terça-feira, outubro 20, 2009

Encontros com a Direção - Categorias de base

Neste último sábado, compareci no “Encontros com a Direção” com o assessor do futebol das categorias de base, Paulo Deitos, o coordenador administrativo da base, Mauro Rocha, e o coordenador técnico da base, Edson Aguiar.

O site oficial do Grêmio descreve a palestra como "esclarecedora" e "elogiada por todos os presentes". E de fato foi.

É difícil descrever tudo o que foi apresentado lá. A palestra foi longa, detalhada, elucidativa, mas de forma alguma foi cansativa. Aliás, faltou tempo para maiores questionamentos.

Os três palestrantes elogiaram bastante o conhecimento e o trabalho de Paulo Autuori. Da mesma forma, a "herança" deixada e o trabalho desenvolvido na categoria de base pela gestão anterior foi devidamente reconhecido e valorizado.

Fiquei positivamente surpreso com a tecnologia empregada na base gremista e com a descrição das rotinas executadas pelos responsáveis pela prata de casa.

Foi ressaltado que o trabalho é ainda incipiente, tendo sido implementado a cerca de três meses.

Baseado na observação dos métodos de trabalho do Milan, Ajax e Barcelona decidiu-se pela redução do número de atletas. Anteriormente se trabalhava com mais de 40 atletas por categoria. Agora esse número foi reduzido para cerca de 25 jogadores.

Ademais, foi revelado que em todos os times são treinados no mesmo sistema de jogo, onde é desenvolvida a marcação, pressão na saída de bola, posicionamento defensivo, transição, saída pro jogo, posicionamento ofensivo e etc...

Foi dito ainda que, para desenvolver tal sistema, o esquema utilizado em todas as equipes é o 4-4-2.


4 comentários:

Lourenço disse...

Legal.
Eu sou dos que acham que apostar na categoria de base é o melhor investimento que um clube pode fazer. É como a educação, para o Estado.

Sancho disse...

Dentre todas objeções possíveism a mais importante é a de eu achar que na categoria de base dever-se-ia trabalhar com TODOS os esquemas possíveis para não viciar a gurizada. Depois, não conseguem se adaptar a novos esquemas, ou variações táticas necessárias durante uma partida.

André Kruse disse...

Lourenço, compartilho do teu entendimento.

Sancho, talvez eu não tenho sido claro no post, e aí entra também a questão do pouco tempo para perguntas. Foi dito que esse 4-4-2 não é uma coisa tão rígida assim, e que mesmo assim, no entedimento deles é preferivel ensinar um guri a jogar de zagueiro no 4-4-2 e depois transformar ele num libero ou stopper do que ficar mudando de esquema. É polêmico.

Eu gostaria de ter perguntado sobre o rodizio de jogadores pelas posições, algo que supostamente é praticado no Ajax.

Sancho disse...

Esse rodízio, na base, também acho importante. Base é formação: técnica, tática e psicológica.