Com essa incompreensível campanha do Grêmio fora de casa, surgiram os mais variados diagnósticos e as mais variadas soluções.
Falta de qualidade, falta de sorte, ausência da torcida, fator psicológico e etc...
Algumas análises são um tanto absurdas, outras mais acertadas, mas nenhuma me parece definitiva.
Na minha modesta opinião, o grupo do Grêmio tem seus defeitos e suas carências, mas ainda assim penso que poderia estar fazendo uma campanha melhor, brigando efetivamente pelo G-4.
Acho justo que a direção e o treinador sejam cobrados, uma pena que a grande mídia começou a fazer tais questionamentos tardiamente.
Nesta semana, duas respostas, uma dada por Autuori e outra dada por Meira me chamaram a atenção:
"As críticas maiores devem-se ao seu desempenho em jogos fora do Olímpico. Sob o comando de Autuori, o time foi derrotado 10 vezes no Brasileirão. Apesar de o aproveitamento longe de casa ser de somente 15,5 %, o técnico disse que em nenhuma das partidas seu time foi “encurralado” pelo adversário. As derrotas, entende ele, foram conseqüência de erros defensivos individuais e de chances desperdiçadas" (Zero Hora, 14 de outubro de 2009)
"Meira disse que não são só apenas os resultados que pesam. "O torcedor gremista não viu, em nenhum momento, o Grêmio passar vergonha fora de casa." (Correio do Povo, 13 de outubro de 2009)
Inicialmente, se questiona: e daí? Perdido de 1 ou perdido de mil dá na mesma, o "importante são os três pontos".
Mas depois, com mais calma, se concorda que, realmente, não é certo olhar somente para os resultados. A produção, o futebol apresentado também devem ser analisados.
Ainda assim, as respostas dos responsáveis pelo futebol gremista não são satisfatórias e não me tranqüilizaram, muito antes pelo contrário.
Somente contra o Sport o Grêmio foi derrotado por uma diferença superior a um gol (ainda assim tomando o terceiro aos 43 do 2º).
E isso é o que mais me intriga. Se por vezes fosse goleado, ficaria evidente a falta de qualidade do time. Da mesma forma, deveria se impor contra equipes menos qualificadas, mas não é o caso.
O Grêmio normalmente joga de igual pra igual com o mandante do jogo (por vezes mediocremente igual, mais ainda assim igual), mas acaba fatalmente sendo derrotado por uma diferença mínima.
Isso deveria ser um motivo de questionamento, e não de conforto, como prega o departamento de futebol gremista.
Falta de qualidade, falta de sorte, ausência da torcida, fator psicológico e etc...
Algumas análises são um tanto absurdas, outras mais acertadas, mas nenhuma me parece definitiva.
Na minha modesta opinião, o grupo do Grêmio tem seus defeitos e suas carências, mas ainda assim penso que poderia estar fazendo uma campanha melhor, brigando efetivamente pelo G-4.
Acho justo que a direção e o treinador sejam cobrados, uma pena que a grande mídia começou a fazer tais questionamentos tardiamente.
Nesta semana, duas respostas, uma dada por Autuori e outra dada por Meira me chamaram a atenção:
"As críticas maiores devem-se ao seu desempenho em jogos fora do Olímpico. Sob o comando de Autuori, o time foi derrotado 10 vezes no Brasileirão. Apesar de o aproveitamento longe de casa ser de somente 15,5 %, o técnico disse que em nenhuma das partidas seu time foi “encurralado” pelo adversário. As derrotas, entende ele, foram conseqüência de erros defensivos individuais e de chances desperdiçadas" (Zero Hora, 14 de outubro de 2009)
"Meira disse que não são só apenas os resultados que pesam. "O torcedor gremista não viu, em nenhum momento, o Grêmio passar vergonha fora de casa." (Correio do Povo, 13 de outubro de 2009)
Inicialmente, se questiona: e daí? Perdido de 1 ou perdido de mil dá na mesma, o "importante são os três pontos".
Mas depois, com mais calma, se concorda que, realmente, não é certo olhar somente para os resultados. A produção, o futebol apresentado também devem ser analisados.
Ainda assim, as respostas dos responsáveis pelo futebol gremista não são satisfatórias e não me tranqüilizaram, muito antes pelo contrário.
Somente contra o Sport o Grêmio foi derrotado por uma diferença superior a um gol (ainda assim tomando o terceiro aos 43 do 2º).
E isso é o que mais me intriga. Se por vezes fosse goleado, ficaria evidente a falta de qualidade do time. Da mesma forma, deveria se impor contra equipes menos qualificadas, mas não é o caso.
O Grêmio normalmente joga de igual pra igual com o mandante do jogo (por vezes mediocremente igual, mais ainda assim igual), mas acaba fatalmente sendo derrotado por uma diferença mínima.
Isso deveria ser um motivo de questionamento, e não de conforto, como prega o departamento de futebol gremista.
4 comentários:
André,
O Grêmio não tem um plantel tão ruim desde 2004. Temos não mais do que quatro bons jogadores, um fora de série e nenhum dos demais titulares sequer pegaria banco em outras campanhas.
Time bom o suficiente, nem mesmo os ponteiros da tabela tem. Mas são mais equilibrados porque há mediocridade em todas as posições tanto nos titulares como nos reservas. O Grêmio, por sua vez, é ruim em ambas as laterais, na primeira volância e na centroavância, como diria Paulo Sant'Anna.
Não temos titulares nem reservas no 1º combate antes do mano a mano com a nossa zaga; nem qualidade de passe ou arremate de longa distância a partir da transição do meio para o ataque, que é onde os contra-ataques surgem; finalmente, falta velocidade, ultrapassagem, "dois um", cruzamentos e jogadas de linha de fundo pelas laterais.
1/3 dos gols fora de casa foram sofridos nos últimos 15 minutos de jogo. Isso significa preparo físico insuficiente.
[]'s,
Hélio
Hélio, só discordo do teu primeiro parágrafo, quanto a comparação com anos anteriores.
Perfeito, André. Não discordo de uma vírgula do que escreveste.
Eu tbm, o plantel é melhor que nos outros anos.
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