Não vi o primeiro tempo do jogo, novamente me submeti a pouco recomendável experiência de misturar estrada no caminho de volta e jogo pelo Rádio. Roth surpreendeu a todos com a entrada de Diogo e o time no 3-6-1. Pelo que ouvi no rádio e pelo que me contaram não deu certo, o Internacional foi superior, Victor salvou o tricolor por 3 vezes e o time não chegou no ataque.
Cheguei em casa por volta dos 35 minutos, a partir daí vi um jogo bastante truncado.
Roth não alterou a equipe para o segundo tempo. Nem Tite. Com um minuto da etapa complementar falta para o Inter. Kléber levantou para a área, a defesa do Grêmio saiu para fazer a linha de impedimento, Ruy saiu atrasado e deu condições para Índio, que matou no peito, e mesmo custando a acreditar na validade de jogada chutou para o gol. Parábens ao bandeirinha Altermir Hausmann que acertou um lance difícil. Aliás, é para isto que ele esta ali, fosse para acertar somente os lances fáceis e inventar desculpas sobre a iluminação e o barulho da bola se colocaria qualquer um ali.
Depois o gol Roth mudou a equipe (entraram Jonas e Fábio Santos, saíram Léo e Diogo) e o Grêmio foi buscar o empate. Inicialmente de uma forma apressada, atabalhoada, o que resultou em erros infantis, enquanto o Inter valoriza a vantagem e tentava fazer o tempo passar. Depois o time teve um pouco mais de calma, botou a bola no chão, trocou passes e passou a jogar futebol. Aos 14 Jonas fez bela jogada de pivô e Alex Mineiro acertou um belo chute para empatar o jogo. Com o gol o jogo passou ser favorável ao Grêmio, que teve ao menos mais duas boas chances, em chutes de Souza e Alex Mineiro.
Depois disso o Grêmio não valorizou mais a posse de bola e "deu campo" para o Inter jogar, aparentemente o time cansou (da maratona? resquícios do jogo de quarta? início de temporada?). O co-irmão timidamente foi para cima. Aos 32 Taison cavou a falta (efetivamente cometida por Heverton). Bola erguida na área, Magrão subiu mais do que Adílson e de cabeça estabeleceu o placar final. O gol premiou um dos piores jogadores em campo (sem falar de um dos piores caráteres do futebol brasileiro). Após o gol o Grêmio não teve mais forças para buscar novo empate, Nilmar ainda colocou na trave uma chance de ampliar o marcador.
Obvimanente que isso não fez nenhuma diferença, mas a falta de Adílson em Guiñazu de forma alguma é lance para cartão vermelho.
No segundo grenal do ano o resultado foi justo. Internacional criou mais, teve mais concentranção, aplicação e dedicação, merecendo a vitória.
Dessa vez não temos o consolo de saber que o time produziu bastante. O mais triste e que isto aconteceu mais por falta de iniciativa do que por alguma marcação imposta pelo adversário. Quando quis, depois do 1º gol sofrido, o Grêmio pôs a bola no chão, passou a jogar futebol e conseguiu se sobrepor ao adversário. Pena que isto durou muito pouco tempo.
Novamente o Grêmio pagou muito caro por erros na bola parada.
Gostei muito da análise feita pelo Tcheco, bem consciente:
"Novamente pecamos nas bolas paradas e isso tem sido mortal contra o Inter. (...) Realmente o nosso maior objetivo é a Libertadores, mas se tem um no meio Gre-Nal não significa que vamos jogar por jogar. Entramos para ganhar, mas o Internacional foi melhor mesmo. Agora não vamos nos desesperar pela perda do primeiro turno. Vamos é tentar aliar as duas competições, pois nunca descartamos o Gauchão” (FinalSports 01/03/2009 - 20:22:03)
“Eu estava irritado com o nosso time, pois não somos de dar chutões. O Celso (Roth) chamou a atenção a isso e melhoramos um pouco no segundo tempo. Conseguimos o empate dessa maneira, mas novamente na bola parada acabamos deixando a desejar” (FinalSports 01/03/2009 - 20:22:03)
Ainda sobre Tcheco, acho curioso o tratamento diferenciado por parte da imprensa: Por que o meia do Grêmio é "nervosinho" ou "esquentadinho", enquanto D´alessandro é catimbeiro, ou um argentino inconformado com a marcação dos jogadores brasileiros?
Roth tem grande parcela de culpa na derrota de ontem. Vale lembrar o ensinamento de Luxemburgo: "o medo de perder tira a vontade de vencer". Nem eu nem ninguém entendeu o 3-6-1 de ontem. O time vinha rendendo bem no 3-5-2. As vezes parece que existe alguma omissão por parte da direção, que deveria cortar Roth quando tem essas idéias muito mirabolantes.
Essa história de que a prioridade do Grêmio é a Libertadores não só é uma bela flauta como também é uma verdade incontestável. A torcida sabe muito bem disso. Logo acho que não há necessidade de se repetir isso incessantemente. Não digo que foi por isso, mas o time me pareceu um tanto desconcentrado ontem, até um pouco desinteressado. Independente de ser prioridade, de haver ou não interesse, quando o Grêmio entra em campo a torcida quer ver o time ganhar, seja em amistoso, partida de veteranos, campeonato de juniores, etc...
Por outro lado é hora de a direção realmente observar esta máxima da "a libertadores é prioridade". Grêmio perdeu quando poderia perder, em um campeonato onde a tabela era amplamente favorável ao seu adversário. Não é momento para fazer terra arrasada. É hora de rever os erros, com um pouco menos de discurso e um pouco mais de ação.
Fotos: Grêmio.netCheguei em casa por volta dos 35 minutos, a partir daí vi um jogo bastante truncado.
Roth não alterou a equipe para o segundo tempo. Nem Tite. Com um minuto da etapa complementar falta para o Inter. Kléber levantou para a área, a defesa do Grêmio saiu para fazer a linha de impedimento, Ruy saiu atrasado e deu condições para Índio, que matou no peito, e mesmo custando a acreditar na validade de jogada chutou para o gol. Parábens ao bandeirinha Altermir Hausmann que acertou um lance difícil. Aliás, é para isto que ele esta ali, fosse para acertar somente os lances fáceis e inventar desculpas sobre a iluminação e o barulho da bola se colocaria qualquer um ali.
Depois o gol Roth mudou a equipe (entraram Jonas e Fábio Santos, saíram Léo e Diogo) e o Grêmio foi buscar o empate. Inicialmente de uma forma apressada, atabalhoada, o que resultou em erros infantis, enquanto o Inter valoriza a vantagem e tentava fazer o tempo passar. Depois o time teve um pouco mais de calma, botou a bola no chão, trocou passes e passou a jogar futebol. Aos 14 Jonas fez bela jogada de pivô e Alex Mineiro acertou um belo chute para empatar o jogo. Com o gol o jogo passou ser favorável ao Grêmio, que teve ao menos mais duas boas chances, em chutes de Souza e Alex Mineiro.
Depois disso o Grêmio não valorizou mais a posse de bola e "deu campo" para o Inter jogar, aparentemente o time cansou (da maratona? resquícios do jogo de quarta? início de temporada?). O co-irmão timidamente foi para cima. Aos 32 Taison cavou a falta (efetivamente cometida por Heverton). Bola erguida na área, Magrão subiu mais do que Adílson e de cabeça estabeleceu o placar final. O gol premiou um dos piores jogadores em campo (sem falar de um dos piores caráteres do futebol brasileiro). Após o gol o Grêmio não teve mais forças para buscar novo empate, Nilmar ainda colocou na trave uma chance de ampliar o marcador.
Obvimanente que isso não fez nenhuma diferença, mas a falta de Adílson em Guiñazu de forma alguma é lance para cartão vermelho.
No segundo grenal do ano o resultado foi justo. Internacional criou mais, teve mais concentranção, aplicação e dedicação, merecendo a vitória.
Dessa vez não temos o consolo de saber que o time produziu bastante. O mais triste e que isto aconteceu mais por falta de iniciativa do que por alguma marcação imposta pelo adversário. Quando quis, depois do 1º gol sofrido, o Grêmio pôs a bola no chão, passou a jogar futebol e conseguiu se sobrepor ao adversário. Pena que isto durou muito pouco tempo.
Novamente o Grêmio pagou muito caro por erros na bola parada.
Gostei muito da análise feita pelo Tcheco, bem consciente:
"Novamente pecamos nas bolas paradas e isso tem sido mortal contra o Inter. (...) Realmente o nosso maior objetivo é a Libertadores, mas se tem um no meio Gre-Nal não significa que vamos jogar por jogar. Entramos para ganhar, mas o Internacional foi melhor mesmo. Agora não vamos nos desesperar pela perda do primeiro turno. Vamos é tentar aliar as duas competições, pois nunca descartamos o Gauchão” (FinalSports 01/03/2009 - 20:22:03)
“Eu estava irritado com o nosso time, pois não somos de dar chutões. O Celso (Roth) chamou a atenção a isso e melhoramos um pouco no segundo tempo. Conseguimos o empate dessa maneira, mas novamente na bola parada acabamos deixando a desejar” (FinalSports 01/03/2009 - 20:22:03)
Ainda sobre Tcheco, acho curioso o tratamento diferenciado por parte da imprensa: Por que o meia do Grêmio é "nervosinho" ou "esquentadinho", enquanto D´alessandro é catimbeiro, ou um argentino inconformado com a marcação dos jogadores brasileiros?
Roth tem grande parcela de culpa na derrota de ontem. Vale lembrar o ensinamento de Luxemburgo: "o medo de perder tira a vontade de vencer". Nem eu nem ninguém entendeu o 3-6-1 de ontem. O time vinha rendendo bem no 3-5-2. As vezes parece que existe alguma omissão por parte da direção, que deveria cortar Roth quando tem essas idéias muito mirabolantes.
Essa história de que a prioridade do Grêmio é a Libertadores não só é uma bela flauta como também é uma verdade incontestável. A torcida sabe muito bem disso. Logo acho que não há necessidade de se repetir isso incessantemente. Não digo que foi por isso, mas o time me pareceu um tanto desconcentrado ontem, até um pouco desinteressado. Independente de ser prioridade, de haver ou não interesse, quando o Grêmio entra em campo a torcida quer ver o time ganhar, seja em amistoso, partida de veteranos, campeonato de juniores, etc...
Por outro lado é hora de a direção realmente observar esta máxima da "a libertadores é prioridade". Grêmio perdeu quando poderia perder, em um campeonato onde a tabela era amplamente favorável ao seu adversário. Não é momento para fazer terra arrasada. É hora de rever os erros, com um pouco menos de discurso e um pouco mais de ação.
Internacional 2 x 1 Grêmio
Índio 46´
Alex Mineiro 59´
Magrão 77´
INTER: Lauro, Bolívar, Índio, Álvaro e Kleber; Sandro, Guiñazu, Magrão (Rosinei, 41'/2ºT) e Andrezinho; Taison (Alecsandro, 38'/2ºT) e Nilmar (Marcelo Cordeiro, 46'/2ºT).
Técnico: Tite
GRÊMIO: Victor, Leo (Fábio Santos, 6'/2ºT), Réver e Rafael Marques; Jadílson (Heverton, 17'/2ºT), Ruy, Adílson, Diogo (Jonas, 6'/2ºT) e Souza; Tcheco e Alex Mineiro.
Técnico: Celso Roth.
Gauchão 2009 - 1º Turno - Final
Data: 01/03/2009, Domingo, 16h00min
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre -RS
Público: 32.131
Renda: R$ 411.915,00
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa)
Auxiliares: Altemir Hausmann e José Franco Filho
Cartões amarelos: Tcheco, A.Mineiro, Réver, Fábio Santos, Jonas (G); Álvaro, Taison, Guiñazu, Magrão (I)
Cartão vermelho: Adílson (Grêmio 46 do 2ºt)
Gols: Índio, a 1min, Alex Mineiro, aos 14min, Magrão, aos 32min do segundo tempo
13 comentários:
Chega de Roth!
Não dá mais!
O Grêmio é muito grande para a inteligência e falta de coragem do Roth!
Aos que se interessarem, criamos um blog específico para manifestar a insatisfação da torcida para com o treinador.
www.fora-roth.blogspot.com
Abraços!
Força Grêmio!
Nunca mais eu ouso defender o Roth. Quero mais é que o cú dele pegue fogo e os bombeiros saiam de férias.
FORA DUDA! FORA CACALO!
Concordo integralmente, André.
Me surpreendi (apesar de que não deveria mais me surpreender) com o Wianey dizendo hoje na ZH que o Tcheco MAIS UMA VEZ sumiu na hora decisiva. Memória curta e seletiva é duro de aguentar. Mas uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade, já dizia Goebbels. Lamentável.
Só temos um técnico disponível que é melhor que o Roth, e este técnico dificilmente sairá de Londres.
Márcio, realmente em jogos como esse (ou aquele contra o juventude no ano passado) fica difícil defender o Roth.
Vicente, tentei passar "por cima" do caderno de esportes da ZH, infelizmente li isso sobre o Tcheco. Não tinha percebido que era o Wianey, o que explica muito.
O que mais doeu é o que o time vinha bem. E o desdém com que o Roth tratou o jogo o afastou ainda mais do torcedor. Tivesse ganho, e isso teria sido esquecido. COmo perdeu...
Chega de Roth!
Acorda direção! Acorda Nação Gremista!
Como podemos jogar a Libertadores com tranquilidade tem o Roth a beira do campo?
Retranca, desrespeito ao Gre-nal, fraqueza, burrice...
O Grêmio é muito grande para ter o Roth dando ordens!
Vamos esperar perder a copa tão esperada para mandar ele embora?
www.fora-roth.blogspot.com
Abraços!
Força Grêmio!
O que ficou de pior em relação ao Grenal não foi o fato de ter perdido - embora tenhamos saudades de comemorar uma vitória em clássico - mas a forma como o Grêmio se portou em campo e na casamata. Eu, que nunca pedi a cabeça de Roth, cheguei a conclusão de que ele tem problemas sérios, que desafiam a lógica.
Tenho dúvidas se trocando agora seria realmente tão ruim, considerando que estamos recém começando a fase de grupos. O problema foi que o Grêmio recém renovou com ele por um valor astronômico. Quebrar o contrato agora seria muito caro.
Um nome interessante é o do Paulo Autuori. Será que ele ganha tanto assim lá no Japão?
Sobre o Dalessandro, a mídia tem puxado bastante a orelha dele, mas é um pouco mais condescendente. A diferença é que a reincidência do argentino é de alguns poucos meses, a do Tcheco já tem ANOS.
Sobre a falta do Adilson, o lance isolado não foi pra expulsão. Acho que ali no inconsciente, com a coisa já quase definida, o Gaciba compensou o número de faltas absurdo cometido pelo Grêmio coletivamente no primeiro tempo. Errou, mas alguma expulsão já poderia ter havido antes. O alex Mineiro, por exemplo, levou amarelo em entrevero com o Álvaro e minutos depois meteu a mão na bola, para cavar falta, sem o árbitro apitar. Como o Gaciba deu mão, o amarelo seguido de vermelho era óbvio e não foi dado. O Ruy foi outro que tentou fazer um gol de mão e não levou amarelo. O Taison levou amarelo por reclamação. Por esse critério, se fosse coerente, Gaciba teria expulsado Tcheco logo após a falta que ele fez no Taison que gerou amarelo.
Sancho, da boca para fora o Roth poderia muito bem desdenhar o grenal (até pra se preservar). O que ele jamais poderia ter feito e ter permitido esse espirito ter tomado conta dos atletas.
Gustavo, eu também gosto do autuori. Ele está no Qatar. Acho que nao sai. Pegou o São Paulo em meio a libertadores de 2005, mas ele já estava desligado da seleção peruana.
Prestes, o Gaciba deu uma de Simon. Contemporizou o jogo inteiro e só expulsou alguem quando o resultado já estava definido. Não me lembro de todos este lances, mas o Alex Mineiro só "apanhou" do Alvaro quando tomou cartão.
André, não achei que os atletas tivessem desdenhado o Gre-Nal, mas parece que a indignação estava canalizada para algo além do jogo. O Adílson, p.e., deveria ter sido expulso meia horas ANTES. Só faltou bater na mãe dele.
Os jogadores corriam, mas cada um para um lado diferente. E não se pode colocar a culpa no esquema, já que todos sabiam como funcionava. Mas ao invés de termos um meio compacto, com constantes trocas de posições (como em NH e Erechim), tivemos aquilo que se viu. Com dois jogadores a mais no meio, não conseguíamos trocar três passes...
Foi daqueles jogos em que achar UMA explicação é impossível. CUlpar apenas o Roth é simplsita demais.
Um abraço.
Exato. Deu uma de Simon.
Obvimanente que isso não fez nenhuma diferença, mas a falta de Adílson em Guiñazu de forma alguma é lance para cartão vermelho.
Isso é verdade, mas algo me chamou atenção nessa partida... O time do Grêmio parece que nao sabe mais como bater, como chegar forte sem fazer faltas comprometedoras ou levar cartões... Vide o maloqueiro do guinazu que passa o jogo inteiro batendo e raramente é expulso
Postar um comentário