Grêmio e Santos fizeram um jogo bastante corrido, franco e principalmente aberto no início da noite de ontem, no Olímpico. Grêmio jogou no seu tradicional 3-5-2 com apenas um volante. Mancini escalou sua equipe num 4-3-3, com Madson e Neymar bem abertos pelas pontas, forçando o jogo em cima dos "stoppers" tricolores. (o que acabou deixando os alas gremista no dilema entre subir ou ajudar na marcação).
Os dois times ameaçavam, Santos perdeu boas chances com Kléber Pereira, mas era o Grêmio que tinha mais volume e maior iniciativa no primeiro tempo. Contudo o time parecia afobado, apressando as jogadas do ataque, quando a saída era ter paciência e fazer bola rodar. Ainda assim o tricolor teve oportunidades de abrir o marcador, na melhor delas Fábio Santos cruzou, Maxi antecipou de cabeça a zaga mas a bola encontrou a trave.
No segundo o tempo o jogo continuou movimentado. Cedo, Tcheco levantou bola na área, Réver cabeceou para baixo e Douglas (que fez grande partida) defendeu. Mancini se cansou de Neymar e colocou Molina para ter mais presença no meia cancha. Rospide sentiu que o time estava perdendo o meio campo e colocou Túlio em campo, tirando Jonas. As duas mudanças deram resultado, o jogo ficou um pouco menos corrido. Aos 21 Rospide sacou Maxi Lopez e colocou Alex Mineiro em campo. A torcida não gostou. Souza seria o segundo atacante. O treinador interino ainda fez mais uma mudança, tirando Tcheco para o ingresso de Douglas Costa. Aos 33 jogada de pé em pé no ataque gremista. Souza para Alex Mineiro, Alex para Túlio e Túlio para Réver, que entrava de surpresa pela ponta esquerda, o zagueiro cortou seu marcador e chutou rasteiro, no canto de Douglas. 1x0
Vantagem no placar num jogo díficil. Aí eu acho que faltou ao Grêmio alguém para "amorcegar" o jogo, que continou no mesmo ritmo até o final. Aos 40 Douglas fez uma falta questionável, mas sobretudo boba. Molina (que ja havia ameaçado minutos antes) bateu forte, por cima da barreira, sem chance para Victor, fazendo um golaço de empate. Aliás como gosta de fazer gol no Olímpico este colombiano desgraçado.
Ainda deu tempo para uma tentativa de reação gremista. Souza cobrou falta de longe, a bola subiu bastante, mas acabou caindo rápido, quase supreendendo o goleiro santista. No último lance, o rebote sobrou para Fábio Santos chutar, mas foi travado por um forte carrinho de Molina, que achou a bola e tudo mais que viu pela frente.
Os dois times ameaçavam, Santos perdeu boas chances com Kléber Pereira, mas era o Grêmio que tinha mais volume e maior iniciativa no primeiro tempo. Contudo o time parecia afobado, apressando as jogadas do ataque, quando a saída era ter paciência e fazer bola rodar. Ainda assim o tricolor teve oportunidades de abrir o marcador, na melhor delas Fábio Santos cruzou, Maxi antecipou de cabeça a zaga mas a bola encontrou a trave.
No segundo o tempo o jogo continuou movimentado. Cedo, Tcheco levantou bola na área, Réver cabeceou para baixo e Douglas (que fez grande partida) defendeu. Mancini se cansou de Neymar e colocou Molina para ter mais presença no meia cancha. Rospide sentiu que o time estava perdendo o meio campo e colocou Túlio em campo, tirando Jonas. As duas mudanças deram resultado, o jogo ficou um pouco menos corrido. Aos 21 Rospide sacou Maxi Lopez e colocou Alex Mineiro em campo. A torcida não gostou. Souza seria o segundo atacante. O treinador interino ainda fez mais uma mudança, tirando Tcheco para o ingresso de Douglas Costa. Aos 33 jogada de pé em pé no ataque gremista. Souza para Alex Mineiro, Alex para Túlio e Túlio para Réver, que entrava de surpresa pela ponta esquerda, o zagueiro cortou seu marcador e chutou rasteiro, no canto de Douglas. 1x0
Vantagem no placar num jogo díficil. Aí eu acho que faltou ao Grêmio alguém para "amorcegar" o jogo, que continou no mesmo ritmo até o final. Aos 40 Douglas fez uma falta questionável, mas sobretudo boba. Molina (que ja havia ameaçado minutos antes) bateu forte, por cima da barreira, sem chance para Victor, fazendo um golaço de empate. Aliás como gosta de fazer gol no Olímpico este colombiano desgraçado.
Ainda deu tempo para uma tentativa de reação gremista. Souza cobrou falta de longe, a bola subiu bastante, mas acabou caindo rápido, quase supreendendo o goleiro santista. No último lance, o rebote sobrou para Fábio Santos chutar, mas foi travado por um forte carrinho de Molina, que achou a bola e tudo mais que viu pela frente.
Até às 18:00 de ontem Rospide era gênio, ovacionado pelo estádio. Às 20h30 era burro, díscipulo de Roth.
Ao contrário do que dizem por aí, penso que o problema do Grêmio não está, e nunca esteve, no esquema com 3 zagueiros. Problema é o único volante (Adílson) sobrecarregado na marcação. Quando os alas vão bem ( e ontem não foram) isto é devidamente compensado.
Bem diferente o público do Olímpico ontem. Bela iniciativa de direção, mas será que a capacidade do anel inferior foi respeitada?
Ao contrário do que dizem por aí, penso que o problema do Grêmio não está, e nunca esteve, no esquema com 3 zagueiros. Problema é o único volante (Adílson) sobrecarregado na marcação. Quando os alas vão bem ( e ontem não foram) isto é devidamente compensado.
Bem diferente o público do Olímpico ontem. Bela iniciativa de direção, mas será que a capacidade do anel inferior foi respeitada?
Empate não foi injusto, mas uma vitória também não seria.
Fotos: Terra, ClicRBS, Grêmio.net, Correio do povo e FinalGrêmio 1 x 1 Santos
Réver 78´
Molina 85´
GRÊMIO: Victor; Leo, Rafael Marques e Réver; Ruy, Adilson, Tcheco (Douglas Costa, 28’/2ºT), Souza e Fábio Santos; Jonas (Túlio, 17’/2ºT) e Maxi López (Alex Mineiro, 21’/2ºT).
Técnico: Marcelo Rospide.
SANTOS: Douglas,; Luizinho, Fabão, Fabiano Eller e Triguinho (Pará, 28’/1ºT); Germano, Robertu Brum, Madson e Paulo Henrique (Maikon Leite, 32’/2ºT); Neymar (Molina, 16’/2ºT) e Kléber Pereira.
Técnico: Vagner Mancini.
1ª Rodada - Campeonato Brasileiro 2009
Data: 10/05/2009, domingo, 18h30min
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre-RS
Público Total: 44.548 (24.309 pagantes)
Renda: R$ 487.644,00
Arbitragem: Alício Pena Júnior (MG), auxiliado por Marcos Eustáquio Santiago (Fifa/MG) e Helberth Costa Andrade (MG).
Cartões amarelos: Rafael Marques, Alex Mineiro, Ruy, Réver (Grêmio); Luizinho, Fabão, Neymar, Paulo Henrique (Santos).
Gols: Réver, 33min do 2º tempo (Grêmio) e Molina, 40min do 2º tempo (Santos).
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7 comentários:
Aliás como gosta de fazer gol no Olímpico este colombiano desgraçado.
Verdade. Desgraçado mesmo. Se a direção tivesse contratado ele como se dizia, teríamos ganhado de 1 a 0 ontem. Heheh.
Correta a tua análise. Mas eu acredito que o time teria sofrido menos se tivesse sacado um zagueiro para colocar o Túlio.
Ontem o anel inferior estava visivelmente acima da capacidade.
O lugar do Adilson é no banco, estão sub-utilizando o Tcheco por causa dessa uva que não acerta um passe de 2 metros. Nem escanteio o Tcheco bate mais por que precisa ficar guardando o contra-ataque. Até hoje não vi o Souza bater um escanteio que o primeiro zagueiro postado na área adversária não afastasse.
Pior que eu corneteei o Molina na volta do intervalo, dizendo pra ele trocar de camisa e ficar por aqui. E ele deu uma risadinha amarela...
Sobre a lotação do anel inferior, deu muita raiva de um pessoal que resolveu assistir na boca do túnel de acesso, sendo que atrás da goleira perto do portão 18 tinha um monte de espaço.
Gostemos ou não, chegará o dia em que todo o estádio terá os lugares marcados.
Hoje o Grêmio tem 50 mil sócios. Nada impede que uns 30 mil resolvam entrar somente pelo portão 10 e por lá ficar.
Só não dá uma catástrofe por sorte.
O problema de ontem foi absolutamente pontual. Mulher não pagava, mas tampouco havia ingressos femininos. Não havia o menor controle sobre a presença feminina. Na melhor das hipóteses, se imaginou um percentual e se vendeu ingressos para homens baseado nisso. Só podia dar superlotação.
Essas promoções, da maneira como são organizadas, são descabidas.
Concordo totalmente com o Sancho. No máximo, no dia da mulher, em março, em jogo morto de Gauchão, que o público vai de 12 para 22 mil.
Jogo de Brasileiro, contra o Santos, no fim de semana, que o piso é quase 25 mil, é loucura deixar qualquer classe entrar sem ingresso, ilimitadamente.
Sem contar que, com a mudança no perfil do associado, qualquer sócia minimamente programada deu seu ingresso para um amigo homem, beneficiando alguém que nada tinha a ver com a promoção.
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