Diego Souza foi suspenso por um jogo, ao ser punido pelo artigo 255 (Praticar ato de hostilidade contra adversário ou companheiro de equipe) do CBJD, em virtude da agressão ao meio-campo Fabrício do Cruzeiro.
Vejam o que Fabrício disse sobre o lance: "Eu tomei aquela cotovelada, aquele tapa no nariz, correu sangue e tudo. Tomei dura do árbitro (Heber Roberto Lopes). É isso que eu fico indignado"
Vejam o lance no vídeo abaixo:
Sobre a punição, André Krieger comentou:
"Este resultado representa a seriedade do tribunal. Foi restabelecida a situação de igualdade entre os competidores"
É a percepção dele, tem de ser respeitada, mas eu discordo. Até entendo que não seja bom o diretor de futebol ficar remoendeo esses casos. Mas não dá pra dizer que foi estabelecida a igualdade.
Diego Souza agrediu um adversário. O Juiz provavelmente não viu. Foi absolvido na primeira instância e punido com um jogo na segunda. Uma pena justa, fosse expulso no jogo ( o que seria correto) teria que cumprir uma partida pela suspensão automática. Quem dera todas os julgamentos ocorressem assim.
Mas o fato de o STJD ter sido justo com Diego Souza de forma alguma anula todas outras injustiças cometidas pelo mesmo órgão. Lembremos de algumas delas:
- Punição de Réver, Morales e Léo, que ainda aguarda um julgamento definitivo.
- A rídicula suspensão de Tcheco por dois jogos após ter sido pisoteado no grenal.
- As inúmeras absolvições de Kléber, bem como a falta de denúncia em agressões cometidas pelo mesmo jogador.
Mas o problema talvez esteja em esperar justiça neste Tribunal. Faz tempo que as decisões são moldadas por lobbys, clamor "popular", política e pressões de toda a forma (como foi no caso dos banheiros). A Zero Hora de hoje confirma uma informação que já circulava, que é no mínimo curiosa:
"Com uma agenda lotada, o Pleno sequer marcou os julgamentos de Léo, Réver e Morales. Em 15 de outubro, eles foram punidos com 120 dias, três jogos e oito partidas, respectivamente, na terceira comissão disciplinar do tribunal. Além do pedido de efeito suspensivo do advogado Gustavo Pinheiro, o Grêmio agiu politicamente para obter a liberação de seus atletas até novo julgamento.
Recorreu a Eurico Miranda. O ex-presidente do Vasco fez lobby junto ao presidente da Federação Carioca de Futebol, Rubens Lopes da Costa Filho, para que intercedesse a favor do Grêmio no caso. Lopes procurou o também carioca Virgílio Val, presidente interino do STJD, e pediu que ele concedesse o efeito suspensivo ao trio. Deu certo. Léo, Réver e Morales seguem jogando e o recurso no Pleno ainda não tem data marcada" (Zero Hora - 07/11/2008)
Vejam o que Fabrício disse sobre o lance: "Eu tomei aquela cotovelada, aquele tapa no nariz, correu sangue e tudo. Tomei dura do árbitro (Heber Roberto Lopes). É isso que eu fico indignado"
Vejam o lance no vídeo abaixo:
Sobre a punição, André Krieger comentou:
"Este resultado representa a seriedade do tribunal. Foi restabelecida a situação de igualdade entre os competidores"
É a percepção dele, tem de ser respeitada, mas eu discordo. Até entendo que não seja bom o diretor de futebol ficar remoendeo esses casos. Mas não dá pra dizer que foi estabelecida a igualdade.
Diego Souza agrediu um adversário. O Juiz provavelmente não viu. Foi absolvido na primeira instância e punido com um jogo na segunda. Uma pena justa, fosse expulso no jogo ( o que seria correto) teria que cumprir uma partida pela suspensão automática. Quem dera todas os julgamentos ocorressem assim.
Mas o fato de o STJD ter sido justo com Diego Souza de forma alguma anula todas outras injustiças cometidas pelo mesmo órgão. Lembremos de algumas delas:
- Punição de Réver, Morales e Léo, que ainda aguarda um julgamento definitivo.
- A rídicula suspensão de Tcheco por dois jogos após ter sido pisoteado no grenal.
- As inúmeras absolvições de Kléber, bem como a falta de denúncia em agressões cometidas pelo mesmo jogador.
Mas o problema talvez esteja em esperar justiça neste Tribunal. Faz tempo que as decisões são moldadas por lobbys, clamor "popular", política e pressões de toda a forma (como foi no caso dos banheiros). A Zero Hora de hoje confirma uma informação que já circulava, que é no mínimo curiosa:
"Com uma agenda lotada, o Pleno sequer marcou os julgamentos de Léo, Réver e Morales. Em 15 de outubro, eles foram punidos com 120 dias, três jogos e oito partidas, respectivamente, na terceira comissão disciplinar do tribunal. Além do pedido de efeito suspensivo do advogado Gustavo Pinheiro, o Grêmio agiu politicamente para obter a liberação de seus atletas até novo julgamento.
Recorreu a Eurico Miranda. O ex-presidente do Vasco fez lobby junto ao presidente da Federação Carioca de Futebol, Rubens Lopes da Costa Filho, para que intercedesse a favor do Grêmio no caso. Lopes procurou o também carioca Virgílio Val, presidente interino do STJD, e pediu que ele concedesse o efeito suspensivo ao trio. Deu certo. Léo, Réver e Morales seguem jogando e o recurso no Pleno ainda não tem data marcada" (Zero Hora - 07/11/2008)
4 comentários:
André, acho que tu não entendeu a ironia do Kriguer?
Eu só li a declaração dele. Não percebi ironia.
Então quer dizer que o Euricão interveio a nosso favor?
mas que beleza!
Eurico Miranda não é santo, mas também não é pior que a maioria dos dirigentes brasileiros.
Por ter coragem de peitar a rede Globo e sempre atuar de forma polêmica em defesa da instituição Vasco da Gama, a munição da "imprensa livre" acabou direcionada a ele.
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