Foi anunciado que Roth não será o técnico do Grêmio em 2012. O técnico cumprirá seu contrato até o fim (o que é uma raridade).
Pode-se questionar o momento de tal anúncio (numa semana Grenal), mas a decisão em si me parece acertada. Diferente do que aconteceu em outros anos, não há nenhuma injustiça na saída de Celso Roth.
Se diz que Roth foi contratado para salvar o time do rebaixamento. Eu nunca vi uma ameaça concreta de descenso nesse ano, mas é preciso reconhecer que sob seu comando o Grêmio efetivamente não foi atormentado por esse fantasma. Mas isso é pouco.
O trabalho não foi bom. Roth pegou o time na 15ª colocação (com um jogo a menos). Na melhor das hipóteses, deixará o Grêmio na 11ª posição. Sob seu comando o time obteve 10 vitórias, 4 empates e 10 derrotas. Na melhor das hipóteses, terá uma aproveitamento de 49,3% em 25 jogos, o que por si só, não levaria o time a Libertadores.
A campanha fica longe de ser um desastre, e é evidente que é preciso levar em conta as circunstâncias, como o trabalho iniciado em meio ao campeonato e falta de motivação na reta final. Ainda assim, eu acho que Roth poderia ter tirado mais do plantel que tinha.
A análise do seu trabalho em 2011 é um dos motivos que revelam o acerto na saída de Roth. O outro, é a "histeria coletiva" negativa em torno da sua pessoa. Celso Roth parece ser o bode expiatório favorito do futebol gaúcho, sendo freqüentemente criticado não só pelos seus próprios erros, como também pelos erros dos atletas, da direção, da arbitragem e até mesmo pelo azar do time. Apesar de considerar Roth um bom treinador, sou obrigado a admitir que essa relação de "custo/benefício" entre a sua capacidade e a rejeição dele perante a torcida e a imprensa já não compensa.
Pode-se questionar o momento de tal anúncio (numa semana Grenal), mas a decisão em si me parece acertada. Diferente do que aconteceu em outros anos, não há nenhuma injustiça na saída de Celso Roth.
Se diz que Roth foi contratado para salvar o time do rebaixamento. Eu nunca vi uma ameaça concreta de descenso nesse ano, mas é preciso reconhecer que sob seu comando o Grêmio efetivamente não foi atormentado por esse fantasma. Mas isso é pouco.
O trabalho não foi bom. Roth pegou o time na 15ª colocação (com um jogo a menos). Na melhor das hipóteses, deixará o Grêmio na 11ª posição. Sob seu comando o time obteve 10 vitórias, 4 empates e 10 derrotas. Na melhor das hipóteses, terá uma aproveitamento de 49,3% em 25 jogos, o que por si só, não levaria o time a Libertadores.
A campanha fica longe de ser um desastre, e é evidente que é preciso levar em conta as circunstâncias, como o trabalho iniciado em meio ao campeonato e falta de motivação na reta final. Ainda assim, eu acho que Roth poderia ter tirado mais do plantel que tinha.
A análise do seu trabalho em 2011 é um dos motivos que revelam o acerto na saída de Roth. O outro, é a "histeria coletiva" negativa em torno da sua pessoa. Celso Roth parece ser o bode expiatório favorito do futebol gaúcho, sendo freqüentemente criticado não só pelos seus próprios erros, como também pelos erros dos atletas, da direção, da arbitragem e até mesmo pelo azar do time. Apesar de considerar Roth um bom treinador, sou obrigado a admitir que essa relação de "custo/benefício" entre a sua capacidade e a rejeição dele perante a torcida e a imprensa já não compensa.
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