Eu estava afastado de Porto Alegre e do noticiário Gremista, então custei a entender essa demissão do Paulo Deitos da coordenação das categorias de base do clube.
Até onde consegui apurar, parece que motivo realmente foi a insatisfação de Meira com uma suposta insubordinação de Deitos, que teria desrespeitado a hierarquia do Departamento de Futebol ao sugerir a cesta de jogadores.
Não quero entrar no mérito da questão, se a saída foi certa ou não. Só lamento que as categorias de base passem por tantas mudanças em tão pouco tempo.
Obviamente que parte da torcida gremista tomará partido nessa disputa. Eu prego cautela e responsabilidade nos gastos, mas penso que é possível ter um entendimento diverso.
O Movimento Grêmio Acima de Tudo publicou um post criticando as declarações do Meira. Posso discordar do tom do texto, mas não do seu conteúdo. Novamente, até aí tudo bem. O problema é que isso, evidencia a complexidade da política gremista (para não dizer a incoerência e volatilidade de alguns grupos). Senão vejamos:
Meira, que era (ou ainda é?) ligado ao Grêmio Acima de Tudo, "demitiu" Deitos, que hoje seria um dos expoentes do mesmo movimento. Para que não se tenha dúvida da relação dos dois com o MGAT, basta dar uma olhada no panfleto distribuído nas eleições para o Conselho em 2007, contendo a os integrates da então chapa 2 . Meira era o 4º da lista, enquanto Deitos era o 18º:
Também tenho dificuldade em entender como o referido movimento possa ter se voltado justamente contra quem era seu representante nas eleições em 2007. Ok, o futebol é dinâmico, mas o que explica essa mudança?
Pode ser que eu esteja sendo injusto com alguma das partes envolvidas, mas às vezes é difícil entender essa dinâmica da política gremista.
Até onde consegui apurar, parece que motivo realmente foi a insatisfação de Meira com uma suposta insubordinação de Deitos, que teria desrespeitado a hierarquia do Departamento de Futebol ao sugerir a cesta de jogadores.
Não quero entrar no mérito da questão, se a saída foi certa ou não. Só lamento que as categorias de base passem por tantas mudanças em tão pouco tempo.
O problema é que esse fato serviu para catalisar o confronto entre o vice de finanças, Irany Sant’anna Junior, e o diretor de futebol, Luiz Onofre Meira. No sábado, Irany se queixou dos gastos excessivos do futebol. Ontem, Meira se defendeu, revelando para a imprensa os gastos do futebol gremista.
Até aí tudo normal, em várias organizações é comum essa disputa entre setores por maiores ou menores gastos. Só estranho que esse debate tenha se tornado público (para onde foi a velha economia interna?). Imagino que a divulgação desses números tenha sido devidamente autorizada pelo Conselho de Administração.
O Movimento Grêmio Acima de Tudo publicou um post criticando as declarações do Meira. Posso discordar do tom do texto, mas não do seu conteúdo. Novamente, até aí tudo bem. O problema é que isso, evidencia a complexidade da política gremista (para não dizer a incoerência e volatilidade de alguns grupos). Senão vejamos:
Meira, que era (ou ainda é?) ligado ao Grêmio Acima de Tudo, "demitiu" Deitos, que hoje seria um dos expoentes do mesmo movimento. Para que não se tenha dúvida da relação dos dois com o MGAT, basta dar uma olhada no panfleto distribuído nas eleições para o Conselho em 2007, contendo a os integrates da então chapa 2 . Meira era o 4º da lista, enquanto Deitos era o 18º:
Também tenho dificuldade em entender como o referido movimento possa ter se voltado justamente contra quem era seu representante nas eleições em 2007. Ok, o futebol é dinâmico, mas o que explica essa mudança?
Pode ser que eu esteja sendo injusto com alguma das partes envolvidas, mas às vezes é difícil entender essa dinâmica da política gremista.
Um comentário:
Nossa, o MGAT é meio contraditório "a voz do associado" e "...renovação" no panfleto. Mas... era um grupo que foi contra a diminuição da cláusula de barreira(e ainda é contra a sua extinção). E, pô! O membro nº 31 tem 'Fracasso' no nome... sacanagem!
Sobre a saída do Deitos, bem, ele ficou pouco tempo no comando das categorias de base. Ele foi colocado lá logo que o Duda foi eleito e tal... e foi criticado nesse período por ser uma indicação meramente política.
Sobre a rusga dos dois... bem, é o que tu disse... é difícil entender essa dinâmica da política gremista. Por isso que sou contra a manutenção de barreira. Do jeito que está(tem que ter 30% de votos pra entrar)... nunca teremos mais do que 3 chapas concorrendo, o que interrompe um(necessário) movimento de renovação dentro do Grêmio.
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