Não foi um jogo fácil, e nem pode se esperar isso numa partida de Libertadores. O Oriente Petrolero se mostrou uma equipe bem organizada e consciente do que veio fazer em Porto Alegre. Esperou o Grêmio e teve paciência para executar um bom toque de bola. O tricolor tinha alguma dificuldade para sair jogando e propor ações, muito em função do acúmulo de jogadores com as mesmas características. Ainda assim, em função da qualidade individual dos atletas o Grêmio teve boas chances. Carlos Alberto tentou alguns arremates, Borges teve um gol bem anulado aos 20 (ajeitou com a mão). Quatro minutos depois, Gabriel cruzou e Lúcio tentou de voleio. Aos 28, Borges deixou de calcanhar e Douglas chutou para fora. No lance seguinte, foi meia que acionou o avante, mas Suarez fez boa defesa. Os bolivianos também, especialmente na movimentação de Arce e Vaca, e Victor se viu obrigado a fazer duas grandes defesas em chutes de longa distância. Mas o placar só foi inagurado aos 41 minutos do primeiro tempo, quando Líber Prudente viu pênalti na bola que bateu no rosto de Terrazas. Douglas cobrou com categoria e colocou o Grêmio em vantagem.
O jogo praticamente foi definido com o gol do Grêmio no início do segundo tempo. Aos 3 minutos Borges girou em cima do zagueiro, chutou rasteiro e o arqueiro soltou, Gílson estava ali para empurrar para as redes. O Grêmio melhorou sua mecânica de jogo, Lúcio ficou mais preso e Carlos Alberto foi jogar mais perto do gol. O time passou a ter mais controle do jogo e chegou a diminuir o ritmo, administrando a vantagem que acabou sendo ampliado aos 25, quando Lúcio entrou pela ponta esquerda e rolou para a chegada de Douglas.
O jogo praticamente foi definido com o gol do Grêmio no início do segundo tempo. Aos 3 minutos Borges girou em cima do zagueiro, chutou rasteiro e o arqueiro soltou, Gílson estava ali para empurrar para as redes. O Grêmio melhorou sua mecânica de jogo, Lúcio ficou mais preso e Carlos Alberto foi jogar mais perto do gol. O time passou a ter mais controle do jogo e chegou a diminuir o ritmo, administrando a vantagem que acabou sendo ampliado aos 25, quando Lúcio entrou pela ponta esquerda e rolou para a chegada de Douglas.
Até entendo a idéia defendida pelo Renato, desse esquema mais ofensivo nos jogos em casa. Ainda assim, acho que não funcionou bem. Carlos Alberto ficou longe dos atacantes e vez por outra acabava "batendo cabeça" com Douglas e Lúcio. O time também perdeu a chegada de Rochemback vindo de trás e tinha dificuldades para desarmar e disputar a segunda bola.
Carlos Alberto esteve muito bem, independente do setor em que aparecesse. Vontade não falta, até sobra. Exemplo disso esteve na hora de marcar, onde ele fez mais faltas do que deveria (muito por não ter o cacoete).
Carlos Alberto esteve muito bem, independente do setor em que aparecesse. Vontade não falta, até sobra. Exemplo disso esteve na hora de marcar, onde ele fez mais faltas do que deveria (muito por não ter o cacoete).
Gabriel jogou uma enormidade. Fosse castelhano e tivesse dado um apelido bizarro para o seu drible, estaria sendo decantado pela imprensa.
O gol fez muito bem a Gilson, que se mostrou mais solto na segunda etapa.
Paulão voltou a ter um nível parecido com o que exibia em 2010, e Rodolfo vai confirmando a expectativa em torno da sua contratação.
Eu tenho pavor do chamado "escanteio curto". Ontem o Grêmio abusou desse expediente, sem nenhum resultado positivo (até um contra-ataque foi cedido dessa forma). A cobrança foi bem mais ameaçadora quando passou a ser direta (Gabriel cabeceou uma com perigo)
A camisa nova ficou muito bem no campo, voltamos a ter um uniforme com cara de Grêmio. Sem falar no fato de que o "olhometro" acusa o sucesso de vendas do novo mando.
A camisa nova ficou muito bem no campo, voltamos a ter um uniforme com cara de Grêmio. Sem falar no fato de que o "olhometro" acusa o sucesso de vendas do novo mando.
Fotos: Lucas Uebel (Grêmio.net), Jefferson Bernardes (UOL), Luciano Leon (FinalSports) e Lance
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero
Douglas (pênalti) 43´
Gílson 48´
Douglas 70´
GRÊMIO: Victor; Gabriel, Paulão, Rodolfo e Gilson; Rochemback, Lúcio (Maylson, aos 39min/2T), Carlos Alberto (Adílson, aos 31min/2T) e Douglas; Borges e André Lima (Escudero, aos 27min/2T).
Técnico: Renato Portaluppi
ORIENTE PETROLERO: Hugo Suárez; Hoyos, Caamaño, Schiapparelli (Meleán, aos 34min/1T) e Gutiérrez; Fernando Saucedo, Joselito Vaca, Jhasmany Campos (Alcídes Peña, aos 22min/2T), Terrazas (Marcelo Aguirre, aos 11min/2T) e Mauricio Saucedo; Arce.
Técnico: Ariel Cuffaro Russo
1ª Rodada - Fase de Grupos - Libertadores 2011
Data: 17 de Fevereiro de 2011, quinta-feira, 19h45min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS
Público Total: 35.693 (32.791 pagantes)
Renda: R$ 825.910,50
Árbitro: Líber Prudente
Auxiliares : William Casavieja e Carlos Pastorino
Cartões Amarelos : Fernando Saucedo (O), Carlos Alberto (G), Caamaño (O)
Gols: Douglas (pênalti), aos 43 minutos do 1º tempo. Gilso, aos 2 minutos e Douglas, aos 25 minutos do segundo tempo
Técnico: Renato Portaluppi
ORIENTE PETROLERO: Hugo Suárez; Hoyos, Caamaño, Schiapparelli (Meleán, aos 34min/1T) e Gutiérrez; Fernando Saucedo, Joselito Vaca, Jhasmany Campos (Alcídes Peña, aos 22min/2T), Terrazas (Marcelo Aguirre, aos 11min/2T) e Mauricio Saucedo; Arce.
Técnico: Ariel Cuffaro Russo
1ª Rodada - Fase de Grupos - Libertadores 2011
Data: 17 de Fevereiro de 2011, quinta-feira, 19h45min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS
Público Total: 35.693 (32.791 pagantes)
Renda: R$ 825.910,50
Árbitro: Líber Prudente
Auxiliares : William Casavieja e Carlos Pastorino
Cartões Amarelos : Fernando Saucedo (O), Carlos Alberto (G), Caamaño (O)
Gols: Douglas (pênalti), aos 43 minutos do 1º tempo. Gilso, aos 2 minutos e Douglas, aos 25 minutos do segundo tempo
3 comentários:
Concordo integralmente, só não achei o Carlos Alberto TÃO bem. Gostei muito do Rodolfo.
Os escanteios curtos são mesmo irritantes. Um deles quase resultou em gol - do Oriente Petrolero.
Gabriel jogou uma enormidade. Fosse castelhano e tivesse dado um apelido bizarro para o seu drible, estaria sendo decantado pela imprensa.
Genial.
Eu gostei bastante do Carlos Alberto.
Acho que ele fez tudo o que poderia para a função que foi escalado.
Poderia ter ido melhor, mas aí já passa muito mais por uma questão do posicionamento/função, que é atribuição do Renato.
Sim, concordo que a questão do posicionamento influiu na minha avaliação. Na dele, certamente renderia mais.
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