A semana que passou foi um belo demonstrativo da maneira desigual que a imprensa do Rio Grande do Sul trata os seus dois grandes clubes. E dessa vez não vou falar na questão da abordagem dos erros de arbitragem (Muito embora o desequilíbrio no tema tenha aparecido mais uma vez de forma inequívoca)
Poderia ainda mencionar a questão dos direitos de televisionamento do Campeonato Brasileiro, onde Grêmio e Inter assinaram o mesmíssimo contrato, mas só a postura do tricolor é que foi alvo de críticas e questionamentos. Mas esse não é o ponto.
A questão envolve o uso dois expedientes distintos na cobertura do dia-a-dia dos clubes. De um lado se vê o uso de agenda positiva, de "abafamento", enquanto no outro lado é comum a criação de factóides negativos para fomentar uma suposta crise.
Durante todo o ano o noticiário gremista era recheado de fofocas do tipo "fulano não gosta de beltrano", "o segurança discutiu com o porteiro", "Nutricionista não conversa com o cozinheiro" e por aí vai. Nada parecido com isso era reportado desde o Beira-Rio. A julgar pela cobertura da imprensa a nau colorada navegava em mar de almirante.
Mas aí chegou a fatídica segunda-feira, onde os próprios protagonistas revelaram divergências e atritos até então inéditos para o grande público. Nenhum jornalista noticiou esse tipo de desentendimento antes.
O que explica essa diferença? Por que só de um lado se enxerga crise? Um clube "esconde" melhor seus problemas? Os setoristas de um lado são mais perspicazes do que os do outro? São mais inventivos? O "fogo-amigo" é mais forte em algum dos times?
Poderia ainda mencionar a questão dos direitos de televisionamento do Campeonato Brasileiro, onde Grêmio e Inter assinaram o mesmíssimo contrato, mas só a postura do tricolor é que foi alvo de críticas e questionamentos. Mas esse não é o ponto.
A questão envolve o uso dois expedientes distintos na cobertura do dia-a-dia dos clubes. De um lado se vê o uso de agenda positiva, de "abafamento", enquanto no outro lado é comum a criação de factóides negativos para fomentar uma suposta crise.
Durante todo o ano o noticiário gremista era recheado de fofocas do tipo "fulano não gosta de beltrano", "o segurança discutiu com o porteiro", "Nutricionista não conversa com o cozinheiro" e por aí vai. Nada parecido com isso era reportado desde o Beira-Rio. A julgar pela cobertura da imprensa a nau colorada navegava em mar de almirante.
Mas aí chegou a fatídica segunda-feira, onde os próprios protagonistas revelaram divergências e atritos até então inéditos para o grande público. Nenhum jornalista noticiou esse tipo de desentendimento antes.
O que explica essa diferença? Por que só de um lado se enxerga crise? Um clube "esconde" melhor seus problemas? Os setoristas de um lado são mais perspicazes do que os do outro? São mais inventivos? O "fogo-amigo" é mais forte em algum dos times?
4 comentários:
Nao quero fazer papel de advogado do diabo, mas acho que tem que olhar pra quem fornece as informações também.
Algo me diz que no Grêmio tem mais gente vazando notícia do que no Inter, até porque ódio entre facções gremistas é bem mais antigo que nos colorados.
Acho que agora esse quadro pode mudar: os grupos gremistas parecem estar se acertando (nao sei pq nao sou conselheiro), enquanto que o Inter tá (visivelmente) começando a rachar.
Eu tenho essa mesma impressão. Os jornalistas são sensacionalistas e futriqueiros, mas tem quem alimente.
E acho os departamentos de comunicação e de mkt do grêmio, que agora estão diretamente ligados, muito fracos.
Tem também os boatos de que muito colunista esportivo esteja na folha de pagamento do aterro. Prefiro acreditar que seja só boato.
O que acontece com o Inter é o mesmo que acontece me São Paulo com o Corinthians, a imprensa (que não é imparcial) coloca o que é bom pra quem ela torce, assim como faz mais de uma semana que a página do CLIC RBS Esportes tem mais de 3 janelas só com noticia dos vermelhos, tenatnado apagar o incêndio e, quando o Grêmio teve a mesma situação, além de ser feita uma tempestade, quase não havia informação do que acontecia. Quando o Renato caiu o Grêmio estava errado e quando o Falcão caiu é pq ele não servia para o time...
temos o exemplo de um tecnico considerado top, que fez toda sua carreira,desculpem a retundancia, pagando, zona, puta e outras coisitas pros jornalistas.
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