Independente do que acontecer na Colombia, é de convicção que necessita a direção do Grêmio.
Convicção que, aparentemente, teve ao renovar com Roth para esta temporada. É preciso ter em mente que uma troca de treinador não é a solução mágica que andam falando por aí. Muito antes pelo contrário, trocar por trocar não costuma dar certo. É preciso ter convicção na permanência do treinador, ou ter convicção e certeza no nome de um substituto mais qualificado
Em 1983 a direção tinha convicção no nome do entao novato Valdir Espinosa. Tanto é que bancou o treinador em momento díficil.
O Grêmio vinha fazendo boa campanha no Brasileiro e na Libertadores daquele ano (as competições eram concomitantes).
No brasileiro o Grêmio já estava na terceira frase. Em um grupo de 4, classificavam 2. Na última rodada recebia a já eliminada Ferroviária de Araraquara no Olímpico. Um empate era o suficiente para a classificação. Mas o inesperado aconteceu. Antes da primeira meia hora de jogo o time paulista já fazia 2x0. No segundo tempo Bonamigo descontou, mas a Ferroviária ainda fez o terceiro, já nos acréscimos. Grêmio eliminado em pleno Olímpico por um time de Araraquara (São Paulo e Sport se classificaram). Vexame, Humilhação, Vergonha, todas estas palavaras servem para descrever.
"um desastre" Espinosa
"uma catástrofe" Alberto Galia
Mas o técnico não caiu. Pois a diretoria tinha convicção no seu trabalho, ainda que seu currículo (naquele momento) não fosse nada animador.
O resto da história tudo mundo já está cansado de saber.
Abaixo imagens sobre tal partida. (primeiro uma reportagem da placar sobre o jogo, depois a ficha da partida. Trecho do Livro Até a Pé Nós Iremos, onde é lembrado este episódio. Entrevista de Espinosa na placar prometendo o mundial, e matéria, pós-conquista da libertadores onde é lembrado este momento)
Convicção que, aparentemente, teve ao renovar com Roth para esta temporada. É preciso ter em mente que uma troca de treinador não é a solução mágica que andam falando por aí. Muito antes pelo contrário, trocar por trocar não costuma dar certo. É preciso ter convicção na permanência do treinador, ou ter convicção e certeza no nome de um substituto mais qualificado
Em 1983 a direção tinha convicção no nome do entao novato Valdir Espinosa. Tanto é que bancou o treinador em momento díficil.
O Grêmio vinha fazendo boa campanha no Brasileiro e na Libertadores daquele ano (as competições eram concomitantes).
No brasileiro o Grêmio já estava na terceira frase. Em um grupo de 4, classificavam 2. Na última rodada recebia a já eliminada Ferroviária de Araraquara no Olímpico. Um empate era o suficiente para a classificação. Mas o inesperado aconteceu. Antes da primeira meia hora de jogo o time paulista já fazia 2x0. No segundo tempo Bonamigo descontou, mas a Ferroviária ainda fez o terceiro, já nos acréscimos. Grêmio eliminado em pleno Olímpico por um time de Araraquara (São Paulo e Sport se classificaram). Vexame, Humilhação, Vergonha, todas estas palavaras servem para descrever.
"um desastre" Espinosa
"uma catástrofe" Alberto Galia
Mas o técnico não caiu. Pois a diretoria tinha convicção no seu trabalho, ainda que seu currículo (naquele momento) não fosse nada animador.
O resto da história tudo mundo já está cansado de saber.
Abaixo imagens sobre tal partida. (primeiro uma reportagem da placar sobre o jogo, depois a ficha da partida. Trecho do Livro Até a Pé Nós Iremos, onde é lembrado este episódio. Entrevista de Espinosa na placar prometendo o mundial, e matéria, pós-conquista da libertadores onde é lembrado este momento)
10 comentários:
Parabéns, bela matéria!
Meu caro, o problema é que se trata do Roth. Um camarada que sequer era pra ter sido contratado. Como eu já disse: se o planejamento é sermos vice da Libertadores, Roth é o nome certo.
Quando Duda Kroeff assumiu, deixou claro que uma das suas "promessas de campanha" era a manutenção de Celso Roth. Se ele tinha convicção no trabalho dele, de fato não fará nenhum sentido demiti-lo agora.
O que não significa que a torcida tivesse essa convicção, acho que nunca teve.
Aldebaran, com todo o respeito, isto é futurologia. Diziam a mesma coisa do Abel.
Gustavo, nem o Duda e nem o Vicente prometeram a manutenção do Celso nas eleições (os dois ficaram em cima do muro). Depois de encerrado o campeonato é que o Duda falou claramente sobre o assunto.
Excelente post.
Em que momento de 1983 ocorreu a entrevista concedida pelo Espinosa ao Divino Fonseca, André?
Me esqueci de mencionar isto,
foi na semana anterior a este fatídico jogo.
Espinosa esta anos luz acima do Roth, tanto em 1983 quanto atualmente. Nao da pra comparar. Mas valeu pela historia bem lembrada pelo post.
No caso do Abel tinha um diferencial importantíssimo chamado Fernando Carvalho. Aliás, quando eles perderam aquele gauchão pra nós dentro do pardieirão com o "cocoruto de ouro" do Pedro Junior, o Fernando Carvalho resolveu entrar em ação e determinou como o time deveria ser escalado. E aquele time era um cano! Antes, o Abel escalava quase que no 4-2-4, com Michel e outros menos favorecidos. Depois, escalou conforme o chefe mandou e o time deslanchou. Ou seja: foram campeões APESAR do Abel. E nós não temos time pra sermos campeões APESAR do Roth. E muito menos um dirigente com a competência do Fernando Carvalho. Como confiar num técnico que não ganha GRE-nal? Ahn, o Duda Kroeff foi vice de futebol na fracassada gestão do Cacalo de presidente, trouxe Helio dos Anjos, Beto Cachaça, Gordo Guilherme e outros. Era o vice de futebol dos 5x2. Só não sei se era ele em 98 com o Lazaroni e o funchaço do Xavante em pleno Monumental.
FORA BURROTH!
Saudações tricolores!
Concordo, vou torcer p/ que o Grêmio se recupere e não precise trocar de treinador imediatamente. Mas o q me preocupa é a falta de atitude da direção, conta muito na libertadores a presença política dos clubes, encontros, jantares...etc, com prepresentantes de clubes e da comebol.A não alteração do local do jogo marcado para Tunja,a declaraçào infeliz de um dirigente reponsável pelo marketing do Grêmio (!) e a falta de vagas ao chegar no hotel em Bogota é prova disso...Basta comparar com o que foi feito nos bastidores quando dos enfrentamentos com o Blooming e o Bolivar em 83.
Mas o Espinosa não era colorado... O Roth é!
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