domingo, maio 04, 2008

Amistoso - Avaí 0 x 0 Grêmio

Fazia tempo que eu não acompanhava um jogo do Grêmio somente pelo Rádio. Pelo jeito a coisa não foi muito boa. Ouvi na Gaúcha, e a equipe estava (compreensivelmente) de má-vontade. O Repórter André Silva não perdia uma opurtunidade de falar mal da Geral do Grêmio. O Narrador Zé Aldo Pinheiro reclamou da viagem sobre chuva, e por aí vai. Roth disse que o Avaí fez uma correria, Krieger estava nitidamente insatisfeito com a produção tricolor.

Contudo, no site do Avaí:
"A partida foi bastante disputada, com várias oportunidades de gols para os dois times, mas que pelas boas atuações dos dois goleiros, terminou mesmo em zero a zero."


Soares errou um pênalti. Tudo bem acontece, mas no intervalo Paulo Sérgio disse que Soares não está entre os jogadores que treinam cobrança de penalidades máximas, e a ordem de Roth era de que bate quem treina, Perea (que estava com a bola antes) era um desses. Num amistoso passa, mas isso não pode acontecer em jogo valendo três pontos.

Fotos: ClicRBS

Avaí 0 x 0 Grêmio


AVAÍ: Eduardo Martini (Diogo); Cássio, Fabrício (Carlinhos) e Emerson; Arlindo Maracanã, Bruno (Cocito), Batista (Ferdinando) e Marquinhos; Jef Silva (Zé Rodolpho), Valber (Odair) e Vandinho (Rafael Costa).
Técnico: Silas

GRÊMIO: Victor (Marcelo Grohe); Paulo Sérgio, Leo (Jean), Réver e Hidalgo (Helder); Eduardo Costa, Rafael Carioca (Rodrigo Mendes), Willian Magrão (Amaral) e Julio dos Santos (Jonas); Perea (Rodrigo Mendes) e Soares
Técnico: Celso Roth

Amistoso
Data: 3/maio/2008, Sábado, 15h30min
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Arbitragem: Jefferson Schimidt, auxiliado por Cleber Lúcio Gil e Alcides Zawaski Pazetto.
Cartões amarelos: Fabrício, Marquinhos, Arlindo Maracanã e Bruno (A); Willian Magrão, Leo, Rafael Carioca, Amaral e Eduardo Costa (G).

3 comentários:

Anônimo disse...

Também segui pela Rádio porque estava sem luz.

Olha, eu quase desliguei a rádio, porque não dava pra aguentar a indignação da equipe da rádio - mas não tinha outa coisa pra fazer -.

Olha, eu compreendo a permanencia do Roth e tudo, mas o segundo tempo não deu pra aguentar. Julio do Santos por Amaral? Recuar André Luis pra fazer a criação é demais.

Upiara B. disse...

Eu tava lá. Só não digo que perdi meu tempo, porque fazia um bom tempo que não via o Grêmio. No começo do jogo, a impressão é de que a gente ia levar uma surra. O time do Avaí é arrumadinho, vai incomodar na Série B. Mas nada justifica a apatia do nosso time. Bolão para frente pro Soares e só. Assim, vieram os dois penaltis (o marcado e o nao-marcado). Mesmo assim, não fosse Vitor e a má pontaria dos atacantes avaiano, seria mais uma desgraça pra coleção do Roth.

No segundo tempo, melhorou. O Avaí veio menos empolgado e o Jonas entrou com aquela correria de sempre, o que fez a bola ficar um pouco no ataque. O Perea apareceu no jogo e ficou a impressão de que poderia acontecer alguma coisa. Não durou dez minutos. Tava na cara que ia ficar no zero a zero. Bom mesmo foi ver o Rodrigo Mendes no finzinho. Em dois toques na bola ele mostrou ser o segundo jogador mais lúcido em campo. O primeiro, disparado, o Marquinhos do Avaí.

Rezemos...

Anônimo disse...

A atuação do Grêmio foi muito preocupante. Ouvi o jogo pelo rádio, aqui em São Paulo, e assim como o caro colega Gabriel disse, deu vontade de desligar. O Grêmio estava apático dentro de campo, o Avaí começou muito melhor, pressionando o Imortal, e Victor, me fez lembrar os primeiros jogos da curta Era Mancini, ao se destacar mais uma vez. A grande diferença é que, com Mancini, estava se iniciando um trabalho novo e com um elenco zerado, então, era natural. Com Celso Roth, não há justificativas. Ele pede mais tempo, mas já faz três meses que ele está no comando técnico da equipe, e o time ainda não tem um padrão tático dentro de campo. A demissão do Roth deveria ocorrer logo após a eliminação da Copa do Brasil, para que o novo técnico assumisse para iniciar um novo trabalho, com respaldo de um mês, até o Brasileiro. Agora, Roth pode cair (por pressão dos conselheiros, da torcida e da imprensa), e o Grêmio pode iniciar a semana que antecede a estréia do Brasileiro, sem técnico, com time desentrosado e sem padrão tático. A situação está feia. A prioridade do Grêmio neste Brasileiro, deve se manter na Série A, manter a base deste ano (e o técnico também, de preferência, por isso, cuidado na hora de escolher), reforçar essa base, e realizar um planejamento de verdade para 2009. Infelizmente, dentro das circunstâncias, é o que podemos pedir.