Terminada a novela. Finalmente Paulo Autuori chegou ao Olímpico. Traz consigo o auxiliar Rene Weber e o preparador físico Gilvan Santos.
Sem dúvida a direção mostrou convicção no nome do treinador e por isso merece ser elogiado. Mas será que esta convicção durará? O clube parecia bem convicto de Celso Roth no início do ano, quando da renovação. Três meses depois a convicção e o planejamento foram deixados de lado e o treinador foi demitido. Qual é a garantia de que isso não possa ocorrer com Autuori? Qual a garantia de que Autuori não vai pedir demissão, assim como fez no Cruzeiro em 2006?
A comoção na imprensa é algo sem precedentes. Cai por terra aquela alegação de que os treinadores são avaliados pelos jornalistas somente pelo desempenho de suas equipes.
Muito já foi dito sobre Autuori, principalmente sobre seus títulos da Libertadores em 97 e 2005 e sobre sua predileção pelo esquema 4-4-2.
A discussão sobre a formatação tática da equipe ganhou força quando a Zero Hora flagrou esboços de time na prancheta do auxiliar de Autori (foto acima). Segundo o jornal, a imagem abaixo reflete o que estaria desenhado nos papéis de Rene Weber:
Sem dúvida a direção mostrou convicção no nome do treinador e por isso merece ser elogiado. Mas será que esta convicção durará? O clube parecia bem convicto de Celso Roth no início do ano, quando da renovação. Três meses depois a convicção e o planejamento foram deixados de lado e o treinador foi demitido. Qual é a garantia de que isso não possa ocorrer com Autuori? Qual a garantia de que Autuori não vai pedir demissão, assim como fez no Cruzeiro em 2006?
A comoção na imprensa é algo sem precedentes. Cai por terra aquela alegação de que os treinadores são avaliados pelos jornalistas somente pelo desempenho de suas equipes.
Muito já foi dito sobre Autuori, principalmente sobre seus títulos da Libertadores em 97 e 2005 e sobre sua predileção pelo esquema 4-4-2.
A discussão sobre a formatação tática da equipe ganhou força quando a Zero Hora flagrou esboços de time na prancheta do auxiliar de Autori (foto acima). Segundo o jornal, a imagem abaixo reflete o que estaria desenhado nos papéis de Rene Weber:
Não é uma má idéia de time, muito embora Autuori não sinalize com uma mudança imediata.
De qualquer forma, sigo entendendo que o problema do Grêmio não se explica somente pela presença de três zagueiros. Léo, Rafael Marques e Réver vem jogando muito bem, fornecendo segurança a meta defendida por Victor.
O Problema do Grêmio está localizado um pouco mais a frente. Adílson está sobrecarregado, tanto ofensivamente (na saída de bola), como, e especialmente, defensivamente. Tcheco marca razoalvelmente bem para um meia de criação, mas nunca foi, e não será agora, aos 33 anos, um volante. O capitão tricolor está sim sendo sacrificado pelo esquema.
Seguindo uma dica do Impedimento, encontrei o blog com o auto-explicativo nome de Esquemas Táticos. Achei que as análises estão muito bem feitas. Grêmio foi devidamente desenhado nos jogos contra Santos e Boyacá em casa (imagens abaixo).
O isolamento e conseqüente sobrecarregamento de Adílson fica bem claro. E isto poderia ser compensado através dos alas. Quando Ruy e Fábio Santos foram bem, o "vazio" no meio campo foi pouco sentido.
A solução mais ventilada em Porto Alegre é a mudança de esquema, com a entrada de mais um volante. Mas o time seguiria sofrendo no caso de uma má jornada dos laterais.
A opção feita em Tunja, de adiantar Réver, foi afastada pelo atual treinador, que foi bem preciso no que precisaria mudar:
"O Réver fez uma partida espetacular contra o Santos, ele é um grande jogador. Certamente encanta aos europeus. Seria injusto tirar ele da posição dele para colocar como volante. Temos alternativas. É só ajustar o posicionamento do Ruy e do Fábio".
Enfim, são as opções que, quase que literalmente, se desenham para Autuori.
De qualquer forma, sigo entendendo que o problema do Grêmio não se explica somente pela presença de três zagueiros. Léo, Rafael Marques e Réver vem jogando muito bem, fornecendo segurança a meta defendida por Victor.
O Problema do Grêmio está localizado um pouco mais a frente. Adílson está sobrecarregado, tanto ofensivamente (na saída de bola), como, e especialmente, defensivamente. Tcheco marca razoalvelmente bem para um meia de criação, mas nunca foi, e não será agora, aos 33 anos, um volante. O capitão tricolor está sim sendo sacrificado pelo esquema.
Seguindo uma dica do Impedimento, encontrei o blog com o auto-explicativo nome de Esquemas Táticos. Achei que as análises estão muito bem feitas. Grêmio foi devidamente desenhado nos jogos contra Santos e Boyacá em casa (imagens abaixo).
O isolamento e conseqüente sobrecarregamento de Adílson fica bem claro. E isto poderia ser compensado através dos alas. Quando Ruy e Fábio Santos foram bem, o "vazio" no meio campo foi pouco sentido.
A solução mais ventilada em Porto Alegre é a mudança de esquema, com a entrada de mais um volante. Mas o time seguiria sofrendo no caso de uma má jornada dos laterais.
A opção feita em Tunja, de adiantar Réver, foi afastada pelo atual treinador, que foi bem preciso no que precisaria mudar:
"O Réver fez uma partida espetacular contra o Santos, ele é um grande jogador. Certamente encanta aos europeus. Seria injusto tirar ele da posição dele para colocar como volante. Temos alternativas. É só ajustar o posicionamento do Ruy e do Fábio".
Enfim, são as opções que, quase que literalmente, se desenham para Autuori.
2 comentários:
Não creio que Fábio Santos e Ruy comprometeriam muito se suas funções fossem reduzidas à defesa, com menos apoio. Mesmo que não fosse o melhor jogo da vida deles, se eles se limitassem a defender, já estaria relativamente bom. Tcheco e Souza deveriam, então, jogar mais abertos pelos flancos.
Mas eu imagino que o treinador manterá o esquema pelo menos por mais um jogo, para ver o desempenho dos atletas já sob seu comando.
http://www.clicrbs.com.br/esportes/rs/noticias/futebol,2515628,CBF-muda-data-de-jogo-do-Flamengo-para-colaborar-com-estreia-de-Adriano.html
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