O tema do fornecedor de material esportivo de clubes de futebol sempre gera grande repercussão. O contrato entre Grêmio e Puma voltou ao noticiário (e a discussão entre torcedores) logo depois que Luis Zini Pires publicou nota dando conta de um "namoro" entre a Nike e o tricolor. O jornalista garantiu se tratar de uma informação, mas até onde foi possível apurar, o dito interesse da marca americana parece se tratar na verdade de um mero desejo de alguns conselheiros.
A partir daí, se multiplicaram manifestações de torcedores sobre a sua marca preferida para vestir o Grêmio. O que até certo ponto é legal (os diversos mock-ups são uma boa prova disso), mas a conversa acaba tomando aquele clima de mesa de bar e se distanciando bastante da realidade. E no caso a realidade é a seguinte: O Grêmio renovou seu contrato com a Puma até 2014.
Essa informação já tinha sido divulgada no início do ano. Foi reiterada pelo Presidente Paulo Odone em entrevista recente (Não pretendo discutir agora a questão dos adiantamentos, se são certos, se já foram feitos anteriormente também e etc). Acho que esse dado, da renovação do contrato, precisa ficar bem claro para a torcida. Hoje, uma eventual troca de fornecedor precisaria passar necessariamente pelo rompimento com a Puma, o que não é tão simples assim.
Tirando algums exceções, a questão da beleza da camisa passa muito pelo gosto e pela subjetividade. Entendo que todas as marcas tiveram seus acertos e seus erros ao longo da história. Assim sendo, me parece que o melhor fornecedor pro Grêmio é o que oferece o melhor contrato.
Dito isso, não considero o fim do mundo a permanência da Puma, mesmo sendo um grande crítico do trabalho da marca no Grêmio. Acredito que em muitas vezes a Puma errou com a anuência (ou leniência) da diretoria. Sigo achando que o mais fácil, e mais correto, é o clube se impor, e exigir certos aspectos na hora da definição do desenho da camisa. Os próprios responsáveis pelas marcas confirmam que isso é uma questão de conversa, de negociação. O que não dá mais pra aceitar é ver o clube refém de uma marca, seja ela Puma, Nike, Adidas, Kappa, Penalty, etc..
O contrato que o Grêmio mantém é com a Filon
A partir daí, se multiplicaram manifestações de torcedores sobre a sua marca preferida para vestir o Grêmio. O que até certo ponto é legal (os diversos mock-ups são uma boa prova disso), mas a conversa acaba tomando aquele clima de mesa de bar e se distanciando bastante da realidade. E no caso a realidade é a seguinte: O Grêmio renovou seu contrato com a Puma até 2014.
Essa informação já tinha sido divulgada no início do ano. Foi reiterada pelo Presidente Paulo Odone em entrevista recente (Não pretendo discutir agora a questão dos adiantamentos, se são certos, se já foram feitos anteriormente também e etc). Acho que esse dado, da renovação do contrato, precisa ficar bem claro para a torcida. Hoje, uma eventual troca de fornecedor precisaria passar necessariamente pelo rompimento com a Puma, o que não é tão simples assim.
Tirando algums exceções, a questão da beleza da camisa passa muito pelo gosto e pela subjetividade. Entendo que todas as marcas tiveram seus acertos e seus erros ao longo da história. Assim sendo, me parece que o melhor fornecedor pro Grêmio é o que oferece o melhor contrato.
Dito isso, não considero o fim do mundo a permanência da Puma, mesmo sendo um grande crítico do trabalho da marca no Grêmio. Acredito que em muitas vezes a Puma errou com a anuência (ou leniência) da diretoria. Sigo achando que o mais fácil, e mais correto, é o clube se impor, e exigir certos aspectos na hora da definição do desenho da camisa. Os próprios responsáveis pelas marcas confirmam que isso é uma questão de conversa, de negociação. O que não dá mais pra aceitar é ver o clube refém de uma marca, seja ela Puma, Nike, Adidas, Kappa, Penalty, etc..
O contrato que o Grêmio mantém é com a Filon
8 comentários:
André,
O contrato com a Puma é altamente benéfico para o Grêmio em alguns pontos, muito embora sempre seja possível nos queimarmos de que o clube recebe menos do que merece.
Como há muito tempo não ganhamos títulos expressivos e vivemos na periferia dos grandes anunciantes e dos grandes veículos de mídia do país (40% do mercado brasileiro está em SP), dizem que os valores são justos. Quanto a isso, é necessário uma pesquisa maior e uma projeção em função do fato de o Brasil ser a sede da próxima Copa do Mundo e não vou discutir agora.
Mas o que a Puma oferece de melhor para o Grêmio (coisa que a Nike e a Reebok - do mesmo dono - não oferecem) é a possibilidade de o clube patrocinado poder vender produtos têxteis da linha branca, isto é, de qualquer fornecedor licenciado pelo clube.
O T.A., por exemplo, ganha muito pouco com linha branca por causa do impedimento contratual com a Reebok.
Se fosse pensar no gosto pessoal, eu preferia que o Grêmio fosse Adidas forever.
[]'s,
Hélio
Perfeito...
Acho que o principal é a padronização da marca independente do fornecedor, por exemplo, seria interessante a possibilidade de definir qual o tom de azul utilizado na camisa ou qual a espessura das listras para que a gente não tenha surpresas na divulgação da camisa que será usada na temporada
Cada ano é um azul diferente ou com listras diferentes...
Helio,
eu tenho minhas duvidas em relação a essa questão da "linha branca". O co-irmão tem alguns produtos que não são da Reebok: http://www.futclube.com.br/
Ainda, gostaria de ver o calculo da venda desses produtos pra saber se efetivamente vale a pena.
Jorge,
Acho que era uma boa ideia estabelecer algumos paramentros minimos pra camisa do Gremio. O tom do azul e o tamanho das listras são coisas que não me incomodam tanto assim. O que eu não consigo aceitar mexer com a continuidade das listras e fazer a listra azul e preta desproporcionais (coisas que a Puma ja fez)
Estipular valores limites entre as proporções das listras (Aquele teu post das medidas nos ultimos anos foi excelente). Eu prefiro a listra preta e azul do mesmo tamanho, mas no caso da Libertadores de 2009 ficou bom. A camiseta de 2007 eu destesto mais do que essa atual.
Falta negociação com a Puma mesmo. Atualmente a melhor camiseta listrada é a do Fluminense, mas a propria Adidas ja fez coisas nefastas com a camiseta deles.
Eu só queria uma camisa listrada condizente com a tradição tricolor e uma camisa celeste. Só isso.
Hmm, é... o inter tem produtos produzidos por outras empresas, como a MegaForce, que tem a sub-marca Imortal Tricolor para nós e a inter red pra eles.
E... só uma correção ao comentário do Hélio, a dona da Reebok é a Adidas, não a Nike. Essa, é dona da Umbro(tanto que no lançamento dos uniformes das seleções nike, em Londres, eles também apresentaram a camisa do English Team).
O que me agradava em um possível contrato com a Nike(no pretérito, pois considero impossível a Nike abraçar a multa que a Puma deve impor) era a liberdade nos templates, não havendo um padrão muito rigoroso entre os modelos de camisas... diferente do que ocorre com a puma, que tem uns 5 padrões fixos e engessados.
Acho que a Puma é uma fornecedora de material esportivo que está a altura das demais. Gosto é gosto, também gosto da Adidas e só. Aliás, ambas marcas são alemãs. Então acho que estamos muito bem obrigado em relação a americana Nike e a Inglesa Reebok. Já ouvi muita bronca quando a qualidade dos produtos da Reebok e Nike é tudo, menos acessível para a grande maioria dos torcedores. Então acho que a Puma foi uma escolha muito boa.
Acredito que a Puma deveria padronizar mais a marca Grêmio, estipular o azul a usar manter o padrão e não a cada ano mudar o tom. A Puma pecou ao dizer que a camisa seria uma releitura da Gloriosa e vitoriosa de 95, isso criou uma expectativa enorme na torcida e acabou que ficamos decepcionados tamanha a diferença de uma com relação a outra. Acho que se ficarmos até 2014 com a Puma, seriamos refém por quase uma década da marca, é muito tempo, precisamos ir atrás de marcas que inovem e que tragam também custo-beneficio aos cofres do Clube,
sds
Vinicius Bolzan
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