segunda-feira, setembro 30, 2013

Eleição para o Conselho Deliberativo 2013

Neste sábado, se encerrou a eleição para a renovação da metade das cadeiras do Conselho Deliberativo do Grêmio. Segundo o site do clube, os números finais do pleito foram os seguintes:

 4.670  sócios votaram por correspondência e 3.854 sócios compareceram na Arena no dia 28 para votar, totalizando assim 8.524 votos, distribuídos da seguinte forma:

Chapa 01 - Grêmio do Prata - 804 votos (9,5%)
Chapa 02 - Faixa no Peito - Unido e Vencedor - 2509 votos (29,5%) 
Chapa 03 - Nação Tricolor - 462 votos (5,4%)
Chapa 04 - Juntos pelo Sócio - 1.122 votos (13,2%)
Chapa 05 - Grêmio Maior - 1.354 votos (15,9%)
Chapa 06 - Somos Grêmio - 454 votos (5,3%)
Chapa 07 - #VemproGrêmio - 1.790 votos (21,1%) 

Apenas as chapas 2 e 7 superaram a a cláusula de barreira, que é de 20%. A chapa 2 elegeu 88 conselheiros titulares e 18 suplentes, enquanto a chapa 7 elegeu 62 conselheiros titulares e 12 suplentes.

Como já disse aqui, fiz campanha para a chapa 7. Estive durante todo o sábado na Arena, e o clima que vi lá era muito bom. Talvez o mesmo não se possa dizer em relação a outros debates feitos, especialmente na internet (em focos bem localizados), mas com certeza houve uma significativa melhora em relação a eleições anteriores.

Era imaginado que com o grande número de chapas poucas delas conseguiram superar a cláusula de barreira. O que é uma pena. E não digo isso por casuísmo, mas sim por sempre defendi a inexistência desse tipo de norma. Entendo que até possam existir mecanismos para impedir as chamadas "candidaturas aventureiras", mas não parece que seja correto e justo descartar votos dos sócios nesse processo. Na prática é isso que acontece. Contudo é preciso reconhecer que já houve uma evolução, o percentual que foi reduzido de 30% para 20% em 2011. A marca anterior não foi ultrapassada por nenhuma das chapas que concorreram nessa ocasião. Acho salutar que sejam feito debates nesse sentido, mas sem casuísmos, populismo e oportunismo.

Outro dado que me chama a atenção é o comparecimento dos sócios na eleição. Num total de mais de 37 mil sócios aptos a votar, cerca de 8.500 exerceram o seu direito, o que dá um comparecimento de 22, 7%. Não é um número de todo o ruim na comparação com o histórico de comparecimento de sócios. Contudo é preciso considerar que, assim como em 2012, havia a facilidade da votação pelo correio. Eu entendo algumas dificuldades, mas não posso deixar de considerar que há algum descaso de grande parcela do quadro social do clube com o processo democrático. E creio que a abstenção consciente, como forma de protesto, não funciona e não colabora com o futuro do Grêmio. Mas vou continuar com essa e outros considerações sobre as eleições em um outro post.


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