Foto: Edu Andrade (Terra)
Kléber chegou. Certamente foi o assunto mais discutido no Grêmio nas úlitmas semanas (muito em função da situação do time no Brasileirão). Diversos foram os temas abordados (alguns de maneira histérica), começando pela duração da negociação (que não foi muito diferente do que aconteceu no caso do Maxi Lopez), pelos supostos valores da negociação (que não foram divulgados), passando até pela cor de calça de quem negociava, e terminando com um debate sobre o local da apresentação (irrelevante) e sobre o uso político da mesma (relevante).
Mas eu entendo que o mais importante foi pouco falado. Sem dúvida Kléber é um grande jogador, acima da média. Joga na primeira e na segunda função do ataque, é artilheiro, mas não é um centro-avante típico, tampouco é jogador de lado de campo. Do ponto de vista estritamente futebolístico é uma ótima contratação. Mas pelo aspecto negocial, da administração do clube, fica a pergunta: Será que vale a pena?
Eu não vou me filiar a corrente simplista que afirma que a contratação se paga caso os gols, as vitórias apareceram. Não se pode colocar este condicional. Entendo que as perguntas que devemos fazer agora são outras:
- Qual é o valor total da negociação?
- Quanto, efetivamente, é o salário de Kléber?
- O Grêmio tem condição de pagar isso?
- Quanto isso representa no orçamento e na folha do clube?
- Quanto custaria um jogador equivalente?
- O que o Grêmio conseguiria contratar hoje por esse mesmo valor?
Me parece é que somente com as repostas para esses questionamentos (e por enquanto, eu não as tenho) é que podemos avaliar concretamente a contratação.
Mas eu entendo que o mais importante foi pouco falado. Sem dúvida Kléber é um grande jogador, acima da média. Joga na primeira e na segunda função do ataque, é artilheiro, mas não é um centro-avante típico, tampouco é jogador de lado de campo. Do ponto de vista estritamente futebolístico é uma ótima contratação. Mas pelo aspecto negocial, da administração do clube, fica a pergunta: Será que vale a pena?
Eu não vou me filiar a corrente simplista que afirma que a contratação se paga caso os gols, as vitórias apareceram. Não se pode colocar este condicional. Entendo que as perguntas que devemos fazer agora são outras:
- Qual é o valor total da negociação?
- Quanto, efetivamente, é o salário de Kléber?
- O Grêmio tem condição de pagar isso?
- Quanto isso representa no orçamento e na folha do clube?
- Quanto custaria um jogador equivalente?
- O que o Grêmio conseguiria contratar hoje por esse mesmo valor?
Me parece é que somente com as repostas para esses questionamentos (e por enquanto, eu não as tenho) é que podemos avaliar concretamente a contratação.
3 comentários:
Muito bom teu post.
Faltou apenas uma pergunta:
- Jonas não faria melhor ou igual ganhando a metade?
Bom, como o tempo é pai de todas as verdades, vamos ver o que vai dar e como bons torcedores...
O custo-benefício não compensa.
Andre, acho valida sua preocupação, mas eu questiono o jeito do time jogar, se for com a mula no comando, não precisamos assim de avantes, pois se jogar , vai ser um só, e esperando os lampejos do gordouglas,portanto temeraria uma contratação.2°,os 3 times atuais que estão em evidencia, barça, laU e manchester, não possuem avante plantado, é uma variação interessante(tal qual renato,conseguiu no final de 2010) de jogadores aptos a entrar na area,portanto volto a frisar, tem que se estabelecer o tipo de time,e alguem com capacidade de orientar.
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