No quente e ensolarado sábado de carnaval, Roth escalou time completo. O provável "onze" que iniciara jogando na estréia da Libertadores. Um teste, que não aconteceu, porque com um minuto de jogo Fábio Santos atrasou um bola com pouca força, Ivo se antecipou, aplicou uma meia lua no zagueiro e só parou ao ser derrubado por Victor pouco antes da entrada da área. Indubitavelmente era uma "chance clara de gol". Corretíssima a expulsão do arqueiro tricolor. Naquele momento era impossível não lembrar do jogo de 2008.
Roth optou por tirar um dos atacantes (Jonas) para a entrada de Marcelo Grohe. A torcida (ou parte dela) vaiou muito. Eu teria tirado um dos zagueiros, mas de forma alguma considerado errada a opção feita pelo treinador (que por sinal se mostrou acertada). Surreal foi quando a torcida vaiou Roth pela lesão de Réver, como se o treinador pudesse prever isto. Podemos exigir várias qualidades de um técnico, mas creio eu que poderes mediúnicos não é uma delas.
Passado o susto, o Grêmio conseguiu equilibrar as ações. Aos 8 minutos Alex Mineiro fez grande jogada com Souza e foi derrubado por Alex Moraes. O Juiz expulsou o defensor do juventude. Se foi para compensar, se foi por pressão, isto não interessa. Foi um erro do juiz (aqui tem que valer o foi dito sobre o lance de Réver no Grenal) que mudou a história do jogo. Com o mesmo número de atletas em campo o tricolor começou a se impor e a mandar no jogo. Oportunidades criadas, mas o gol só saiu aos 29. Souza viu Ruy entrando nas costas do lateral esquerdo e fez belo lançamento, goleiro Gatti saiu do gol, mas ficou no meio do caminho e foi encoberto pelo cabeção, Alex mineiro só empurrou para dentro do gol. O Juventude não mostrou nenhuma reação, não conseguia criar jogadas de ataque.
Com a vantagem no placar, o Grêmio tratou de administrar o resultado, já pensando no Libertadores. Réver saiu no intervalo. Tcheco se poupou até os onde aguentou. A segunda etapa foi bastante enfadonha, até mesmo modorrenta. Marcelo Grohe teve seu gol pouco ameaçado. Grêmio ampliou aos 34: Léo fez bela tabela com Ruy e cruzou para Alex Mineiro apenas "cumprimentar" de cabeça.
Impossível desassociar a arbitragem de seu erro na expulsão de Alex Moraes. Muito provavelmente a história do jogo teria sido outra. Achei curioso o "auê" feito em cima da arbitragem na rádio Gaúcha. Inocentaram Márcio Chagas neste lance capital do jogo, mas buscaram erros em diversos outros lances. Claro, a coerência (ou a teimosia) lhes obriga a repetir o que disseram no grenal. Não vi pênalti de Réver em Cicinho (a bola já estava nas mãos de Marcelo e o choque foi casual) e também achei que Ruy valorizou demais na suposta penalidade no segundo tempo. Penso que Zezinho, guri de R$ 40 milhões, poderia (ou deveria) ter sido expulso quando acertou um cotovelaço em Souza. Por falar nisso, Batista tem sido o melhor comentarista de arbitragem da RBS.
Roth optou por tirar um dos atacantes (Jonas) para a entrada de Marcelo Grohe. A torcida (ou parte dela) vaiou muito. Eu teria tirado um dos zagueiros, mas de forma alguma considerado errada a opção feita pelo treinador (que por sinal se mostrou acertada). Surreal foi quando a torcida vaiou Roth pela lesão de Réver, como se o treinador pudesse prever isto. Podemos exigir várias qualidades de um técnico, mas creio eu que poderes mediúnicos não é uma delas.
Passado o susto, o Grêmio conseguiu equilibrar as ações. Aos 8 minutos Alex Mineiro fez grande jogada com Souza e foi derrubado por Alex Moraes. O Juiz expulsou o defensor do juventude. Se foi para compensar, se foi por pressão, isto não interessa. Foi um erro do juiz (aqui tem que valer o foi dito sobre o lance de Réver no Grenal) que mudou a história do jogo. Com o mesmo número de atletas em campo o tricolor começou a se impor e a mandar no jogo. Oportunidades criadas, mas o gol só saiu aos 29. Souza viu Ruy entrando nas costas do lateral esquerdo e fez belo lançamento, goleiro Gatti saiu do gol, mas ficou no meio do caminho e foi encoberto pelo cabeção, Alex mineiro só empurrou para dentro do gol. O Juventude não mostrou nenhuma reação, não conseguia criar jogadas de ataque.
Com a vantagem no placar, o Grêmio tratou de administrar o resultado, já pensando no Libertadores. Réver saiu no intervalo. Tcheco se poupou até os onde aguentou. A segunda etapa foi bastante enfadonha, até mesmo modorrenta. Marcelo Grohe teve seu gol pouco ameaçado. Grêmio ampliou aos 34: Léo fez bela tabela com Ruy e cruzou para Alex Mineiro apenas "cumprimentar" de cabeça.
Impossível desassociar a arbitragem de seu erro na expulsão de Alex Moraes. Muito provavelmente a história do jogo teria sido outra. Achei curioso o "auê" feito em cima da arbitragem na rádio Gaúcha. Inocentaram Márcio Chagas neste lance capital do jogo, mas buscaram erros em diversos outros lances. Claro, a coerência (ou a teimosia) lhes obriga a repetir o que disseram no grenal. Não vi pênalti de Réver em Cicinho (a bola já estava nas mãos de Marcelo e o choque foi casual) e também achei que Ruy valorizou demais na suposta penalidade no segundo tempo. Penso que Zezinho, guri de R$ 40 milhões, poderia (ou deveria) ter sido expulso quando acertou um cotovelaço em Souza. Por falar nisso, Batista tem sido o melhor comentarista de arbitragem da RBS.
Alex Mineiro fez dois gols e tranqüilizou torcedores corneteiros e jornalistas criadores de crise. Mas a verdade é que ele jogou tão bem quando já vinha jogando antes. A jogada que resultou na (injusta) expulsão me diz muito mais sobre a qualidade do atleta do que dois gols feitos de dentro da pequena área.
Gostei bastante da atuação de Adílson ontem. Deve ser o titular na Libertadores no 3-5-2. Só acho que em jogos de maior exigência ele deve tentar guardar mais sua posição, proteger a frente da zaga.
Menor público do Olímpico no Gauchão. Carnaval explica um pouco. Mas a falta de noção do comando da Federação explica um pouco mais.
Fotos: FinalSports e Grêmio.netGostei bastante da atuação de Adílson ontem. Deve ser o titular na Libertadores no 3-5-2. Só acho que em jogos de maior exigência ele deve tentar guardar mais sua posição, proteger a frente da zaga.
Menor público do Olímpico no Gauchão. Carnaval explica um pouco. Mas a falta de noção do comando da Federação explica um pouco mais.
Grêmio 2 x 0 Juventude
Alex Mineiro 29´
Alex Mineiro 79´
GRÊMIO: Victor, Leo, Réver (Diogo, intervalo) e Rafael Marques; Rui, Adilson, Tcheco (Makelelê 28'/2T), Souza e Fábio Santos; Jonas (Marcelo Grohe 02'/1T) e Alex Mineiro.
Técnico: Celso Roth.
JUVENTUDE: Gatti, Luiz Felipe, Alex Moraes, Da Silva e Cicinho; Renan, Juan Pérez, Walker e Francismar; Ivo (Zezinho 27'/2T) e Allisson (Diego Rosa 11'/2T).
Técnico: Valteir Gomes Franco.
Gauchão 2009 - 1º Turno - Quarta de final
Data: 21/02/2009, Sábado, 16h00min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Público total: 10.846 (9.115 pagantes)
Renda: R$ 154.150,00
Arbitragem: Márcio Chagas da Silva, auxiliado por Carlos Bittencourt e Cristiano Henning.
Cartões amarelos: Souza e Ruy (G); Zezinho e Juan Pérez (J).
Cartões vermelhos: Victor 1 minuto do 1ºtempo; Alex Moraes 8 minutos do 1ºtempo .
Gols: Alex Mineiro (G), aos 29min do 1º tempo; e aos 34min do 2º tempo.
2 comentários:
Impressionante a cornetagem com o Roth. Se tirasse um zagueiro e o Grêmio tomasse um gol, falariam que ele deixou o time muito aberto, ou que ele é retranqueiro e não sabe fazer times ofensivos blah blah blah. Faltou experiência a Victor no lance da expulsão, o correto seria cercar, já que um zagueiro estava muito próximo. Mesmo assim, o que é pior, jogar com um a menos todo o jogo ou tomar um gol no começo e ter 89 minutos para recuperar? Ainda bem que deu certo.
Eu fiquei com essa duvida sobre o lance do Victor também.
Vale lembrar que ele teve que tomar esta decisão numa fração de segundos.
No jogo do co-irmão ocorreu situação parecida, mas o goleiro não fez a falta e tomou o gol. O time nao conseguiu buscar a virada
Eu sempre acho que jogar atrás no placar é bem complicado
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