. Não deu pra entender porque Britto não foi colocado no Grêmio Empreendimentos, visto que sempre que mencionado seu nome se lembrava de sua colaboração para a construção da Arena.
Hélio Dourado escancarou o que tudo mundo desconfiava, que Britto não frequenta o Olímpico, e questionou a necessidade de se criar uma empresar para erguer um novo estádio. e pediu que se estudasse melhor a possibilidade de o Grêmio permanecer na azenha. Até aí nada demais. Sem obter nenhuma resposta foi chamado de retrógrado e "gagá", uma pena, uma vez que suas manifestações foram pertinentes. Se passou é verdade quando questionou salários, mas nada disso justifica as ofensas feitas a um grande gremista.
Infelizmente, a possibilidade do "chapão" ainda não foi afastada. Uma pena. Esta ideia é uma das mais nefastas que surgiram no Olímpico ultimamente. O Grêmio mudou demais desde 2003 até agora. São necessárias mudanças, a renovação do conselho é uma delas. Não significa trocar por trocar, mas também não se quer uma renovação simbólica. Precisa-se de uma renovação efetiva do conselho, de modo que os conselheiros representem melhor o associado gremista
Odone tratou de minimizar a manifestação da torcida. É verdade que as pesquisas realizadas não eram respondidas somente por sócios gremistas, mas mesmo assim era claro que a grossa maioria dos gremistas reprovaram a indicação de Britto. Mas a manifestação dos conselheiros não foi desprezada. Não sei se há mais coisas por trás disso, mas é salutar que haja este tipo de manifestação no conselho deliberativo.
Não gostei muito do modo que a mídia tratou o tema. A RBS tomou claramente o partido do Britto, ex-funcionário da casa e ex-colega de muitos que lá estão. A transmissão ao vivo, no sala de redação, do "convite" foi constrangedora. Outros veículos trataram de fazer onda em cima do Grêmio, numa nítida tentativa de criar uma crise. Infelizmente pouca gente tratou do tema com seriedade.
Outra aspecto que me incomodou foi essa história de taxar a rejeição de Britto como "ranço político", pedindo que separessemos Britto político do Britto administrador. Ora, Britto é uma pessoas só, impossível separa-lo em fases. Pro resto da vida ele vai carregar seu passado de jornalista, porta-voz e político. Apesar de não gostar dele como político, minha reprovação foi no sentido de não achar ele gremista e qualificado o suficiente para o cargo. De qualquer jeito acho que mesmo a rejeição política é valída.
Além disso, a indicação de Britto se travestiu de golpe. Odone somente consultou Koff (ignorando diretoria, conselho e sócios) e anunciou Britto. No dia do "convite" o site oficial do Grêmio dava como certa a entrada do ex-governador. A todo momento os envolvidos tratavam de caracterizar o ato como uma sucessão natural, o que claramente não era. Buscava-se evitar uma eleição a qualquer custo. A eleição foi evitada é verdade, mas Britto está fora.
Odone deu várias justifcativas ter feito o que fez. Todas elas justas e racionais. Só que Britto não se encaixava nenhum pouco no perfil que ele buscava, parece que calculou-se mal a rejeição de um nome estranho a vida do Grêmio. Não deu pra entender porque Britto não foi colocado no Grêmio Empreendimentos, visto que sempre que mencionado seu nome se lembrava de sua colaboração para a construção da Arena.
Hélio Dourado escancarou o que tudo mundo desconfiava, que Britto não frequenta o Olímpico, e questionou a necessidade de se criar uma empresar para erguer um novo estádio. e pediu que se estudasse melhor a possibilidade de o Grêmio permanecer na azenha. Até aí nada demais. Sem obter nenhuma resposta foi chamado de retrógrado e "gagá", uma pena, uma vez que suas manifestações foram pertinentes. Se passou é verdade quando questionou salários, mas nada disso justifica as ofensas feitas a um grande gremista.
Infelizmente, a possibilidade do "chapão" ainda não foi afastada. Uma pena. Esta ideia é uma das mais nefastas que surgiram no Olímpico ultimamente. O Grêmio mudou demais desde 2003 até agora. São necessárias mudanças, a renovação do conselho é uma delas. Não significa trocar por trocar, mas também não se quer uma renovação simbólica. Precisa-se de uma renovação efetiva do conselho, de modo que os conselheiros representem melhor o associado gremista
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