FinalSports
Nome completo: Club Aurora
Site oficial: www.clubaurora.com.bo
Sede: Cochabamba, na Bolívia
Fundação: 27 de maio de 1935
Estádio: Estádio Felix Capriles
Jogadores inscritos na Libertadores: Ver site da Conmebol
Títulos:
-Campeonato Boliviano: 1963 (Copa Simon Bolivar)
-Campeonato Boliviano da 2ª Divisão: 2002.
-Campeonato Boliviano Clausura: 2008
Carta na Manga
O Aurora é um clube de nome poético, 74 anos de fundação e atual campeão boliviano. O título do Clausura foi conquistado em novembro, com 8 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Nas finais, o time de Cochabamba (2,6 mil metros de altitude) levou 2 a 0 do Bolívar, fez 3 a 0 e segurou um 2 a 2 definitivo. Trata-se do primeiro título nacional do clube, (na era profissional) que tem ainda um vice-campeonato na conta, levado em 2004.
El equipo del pueblo, como é conhecido em seu país, tem apenas uma participação na Libertadores, no distante 1964, quando caiu na primeira fase. A história, portanto, é minguada. No Apertura, disputado de fevereiro a junho, o time ficou num modesto 7º lugar entre 12 equipes
GloboEsporte
Zero HoraEl equipo del pueblo, como é conhecido em seu país, tem apenas uma participação na Libertadores, no distante 1964, quando caiu na primeira fase. A história, portanto, é minguada. No Apertura, disputado de fevereiro a junho, o time ficou num modesto 7º lugar entre 12 equipes
GloboEsporte
Fique de olho: o goleiro argentino Silvio Dulcich, que tem 27 anos e iniciou a carreira no Boca Juniors, é uma das figuras de confiança do técnico.
Técnico: Julio César Baldivieso (BOL), que disputou a Copa do Mundo de 1994 como jogador.
Opinião: "O Aurora conseguiu viradas importantes na última temporada. Mas a mais incrível se deu quando Baldivieso deixou de jogar e assumiu o cargo de técnico. Com ele, o time se livrou do rebaixamento no primeiro torneio e foi campeão do segundo, atuando bem em qualquer altitude. O relacionamento é ótimo entre Baldivieso e os jogadores, que se doam em campo por seu treinador. A equipe é muito jovem. O meio-campo, por exemplo, é muito habilidoso, mas tem pouca malícia. Uma boa campanha na primeira fase já estaria de bom tamanho para o Aurora." Eduardo Chávez, do jornal "La Razón"
Técnico: Julio César Baldivieso (BOL), que disputou a Copa do Mundo de 1994 como jogador.
Opinião: "O Aurora conseguiu viradas importantes na última temporada. Mas a mais incrível se deu quando Baldivieso deixou de jogar e assumiu o cargo de técnico. Com ele, o time se livrou do rebaixamento no primeiro torneio e foi campeão do segundo, atuando bem em qualquer altitude. O relacionamento é ótimo entre Baldivieso e os jogadores, que se doam em campo por seu treinador. A equipe é muito jovem. O meio-campo, por exemplo, é muito habilidoso, mas tem pouca malícia. Uma boa campanha na primeira fase já estaria de bom tamanho para o Aurora." Eduardo Chávez, do jornal "La Razón"
Como joga o Aurora
Com jogadores leves, de baixa estatura e com aquela disposição que parece torná-los capazes de disputar dois jogos no mesmo dia. Como todo o time boliviano, tem um meia-esquerda canhoto habilidoso, Hurtado, que tenta organizar a correria, e dois atacantes mais altos, o argentino Christian Fernándes e Paredes. Apesar da leveza, o time não conseguiu jogar em velocidade. Viveu de lançamentos longos e chutões.
OLHO NELES: Hurtado é o dono do time. Cobra as faltas e escanteios. Toda a bola que sai da defesa em direção ao ataque e que não tenha sido uma tentativa de ligação direta parece ter obrigação de passar pelos seus pés. O argentino Cristian Fernández também levou perigo com chutes de longa distância.
PONTOS FORTES: Disposição para dividir todas e rapidez no contra-ataque. Aperta a saída de bola do adversário quando tem fôlego e tenta conclusões de longa e média distâncias.
PONTOS FRACOS: Falta habilidade aos zagueiros para sair jogando. Meio-campo e ataque formado por maioria de jogadores de baixa estatura fragiliza o time nas bolas altas. Mostrou-se vulnerável na marcação do meio. Deu liberdade aos armadores do Boyacá Chicó e ao toque de bola da equipe colombiana.
ESQUEMA: No 4-4-2 do Aurora, os meias Escobar e Hurtado se projetam ao ataque. Ambos fecham para o meio e tentam tabelas na entrada da área. (Zero Hora, 12/02/2009)
Blog Preleção
Sistema tático: 3-5-2, com três zagueiros (Edward Zenteno na sobra. Huayhuata pela direita e Leonforte pela esquerda); dois alas (Rodríguez na direita, Hurtado na esquerda); dois volantes (Edson Zenteno na primeira linha, fazendo as coberturas, e C.Fernandéz saindo pela esquerda); um meia (Cardozo, bem próximo dos atacantes) e dois atacantes de velocidade (Paredes e O.Fernández).
Estratégia: o Aurora joga pelos lados, prioritariamente pela direita. Com a bola, o zagueiro Huayhuata avança, empurrando o ala Rodríguez para a linha de fundo. No mesmo setor joga o camisa 7 O.Fernández, referência da equipe. Os bolivianos apostam muito na velocidade deste jogador, e nas combinações dele com o zagueiro e o ala que apoiam em dupla pela direita.
Virtudes: talvez isso tenha acontecido por estar jogando com a torcida, mas pode ser uma característica - a marcação adiantada. O Aurora pressiona a saída de bola adversária. A defesa confia muito no goleiro, certamente o melhor jogador da equipe.
Defeitos: o Aurora é um time sem criatividade. Os bolivianos não sabem o que fazer com a bola. Nenhum dos volantes, e muito menos o meia Cardozo, são articuladores. Com isso, o principal defeito do Aurora é recorrer à ligação direta. Muitas vezes a estratégia recai no balão em direção a O.Fernández, na tentativa de contar com suas arrancadas, ou de pegar a segunda bola. O time também sofre de má pontaria crônica, os atletas concluem muito mal. E o meio fica bastante despovoado em função da preferência pelos lados do campo. (11 de fevereiro de 2009)
OLHO NELES: Hurtado é o dono do time. Cobra as faltas e escanteios. Toda a bola que sai da defesa em direção ao ataque e que não tenha sido uma tentativa de ligação direta parece ter obrigação de passar pelos seus pés. O argentino Cristian Fernández também levou perigo com chutes de longa distância.
PONTOS FORTES: Disposição para dividir todas e rapidez no contra-ataque. Aperta a saída de bola do adversário quando tem fôlego e tenta conclusões de longa e média distâncias.
PONTOS FRACOS: Falta habilidade aos zagueiros para sair jogando. Meio-campo e ataque formado por maioria de jogadores de baixa estatura fragiliza o time nas bolas altas. Mostrou-se vulnerável na marcação do meio. Deu liberdade aos armadores do Boyacá Chicó e ao toque de bola da equipe colombiana.
ESQUEMA: No 4-4-2 do Aurora, os meias Escobar e Hurtado se projetam ao ataque. Ambos fecham para o meio e tentam tabelas na entrada da área. (Zero Hora, 12/02/2009)
Blog Preleção
Sistema tático: 3-5-2, com três zagueiros (Edward Zenteno na sobra. Huayhuata pela direita e Leonforte pela esquerda); dois alas (Rodríguez na direita, Hurtado na esquerda); dois volantes (Edson Zenteno na primeira linha, fazendo as coberturas, e C.Fernandéz saindo pela esquerda); um meia (Cardozo, bem próximo dos atacantes) e dois atacantes de velocidade (Paredes e O.Fernández).
Estratégia: o Aurora joga pelos lados, prioritariamente pela direita. Com a bola, o zagueiro Huayhuata avança, empurrando o ala Rodríguez para a linha de fundo. No mesmo setor joga o camisa 7 O.Fernández, referência da equipe. Os bolivianos apostam muito na velocidade deste jogador, e nas combinações dele com o zagueiro e o ala que apoiam em dupla pela direita.
Virtudes: talvez isso tenha acontecido por estar jogando com a torcida, mas pode ser uma característica - a marcação adiantada. O Aurora pressiona a saída de bola adversária. A defesa confia muito no goleiro, certamente o melhor jogador da equipe.
Defeitos: o Aurora é um time sem criatividade. Os bolivianos não sabem o que fazer com a bola. Nenhum dos volantes, e muito menos o meia Cardozo, são articuladores. Com isso, o principal defeito do Aurora é recorrer à ligação direta. Muitas vezes a estratégia recai no balão em direção a O.Fernández, na tentativa de contar com suas arrancadas, ou de pegar a segunda bola. O time também sofre de má pontaria crônica, os atletas concluem muito mal. E o meio fica bastante despovoado em função da preferência pelos lados do campo. (11 de fevereiro de 2009)
5 comentários:
Hurtado não jogará, a seleção evista não o liberou.
Os principais jornais de Cochabamba são o "Los Tiempos", de onde tirei a informação acima, e o "Opinión".
O provável time pelo "Los Tiempos": Dulcich; Rodríguez, Leonforte, Zenteno y Méndez; Escóbar, Cardozo, Fernández y López; Paredes y Castellón. Sem descartar a entrada de Edson Zenteno.
Já o "Opinión" tascou: Silvio Dulcich; Joe Escobar, Edward Zenteno, Germán Leonforte, Limbert Méndez y Ronald Rodríguez; Cristian Cardozo, Jaime Cardozo y Derlis Paredes; Cristian López y Vladimir Castellón.
A diferença (além do esquema, apesar de o "Los Tiempos" crer que o Aurora pode vir no 352) entre as duas está num dos Cardoso e Fernández.
Ambos destacaram o respeito do Grêmio em relação ao Aurora. O "Opinión" destacou o desejo do Grêmio em vencer a partida.
Mais uma vez, obrigado pela referência, André.
Abraço.
Não por isso Vicente, não sei se tu percebeu mas tomei a liberdade de fazer um pequeno acréscimo no teu texto.
Sancho, sempre tenho alguma dificuldade de entender estas escalaçoes dadas nos jornais de lingua espanhola. No brasil nos temos a "tradição" de colocar o ponto e vírgula quando se acaba um setor do campo, fica mais fácil.
Essa informação sobre o Hurtado é conflitante com a noticía do ClicRBS de que "Aurora não terá desfalques para encarar o Tricolor em Cochabamba". Mas os bolivianos diziam inicialmente que Hurtado treinaria com a seleção e regressaria a Cochabamba somente para enfrentar o Gremio.
E o Dulcich não jogou no fim de semana e treinou em separado para a partida
Ah sim, agora que vi. Sem problemas.
E dá-lhe Grêmio!
Postar um comentário