domingo, julho 31, 2011

Brasileirão - Flamengo 2 x 0 Grêmio


Levando em conta os desfalaques, a idéia do Julinho Camargo para o jogo se mostrou acertada. Com um meio campo mais reforçado defensivamente (com a entrada de Adílson) o Grêmio travou o Flamengo, teve posse de bola e chegava no ataque com algum perigo, especialmente no drible curto de Escudero. Poderia não ser uma atuação esplendorosa tricolor, mas o momento dos times não indicava uma partida tão equilibrada. Thiago Neves era uma figura apagada/neutralizada até subir sozinho na área gremista (Saimon não pulou) e abrir o marcador. O gol não mudou tanto a dinâmica do jogo, sem se atirar ao ataque o Grêmio tentou o empate, mas parou na falta de maior capricho quando se aproximava da área adversária e na péssima arbitragem de Salvio Spinola.

O segundo tempo teve a mesma toada, o Grêmio não corria maiores riscos e chuleava um gol de empate. Mas aos 27 minutos, Saimon recuou uma bola na fogueira e Victor resolveu fazer sabe-se lá o que e Ronaldinho acabou ampliando. Um castigo muito grande pra qualquer gremista ou mesmo para qualquer pessoa torça pelo sucesso das pessoas de caráter. Para que que o futebol forneça exemplos positivos, deveríamos ter mais "Victors" e menos "Ronaldinhos".


Perder para este Flamengo no Engenhão é ruim, mas o resultado é aceitável. O problema do momento e da campanha do Grêmio não reside neste jogo. A partida foi equilibrada, o tricolor foi pouco ameaçado, mas pagou o preço por dois erros infantis nos gols tomados.

O Grêmio já marcou incontáveis gols em cruzamentos feitos por Rochemback. Na bola parada "indireta"o aproveitamento do capitão é muito bom. Contudo, as cobranças diretas tem sido mal aproveitadas. O chute sai sempre um "tiro de meta".

Escudero, quando se apresentou pro jogo, foi a figura mais perigosa do Grêmio. Uma pena que ainda oscile tanto dentro do jogo.

O time está em flagrante má fase e não vem fazendo por onde dentro de campo. Mas nem por isso merece ou deve ser roubado. Salvio Spinola protagonizou um fiasco na final da Copa América, e ainda assim estava apitando um jogo importante do campeonato brasileiro na semana seguinte. Infelizmente ele não "melhorou" nesses 6 dias. Leandro foi puxado no calcão e na camiseta por Junior Cesar dentro da área e o pênalti não foi marcado. E o lance que rendeu um cartão para Rochemback poderia muito bem ilustrar os verbetes "juiz caseiro" e "falta de critério"

Fotos: Paulo Sergio (Lance) e Mauricio Val (Vipcomm)

Flamengo 2 x 0 Grêmio
Thiago Neves 27'
Ronaldinho 72'

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Aírton (Fierro 35'/2ºT), Willians, Renato e Thiago Neves (Jael 38'/2ºT); Ronaldinho e Deivid (Bottinelli 24'/2ºT)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

GRÊMIO: Victor, Saimon, Mário Fernandes, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Adílson (Marquinhos 34'/2ºt), Fábio Rochemback e Escudero (Mithyuê 34'/2ºT); Leandro (Lins 24'/2ºT) e André Lima
Técnico: Julinho Camargo.

13 Rodada - Campeonato Brasileiro 2011
Data: 30/julho/2011, sábado, 18h30min
Local: Estádio Engenhão, Rio de Janeiro - RJ
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Vicente Romano Neto (SP)
Público: 28.793 (24.467 pagantes)
Renda: R$ 780.450,00
Cartões amarelos: Saimon e Fábio Rochemback (GRE); Welinton e Willians (FLA)
Gols: Thiago Neves 27'/1°T e Ronaldinho 27'/2°T

quinta-feira, julho 28, 2011

Brasileirão - Grêmio 1 x 1 América Mineiro


O Grêmio entrou em campo ansioso. Quem vestia azul no Olímpico (aqui se inclui a torcida), parecia esquecer que o time teria 90 minutos para conseguir o resultado. O tricolor era atrapalhado por um adversário bem postado na defesa pelo Delegado, que bloqueou os lados do campo. O gol tomado aos 15 minutos (numa falha defensiva) só aumentou o nervosismo no gramado. E mesmo num ritmo excessivamente acelerado, o Grêmio viveu seu melhor momento no jogo a partir dos 20 minutos. A partir de tabelas em toques curtos na entrada da área o time acumulou chances, e só não empatou o jogo por falta de pontaria no último toque.

A melhora tricolor foi arrefecida no segundo tempo. Leandro entrou, quase marcou um golaço, mas logo se perdeu no seu próprio excesso e na falta de apoio. O gol de empate surgiu numa das raras bolas paradas que foi bem aproveitada. Depois disso, Miralles foi expulso e o Grêmio repetiu, com menor intensidade, o que já tinha feito na primeira etapa.




O Grêmio teve uma três faltas próximas a meia-lua. O aproveitamento foi péssimo.

Não vejo problema no fato de Mário Fernandes alternar entre a lateral e o meio de campo.

É sabido que Lúcio não vive boa fase, mas ontem ele esteve irreconhecível. Mas a bem da verdade, foram poucos os destaques positivos da ontem de noite.

Fotos: Correio do Povo e Grêmio Fotos

Grêmio 1 x 1 América Mineiro

GRÊMIO: Victor, Saimon, Mário Fernandes, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Escudero (Marquinhos, aos 17'2T) e Douglas (Leandro, aos 11'2T); Miralles e André Lima.
Técnico: Julinho Camargo.

AMÉRICA-MG: Neneca, Micão, Dudu (Eliandro, aos 34'2T), Willian Rocha, Marcos Rocha, Amaral, China, Caleb (Rodriguinho, aos 20'2T) e Carleto (Gabriel, aos 13'2T); Léo e Fábio Júnior.
Técnico:
Antônio Lopes.

12ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2011
Data: 27 de julho de 2011, quarta-feira, 19h30min.
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS).
Público: 15.033 (12.501 pagantes)
Renda: R$ 210.249,50.
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moises (Fica-RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Cartões amarelos: Miralles e André Lima (Grêmio); Carleto, Micão, Amaral, Marcos Rocha, Fábio Júnior, China (América-MG).
Cartão vermelho: Miralles
Gols: Willian Rocha, aos 16 do 1º tempo (América-MG); Miralles, aos 15 do 2º tempo (Grêmio).

segunda-feira, julho 25, 2011

Tratamento desigual

A semana que passou foi um belo demonstrativo da maneira desigual que a imprensa do Rio Grande do Sul trata os seus dois grandes clubes. E dessa vez não vou falar na questão da abordagem dos erros de arbitragem (Muito embora o desequilíbrio no tema tenha aparecido mais uma vez de forma inequívoca)

Poderia ainda mencionar a questão dos direitos de televisionamento do Campeonato Brasileiro, onde Grêmio e Inter assinaram o mesmíssimo contrato, mas só a postura do tricolor é que foi alvo de críticas e questionamentos. Mas esse não é o ponto.

A questão envolve o uso dois expedientes distintos na cobertura do dia-a-dia dos clubes. De um lado se vê o uso de agenda positiva, de "abafamento", enquanto no outro lado é comum a criação de factóides negativos para fomentar uma suposta crise.

Durante todo o ano o noticiário gremista era recheado de fofocas do tipo "fulano não gosta de beltrano", "o segurança discutiu com o porteiro", "Nutricionista não conversa com o cozinheiro" e por aí vai. Nada parecido com isso era reportado desde o Beira-Rio. A julgar pela cobertura da imprensa a nau colorada navegava em mar de almirante.

Mas aí chegou a fatídica segunda-feira, onde os próprios protagonistas revelaram divergências e atritos até então inéditos para o grande público. Nenhum jornalista noticiou esse tipo de desentendimento antes.

O que explica essa diferença? Por que só de um lado se enxerga crise? Um clube "esconde" melhor seus problemas? Os setoristas de um lado são mais perspicazes do que os do outro? São mais inventivos? O "fogo-amigo" é mais forte em algum dos times?

quinta-feira, julho 21, 2011

Brasileirão - Figueirense 0 x 0 Grêmio


Foi um jogo horroroso. O Grêmio certamente não merecia melhor sorte e o Figueirense fez muito pouco para merecer uma vitória. O 0x0 me pareceu justo, refletindo bem o que aconteceu em campo.

A sensação era de que os dois times preferiam jogar no contra-ataque. Como mandante o Figueirense acabou tendo um pouco mais de domínio e iniciativa. Um dos poucos méritos do Grêmio foi fechar bem a frente da sua área. Marcelo Grohe só era incomodado com chutes de longa distância (com exceção a uma furada de Mário Fernandes, que resultou na melhor chance alvinegra).

Mas as virtudes tricolores acabavam aí. As dificuldades na hora de atacar eram enormes. Havia um "abismo" entre o três jogadores mais avançados e o resto do time. Os laterais pouco avançaram e raras foram as chances de gol (uma com Douglas no 1º tempo e outra com Mário, na segunda etapa). O Grêmio jogava bastante recuado, e dificilmente recuperava a bola antes da sua intermediária defensiva, assim inexistiram contra-ataques.

O estreante juiz/modelo estava bem no jogo até o fatídico momento em que inventou um pênalti de Gilberto Silva em Wellington. Sorte dele e do Grêmio que Marcelo Grohe anda em ótima fase e defendeu a cobrança de Elias.

Fotos: Rubens Flores e Alexandro Albornoz (Correio do Povo)

Figueirense 0 x 0 Grêmio

FIGUEIRENSE: Wilson, Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho; Túlio, Pittoni, Maicon e Fernandes (Elias, 21'/2T); Rhayner (Héber, 29'/2T) e Aloisio (Wellington, 14'/2T).
Técnico: Jorginho.

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Gabriel, Mário Fernandes, Rafael Marques e Bruno Collaço; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Escudero (Lúcio, 8'/2T) e Douglas (Marquinhos, 40'/2T); Leandro (Miralles, 8'/2T) e André Lima.
Técnico: Julinho Camargo

10ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2011
Data: 20 de julho de 2011,quarta-feira, 21h50min
Local: Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Jóia (RJ) e Gilson Bento Coutinho (PR)
Cartões amarelos: Túlio, Edson Silva, Maicon, Elias (FIG); Leandro, Gabriel, Lúcio, Gilberto Silva (GRE)

segunda-feira, julho 18, 2011

Corte da Camisa do Atlético Mineiro


Eu já disse que, apesar de algumas ressalvas, gostei da camisa que a Topper fez para o Grêmio em 2011. Acho que um dos principais avanços é o fato de a fornecedora ter desenvolvido um modelo exclusivo para a camisa tricolor.

Ainda assim, eu fiquei curioso para ver como ficaria a camisa do Grêmio feita com base no modelo usado na camisa do Atlético Mineiro (foto acima), que possui um corte mais clássico, com manga "raglan". Abaixo seguem dois desenhos:


Neste primeiro modelo as listras são colocadas praticamente no mesmo lugar da camisa dos mineiros. Acaba lembrando bastante o uniforme usado pelo tricolor em 2002.


No segundo desenho, foi aplicada a mesma proporção e número de listras usadas no atual camisa titular do Grêmio.

quinta-feira, julho 14, 2011

STJD - Douglas




E o STJD voltou. Com a mesma prática de sempre. Uma denúncia exagerada e uma condenação em 1º grau despropositada (com o claro objetivo de tornar aceitável uma redução em 2º grau). Douglas levou quatro jogos de suspensão pela expulsão contra o Avaí.

E o STJD interfere indevidamente com base no mau trabalho de um árbitro. Notem a discrepância entre o vídeo e o relato da súmula ("abrindo e fechando os braços"???).

E o STJD segue achando que falta disciplina aos atletas, quando é notório que a raiz do problema reside na má-qualidade da arbitragem nacional. Cláudio Mercante teve sérios problemas para apitar no Campeonato Pernambucano e ainda assim foi escalado para apitar um jogo de série A. E pra aumentar a sensação de injustiça, o juiz (que foi o grande responsável pela balbúrdia no jogo em questão) voltará aos gramados antes do que o atleta.

Segue abaixo o relato do julgamento feito pelo site JustiçaDesportiva.com.br:

"O presidente chama a julgamento o processo: 29/2011 – Jogo: Grêmio FBPA (RS) X Avaí FC (SC) - categoria profissional, realizado em 29 de junho de 2011 – Campeonato Brasileiro Série A – Denunciados: José Batista Leite da Silva, atleta do Avaí FC, incurso no Art. 254-A do CBJD; Douglas dos Santos, atleta do Grêmio FBPA, incurso nos Arts. 258 § 2º inciso II e 243-F, ambos do CBJD – AUDITOR – RELATOR: Dr.ª GISELI AMANTINO.

18:41 - A RELATOR GILESI AMANTINO FAZ NESTE MOMENTO A LEITURA DO RELATÓRIO DESTE PROCESSO.

18:42 - Entenda o caso do jogador Douglas:
Aos 31 minutos da segunda etapa no empate de 2 a 2 do Tricolor com o time catarinense, Douglas levou o cartão vermelho direto pela "reclamação de forma acintosa ao abrir e fechar os braços em sinal de protesto, gesticulando e batendo palmas", e ainda por proferir as seguintes palavras ao árbitro Cláudio Mercante: "Seu f... da p..., apita direito, seu c...".
Pelas duas condutas, de gesticular e bater palmas e ainda ofender o árbitro, a Procuradoria da Justiça Desportiva denunciou Douglas em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
O primeiro deles é o artigo 258, § 2º, inciso II, ou seja, “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código; constituem exemplos de atitudes contrárias à disciplina ou à ética desportiva, para os fins deste artigo, sem prejuízo de outros: desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”. O artigo 243-F diz que é infração disciplinar “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”.
No primeiro, a pena varia de uma a seis partidas de gancho. Já o segundo, a punição é dupla, com suspensão que varia de uma a seis partidas e uma multa que pode chegar até R$ 100 mil.

18:44 - Entenda o caso do jogador Batista:
Batista foi expulso com o cartão vermelho direto logo aos dois minutos do segundo tempo por, segundo a súmula do árbitro da partida Cláudio Mercante, dar uma "braçada" no rosto do volante gremista Fábio Rochemback, na disputa de bola.
Denunciado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), acusado de "praticar agressão física durante a partida", Batista pode pegar um gancho que varia de quatro a 12 partidas.

18:46 - A PEDIDO DOS ADVOGADOS DE AVAÍ E GRÊMIO, NESTE MOMENTO OS AUDITORES ASSISTEM ÀS JOGADAS QUE ORIGINARAM AS EXPULSÕES DOS DOIS JOGADORES DENUNCIADOS.

18:47 - ENCERRADA AS EXIBIÇÕES DAS IMAGENS, O JOGADOR BATISTA, DO AVAÍ, PRESTARÁ DEPOIMENTO AOS AUDITORES.

18:48 - EM SEU DEPOIMENTO, BATISTA TENTA EXPLICAR O QUE OCORREU NO LANCE QUE ACABOU GERANDO SUA EXPULSÃO DIANTE DO GRÊMIO.

18:50 - ENCERRADO O DEPOIMENTO DE BATISTA, AGORA É A VEZ DO JOGADOR DOUGLAS, DO GRÊMIO, PRESTAR DEPOIMENTO.

18:53 - O JOGADOR TRICOLOR NEGA QUE TENHA OFENDIDO O ÁRBITRO, E DIZ QUE FOI EXPULSO POR, DE FATO, TER BATIDO PALMA AO SER ADVERTIDO PRIMEIRAMENTE.

18:56 - APÓS ENCERRAR O DEPOIMENTO DO JOGADOR, O PRESIDENTE DA COMISSÃO PASSA A PALAVRA À PROCURADORIA, PARA QUE POSSA FAZER SUAS CONSIDERAÇÕES À RESPEITO DAS DENÚNCIAS.

18:59 - APÓS OS PEDIDOS DE CONDENAÇÕES POR PARTE DO PROCURADOR, O ADVOGADO DO AVAÍ PASSA A TER A PALAVRA PARA FAZER SUA SUSTENTAÇÃO NA DEFESA DO JOGADOR BATISTA.

19:01 - O DEFENSOR DESTACA QUE BATISTA NÃO É UM JOGADOR VIOLENTO, QUE JÁ FOI JULGADO QUATRO VEZES NO TRIBUNAL E ABSOLVIDO EM TRÊS DELAS. "O ÁRBITRO NÃO TEVE TANTA CONVICÇÃO AO EXPULSÁ-LO", DIZ OSVALDO SESTÁRIO, SOLICITANDO AO MÁXIMO UMA PENA DE ADVERTÊNCIA.

19:03 - O ADVOGADO DO GRÊMIO FAZ AGORA A DEFESA DO JOGADOR DOUGLAS, DENUNCIADO EM DOIS ARTIGOS.

19:04 - O ADVOGADO AFIRMA QUE EM NENHUM MOMENTO DOUGLAS OFENDE A HONRA DO ÁRBITRO COM QUALQUER PALAVRA, E DIZ QUE O JOGADOR APENAS RECLAMA DE UM LANCE NO MEIO DO GRAMADO.

19:06 - DESTACANDO A PRIMARIEDADE DO JOGADOR, O DEFENSOR PEDE A ABSOLVIÇÃO DE DOUGLAS OU, NO MÁXIMO, QUE SEJA APLICADA UMA ADVERTÊNCIA.

19:08 - ENCERRADA AS SUSTENTAÇÕES, A RELATORA VOLTA A TER A PALAVRA, AGORA PARA ANUNCIAR O SEU VOTO.

19:13 - A RELATOR GISELI AMANTINO VOTA POR SUSPENDER POR UMA PARTIDA O JOGADOR BATISTA, DO AVAÍ, APÓS DESCLASSIFICAR A INFRAÇÃO DO ARTIGO 254-A PARA O ARTIGO 250, AMBOS DO CBJD. QUANTO AO JOGADOR DOUGLAS, DO GRÊMIO, ELA VOTA POR SUSPENDÊ-LO POR QUATRO PARTIDAS E MULTÁ-LO EM R$ 100 REAIS POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 243-F.

19:15 - O RELATOR JOSÉ FERNANDES TEIXEIRA É NESTE MOMENTO O SEGUNDO A VOTAR.
19:16 - JOSÉ TEIXEIRA FERNANDES ACOMPANHA A RELATORA QUANTO À PUNIÇÃO AO JOGADOR DOUGLAS, DO GRÊMIO, E DIVERGE PARA SUSPENDER BATISTA, DO AVAÍ, POR TRÊS PARTIDAS, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 254-A DO CBJD.

19:18 - O AUDITOR NICOLAO CONSTANTINO ACOMPANHA A RELATORA PARA SUSPENDER BATISTA EM UMA PARTIDA, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 254 DO CBJD. QUANTO A DOUGLAS, ELE SUSPENDE POR UMA PARTIDA POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 258 DO CBJD, ABSOLVENDO-O NO ARTIGO 243-F DO CBJD.

19:20 - O AUDITOR RAPHAEL DOMENECH ACOMPANHA A RELATORA PARA SUSPENDER BATISTA POR UMA PARTIDA NO ARTIGO 254 DO CBJD, E SUSPENDE POR UMA PARTIDA O JOGADOR DOUGLAS, DO GRÊMIO, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 258 DO CBJD; ALÉM DE MULTÁ-LO EM R$ 100 REAIS, MAIS QUATRO JOGOS DE SUSPENSÃO, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 243-F CBJD.

19:22 - O PRESIDENTE MÁRIO ANTÔNIO COUTO PASSA AGORA A PROFERIR O ÚLTIMO VOTO DESTE JULGAMENTO.

19:25 - O PRESIDENTE VOTA POR SUSPENDER O JOGADOR BATISTA POR TRÊS PARTIDAS, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 254-A DO CBJD; E POR SUSPENDER O ATLETA DOUGLAS, DO GRÊMIO, POR QUATRO PARTIDAS PARTIDAS DE SUSPENSÃO, ALÉM DE MULTA DE R$ 100, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 243-F.

19:28 - RESULTADO DO JULGAMENTO: POR MAIORIA DE VOTOS, O JOGADOR BATISTA, DO AVAÍ, FOI SUSPENSO POR UM JOGO, APÓS DESCLASSIFICAÇÃO PARA O ARTIGO 254 II DO CBJD; POR MAIORIA DE VOTOS, O JOGADOR DOUGLAS, DO GRÊMIO, FOI SUSPENSO POR QUATRO JOGOS, ALÉM DE SER MULTADO EM R$ 100, POR INFRAÇÃO AO ARTIGO 243-F E 258 DO CBJD, APÓS CUMULADAS AS PENAS."


terça-feira, julho 12, 2011

Grêmio 2 x 2 Costa Rica - Amistoso 1988


"El Grêmio fue un excelente "sparring'. Fue un equipo que juega y deja jugar. Tiene hombres muy habilidosos con el esferico, somo ese numero 8 Serginho, el 7, Helinho y el goleador del campeonato de aquel pais, Lima.

Costa Rica quiso jugar de tu a tu, pero fue soprendido por la velocidad y los rapidos desplazmentos de los sudamericanos."




Em 1988, o Grêmio enfrentou a seleção da Costa Rica em um amistoso. O jogo foi disputado no antigo Estádio Nacional de San José. Lima e Alfinete marcaram os gols gremistas e Medford anotou os dois tentos dos "Ticos"

Era a base do time que disputou a Copa do Mundo de 1990 na Itália.

Costa Rica 2 x 2 Grêmio

COSTA RICA: Conejo; Guido, R.Flores, Monguio (M.Montero) e E.Salazar; J.Cayasso (S.Rodriguez), H.Marchena (Ramirez), Alexandre Guimarães, Claudio Jara, F. Williams (L.Flores) e Hernan Medford
Técnico: Gustavo de Simone

GRÊMIO: Mazarópi; Alfinete, Henrique, Luis Eduardo e Aírton; Amaral, Serginho (Cuca) e Cristovão; Helinho, Lima (João Antônio) e Jorge Veras (Claudio Freitas)
Técnico: Otacílio Gonçalves

Data: 10/fevereiro/1988
Local: Estádio Nacional, San José - Costa Rica
Público: 4.859
Árbitro: José Luis Vargas
Auxiliares: Luis B. e Gosé Cubero
Gols: Medford aos 9, Lima aos 23 e Alfinete aos 44 minutos do primeiro tempo. Medford aos 41 do segundo tempo.

segunda-feira, julho 11, 2011

Brasileirão - Grêmio 2 x 0 Coritiba


Acima de qualquer coisa, o Grêmio enfrentava o Coritiba precisando da vitória, dos três pontos. E tal necessidade trouxe uma ansiedade que não combina tão facilmente com bom futebol, especialmente quando o adversário fica bem postado na defesa como o Coxa ficou. Marcelo Grohe em três oportunidades evitou que o Grêmio ficasse em desvantagem. A inspiração que o arqueiro gremista mostrava não era repetida no setor ofensivo. Leandro conseguia fazer algumas movimentações pela ponta direita, e Escudero era um dos poucos jogadores de meio campo a mostrar iniciativa e lucidez. Ainda assim o Grêmio também fez com que Edson Bastos trabalhasse no primeiro tempo.

Com as mudanças feitas no vestiário (incluindo aí a entrada de Collaço) o tricolor cresceu e passou a dominar o jogo. Nos primeiros 15 minutos foram três boas chances, em chutes de Escudero e Leandro. Mas o gol só foi sair numa cabeçada (que a bem da verdade teve a força de um chute), aos 17 minutos, quando Mário Fernandes fez jogada pela ponta esquerda e centrou para Gilberto Silva marcar. Ainda que fosse superior no segundo tempo, o Grêmio seguiu contando com grandes defesas de Marcelo para parar o ataque alviverde. E a tão necessária vitória foi garantida aos 25 minutos, em boa jogada de combinação entre Leandro, Douglas e André Lima.


Marcelo Grohe foi espetacular e Edson Bastos não ficou muito atrás.

Gilberto Silva joga fácil e simples, e com toda a discrição que se exige de um cabeça de área.

Mário Fernandes ganhou todos no mano-a-mano no chão.

André Lima sofreu bastante com a marcação do Pereira no primeio tempo. Caiu demais. No segundo tempo cresceu, juntamente com o restante do time.

Gostei bastante da atuação de Escudero. Chamou a responsabilidade quando o jogava estava encrencado no primeiro tempo.

O que me incomdou muito foi o que parte da torcida fez com o Neuton. O erro na frente de Marcos Aurélio foi lamentável, mas as vaias (especialmente durante o jogo) são despropositadas. É um prata da casa, que independente da sua qualidade, sempre demonstrou muita garra. O resto do time claramente tentou ajudar, deixando de aciona-lo. Mas isso não pode acontecer dentro do Olímpico. O torcedor não pode jogar contra.

Fotos: Richard Ducker (Ducker.com.br) , Pedro Revillion (Correio do Povo), Nabor Goulart (UOL)

Grêmio 2 x 0 Coritiba
Gilberto Silva 62´
André Lima 70´

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Gabriel, Mário Fernandes, Rafael Marques e Neuton (Bruno Collaço, intervalo); Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Escudero (Willian Magrão, 32'/2°T) e Douglas; Leandro e André Lima (Miralles, 40'/2°T).
Técnico
: Julinho Camargo.

CORITIBA: Edson Bastos, Jonas, Pereira, Emerson e Eltinho; Marcos Paulo, Léo Gago e Tcheco (Bill, 20'/2°T); Éverton Costa (Anderson Aquino, Marcos Aurélio (Éverton Ribeiro, 19'/2°T) e Leonardo.
Técnico: Marcelo Oliveira.

9ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2010
Data: 10 de julho de 2011, domingo, 16h00min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS
Público: 16.988 (13.706 pagantes)
Renda: R$ 252.117,00.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Cesar Augusto de Oliveira Vaz (DF)
Cartões amarelos: Rafael Marques , Pereira, Edson Bastos, Emerson, Jonas, Marcos Paulo
Gols: Gilberto Silva 17'/2°T, André Lima 25'/2°T

sexta-feira, julho 08, 2011

Camisa Goleiro - retrô - 1981


Eu gostei bastante da camisa "retrô" que o Victor usou na partida contra o Vasco. Acho uma pena que ela não tenha sido colocada a venda, junto com os modelos titular a reserva.

Contudo, é preciso lembrar que ela não tem nada a ver com os modelos usados pelos goleiros gremistas no ano de 1981. Apesar de algumas variações, era um modelo que combinava o azul celeste com branco e azul, conforme se vê na foto abaixo.

Outra curiosidade é que o modelo usado por Leão na final do Morumbi era da Adidas, enquanto os jogadores de linha usavam camisas feitas pela Olympikus.



Brasileirão - Cruzeiro 2 x 0 Grêmio


O Grêmio começou o jogo bem, a jogada pela direita com Leandro funcionava e causava incomodo na defesa adversária. Mas aos poucos, Marquinhos e Escudero foram se desligando da partida e o Cruzeiro conseguiu ir ao campo de ataque. Ainda assim o Grêmio se defendia bem, os ataques eram interrompidos com facéis intervenções de Grohe, mas aos 29 minutos, Montillo apareceu inexplicavelmente livre dentro da área tricolor e abriu o placar com um golaço. O Grêmio conseguiu reagir no início do segundo tempo, mas as chances de um empate foram praticamente sepultadas quando Rochemback (que forçou demais as jogadas) errou na saída de jogo e Montillo marcou outro golaço.

O Montillo joga demais, e isso é uma obviedade. Mas vejo pouca gente falando do papel feito por Thiago Ribeiro, que é fundamental pro bom futebol do argentino.

O Grêmio teve mais posse de bola e finalizou mais que o Cruzeiro. O time acabou pagando caro pelos erros nos gols tomados.

A estréia de Gilberto Silva foi boa, não mais que isso. Ainda se espera mais dele.

Saimon foi o melhor do Grêmio em campo. Marcelo Grohe também esteve bem.

Eu gostei da atuação do Leandro. A fama de cai-cai que tentam lhe atribuir é um pouco exagerado/precipitada. É jogador leve, de velocidade, normalmente terá menor equilíbrio. Em muitas vezes é caçado mesmo (não entendi como o Diego Renan não levou um amarelo pela falta que fez), e em outras tantas acaba tentando cavar mesmo. Tem que ter um pouco mais de cuidado com isso, porque pode acabar sendo perseguido e ter um tratamento desigual. Montillo também se jogou e não foi advertido. E o toque que levou de Fábio no lance em que recebeu amarelo foi tão fraco quanto o que rendeu o pênalti em Liedson na primeira rodada.

Fotos: Washington Alves (Vipcomm) e Gil Leonardi (Lance)

Cruzeiro 2 x 0 Grêmio

Montillo 26´
Montillo 54´


CRUZEIRO: Fábio, Vitor, Gil, Naldo e Diego Renan (Everton 22'/1ºT); Leandro Guerreiro, Fabrício, Marquinhos Paraná e Montillo; Wallyson (Ortigoza 38'/2ºT) e Thiago Ribeiro (Roger 24'/2ºT)
Técnico: Joel Santana.

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Mário Fernandes, Saimon (Edílson 33'/2ºT), Rafael Marques e Neuton; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Escudero (Miralles 19'/2ºT) e Marquinhos (Pessalli 19'/2ºT); Leandro e André Lima
Técnico: Julinho Camargo.

8ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2011
Data: 6/7/2011, quarta feira, 19h30min
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas -MG
Público: 10.652 pagantes
Renda : R$ 175.335,00
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (FIFA/SP)
Auxiliares: Emerson Augusto Carvalho (FIFA/SP) e Alessandro Rocha de Matos (FIFA/BA)
Cartões amarelos: Leandro Guerreiro, Saimon e Leandro
Gols: Montillo aos 26' do 1ºT e aos 9' do 2ºT

quarta-feira, julho 06, 2011

Chegada do Julinho Camargo


Levando em conta o cenário desenhado, afirmo que gostei da contratação de Julinho Camargo. É uma solução técnica para o momento e de fato é uma convicção da diretoria.

Julinho conhece o clube, conhece o grupo (já trabalhou com muitos dos atletas do elenco). É reconhecido por sua capacidade tática/estratégica, justo um dos pontos em que o time tem muito a melhorar. Parece que o diagnóstico dos problemas apresentados foi bem feito.

Ainda assim é uma aposta, mas qual treinador não seria?

Saída do Renato


Renato não foi o primeiro e nem vai ser o último treinador a sair do Grêmio. Mas Renato não é um treinador qualquer. A comoção e a celeuma em torno da sua saída são naturais, até certo ponto.

A dúvida sobre um eventual dano na sua imagem junto ao torcedor ídolo já tinha sido dirimida com os resultados e o desempenho mostrados no final do ano passado. A idolatria só aumentou. E isso trouxe aspectos positivos e negativos.

Um dos problemas dessa relação apaixonada foi a ausência de crítica. Boa parte da torcida não foi capaz de enxergar ou de aceitar que Renato, enquanto treinador, cometia erros. E em 2011 ocorreram mais erros do que em 2010. Alguns justificáveis; outros não. Alguns cometidos em conjunto com a diretoria e os atletas, outros de sua inteira responsabilidade.

Entretanto, eu acredito que tais defeitos poderiam ser corrigidos. A perspectiva era (e ainda é) de melhora. Assim, penso que não era o momento de Renato deixar o clube. Mas a decisão já foi tomada. Rei morto, rei posto.

O que essa passagem do Renato deixa de positivo, além dos resultados, é a quebra de de paradigma em relação a torcida. Nesse período o torcedor parou de ver o treinador como um inimigo na trincheira/casamata, um sabotador. O técnico passou a ser mais um motivo de orgulho para o torcedor, que passou a jogar junto com ele, como há muito não fazia.

É praticamente impossível que alguém consiga preencher o espaço deixado por Renato. Contudo, isso não deveria ser um empecilho para a continuidade de uma relação mais harmoniosa entre torcida e treinador. Seria um belo legado deixado por Renato.