Victor (Grêmio); Vitor (Goiás); Fábio Luciano (Flamengo), Réver (Grêmio) e Juan (Flamengo); Rafael Carioca (Grêmio), Ramires (Cruzeiro), Hernanes (São Paulo) e Wagner (Cruzeiro); Borges (São Paulo) e Keirrison (Coritiba).
Prêmio Craque Brasileirão 2008
Goleiro:
1º Victor (Grêmio)
2º Rogério Ceni (São Paulo)
3º Marcos (Palmeiras)
Lateral-direito:
1º Leo Moura (Flamengo)
2º Vitor (Goiás)
3º Elder Granja (Palmeiras)
Zagueiro pela direita:
1º Thiago Silva (Fluminense)
2º André Dias (São Paulo)
3º Fábio Luciano (Flamengo)
Zagueiro pela esquerda:
1º Miranda (São Paulo)
2º Ronaldo Angelim (Flamengo)
3º Réver (Grêmio)
Lateral-esquerdo:
1º Juan (Flamengo)
2º Leandro (Palmeiras)
3º Kleber (Santos)
Volante pela direita:
1º Hernanes (São Paulo)
2º Rafael Carioca (Grêmio)
3º Pierre (Palmeiras)
Volante pela esquerda:
1º Ramires (Cruzeiro)
2º Guiñazu (Inter)
3º Diguinho (Botafogo)
Meia-direita:
1º Diego Souza (Palmeiras)
2º Tcheco (Grêmio)
3º Ibson (Flamengo)
Meia-esquerda:
1º Alex (Inter)
2º Wagner (Cruzeiro)
3º Lucio Flavio (Botafogo)
Primeiro atacante:
1º Kléber Pereira (Santos)
2º Guilherme (Cruzeiro)
3º Keirrison (Coritiba)
Segundo atacante:
1º Alex Mineiro (Palmeiras)
2º Nilmar (Inter)
3º Kléber (Palmeiras)
Treinador:
1º Muricy Ramalho (São Paulo)
2º Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras)
3º Celso Roth (Grêmio)
Craque:
1º Hernanes (São Paulo)
2º Kléber Pereira (Santos) e Alex (Inter)
Alguns problemas:
- Marcos entre os goleiros
- Réver atrás de Ronaldo Angelim
- Alex pode ter sido o melhor jogador da Sulamericana, no Brasileirão não passou nem perto.
- Alex Mineiro e Kléber disputando posição, sendo que formam uma dupla em seu time.
- Wanderlei Luxemburgo na frente de Roth (e Adílson Batista)
Bola de Prata Placar:
- Goleiro: Rogério Ceni (São Paulo)
- Lat.Direito: Vitor (Goiás)
- Zagueiro: André Dias (São Paulo)
- Zagueiro: Miranda (São Paulo)
- Lat. Esquerdo: Juan (Flamengo)
- Volante: Hernanes (São Paulo)
- Volante: Ramires (Cruzeiro)
- Meia:Wagner (Cruzeiro)
- Meia: Tcheco (Grêmio)
- Atacante: Borges (São Paulo)
- Atacante: Nilmar (Internacional)
Bola de Ouro: Rogério Ceni
Problemas da eleição da Placar:
- Sou fã do Tcheco, mas ele não foi o melhor meia do campeonato.
- William Magrão e Rafael Carioca não estão nem entre os 5 melhores volantes.
- Edno, da Portuguesa, está entre os meias. Jogou o campeonato como atacante.
- Ceni melhor goleiro? Ceni melhor jogador do campeonato?
Sérgio Xavier, editor da Placar, tenta fazer um comparação entre seu prêmio e o da globo e acaba fazendo um "mea culpa" sobre a escolha de Ceni (que claramente se fez pelos motivos errados):
"Como podemos ver, apenas quatro jogadores atuam nas duas seleções: Miranda, Juan, Hernanes e Ramires. Sobre eles, não falaremos, portanto. Mais interessante é nos debruçarmos nas diferenças. A questão aí é conceitual.
Como funciona a Bola de Prata? Jornalistas da Placar (ou convidados) precisam estar no estádio em todos os 380 jogos do Brasileiro. Dão notas de 0 a 10 para todos os jogadores e as melhores médias vencem.
Como funciona o prêmio da CBF? 500 pessoas, jogadores e jornalistas, escolhem a sua seleção. É uma eleição. Não precisam estar no estádio nem necessariamente ter visto algum jogo. O caso, por exemplo, dos jogadores da Seleção Brasileira, que votam na Granja Comary. Como a maioria mora na Europa, a turma vota ser ter visto. De preferência, nos amigos. No São Paulo, o volante Jean votou em seu companheiro de meio-campo Hernanes. Hernanes retribuiu a gentileza. Votou em Jean. A chamada escolha "técnica".
O resultado dos dois sistemas é simples. Placar tem correspondentes de Porto Alegre ao Recife. Em cada rodada, dez cérebros diferentes dão notas em dez partidas diferentes. Assim, o prêmio fica mais impessoal, menos sujeito às opiniões particulares. É prêmio de regularidade, não basta um brilhareco em algum momento do campeonato. Não adianta ser famoso, é preciso jogar bem muitas vezes.
O prêmio da CBF é um extrato do senso comum. Fama, aqui, vale muito. Kléber, lateral do Santos, fez uma temporada lamentável. Ele reconhece isso. Na Bola de Prata, 12 jogadores do Santos acabaram com médias melhores do que o 5,36 de Kléber. É exatamente isso. Doze (ou "douze" pelo dieleto carioca) jogadores de um time que já não foi grande coisa em 2008 superaram Kléber. Mas o lateral santista estava entre os três melhores no prêmio da CBF. Quem votou nele? Algum míope que não entende nada de futebol? Não, provavelmente alguém que não viu um único jogo do Santos e votou pela carreira de Kléber. O jogador fez bonito em temporadas passadas, não nessa. A fama, aí, garantiu a boa votação.
Poderíamos falar de Elder Granja, lateral de campanha opaca em 2008. Poderíamos falar de Ronaldo Angelim, do Flamengo, de Diguinho, do Botafogo. Todos indicados na CBF. Diego Souza chegou a ganhar o prêmio. André Dias, que por pouco não ganha a Bola de Ouro da Placar, não venceu nem na posição de zagueiro da CBF. Sinceramente, um absurdo. É claro que como diretor da Placar sou suspeitíssimo para falar de Bola de Prata x CBF. Nossas notas também merecem discussão, claro. Victor fez uim campeonato sensacional, tanto que foi a terceira melhor nota entre todos os jogadores de todas as posições. Mas não ganhou Bola de Prata porque Ceni levou. Ceni, além de goleiro, foi armador, líbero e artilheiro. Qual deveria ser premiado? Pergunta difícil, as duas alternativas merecem ser respeitadas. Mas não se deixe levar pelas opiniões, apenas pelos argumentos. Qual prêmio reflete melhor o que aconteceu no Brasileirão 2008?"
Como funciona a Bola de Prata? Jornalistas da Placar (ou convidados) precisam estar no estádio em todos os 380 jogos do Brasileiro. Dão notas de 0 a 10 para todos os jogadores e as melhores médias vencem.
Como funciona o prêmio da CBF? 500 pessoas, jogadores e jornalistas, escolhem a sua seleção. É uma eleição. Não precisam estar no estádio nem necessariamente ter visto algum jogo. O caso, por exemplo, dos jogadores da Seleção Brasileira, que votam na Granja Comary. Como a maioria mora na Europa, a turma vota ser ter visto. De preferência, nos amigos. No São Paulo, o volante Jean votou em seu companheiro de meio-campo Hernanes. Hernanes retribuiu a gentileza. Votou em Jean. A chamada escolha "técnica".
O resultado dos dois sistemas é simples. Placar tem correspondentes de Porto Alegre ao Recife. Em cada rodada, dez cérebros diferentes dão notas em dez partidas diferentes. Assim, o prêmio fica mais impessoal, menos sujeito às opiniões particulares. É prêmio de regularidade, não basta um brilhareco em algum momento do campeonato. Não adianta ser famoso, é preciso jogar bem muitas vezes.
O prêmio da CBF é um extrato do senso comum. Fama, aqui, vale muito. Kléber, lateral do Santos, fez uma temporada lamentável. Ele reconhece isso. Na Bola de Prata, 12 jogadores do Santos acabaram com médias melhores do que o 5,36 de Kléber. É exatamente isso. Doze (ou "douze" pelo dieleto carioca) jogadores de um time que já não foi grande coisa em 2008 superaram Kléber. Mas o lateral santista estava entre os três melhores no prêmio da CBF. Quem votou nele? Algum míope que não entende nada de futebol? Não, provavelmente alguém que não viu um único jogo do Santos e votou pela carreira de Kléber. O jogador fez bonito em temporadas passadas, não nessa. A fama, aí, garantiu a boa votação.
Poderíamos falar de Elder Granja, lateral de campanha opaca em 2008. Poderíamos falar de Ronaldo Angelim, do Flamengo, de Diguinho, do Botafogo. Todos indicados na CBF. Diego Souza chegou a ganhar o prêmio. André Dias, que por pouco não ganha a Bola de Ouro da Placar, não venceu nem na posição de zagueiro da CBF. Sinceramente, um absurdo. É claro que como diretor da Placar sou suspeitíssimo para falar de Bola de Prata x CBF. Nossas notas também merecem discussão, claro. Victor fez uim campeonato sensacional, tanto que foi a terceira melhor nota entre todos os jogadores de todas as posições. Mas não ganhou Bola de Prata porque Ceni levou. Ceni, além de goleiro, foi armador, líbero e artilheiro. Qual deveria ser premiado? Pergunta difícil, as duas alternativas merecem ser respeitadas. Mas não se deixe levar pelas opiniões, apenas pelos argumentos. Qual prêmio reflete melhor o que aconteceu no Brasileirão 2008?"
Um comentário:
Acho a Bola de Prata e a Bola de Ouro uma vergonha. Em 2008, foi uma coisa absurda. Pior mesmo, isso eu tinha deixado passar em branco, são os motivos de Sérgio Xavier para colocar na capa o "bom de vendas" Rogério Ceni - que eu particularmente não gosto, acho um bom goleiro apenas e que esteve bem abaixo dos últimos anos em 2008.
Só para lembrar, até a penúltima rodada, quem liderava o ranking da Placar entre os atacantes era Dagoberto, um "goleador" com seis gols em todo o campeonato e um tremendo "garçom", com apenas uma assistência.
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