Achei bastante interessante esta nota publicada no Correio do Povo, em fevereiro de 1954, sobre o andamento das obras de construção do Olímpico. O dado curioso é que a inauguração era prevista para Abril de 54, sendo que só foi inaugurado efetivamente em Setembro daquele mesmo ano.
Da mesma forma, me chamou a atenção um anúncio de um empreendimento imobiliário chamado "Núcleo Residencial Carlos Barbosa", onde a propaganda tinha como base o novo estádio do Grêmio:
Da mesma forma, me chamou a atenção um anúncio de um empreendimento imobiliário chamado "Núcleo Residencial Carlos Barbosa", onde a propaganda tinha como base o novo estádio do Grêmio:
"Prosseguem em ritmo normal as obras do Estádio Olímpico do Grêmio Porto Alegrense, monumental obra que virá dotar a cidade de um notável melhoramento esportivo e colocar o tradicional clube das três cores entre as agremiações mais bem aparelhadas do cenário esportivo nacional. Iniciaram-se agora os trabalhos preliminares para a colocação da marquise do grande pavilhão destinado ao quadro social e que representa uma das últimas etapas da obra, sendo pensamento dos mentores gremistas inaugurar o Estádio em abril próximo, isto se não houver contratempo maior. A foto acima, colhida a bordo de um avião, dá uma idéia do estado atual das obras."
5 comentários:
Interessante mesmo a propaganda do núcleo residencial, até porque a construtora Rossi fez e faz o mesmo no Humaitá, com relação à Arena.
Abraço.
esse núcleo residencial se refere àqueles prédios bonitos na abertura da Medianeira?
Exato, Luís Felipe.
Foi a proximidade do Olímpico com os blocos "populares" que ajudou o Grêmio a se tornar um clube de massa. Estava do ladinho do "povão", da classe média baixa.
Não por acaso, a rejeição aberta e oficial do racismo data do mesmo período.
Acredito que a construção da Arena no Humaitá (por mais elitizada que venha a ser), ajudará ainda mais a difusão do gremismo junto a uma população carente que mora por ali.
Quem viver verá.
Rodrigo, foi justamente isso uma coisa que me chamou a atencao.
LF, nao sei. Confesso que nao entendi muito o desenho da propaganda, nao consegui identifcar os predios atuais.
Anonimo, me parece meio furada essa tua tese.
Não vingou os tais prédio, eles deveriam ficar em bom pedaço do que é hoje o cemitério. Só olhar no mapa, eles deveria ficar por trás da avenida Carlos Barbosa.
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