Grêmio barrou Corinthians de segunda
Na Taça de Prata-82, a Série B da época, time paulista teve 5 vitórias, 2 empates e rápida ascensão, até cair ante gaúchos
Ao sentir primeiro gosto de ficar fora da elite, equipe do Parque São Jorge tirou de letra os adversários, o que o Palmeiras não conseguiu
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os mais novos não lembram ou nem imaginam, mas o Corithians já jogou um Campeonato Brasileiro fora da elite, pelo menos em boa parte dele.
Os puristas consideram a Taça de Prata, disputa marcante no início dos anos 80, como a segunda divisão do Nacional. E o Corinthians vivenciou essa amarga experiência em 1982.
Jogava a Taça de Prata quem ia mal em seu Estadual, e foi o que aconteceu com o clube do Parque São Jorge no Paulista de 1981. Por causa desse fiasco regional, no dia 24 de janeiro do ano seguinte, o Corinthians estreava na Taça de Prata no Pacaembu contra o América-RJ.
A vitória por 2 a 0 animou o time, que tinha chance, pelo regulamento, de ascender no mesmo ano à Taça de Ouro -era possível, portanto, ser campeão brasileiro daquela temporada mesmo largando contra modestos clubes.
No segundo jogo da campanha, também em São Paulo, o adversário foi o Colatina, do Espírito Santo. Apesar de contar com nomes de peso, como Zé Maria, Wladimir, Biro Biro e Zenon, o Corinthians não passou de um 1 a 1. Depois, outro empate: 0 a 0 com a Catuense, mas na Bahia. A arrancada começaria logo em seguida.
No Guará, do Distrito Federal, 5 a 1. No Leônico, da Bahia, 3 a 1. Contra o Fortaleza, 4 a 2. E ante o Campinense, da Paraíba, 2 a 1 para selar a classificação.
Foram sete jogos e nenhuma derrota na ""Segundona" da época, imposição exatamente dos times mais tradicionais. Melhor que isso, o Corinthians mostrou grandeza ao cair na Taça de Ouro no ""Grupo do Povo", com Atlético-MG, Flamengo e Internacional, e ficar em primeiro lugar. A equipe só foi parar mesmo nas semifinais.
O Grêmio, adversário de hoje do time mais popular de São Paulo, foi justamente o clube que travou o sonho corintiano de sair do inferno para o céu no mesmo ano. No Morumbi, 2 a 1 para o tricolor gaúcho. Paulo Roberto e Tarciso anotaram para o visitante, e Sócrates descontou para a equipe da Fiel.
Na volta, no Olímpico, o mesmo Sócrates abriu o placar, porém veio a virada: Paulo Isidoro, Baltazar e Tarciso. 1 a 3.
Nunca mais o Corinthians precisou entrar em campo fora da elite. Isso mesmo tendo feito a pior campanha do Módulo Verde da Copa União em 1987 e segunda pior campanha do Módulo Azul da Copa João Havelange em 2000 -as duas disputas com o Clube dos 13 na frente não previam rebaixamento.
Para o torcedor corintiano, a passagem do time do Parque São Jorge pela Taça de Prata, além de breve, ainda teve um prazer especial. O Palmeiras, arqui-rival que já havia jogado a Taça de Prata em 1981, também jogou a ""Segundona" de 1982 e, pior, não conseguiu ascender para a Taça de Ouro no ano.
Os palmeirenses naufragaram na Taça de Prata em que entraram junto com o Corinthians mesmo enfrentando os fracos Juventus (SP), Volta Redonda (RJ), Anápolis (GO), Vila Nova (GO) e Operário (MT).
DA REPORTAGEM LOCAL
Os mais novos não lembram ou nem imaginam, mas o Corithians já jogou um Campeonato Brasileiro fora da elite, pelo menos em boa parte dele.
Os puristas consideram a Taça de Prata, disputa marcante no início dos anos 80, como a segunda divisão do Nacional. E o Corinthians vivenciou essa amarga experiência em 1982.
Jogava a Taça de Prata quem ia mal em seu Estadual, e foi o que aconteceu com o clube do Parque São Jorge no Paulista de 1981. Por causa desse fiasco regional, no dia 24 de janeiro do ano seguinte, o Corinthians estreava na Taça de Prata no Pacaembu contra o América-RJ.
A vitória por 2 a 0 animou o time, que tinha chance, pelo regulamento, de ascender no mesmo ano à Taça de Ouro -era possível, portanto, ser campeão brasileiro daquela temporada mesmo largando contra modestos clubes.
No segundo jogo da campanha, também em São Paulo, o adversário foi o Colatina, do Espírito Santo. Apesar de contar com nomes de peso, como Zé Maria, Wladimir, Biro Biro e Zenon, o Corinthians não passou de um 1 a 1. Depois, outro empate: 0 a 0 com a Catuense, mas na Bahia. A arrancada começaria logo em seguida.
No Guará, do Distrito Federal, 5 a 1. No Leônico, da Bahia, 3 a 1. Contra o Fortaleza, 4 a 2. E ante o Campinense, da Paraíba, 2 a 1 para selar a classificação.
Foram sete jogos e nenhuma derrota na ""Segundona" da época, imposição exatamente dos times mais tradicionais. Melhor que isso, o Corinthians mostrou grandeza ao cair na Taça de Ouro no ""Grupo do Povo", com Atlético-MG, Flamengo e Internacional, e ficar em primeiro lugar. A equipe só foi parar mesmo nas semifinais.
O Grêmio, adversário de hoje do time mais popular de São Paulo, foi justamente o clube que travou o sonho corintiano de sair do inferno para o céu no mesmo ano. No Morumbi, 2 a 1 para o tricolor gaúcho. Paulo Roberto e Tarciso anotaram para o visitante, e Sócrates descontou para a equipe da Fiel.
Na volta, no Olímpico, o mesmo Sócrates abriu o placar, porém veio a virada: Paulo Isidoro, Baltazar e Tarciso. 1 a 3.
Nunca mais o Corinthians precisou entrar em campo fora da elite. Isso mesmo tendo feito a pior campanha do Módulo Verde da Copa União em 1987 e segunda pior campanha do Módulo Azul da Copa João Havelange em 2000 -as duas disputas com o Clube dos 13 na frente não previam rebaixamento.
Para o torcedor corintiano, a passagem do time do Parque São Jorge pela Taça de Prata, além de breve, ainda teve um prazer especial. O Palmeiras, arqui-rival que já havia jogado a Taça de Prata em 1981, também jogou a ""Segundona" de 1982 e, pior, não conseguiu ascender para a Taça de Ouro no ano.
Os palmeirenses naufragaram na Taça de Prata em que entraram junto com o Corinthians mesmo enfrentando os fracos Juventus (SP), Volta Redonda (RJ), Anápolis (GO), Vila Nova (GO) e Operário (MT).
6 comentários:
E nosso Mano hein? Foi faturar no Corinthinas? E ai eu pergunto, o Grêmio não tem dinheiro para segurar um treinador e um time na segundona tem? Me lembro que quando caimos a realidade era outra, nunca poderiamos contratar um nome como o de Mano hj.
Eu já perdi as esperanças de fazermos um time competitivo em 2008, essa diretoria só promete, cumpre pouco.
Acho o Mancini uma aposta, boa aposta, mas uma aposta. Vendemos não sei quantos jogadores e cade o dinheiro? Os caras tão mais preocupados com o novo estádio do que com o novo time.
Desculpe desabafar aqui, mas essas coisas estão me incomodando demais, cade o dinheiro? pq o Grêmio não coloca as contas na internet? Cade a transparência?
Ahh, só mais uma coisa, a cada nova temporada o Grêmio faz um novo time, até quando isso? Pq não adotamos o modelo do São Paulo?
Incompetência?
O dinheiro está bloqueado pelo Banco Central. Está em todos os jornais faz mais de um mês.
Muito boa a tua reação lá no Impedimento contra as bobagens do Luís Felipe. Pra variar, o cara disse um monte de asneiras e não apresentou prova nenhuma.
Luís Felipe, o Che Guevara do subúrbio.
Luís Felipe, o Stalin do bairro Sarandi.
Luís Felipe, o Ganga Zumba do Impedimento.
Talvez a melhor de todas seja uma que um anônimo postou: Luís Felipe, o anão de jardim.
Caras como esse estarão em poucos anos nas redações dos jornais locais. Que perigo!
"Caras como esse estarão em poucos anos nas redações dos jornais locais. Que perigo!"
Pior que isso é só questão de tempo. infelizmente.
Se o cara quiser falar mal do Grêmio tudo bem, mas não precisa mentir oi inventar histórias. Vai que alguem desmente, daí fica chato
O boato que eu ouvi é que o Mano pediu R$ 300 mil pro Grêmio. Paulo Autuori a mesma coisa. Convenhamos que não da pra pagar 300 mil pra treinador.
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