Na teoria, Renato faria o último teste antes da estréia na Libertadores. Na prática, foi obrigado a fazer algumas mudanças, em virtude das lesões e da maratona de jogos. A principal foi a entrada de Maylson no meio campo, que fez com que o desenho do losango da meia cancha se alterasse.
O Grêmio teve alguma dificuldade na saída de jogo, na troca de passes e esbarrou em um São José bem posicionado, esperando um contra-ataque. Ainda assim o tricolor pressionou bastante, mandou duas bolas na trave e concluiu mais outras tantas vezes, como nos chutes de Rochemback e Gabriel.
Logo no início do segundo tempo o Zequinha marcou o seu gol. Victor cortou o cruzamento após descida rápida do advesário pela ponta direita. Marabá apanhou o rebote, tentou por cobertura e marcou um golaço. O Grêmio foi em busca do empate. Jonas chegou perto na cabeçada, Rafael fez grande defesa no chute de Douglas e Gabriel arrematou de pé-esquerdo da entrada da área. Tudo isso acontecendo antes que se completasse 15 minutos da etapa final. Passado o susto, o São José saiu pro jogo e forçou Victor a fazer boa intervenção no chute de Lê. Mas o Grêmio voltou a carga e finalmente empatou o jogo aos 30 minutos. André Lima fez a parede e Jonas concluiu no canto direito do arqueiro rival. Jonas se indignou, mandou parte da torcida longe e cresceu no jogo. Cinco minutos mais tarde, falta em André Lima. Jonas pediu para cobrar, guardou e resolveu o jogo para o Grêmio.
Pelos gols e por toda a polêmica, Jonas se tornou o personagem do jogo. Contudo, o melhor em campo foi Rochemback. Marcou, partiu pro ataque, distribuiu o jogo, deu assistência e concluiu a gol.
Renato tentou colocar Dener pelo meio, e não deu muito certo. Mas o guri melhorou na partida quando passou a lateral.
Gostei de Mythiuê e Lins como alternativas para mudar o jogo. O primeiro pelo drible curto, e o segundo pela velocidade mostrada nos lados do campo.
O Grêmio teve alguma dificuldade na saída de jogo, na troca de passes e esbarrou em um São José bem posicionado, esperando um contra-ataque. Ainda assim o tricolor pressionou bastante, mandou duas bolas na trave e concluiu mais outras tantas vezes, como nos chutes de Rochemback e Gabriel.
Logo no início do segundo tempo o Zequinha marcou o seu gol. Victor cortou o cruzamento após descida rápida do advesário pela ponta direita. Marabá apanhou o rebote, tentou por cobertura e marcou um golaço. O Grêmio foi em busca do empate. Jonas chegou perto na cabeçada, Rafael fez grande defesa no chute de Douglas e Gabriel arrematou de pé-esquerdo da entrada da área. Tudo isso acontecendo antes que se completasse 15 minutos da etapa final. Passado o susto, o São José saiu pro jogo e forçou Victor a fazer boa intervenção no chute de Lê. Mas o Grêmio voltou a carga e finalmente empatou o jogo aos 30 minutos. André Lima fez a parede e Jonas concluiu no canto direito do arqueiro rival. Jonas se indignou, mandou parte da torcida longe e cresceu no jogo. Cinco minutos mais tarde, falta em André Lima. Jonas pediu para cobrar, guardou e resolveu o jogo para o Grêmio.
Pelos gols e por toda a polêmica, Jonas se tornou o personagem do jogo. Contudo, o melhor em campo foi Rochemback. Marcou, partiu pro ataque, distribuiu o jogo, deu assistência e concluiu a gol.
Renato tentou colocar Dener pelo meio, e não deu muito certo. Mas o guri melhorou na partida quando passou a lateral.
Gostei de Mythiuê e Lins como alternativas para mudar o jogo. O primeiro pelo drible curto, e o segundo pela velocidade mostrada nos lados do campo.
Eu compartilho da tese de que ninguém é mais gremista do que ninguém. As pessoas tem maneiras diferentes de acompanhar, de torcer, de sofrer, de criticar e de cobrar o clube. É preciso ter isso em mente, para que nenhum grupo se considere dono da razão. E nunca é demais refletir sobre o papel que a torcida tem e qual o papel que a torcida deve ter junto ao time.
Parte da torcida do Grêmio anda muito chata, ansiosa, ciclotímica. Todo e qualquer episódio é acompanhado com boa dose de histeria. Ontem estávamos no terceiro jogo do ano (2º do time titular), menos de um mês depois da reapresentação. O time não fazia grande partida, mas a atuação estava longe de ser desastrosa. A pegação de pé era completamente exagerada.
Eu não vaio jogador do Grêmio, seja ele quem for. Tento respeitar quem pensa de forma diversa, mas não consigo entender qual o benefício de se criar um clima ruim dentro do Estádio Olímpico. Custo a compreender as razões que levam alguém a se voltar contra um dos melhores jogadores do time, artilheiro do campeonato.
Jonas não se comportou da maneira mais recomendada, especialmente na forma que escolheu para demonstrar o seu descontentamento. Contudo sua explosão é facilmente compreensível. Ouvindo as manifestações dos corneteiros chegamos a duas conclusões possíveis: Ou são todos craques ou jamais chutaram uma bola na vida.
Ainda que seja temeroso fazer generalizações, não dá pra fugir do fato que o grosso das vaias partiu de um determinado setor do estádio, e foi com essa parte da platéia que Jonas se revoltou. O pior é que muito dos corneteiros não se deram por vencidos, nem mesmo quando o camisa sete chamou a responsabilidade, cobrou a falta e marcou o gol da virada.
Eu saí do Olímpico bastante chateado ontem. Infelizmente foi escrita mais uma triste página da história do estádio. Página essa que se soma a do dia em que mandaram a social tomar no cu, do gol do Grêmio que parte da torcida vaiou, dos aplausos a lesão de um atleta gremista e etc...
O apoio, o incentivo, constroem muito mais do que a cobrança inconsequente.
Parte da torcida do Grêmio anda muito chata, ansiosa, ciclotímica. Todo e qualquer episódio é acompanhado com boa dose de histeria. Ontem estávamos no terceiro jogo do ano (2º do time titular), menos de um mês depois da reapresentação. O time não fazia grande partida, mas a atuação estava longe de ser desastrosa. A pegação de pé era completamente exagerada.
Eu não vaio jogador do Grêmio, seja ele quem for. Tento respeitar quem pensa de forma diversa, mas não consigo entender qual o benefício de se criar um clima ruim dentro do Estádio Olímpico. Custo a compreender as razões que levam alguém a se voltar contra um dos melhores jogadores do time, artilheiro do campeonato.
Jonas não se comportou da maneira mais recomendada, especialmente na forma que escolheu para demonstrar o seu descontentamento. Contudo sua explosão é facilmente compreensível. Ouvindo as manifestações dos corneteiros chegamos a duas conclusões possíveis: Ou são todos craques ou jamais chutaram uma bola na vida.
Ainda que seja temeroso fazer generalizações, não dá pra fugir do fato que o grosso das vaias partiu de um determinado setor do estádio, e foi com essa parte da platéia que Jonas se revoltou. O pior é que muito dos corneteiros não se deram por vencidos, nem mesmo quando o camisa sete chamou a responsabilidade, cobrou a falta e marcou o gol da virada.
Eu saí do Olímpico bastante chateado ontem. Infelizmente foi escrita mais uma triste página da história do estádio. Página essa que se soma a do dia em que mandaram a social tomar no cu, do gol do Grêmio que parte da torcida vaiou, dos aplausos a lesão de um atleta gremista e etc...
O apoio, o incentivo, constroem muito mais do que a cobrança inconsequente.
Fotos: Jéfferson Bernardes (Grêmio.net) e Fabiano do Amaral (Correio do Povo)
Marabá 48´
Jonas 75´
Jonas 80´
GRÊMIO: Victor; Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Gilson (Lins-11min/2ºT); Mateus Carioca (Dener-Intervalo), Fábio Rochemback, Maylson (Mythiuê-28min/2ºT) e Douglas; Jonas e André Lima.
Técnico: Renato Portaluppi
SÃO JOSÉ: Rafael; Suéliton, Alexandre, Gustavo e Maciel; Marabá, Glaydson (Tiago Miracema-42min/2ºT), Gabriel (Marcelo Labarthe-34min/2ºT), Zaquel e Chiquinho; Lê.
Técnico: Itamar SchulleTécnico: Renato Portaluppi
SÃO JOSÉ: Rafael; Suéliton, Alexandre, Gustavo e Maciel; Marabá, Glaydson (Tiago Miracema-42min/2ºT), Gabriel (Marcelo Labarthe-34min/2ºT), Zaquel e Chiquinho; Lê.
4ª Rodada (Jogo adiantado)- 1º Turno - Campeonato Gaúcho 2011
Data: 21/janeiro/2011, sexta-feira, 20h30min
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre - RS
Público: 8.289 (7.311 pagantes)
Renda: R$ 106.917,50
Arbitro: Anderson Daronco
Auxiliares: Vilmar Burini e Maurício Coelho Silva Penna.
Cartões amarelos: Paulão e Victor (Grêmio), Suéliton (São José).
Gols: Marabá, aos 3 do 2º tempo (São José); Jonas, aos 30 e 35 do 2º tempo (Grêmio).
6 comentários:
Bah, eu me canso dessa história de "a torcida tem direito" e "Jonas errou". O cara não tem sangue de barata, né. Quem passa o jogo chineleando merece resposta.
Só uma pergunta sobre as vaias: No jogo do Danrlei, tu não vaiou o assis? Eu acho que era uma exceção totalmente justificada.
Sério, não achei forte a corneta ontem. Talvez eu tivesse meio away prestando atenção no jogo, sei lá.
Acho que quando o estádio está vazio, qualquer ruido toma uma dimensão maior. Se o estádio estivesse lotado, ninguém escutaria meia dúzia de corneteiros.
Outra coisa que tem me irrado é essa generalização de que na social só tem corneteiro. Tá certo que ali tem uma concentração grande, mas na arquibancada, do meio em direção a onde fica a jovem a corneta também rola solta.
"Outra coisa que tem me irrado é essa generalização de que na social só tem corneteiro."
Assino.
Assim como não espero ver uma generalização tipo "Jonas contra a torcida do Gremio". Foi algo bem específico pelo visto.
Não fui ao jogo ontem. Fiquei chateado pelo fato de ser o Jonas o personagem central da historia, mas ele foi lá e ainda marcou o segundo gol.
Espero agora que nao fiquem alguns poucos mandando contra ele só pra ter o gostinho de 'vingança'. Não façam do Jonas o novo Fabio Santos.
No mais, Jonas seleção.
AK,
Que dia foi mandaram a social tomar no cu? Qual foi o jogo?
Abraço.
Bom comentário, André.
Pessoalmente, o que não aguento é a burguesia das cadeiras falando mal dos frequentadores da social...
Sancho, não lembro exatamente qual foi o jogo em que isso aconteceu.
Foi em 2005 ou 2006. O problema era a passividade da social que constratava com o resto do Estádio
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