Era o jogo do diferencial, da afirmação, para deixar o trauma dos jogos como visitante para trás. Mas não foi isso que aconteceu. Voltaram os mesmo erros de antes e o Grêmio mais uma vez acabou perdendo por uma diferença mínima, para um adversário que jogou mal, mas ainda assim foi superior.
O calor, o clima seco do cerrado, as dimensões exageradas do Serra dourada, ajudam a explicar o ritmo lento e um jogo "de campeonato carioca" (sem combate no meio campo). Após um desacerto nos minutos iniciais, o Grêmio se achou em campo. Aos 17, Jonas fez grande jogada e serviu Souza, que driblou o goleiro e abriu o marcador. Aí o tricolor teve seu melhor momento no jogo, trocando passes no campo de ataque, tramando jogadas, podendo inclusive ter ampliado o marcador, nas conclusões de Maxi Lopez e Rochemback. Mas aos 32, após um lento contra-ataque do time da casa, Júlio César cruzou da esquerda e Léo Lima entrou desacompanhado para cabecear e empatar o jogo.
A estratégia do Grêmio foi bem pensada, mas mal executada. É sabido que a jogada forte do Goiás passa pelos alas. Autuori fez certo em fazer o time esperar, em orientar que os laterais não abandonassem a linha de 4 defensiva. Não discordo do posicionamento, e sim da atitude. O time raramente recuperava bolas e perdia quase todos os rebotes, o que é um complicador para quem procura explorar o contra-ataque.
De fato, as duas equipes caíram no segundo tempo. Mas o Grêmio caiu mais. Depois da chance desperdiçada por Adílson, aos 4 minutos, o time não teve mais presença ofensiva. O Goiás, sem muita inspiração, pressionava. Os atacantes gremistas não retinham a bola no ataque. O Grêmio errava muito passes e facilitava o trabalho dos esmeraldinos. O castigo da virada parecia questão de tempo. E foi, num lance de azar gremista, Felipe ficou sozinho com Victor e decretou o placar final. Os minutos derradeiros foram dolorosos, uma vez que o Grêmio sequer tinha forças para dar um balão para dentro da área adversária.
O calor, o clima seco do cerrado, as dimensões exageradas do Serra dourada, ajudam a explicar o ritmo lento e um jogo "de campeonato carioca" (sem combate no meio campo). Após um desacerto nos minutos iniciais, o Grêmio se achou em campo. Aos 17, Jonas fez grande jogada e serviu Souza, que driblou o goleiro e abriu o marcador. Aí o tricolor teve seu melhor momento no jogo, trocando passes no campo de ataque, tramando jogadas, podendo inclusive ter ampliado o marcador, nas conclusões de Maxi Lopez e Rochemback. Mas aos 32, após um lento contra-ataque do time da casa, Júlio César cruzou da esquerda e Léo Lima entrou desacompanhado para cabecear e empatar o jogo.
A estratégia do Grêmio foi bem pensada, mas mal executada. É sabido que a jogada forte do Goiás passa pelos alas. Autuori fez certo em fazer o time esperar, em orientar que os laterais não abandonassem a linha de 4 defensiva. Não discordo do posicionamento, e sim da atitude. O time raramente recuperava bolas e perdia quase todos os rebotes, o que é um complicador para quem procura explorar o contra-ataque.
De fato, as duas equipes caíram no segundo tempo. Mas o Grêmio caiu mais. Depois da chance desperdiçada por Adílson, aos 4 minutos, o time não teve mais presença ofensiva. O Goiás, sem muita inspiração, pressionava. Os atacantes gremistas não retinham a bola no ataque. O Grêmio errava muito passes e facilitava o trabalho dos esmeraldinos. O castigo da virada parecia questão de tempo. E foi, num lance de azar gremista, Felipe ficou sozinho com Victor e decretou o placar final. Os minutos derradeiros foram dolorosos, uma vez que o Grêmio sequer tinha forças para dar um balão para dentro da área adversária.
Não gostei das avaliações feitas por Autuori e Meira no pós-jogo. Segundo tempo do Grêmio foi muito fraco.
Será que a preparação física não poderia começar a ser questionada? Ou só o calor justifica a apatia no final do jogo?
Mário Fernandes tinha condições? Quem é o titular da lateral direita? Não se trata de perseguição ao Thiego, até porque já fiz esta pergunta aqui antes.
Felipe estava impedido no segundo gol do Goiás? As imagens abaixo deixam claro que o jogador estava em posição de impedimento no momento do toque de Iarley, mas a bola rebateu em Thiego ou foi um passe do jogador gremista? O lance foi parecido com o do gol de Tcheco contra o Cruzeiro?
"Ganhando vantagem por estar naquela posição" significa jogar a bola que rebate em um poste, no travessão ou em um adversário, depois de haver estado em uma posição de impedimento. (CBF - REGRAS DO JOGO DE FUTEBOL 2008/2009 - Interpretação das Regras do Jogo e Diretrizes para Árbitros)
Fotos: ClicRBS
Goiás 2 x 1 Grêmio
Souza 17´
Léo Lima 32´
Felipe 81´
GOIÁS: Harlei, João Paulo, Valmir Lucas e Ernando; Vitor, Everton, Fernando, Léo Lima e Julio Cesar (Amaral, 45'/2ºT); Iarley e Fernandão (Felipe, 29'/2ºT)
Técnico: Hélio dos Anjos
GRÊMIO : Victor; Thiego, Rafael Marques, Réver e Bruno Collaço; Adilson, Fábio Rochemback, Tcheco (Tulio, 27'/2ºT) e Souza; Jonas (Herrera, 30'/2ºT) e Maxi López
Técnico: Paulo Autuori.
26ª rodada - Campeonato Brasileiro 2009
Data: 27 de setembro de 2009, domingo, 16h00min
Local: Estádio Serra Dourada, Goiânia (GO)
Público: 12.644 pagantes
Renda: R$ 208.570,00
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Assistentes: Marrubson Melo Freitas (DF) e Eremilson Xavier Macedo (DF)
Cartões amarelos: Rafael Marques e Réver (Grêmio).
Gols: Souza, aos 17, e Léo Lima, aos 32 minutos do primeiro tempo. Felipe, aos 36 minutos do segundo tempo.
5 comentários:
O pior de tudo é que, no lance do gol, a irritação com o comportamento do time era tão grande que nem passou pela minha cabeça ver se o Felipe não tava impedido.
Eu também só me dei conta depois, porque naquele momento o Grêmio tava pedindo pra tomar um gol.
André. Vc conhece algum site que tenha o scout de cada jogador do Campeonato Brasileiro?
Naõ lembro de nenhum agora Márcio. Tem o footstats, mas não é site. Talvez alguma coisa no cartola.
O que é o footstats?
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