Em um assunto não relacionado, a tarde começou mal quando Massa perde o título na última volta. (Por que escrevi isso? Não sei, talvez para situar bem o dia)
Voltando ao futebol e ao Brasileirão o fim de tarde/início de noite era razoavelmente positivo quando Léo Lima, faz um gol aos 45 do segundo tempo e coloca o Palmeiras provisoriamente na liderança.
As rádios e os alto-falantes anunciavam a escalação de Makelele no lugar de Douglas Costa. Me pareceu acertada a decisão. Roth afirmou que 0 3-5-2 seria mantido e Souza seria ala-esquerdo.
Novamente não deu pra ver se daria certo ou não. Cedo, aos 7 minutos, bola mal afastada pela zaga do Grêmio e Marquinhos chuta forte, cruzado, rasteiro, de fora da área para abrir o placar.
Ja foi suficientemente irritante o nervosismo e histeria da boa parte da torcida. Pior ainda foi ver parte desse nervosismo dentro de campo. Para ajudar Léo se machucou e Paulo Sérgio ingressou, desmanchando o esquema inicialmente proposto.
O gol cedo fez com que o Figueirense reforçasse a convicção no seu esquema de jogo, quer era de esperar o Grêmio e parar os adversários quando necessário. O Tricolor tinha a bola no campo de ataque, mas sem muita efetividade. Alguns escanteios, muitos deles despediçados em cobranças curtas; nos outros os zagueiros do Figueira levaram vantagem. A melhor chance do Grêmio ocorreu numa falta batida da entrada da área por Paulo Sérgio, em que Wilson colocou para linha de fundo.
Aos 45, o juiz Jailson Macedo Freitas marcou os 6 segundos de Wilson. Segundo o repórter Sergio Boaz da rádio gaúcha, o árbitro já havia alertado o goleiro sobre a possibilidade da marcação. De qualquer forma, na melhor das hipóteses, foi um preciosismo do árbitro. Marcou algo que ninguém marca, isso se a reposição de fato durou mais de 6 segundos. Não marcaria e reclamaria bastante se marcassem contra o meu time.
A falta foi batida por Tcheco, que rolou para Paulo Sérgio, o lateral chutou contra um companheiro, a bola voltou para ele chutar denovo, só que dessa vez o chute encontrou Reinaldo, que mandou para as redes.
O gol gerou mais revolta entre os comandados de Mário Sérgio, e o juiz claramente perdeu o "controle da partida". Um amarelo e um inócuo cartão vermelho para um reserva foi pouco para a "pressão" feita pelos "catarinenses".
O Grêmio teria todo o segundo tempo para buscar a virada. Tempo de sobre, mas o nervosismo tomou conta de todos. Faltou um pouco de organização. A bola estava sempre no campo de ataque, mas o Grêmio só ameaçava em lances casuais. Mattioni entrou na área fazendo fila, mas fugiu da conclusão com a perna esquerda. Reinaldo dominou mal o lançamento de P.Sérgio e não conseguiu arrematar. Havia tempo, faltava futebol. Entraram Marcel e Douglas Costa (eu não teria tirado Makelele).
Mais alguns lances criados, destaque para a jogada onde Perea se atrapalhou com Tcheco e chutou por cima. Ainda tinha tempo, mas continuava sobrando nervosismo e faltando futebol. Em erros de marcação o Figueirense teve chance para matar o jogo. Tadeu chutou por cima e Marquinho pelo lado. Mas o jogo ficou no empate, resultado mais justo com o que foi apresentado em campo.
O juiz marcou os 6 segundos e se perdeu. Conseguiu dar amarelo para "todos " jogadores do Figueirense sem expulsar ninguém, apesar das constantes reincidências. Perdi a conta das vezes em que ele se dirigiu a um jogador amarelado com o gesto de "foi a última". Felipe Mattioni não teve esse benefício e foi expulso.
Só os muito ingênuos não imaginavam o resultado e as atuações do Morumbi. Por uma questão de eqüidade, tal jogo deveria entrar para história juntamente com Grêmio 1 x 3 Goiás em 96.
As rádios e os alto-falantes anunciavam a escalação de Makelele no lugar de Douglas Costa. Me pareceu acertada a decisão. Roth afirmou que 0 3-5-2 seria mantido e Souza seria ala-esquerdo.
Novamente não deu pra ver se daria certo ou não. Cedo, aos 7 minutos, bola mal afastada pela zaga do Grêmio e Marquinhos chuta forte, cruzado, rasteiro, de fora da área para abrir o placar.
Ja foi suficientemente irritante o nervosismo e histeria da boa parte da torcida. Pior ainda foi ver parte desse nervosismo dentro de campo. Para ajudar Léo se machucou e Paulo Sérgio ingressou, desmanchando o esquema inicialmente proposto.
O gol cedo fez com que o Figueirense reforçasse a convicção no seu esquema de jogo, quer era de esperar o Grêmio e parar os adversários quando necessário. O Tricolor tinha a bola no campo de ataque, mas sem muita efetividade. Alguns escanteios, muitos deles despediçados em cobranças curtas; nos outros os zagueiros do Figueira levaram vantagem. A melhor chance do Grêmio ocorreu numa falta batida da entrada da área por Paulo Sérgio, em que Wilson colocou para linha de fundo.
Aos 45, o juiz Jailson Macedo Freitas marcou os 6 segundos de Wilson. Segundo o repórter Sergio Boaz da rádio gaúcha, o árbitro já havia alertado o goleiro sobre a possibilidade da marcação. De qualquer forma, na melhor das hipóteses, foi um preciosismo do árbitro. Marcou algo que ninguém marca, isso se a reposição de fato durou mais de 6 segundos. Não marcaria e reclamaria bastante se marcassem contra o meu time.
A falta foi batida por Tcheco, que rolou para Paulo Sérgio, o lateral chutou contra um companheiro, a bola voltou para ele chutar denovo, só que dessa vez o chute encontrou Reinaldo, que mandou para as redes.
O gol gerou mais revolta entre os comandados de Mário Sérgio, e o juiz claramente perdeu o "controle da partida". Um amarelo e um inócuo cartão vermelho para um reserva foi pouco para a "pressão" feita pelos "catarinenses".
O Grêmio teria todo o segundo tempo para buscar a virada. Tempo de sobre, mas o nervosismo tomou conta de todos. Faltou um pouco de organização. A bola estava sempre no campo de ataque, mas o Grêmio só ameaçava em lances casuais. Mattioni entrou na área fazendo fila, mas fugiu da conclusão com a perna esquerda. Reinaldo dominou mal o lançamento de P.Sérgio e não conseguiu arrematar. Havia tempo, faltava futebol. Entraram Marcel e Douglas Costa (eu não teria tirado Makelele).
Mais alguns lances criados, destaque para a jogada onde Perea se atrapalhou com Tcheco e chutou por cima. Ainda tinha tempo, mas continuava sobrando nervosismo e faltando futebol. Em erros de marcação o Figueirense teve chance para matar o jogo. Tadeu chutou por cima e Marquinho pelo lado. Mas o jogo ficou no empate, resultado mais justo com o que foi apresentado em campo.
O juiz marcou os 6 segundos e se perdeu. Conseguiu dar amarelo para "todos " jogadores do Figueirense sem expulsar ninguém, apesar das constantes reincidências. Perdi a conta das vezes em que ele se dirigiu a um jogador amarelado com o gesto de "foi a última". Felipe Mattioni não teve esse benefício e foi expulso.
Ok, está faltando sorte, Muitas suspensões, muitas lesões, resultados paralelos que não ajudam. Arbitragem "ruins", mas é inegável que está é faltando futebol ao time do Grêmio.
Roth, embora tenha boa parcela de culpa, não pode ser responsabilizado integralmente.
Jogadores como Tcheco e Perea vivem seus piores período no campeonato. Souza ainda não mostrou ao que veio.
Roth, embora tenha boa parcela de culpa, não pode ser responsabilizado integralmente.
Jogadores como Tcheco e Perea vivem seus piores período no campeonato. Souza ainda não mostrou ao que veio.
Só os muito ingênuos não imaginavam o resultado e as atuações do Morumbi. Por uma questão de eqüidade, tal jogo deveria entrar para história juntamente com Grêmio 1 x 3 Goiás em 96.
Fotos: Gremio.net e ClicRBS
Grêmio 1 x 1 Figueirense
Marquinho 7´
Reinaldo 45+1
GRÊMIO:Victor; Thiego, Léo (Paulo Sérgio, 14'/1°) e Réver; Mattioni, Amaral, Makelele (Douglas Costa, 22'/2°), Tcheco e Souza; Perea e Reinaldo (Marcel, 22'/2°)
Técnico: Celso Roth
FIGUEIRENSE: Wilson; Alex, Bruno Perone e Asprilla; Diogo, Gomes, Cleiton Xavier, Ramon (Anderson Luís, 24'/2°) e Marquinho; Bruno Santos (Alex Kazumba, int.) e Tadeu (Wellington Amorim, 31'/2°).
Técnico: Mário Sérgio
33ª rodada – Campeonato Brasileiro 2008
Data: 2/11/2008, Domingo, 19h10min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Público Total: 35.925 (32.780 pagantes)
Renda: R$ 606.599,75
Arbitragem: Jailson Macedo Freitas, auxiliado por Adson Márcio Lopes Leal e Belmiro da Silva (trio da Bahia).
Cartões amarelos: Mattioni, Perea, Thiego, Réver (G); Gomes, Marquinho, Diogo, Asprilla, Kazumba, Alex, Wellington Amorim, Cleiton Xavier (F).
Cartão vermelho: Mattioni (G); Lima (F), no banco de reservas.
Gols: Marquinho (F), aos sete minutos e Reinaldo (G), aos 46 minutos do primeiro
5 comentários:
André, eu estava lá. Saí de Santa Maria na certeza de assistir uma vitória do Grêmio e, talvez, a retomada da exitosa campanha do primeiro turno. O que vi? Sei lá, o Grêmio está sem pegada, principalmente no setor defensivo. Além disso, uma contradição: no primeiro tempo, com dois atacantes de movimentação, Perea e Reinaldo, o ataque se limitava a bolas cruzadas na área. Já no segundo tempo, com a entrada do Marcel, um atacante de referência, a jogada aérea praticamente inexistiu. Nas bolas paradas era cobrança direta! Vai entender... É, acho que deu pra bolinha...
Foi retirado o atacante errado e o meio-campista errado, as entradas foram corretas.
Nelson observou bem: quase nenhuma bola de qualidade foi alçada à cabeça de Marcel.
Impossível entender porque Paulo Sérgio não cobrou nenhuma das faltas do segundo tempo.
Também fiquei com raiva da reação da maioria da social em boa parte do jogo. Mas engrossei o coro das vaias no final do jogo. Não dá pra segurar tamanha frustração.
José Aldo Pinheiro da radio gaucha falou uma verdade. O Grêmio parou de jogar com a bola area, depois do jogo do Vasco começou aquele papo "Grêmio só joga na bola area", a partir desse jogo, o Grêmio começou a fazer frescura de 1-2, centrovante fazendo parede pros meias passar, mas essa nunca foi a cara do Grêmio e nunca deu certo no olimpico.
Contra a Portuguesa, foi ridiculo, o Grêmio com mais posse de bola, mais volume, mas apenas trocava passe, nem cruzar bola. Enquanto a Portuguesa, aplicava a formula que o Grêmio fez no primeiro turno.
O Figueirense fez a mesma coisa, o Grêmio não cruzava bola, tentava fazer jogada ensaiada, Tcheco sumiu em campo, Souza melhorou no 4-4-2, quando veio pra direita, mas não o suficiente.
Agora contra a Palmeiras, vamos precisar do espirito imortal, porque vamos entrar quase com um time juvenil.
Nelso=n, realmente não foi cruzada nenhuma bola para o Marcel. Em relação a defesa, eu gostei da atuação dos dois zagueiros.
Gustavo, no final do jogo eu até compreendo. O que não da aguentar é a histeria com a bola rolando.
Gabriel, eu não sou daqueles que acham que é pecado, ou é feio, usar a bola áerea
André! A crítica que fiz à zaga gremista deve-se ao fato de que poderíamos ter levado, pelo menos, uns três gols no segundo tempo. Uma das razões está na insegurança do excelente goleiro Victor. Ele está saindo mal nas bolas cruzadas, principalmente. Mas menos por deficiência técnica e muito mais pela insegurança que parece sentir em relação aos zagueiros que têm falhado em demasia nesse tipo de jogada. Tanto, que já ouvi comentaristas dizerem que o Grêmio vem experimentando do próprio veneno. A jogada aérea que foi mortal para os nossos adversários no primeiro turno, está sendo o nosso calvário no segundo. Daí o Victor sai até quando não é para ele sair. Não alcança a bola. Ela passa e alguém, sem marcação, entra e faz o gol. Além disso, o Léo perdeu o rumo. Acho que foi com o resultado do julgamento do STJD. Mesmo que tenha havido o efeito suspensivo, ele parece estar sem confiança e temendo uma jogada mais firme e suas possíveis conseqüências que, no futuro, poderão agravar sua situação em um novo julgamento... Porém, fique claro que esta é apenas uma opinião... No mais, parabéns pelo enfoque que tens dado a todas as questões que envolvem o nosso Grêmio.
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