Foto: Cristiano Estrela
Renato não foi o primeiro e nem vai ser o último treinador a sair do Grêmio. Mas Renato não é um treinador qualquer. A comoção e a celeuma em torno da sua saída são naturais, até certo ponto.
A dúvida sobre um eventual dano na sua imagem junto ao torcedor ídolo já tinha sido dirimida com os resultados e o desempenho mostrados no final do ano passado. A idolatria só aumentou. E isso trouxe aspectos positivos e negativos.
Um dos problemas dessa relação apaixonada foi a ausência de crítica. Boa parte da torcida não foi capaz de enxergar ou de aceitar que Renato, enquanto treinador, cometia erros. E em 2011 ocorreram mais erros do que em 2010. Alguns justificáveis; outros não. Alguns cometidos em conjunto com a diretoria e os atletas, outros de sua inteira responsabilidade.
Entretanto, eu acredito que tais defeitos poderiam ser corrigidos. A perspectiva era (e ainda é) de melhora. Assim, penso que não era o momento de Renato deixar o clube. Mas a decisão já foi tomada. Rei morto, rei posto.
O que essa passagem do Renato deixa de positivo, além dos resultados, é a quebra de de paradigma em relação a torcida. Nesse período o torcedor parou de ver o treinador como um inimigo na trincheira/casamata, um sabotador. O técnico passou a ser mais um motivo de orgulho para o torcedor, que passou a jogar junto com ele, como há muito não fazia.
É praticamente impossível que alguém consiga preencher o espaço deixado por Renato. Contudo, isso não deveria ser um empecilho para a continuidade de uma relação mais harmoniosa entre torcida e treinador. Seria um belo legado deixado por Renato.
Entretanto, eu acredito que tais defeitos poderiam ser corrigidos. A perspectiva era (e ainda é) de melhora. Assim, penso que não era o momento de Renato deixar o clube. Mas a decisão já foi tomada. Rei morto, rei posto.
O que essa passagem do Renato deixa de positivo, além dos resultados, é a quebra de de paradigma em relação a torcida. Nesse período o torcedor parou de ver o treinador como um inimigo na trincheira/casamata, um sabotador. O técnico passou a ser mais um motivo de orgulho para o torcedor, que passou a jogar junto com ele, como há muito não fazia.
É praticamente impossível que alguém consiga preencher o espaço deixado por Renato. Contudo, isso não deveria ser um empecilho para a continuidade de uma relação mais harmoniosa entre torcida e treinador. Seria um belo legado deixado por Renato.
2 comentários:
Renato precisa (e vai) evoluir muito ainda no aspecto tático, então voltará para o Grêmio como um técnico melhor, com uma diretoria melhor, time melhor, estádio melhor e, aí sim, marcará (ainda mais) a ferro quente seu nome na nossa história conquistando muitos títulos. E como ele é um pouco mais velho do que eu, estarei aqui para ver isso.
Enio Jr Sócio 142514
Muito bem observado. O torcedor, em grande parte, não se dedica muito a olhar para estes aspectos. E cada vez mais vemos como o futebol também é feito disso.
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