Amanhã começa o Campeonato Gaúcho de 2011, com a mesma fórmula problemática e os mesmos erros na montagem da tabela vistos em 2009 e 2010.
Ainda em outubro do ano passado, quando da divulgação da tabela, eu fiz uma rápida análise, e fica claro que o Grêmio (mais uma vez) foi prejudicado com a montagem da tabela do Gauchão. Explica-se:
Acho que é uma desvantagem considerável, uma vez que o mando de campo dos confrontos dos mata-mata e da finalíssima são definidos através da campanha da primeira fase.
Outra questão são os jogos em Porto Alegre. Nesse ano temos 5 times da capital no Gauchão. O Grêmio receberá Cruzeiro e São José, enquanto o Inter recebe o Porto Alegre. Assim, o Gremio jogará 7 das 15 partidas em Porto Alegre. Já o Inter disputará 9 das 15 partidas na capital.
O Vicente Fonseca, do Carta na Manga, fez um levantamento sobre as distâncias percorridas pela dupla e constatou que "Grêmio terá viagens duplamente mais longas que as do Inter. No total, serão 3.959 quilômetros, contra 2.035".
O Alexandre Perin, do Almanque Esportivo, chamou a atenção para o fato de que "pelo 3º ano seguido o Inter não joga em Santa Cruz do Sul" e que o Grêmio "há 3 anos consecutivos joga contra o São José no Olímpico"
Com a promessa de uma substancial cota, o Grenal foi marcado para Rivera. O mando de jogo é do Grêmio, o que já causa um desequílibrio no primeiro turno. Na reunião em Buenos Aires, a diretoria gremista sugeriu mudanças na tabela para reequilibrar esta questão (a principal era fazer mais jogos em casa no segundo turno). A FGF rechaçou tais sugestões, alegando e prometendo que a tabela seria "espelhada" em 2012.
Agora o local do Grenal volta a ser um problema, uma vez que o pagamento da cota estava condicionado a escalação dos times titulares, e isso parece altamente improvável. Sem a cota, o Grêmio quer jogar no Olímpico, o que faz todo o sentido. A definição dessa questão ainda vai se arrastar, haja visto que Novelletto está temporariamente afastado da presidência.
E ainda está pendente a nova data dos jogos adiados em virtude do confronto entre Grêmio e Liverpool.
Ainda em outubro do ano passado, quando da divulgação da tabela, eu fiz uma rápida análise, e fica claro que o Grêmio (mais uma vez) foi prejudicado com a montagem da tabela do Gauchão. Explica-se:
- Cada time joga 8 jogos no primeiro turno e 7 no segundo.
- No primeiro turno o tricolor fará 3 jogos no Olímpico, 4 fora e 1 em campo "neutro" (Grenal em Rivera). O Co-irmão fara 4 jogos no Beira-rio, 3 fora e 1 em campo neutro.
- No segundo turno o Grêmio faz 3 jogos em casa e 4 fora. O Inter jogará 4 vezes em casa e 3 fora.
- Ou seja, dos 15 jogos previstos, o Grêmio joga 6 vezes em casa, 8 fora e 1 em campo neutro. O Inter joga 8 vezes em casa. 6 fora e 1 em campo neutro.
Acho que é uma desvantagem considerável, uma vez que o mando de campo dos confrontos dos mata-mata e da finalíssima são definidos através da campanha da primeira fase.
Outra questão são os jogos em Porto Alegre. Nesse ano temos 5 times da capital no Gauchão. O Grêmio receberá Cruzeiro e São José, enquanto o Inter recebe o Porto Alegre. Assim, o Gremio jogará 7 das 15 partidas em Porto Alegre. Já o Inter disputará 9 das 15 partidas na capital.
(edição da imagem do Blog Peleia FC)
O Vicente Fonseca, do Carta na Manga, fez um levantamento sobre as distâncias percorridas pela dupla e constatou que "Grêmio terá viagens duplamente mais longas que as do Inter. No total, serão 3.959 quilômetros, contra 2.035".
O Alexandre Perin, do Almanque Esportivo, chamou a atenção para o fato de que "pelo 3º ano seguido o Inter não joga em Santa Cruz do Sul" e que o Grêmio "há 3 anos consecutivos joga contra o São José no Olímpico"
Com a promessa de uma substancial cota, o Grenal foi marcado para Rivera. O mando de jogo é do Grêmio, o que já causa um desequílibrio no primeiro turno. Na reunião em Buenos Aires, a diretoria gremista sugeriu mudanças na tabela para reequilibrar esta questão (a principal era fazer mais jogos em casa no segundo turno). A FGF rechaçou tais sugestões, alegando e prometendo que a tabela seria "espelhada" em 2012.
Agora o local do Grenal volta a ser um problema, uma vez que o pagamento da cota estava condicionado a escalação dos times titulares, e isso parece altamente improvável. Sem a cota, o Grêmio quer jogar no Olímpico, o que faz todo o sentido. A definição dessa questão ainda vai se arrastar, haja visto que Novelletto está temporariamente afastado da presidência.
E ainda está pendente a nova data dos jogos adiados em virtude do confronto entre Grêmio e Liverpool.
3 comentários:
Colocando o Gre-Nal no estádio de quem tiver o mando de campo, sem local neutro, resolveria a questão. Não há problema algum nisso. Basta num ano ser no Olímpico e no outro ser no Beira-Rio...
A tabela já é, de certa forma, espelhada; pelo menos, nessa distorção de mando-de-campo. O que os IDIOTAS não percebem, é que se está errado para o Grêmio hoje, se espelhar, estará errado para o Internacional no ano que vem. Não resolve NADA espelhar.
Acho que desde que se adotou essa fómula ridícula, o AK escreve TODOS OS ANOS sobre esse problema. E todos os anos, as pessoas parecem surpresas...
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